A informação sem fronteiras


Saúde

 


5 motivos para você fazer sua cirurgia plástica no inverno!

1. As temperaturas mais baixas do inverno tornam a recuperaçãopós-operatório com menos dor e inchaço.

2. O uso de malhas compressivas, obrigatório em cirurgias como alipoaspiração, é mais confortável no clima frio, além de ser facilmenteescondido pelas roupas largas típicas da estação.

As malhas compressivas atuam no funcionamentodos sistemas circulatório, sanguíneo e linfático, favorecendo o restabelecimentodos tecidos traumatizados durante a cirurgia e o espaço intercelular,diminuindo assim o acúmulo de água e, consequentemente, o inchaço. A compressãotambém inibe o sangramento dos vasinhos, o que significa a redução de manchasroxas. Auxiliam ainda na cicatrização: uma vez que reduzem o excesso de líquidoacumulado entre as células, estas ficam mais próximas entre si, proporcionandouma cicatriz mais fina e uniforme.

3. A baixa incidência e a menor intensidade dos raios solaresnessa época do ano auxiliam na boa cicatrização e amenizam manchas de pele ecicatrizes escurecidas.

A cicatrização é um processo de reparo em que otecido conjuntivo fibroso se prolifera, substituindo a área lesionada por umacicatriz fibrosa. A qualidade de uma cicatriz está intimamente ligada a fatoresgenéticos e biológicos, porém uma boa técnica de estiramento da pele efechamento do corte pelo cirurgião, aliada aos devidos cuidados nopós-operatório, é um elemento fundamental para uma cicatrização eficiente.

4. O mês de julho, considerado um período de férias, possibilitaum maior tempo de repouso e um pós-operatório tranquilo.

Esse período favorece também as plásticas associadas, que buscam minimizar as cirurgias em apenas um procedimento, umaanestesia, uma internação, um pós-operatório e um custo reduzido com a equipede cirurgia.

5. A cirurgia plástica realizada no inverno possibilita um resultado mais completo e desenvolvido gradativamente até o verão, quando épossível deixar à mostra a região trabalhada com segurança.

O resultado pode aparecer em questão de dias. O restabelecimento dos tecidos inferiores e da pele, porém, leva um tempo maior, de modo a garantir uma vida ativa e uma exposição ao sol com segurança.

 

PARTO HUMANIZADOTODA MULHER TEM O DIREITO DE ESCOLHER O TIPO DE PARTO

Durante agestação, a mulher opta pelo tipo de parto que trará seu filho ao mundo, mas muitas delas não são conscientes desta escolha. O fazem por medo, pressão e até por ignorarem os benefícios do trabalho de parto no nascimento da criança.

O ginecologista e obstetra, defensor do parto humanizado (www.partosemmedo.com.br), Alberto Jorge deSouza Guimarães, diz que é possível a gestante ter o direito natural e básicode ser a dona do seu parto, permitindo que o pai participe ativa e diretamentedeste momento tão especial. "Um nascimento com a menor necessidade possível deintervenções médicas ou farmacológicas, dando ao recém nascido uma experiênciaacolhedora neste período de transição".

Dados doMinistério da Saúde apontam que, em 2010, o Brasil registrou mais cesarianas doque partos normais. Enquanto em 2009 o país alcançava uma proporção de 50% de partos cesáreos, em 2010, a taxa subiu para 52%. Na rede privada, o índice de partos cesáreos chega a 82% e na rede pública, 37%.

"O que muitagente desconhece são as vantagens que um parto normal pode trazer ao bebê e amãe", enfatiza Guimarães. Segundo ele, estudos comprovam que as chamadas "cesáreas eletivas" são as que representam maior risco. Nesse tipo de parto, a mãe agenda o dia do nascimento e o bebê nasce sem que ela entre em trabalho de parto, o que pode causar problemas de saúde, principalmente respiratórios, na criança.

Para omédico, no decorrer da história, o processo fisiológico do parto natural sempre foi visto como dolorido e sofrível, fazendo com que a mulher tivesse uma visão distorcida em relação ao nascimento. Embora todos saibam que a fisiologia do partoenvolve uma experiência corporal intensa, é possível encará-la com prazer ealegria, desfazendo-se de mitos que deixam a cabeça da mulher empolvorosa. Claro que não é de uma hora para outra que a mulher vai deixarde ter medos, afinal, tratando-se do desconhecido, é natural que todo oprocesso faça com que ela sinta-se amedrontada, mas tudo fica bem mais difícilse a mulher não se informa e acata tudo o que ouve por aí", explica.

O defensordo parto humanizado relata que, a ocitocina – o hormônio que estimula as contrações do útero durante o parto e a expulsão – está presente na lactação, é responsável pelo ato sexual e é um dos grandes responsáveis pela sensação de emoção que a mamãe sente ao pensar no seu bebê. Ela também auxilia na maturação pulmonar, grande conjunto químico de hormônios que produzem o leite.

Segundo ele, aquelas contrações que na hora parecem indesejáveis, estão só preparando o corpo para uma série de transformações que não culminam com o nascimento.Muitos hormônios liberados pela mãe e bebê durante o parto estão fortementepresentes na primeira hora de vida posterior ao nascimento, quando a mãe efilho se reconhecem, formando uma sinestesia perfeita, cada qual embebido emfluidos naturais que excitam sua capacidade de amar. Isso mesmo: o"hormônio do amor" é até absorvido pelo bebê através da amamentação".

Por fim,Dr. Alberto lembra de que é possível vivenciar este momento pelas vias naturais, permitindo que o corpo trabalhe de forma que a natureza o programou: certamente, uma sucessão de acontecimentos culminará na melhora da relação afetiva entre mãe e filho. Mas estes só acontecerão se a mãe estiver consciente de sua responsabilidade em todas estas ações.

Sobre a fonte:

Alberto Jorge de Sousa Guimarães é médico, ginecologista e obstetra pela Faculdade de Medicinaem Teresópolis e mestre pela Escola Paulista de Medicina, UNIFESP. Defensor dos conceitosde Parto Humanizado, idealizado pelo médico francês Michel Odent, bem como asquestões de proximidade mãe e filho apontados por Ashley Montagu e FredericLaboyer. Guimarães começou a praticar no Brasil ideias inovadoras, sobre umnovo modelo de assistência a parturiente, enfatizando o parto como um evento demáxima feminilidade, quando a mulher e bebê são os protagonistas. Um conceito de ambiente calmo e tranquilo, que com o amparo do pai, mãe e bebê vivenciameste momento de forma livre, espontânea e ativa.

Atualmente o médicovem difundindo uma proposta de reformulação dos protocolos de assistência àmulher, propondo um atendimento com menos intervenções farmacológicas e umaassistência mais humana no parto. Embasado por váriosestudos científicos, Guimarães pratica com as pacientes o parto na água.Segundo ele, a água quente aliada a técnicas de respiração, pode proporcionarum parto com menos dor e uma passagem mais suave para o bebê que encontra umambiente externo parecido com o experimentado durante nove meses na barriga da mãe.


Cuidado, fones de ouvido e atividades barulhentas podem acelerar perda de audição

Pessoas com problemas auditivos podem ter dificuldade para conseguir emprego 

O dia a dia barulhento das cidades, somado a hábitos ruins como ouvir música alta com fones de ouvido e, de quebra, ainda ter uma atividade profissional onde se convive com ruídos em excesso são fatores que podem levar o indivíduo à perda de audição, ao longo dos anos. Normalmente não se percebe o quanto a exposição a esses ruídos diários pode ser prejudicial à saúde auditiva, mas a verdade é que os sons muito altos podem lesar as pequenas células ciliadas do ouvido interno. 

A perda auditiva gera muitos impactos. Além da difícil comunicação com os familiares e um possível isolamento dos amigos, é preciso considerar o aspecto econômico. A surdez pode trazer dificuldades na hora de encontrar emprego.

Atividades desenvolvidas no próprio ambiente de trabalho são, muitas vezes, as maiores causas de perda de audição. Operadores de britadeira, trabalhadores de gráfica, DJs, músicos, operadores de áudio em gravadoras e emissoras de rádio, operários de fábrica sem a devida proteção, funcionários que atuam nas pistas de aeroportos, entre muitos outros, estão expostos a ruídos intensos. Prevenir a perda auditiva, porém, é possível com o uso do protetor auricular que, em muitos casos, acaba sendo um acessório inseparável.

Os jovens que costumam ouvir música com fones de ouvido devem tomar ainda mais cuidado, porque nesses casos o som alto atinge diretamente os ouvidos e a tendência é de perda de audição a médio e longo prazos, dependendo do volume em que escutam a música e o tempo de exposição ao barulho. Com isso, na hora de procurarem emprego, devem estar atentos para possíveis problemas de perda de audição. 

"Nós não imaginamos, mas em um ambiente normal de trabalho, como um escritório, o som pode chegar a até 70, 80 dB", diz Marcella Vidal, fonoaudióloga da Telex Soluções Auditivas. A exposição continuada a sons acima de 85 decibéis pode levar à perda auditiva definitiva, com o passar do tempo. Tanto que, para algumas atividades profissionais, a legislação determina a utilização de EPI (Equipamento de Proteção Individual).


Por causa do barulho intenso do trânsito, pessoas que trabalham na rua também correm o risco de sofrer uma perda auditiva induzida por ruído. São policiais, ambulantes, motoristas de ônibus, motociclistas, motoboys e guardas de trânsito, entre outros.

Dentro de um ambiente de trabalho, a preocupação também deve ser grande. Trabalhadores de indústrias, por exemplo, têm que ser submetidos a exames de audiometria de seis em seis meses e, quando constatada alguma lesão, devem se afastar daquela função. Já os músicos que trabalham com shows apresentam danos na audição com certa frequência, já que o sistema de som costuma ter mais de 130 decibéis.


Muitas pessoas procuram a Telex Soluções Auditivas devido a dificuldades para ouvir decorrentes da profissão que exercem, como relata a fonoaudióloga: "São comuns os casos de pessoas que desencadearam uma perda auditiva por exposição ao ruído intenso. Recebemos também em nossas lojas pessoas que trabalham com música, que já possuem perda auditiva, e também aquelas que procuram alguma solução para prevenir um possível dano", explica a fonoaudióloga.


Marcella Vidal recomenda o uso frequente de protetores auriculares, que reduzem o volume excessivo, propiciando uma audição mais confortável do som ambiente. Os protetores da Telex, por exemplo, são feitos em acrílico e moldados de acordo com a anatomia do ouvido de cada pessoa. Existem dois tipos: o que diminui o barulho ambiente em 15 decibéis e outro que reduz o ruído em 25 decibéis.

A realidade é que muitas portas têm se fechado a candidatos considerados inaptos a uma vaga de trabalho em função de alterações na audição. Em nosso país, a legislação exige que o trabalhador seja submetido a exames admissionais e, entre esses exames, os resultados da audiometria acabam sendo usados, ao contrário de seu objetivo, para selecionar o trabalhador no momento da admissão. O resultado é a existência de um contingente de trabalhadores com perdas auditivas, dos mais diversos graus, que podem encontrar dificuldades de reingressar em um novo emprego.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (O MS), os ruídos são a terceira principal causa de poluição mundial. A entidade registrou um aumento de 15% de surdez entre a população do planeta.

www.telex.com.br / 0800-0249349



MaxHaus ajuda quem quer morar com pets em apartamento Viagens aéreas e saúde respiratória

 

Orientação médica antes de fazer as malas pode prevenir sustos durante o vôo

 

O verão é sempre um momento propício para as viagens mais longas. Com tantos detalhes para se preocupar, a saúde acaba esquecida e muitos pacientes viajam sem tomar as devidas precauções.

Um questionamento comum sobre viagens aéreas refere-se à possibilidade de infecções ou outras complicações durante o vôo por conta da qualidade do ar nas aeronaves.

 

“As pessoas podem ficar tranquilas com relação a isso, pois o ar que circula no interior dos aviões atravessa filtros de alta eficiência. São raros os casos de doenças transmitidas em viagens aéreas”, informa o dr. Carlos Alberto de Castro Pereira, da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT).

 

As cabines das aeronaves são ajustadas com pressões abaixo daquelas observadas na atmosfera, ao nível do mar. Isto resulta em ambiente suficientemente adequado para aqueles que não têm doenças respiratórias.

 

“A baixa umidade pode gerar uma crise de asma ou agravamemento de rinites e otites. Nos pacientes portadores de bronquite crônica ou Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), além da maior possibilidade de fechamento dos brônquios (broncoespasmo), a preocupação principal está relacionada à queda do oxigênio do sangue”, alerta.

 

Uma consulta desses pacientes ao pneumologista antes das viagens é essencial. “Dessa forma, é fornecido um relatório contendo o diagnóstico e pontuando a eventual necessidade do uso de medicações e de oxigênio na cabine”, afirma o dr. Carlos.

 

 

Principais problemas durante o vôo

Gestantes, portadores de doenças cardíacas, mulheres que usam anticoncepcionais e obesos devem fazer uso de meias elásticas durante o vôo.

 

Em casos extremos, o longo período de tempo em que o passageiro permanece imóvel pode favorecer trombose venosa e o tromboembolismo pulmonar. Nesta situação, formam-se coágulos que podem se desprender e atingir os pulmões por meio da corrente sanguínea, causando embolia pulmonar e oferecendo risco de morte.

“Pacientes com tumores, trauma ou cirurgia recente podem necessitar de prevenção através de injeções de heparina subcutânea”, ressalta o especialista.


Para prevenção, ele sugere que as pessoas se movimentem frequentemente e utilizem meias elásticas de média compressão.

Outro quadro possível é o pneumotorax, principalmente naqueles pacientes que apresentam doenças císticas pulmonares ou enfisema. Trata-se da expansão e consequente rompimento de cistos e bolhas pulmonares para dentro da caixa torácica, devido à diminuição da pressão dos gases dentro da cabine.

“Pacientes que já apresentaram pneumotórax não devem viajar sem autorização médica. O mesmo vale para portadores de doenças que produzem cistos pulmonares, que podem se romper pela despressurizarão. Nestes casos, é preciso encaminhar à companhia aérea uma declaração por escrito relatando a doença e orientando para os sintomas pneumotórax”.

 

Branco dos olhos: sinal de beleza ou saúde?

 

Dizem que a beleza de uma pessoa está nos olhos. Mais precisamente, no branco dos olhos. Uma pesquisa realizada na Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, investigou o impacto causado nos outros quando olham para alguém com olhos avermelhados ou amarelados. Conclusão: olhos avermelhados costumam provocar uma sensação de desconforto nos outros, que julgam essa condição pouco atraente e acreditam que a pessoa esteja passando por problemas sérios de saúde ou emocionais.

 

Os padrões de beleza variam de cultura para cultura. Pessoas que aparentam ser jovens e saudáveis, entretanto, são sempre mais elogiadas. Além de itens como cabelo bem tratado, pele lisa e livre de cicatrizes e sorriso bonito, o coordenador do estudo, doutor Robert Provine, descobriu que o branco dos olhos é bastante considerado dentro da percepção da beleza.

 

Mas, o que pode por em risco o branco dos olhos? De acordo com o oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, o branco dos olhos é chamado de esclera e faz parte da camada externa dos olhos, juntamente com a córnea. “Trata-se de uma camada protetora do olho, densa, composta por fibras de colágeno. Ao nascimento, costuma se apresentar azulada. Na velhice, mais amarelada. Mas, durante a maior parte da vida é branca. Por ser coberta por uma camada bastante vascularizada, há situações em que se apresenta avermelhada”.

 

A vermelhidão temporária e sem dor, de acordo com o médico, pode estar associada tanto ao cansaço da vista, como a um quadro de conjuntivite. Descartados os cinco tipos principais de conjuntivite – viral, bacteriana, alérgica, tóxica e química, sendo as últimas duas decorrentes do uso de maquiagem e produtos para os cabelos – é preciso investigar outros processos inflamatórios, inclusive os que estão associados a outras doenças.

 

“A esclerite e a episclerite são processos inflamatórios que atingem essa capa ocular externa, provocando vermelhidão e dor. Podem indicar outros problemas de saúde, como herpes zoster, sífilis, gota e tuberculose, entre outros. Em casos mais graves, evidenciam a presença de um nódulo no globo ocular ou ainda um quadro infeccioso grave do paciente”, diz Neves.

 

Na opinião do oftalmologista, que concorda com a afirmação de que, quanto mais claro o branco dos olhos, mais jovem e saudável a pessoa aparenta ser, é importante que todos passem a observar cuidadosamente as mudanças de cor da esclera. “Se o branco dos olhos adquirir um tom rosado ou avermelhado e esse quadro não regredir espontaneamente em poucas horas, o ideal é procurar um médico, principalmente se a vermelhidão for acompanhada por sensação de irritação ou dor”.

 

Fontes:

 

Dr. Renato Neves, cirurgião-oftalmologista e diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo – www.eyecare.com.br

icas para uma boa noite de sono no verão

Travesseiros adequados, boa ventilação do ambiente e roupas leves são aliados para dormir nos dias quentes

O verão é a época do ano mais esperada: tempo de férias, dias bonitos e pessoas mais alegres. Porém, junto com o verão surgem os inconvenientes do calor excessivo e com isso, o aparecimento dos distúrbios do sono.

No calor, o sono não atinge seus níveis mais profundos, fazendo com que as pessoas acordem várias vezes durante a madrugada ou sofram com dificuldades para dormir. O resultado vem no dia seguinte com a “moleza” e a falta de disposição, comuns nos dias quentes. Em longo prazo, a privação do sono pode provocar dores de cabeça agudas, queda no rendimento e até mesmo depressão.

Quem busca uma boa noite de sono, deve manter o ambiente arejado, o corpo fresco e a cabeça tranquila. Ar-condicionado e ventiladores são aliados nessa época do ano, assim como o uso roupas leves e a boa hidratação do corpo para evitar a transpiração.

O travesseiro Látex é um grande aliado para melhorar a qualidade do sono , pois tem uma temperatura mais baixa dos que os travesseiros comuns, e por isso é indicado especialmente para noites quentes e para pessoas que transpiram muito. “O Látex é um travesseiro superventilado e seus furinhos permitem uma rápida evaporação do suor”, afirma Renata Federighi, gerente de marketing da fabricante Duoflex.

A espuma Látex também é antiácaro e esse fator também é imprescindível para as noites quentes. “Nesse período ocorre uma maior proliferação de ácaros, fungos e bactérias nos travesseiros (ambiente quente e úmido), e por isso, o desenvolvimento das crises alérgicas que são típicas do verão”, completa Renata.

 

Dicas para garantir um sono mais agradável:

Vá para a cama com roupas leves;

Prefira os lençóis de algodão e linho àqueles sintéticos, porque esquentam menos;

Não deixe o quarto totalmente fechado. Uma brecha na janela já é o suficiente para fazer o ar circular;

Ventilador pode permanecer ligado desde que não fique em cima do corpo;

O ar-condicionado deve estar com o filtro limpo e precisa ficar numa temperatura agradável, em torno de 24 graus. Como ele resseca o ar, pode ser utilizado um balde de água para umidificar o ambiente;

Prefira os travesseiros de látex, por serem mais frescos, superventilados e laváveis, além de possui uma capa externa com zíper 100% algodão

A refeição da noite precisa ser bem leve e corpo bem hidratado.

 

DEPOIS DO INFARTO

Nem quem já infartou conhece os sintomas

18% dos pacientes que já sofreram um infarto se consideram incapazes de reconhecer os sintomas da doença. Os resultados são de uma pesquisa feita em seis capitais brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia, Salvador, Belém e Curitiba) com mais de 600 pacientes que já infartaram em algum momento da vida. Segundo a pesquisa, as dores no peito são o sintoma mais conhecido entre os participantes, citado por 88% deles.

O infarto pode ter diferentes sintomas e a intensidade deles também pode ser bastante variada de pessoa para pessoa. Na maioria dos casos, o infarto envolve um desconforto no centro do peito que dura alguns minutos e se apresenta de forma intermitente. Pode ser uma pressão, aperto ou dor no peito. Podem ocorrer também desconforto em outras áreas do corpo como braços, costas, pescoço, mandíbula ou estômago. Outro sintoma frequente é a respiração curta, geralmente associada com o desconforto no peito. Enjoo e suor frio também podem aparecer.

 

PARA EVITAR UM SEGUNDO INFARTO

Para evitar um segundo infarto é importante o acompanhamento médico, tratamento adequado ,mudança de hábitos alimentares e exercícios físicos

Desde 2011, pacientes infartados podem receber uma nova opção de tratamento. Brilinta, um antiagregante plaquetário produzido pela AstraZeneca, está indicado para a prevenção de eventos trombóticos (morte cardiovascular, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral) em pacientes com Síndrome Coronária Aguda, incluindo pacientes tratados clinicamente, com angioplastia ou cirurgia de revascularização do miocárdio.

Aprovado pela Anvisa em dezembro de 2010, BRILINTA é o primeiro antiagregante plaquetário a apresentar uma redução no risco de morte cardiovascular em comparação com o tratamento padrão (clopidogrel).

Sobre a AstraZeneca

AstraZeneca é uma empresa biofarmacêutica global, voltada para a inovação, com foco principal na descoberta, no desenvolvimento e na comercialização de medicamentos sob prescrição. Na condição de líder em medicamentos gastrointestinais, cardiovasculares, neurocientíficos, respiratórios e inflamatórios, oncológicos e infecciosos, AstraZeneca gerou receitas globais de US$ 33,2 bilhões em 2010. Para mais informações visite o site www.astrazeneca.com.br

Repelente afasta aves indesejáveis

Produto simula a presença de predador em determinados locais

 

Você sabia que as aves podem transmitir doenças perigosas para os seres humanos?

 

Isso mesmo, o contato com pássaros de estimação como periquitos, papagaios, calopsitas, araras e até mesmo os pombos, que infestam a cidade, podem desencadear doenças respiratórias.

 

As principais doenças causadas pelo contato são a psitacose e a pneumonite de hipersensibilidade.

 

A psitacose ou ornitose são doenças infecciosas causadas pela inalação de bactérias presentes em excrementos, secreções respiratórias e penas de pássaros infectados. Tem como sintomas febre, dores de cabeça, tosse seca, dor torácica e falta de ar. Já a pneumonite de hipersensibilidade é uma doença que atinge uma pequena porcentagem dos indivíduos expostos aos pássaros e os sintomas são variáveis de acordo com a forma de apresentação.

 

O pombo, por exemplo, transmite doenças para o homem como a criptococose e histoplasmose, que causam uma micose profunda, transmitidas através da inalação de poeira contendo fezes de pombos contaminadas pelos agentes etiológicos ou a salmonelose, uma doença infecciosa aguda que é transmitida através da ingestão de alimentos contaminados com fezes de pombos contendo o agente etiológico, entre outras.

 

Portanto, a melhor forma de evitar essas doenças é por meio da prevenção.

 

Com a proposta de espantar aves de maneira ecologicamente correta, sem causar dano à mesma ou ao meio ambiente, a Petminato lança o Repelente Para Aves Petminato.

 

O produto é indicado para espantar aves indesejáveis de árvores frutíferas, hortas, pomar de frutas, canteiros, jardins, depósitos de grãos, residências, ou qualquer local onde ocorram infestações de aves invasoras como: pardal, pombo, andorinha, maritaca, tesourinha, corruíra, sanhaço, coleirinha, bico de lacre, periquito, papagaio, tuim, entre outras.

 

Este repelente foi produzido para simular a presença de um predador. Com um pouco de vento por ter uma das pontas dobrada, gira em seu próprio eixo, assim, esta ação aerodinâmica, somado ao brilho dos olhos, ocasiona um efeito estroboscópico e as aves se afastam acreditando estar na presença ameaçadora de um predador.

 

A fixação do produto deve ser em um local, o qual a ave possa visualizar o produto de qualquer lado ou ângulo ao tentar acessar o local a ser preservado. A ação do vento é um fator que contribui para a eficiência do repelente, por isso é importante que fixá-lo onde ele possa girar livremente sem se chocar a obstáculos.

 

Porém, caso não haja vento ele também funciona, pois os olhos refletem a luz dando a falsa impressão de se tratar de um animal vivo.

 

Sobre a empresa

A Petminato é uma empresa nacional de alta tecnologia e inovadora no lançamento de produtos eficazes e de qualidade única.

 

O maior e mais importante objetivo da empresa é facilitar a integração dos animais de estimação em suas casas, tornando a convivência entre todos harmônica e saudável.

 

A Petminato fabrica 54 produtos, indicados para uso em animais de todas as raças, sexo e idades, são produtos naturais e sem contra indicação e fabricados dentro dos mais altos padrões de higiene e controle ambiental.

 

Saiba mais através do site www.petminato.com.br

 

Thoni Litsz – Cursos Online

 

O Thoni Litsz ministra em seu site uma série de cursos online de decoração. São vídeos gravados pelo arquiteto que ensinam, de forma didática temas como papel de parede, feng shui e técnicas de cores. No site, é possível assistir a uma prévia dos cursos gratuitamente. Caso se interesse, o aluno pode fazer o pagamento com PagSeguro.

 

https://thonilitsz.arq.br/


Saúde orienta sobre cuidados na compra de brinquedos para o Natal

 

Produtos inadequados ou inapropriados para a idade podem trazer danos para a saúde, alerta especialista de hospital estadual especializado em pediatria

 

Natal é tempo de presente e, para criança, presente quase sempre é sinônimo de brinquedos. Mas, na busca pelo melhor presente, é preciso ficar atento a algumas dicas na hora da compra.

Brinquedos considerados inadequados ou inapropriados para a idade das crianças podem trazer sérios riscos à saúde. Por isso a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo preparou algumas recomendações para que se possa comprar brinquedos de forma adequada para cada idade.

“O produto precisa, antes de mais nada, respeitar regras básicas de segurança. Realizar o sonho de uma criança não deve, nunca, colocar sua saúde em risco”, alerta o pediatra Sérgio Sarrubo, diretor do hospital estadual Darcy Vargas, unidade da Secretaria na capital paulista especializada em assistência médica pediátrica.

Nas lojas de brinquedos, ou mesmo nas compras pela internet, é importante estar atento às seguintes dicas:

 

Brinquedos com ruídos excessivos podem causar danos à audição;

Evite brinquedos com formas e cheiros que imitem alimentos; as crianças tendem a engoli-los;

Atenção aos brinquedos que possuem partes cortantes ou pontiagudas, que podem ocasionar ferimentos;

Em hipótese alguma adquira brinquedos compostos por substâncias tóxicas ou de fácil combustão;

Brinquedos têm, sim, prazo de validade. Verifique o prazo de validade e as condições de garantia do brinquedo;

Atenção especial a brinquedos que possam levar a sufocamento, como cordas, balões ou peças muito pequenas;

Adquira o brinquedo de acordo com a faixa etária ou idade do seu filho. Por lei, os fabricantes devem transmitir essa informação no rótulo;

Verifique se a embalagem do brinquedo possui informações sobre o fabricante (nome, CGC, endereço);

Evite brinquedos que possam ocasionar choque elétrico;

Os brinquedos devem conter selo de segurança fornecido pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial).

Acidentes no mar, piscina e lagoas aumentam muito no verão. Cuidados e como socorrer as vítimas.

Com a chegada do verão o índice de acidentes em águas rasas aumenta muito no Brasil. As causas são diversas, mas na maioria dos casos a pessoa “mergulha de cabeça” sem conhecer o local e a profundidade. Nos casos mais graves a vítima pode sofrer Traumatismo Raqui-Medular, um trauma na coluna que pode desligar totalmente as conexões de mensagens do cérebro para os membros, e a pessoa pode ficar paraplégica ou tetraplégica.

Episódios como este acontecem com muita frequência. Segundo dados do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas (Faculdade de Medicina da USP), o mergulho em água rasa é a 4ª causa de lesão medular no Brasil. E em época de verão, o acidente ocupa a 2ª maior incidência do país. Os números preocupam especialistas porque a cada semana 10 pessoas ficam paraplégicas ou tetraplégicas ao bater a cabeça em mergulhos, incidência de 60,9% do total dos casos.

Para Marcelo Perocco, neurocirurgião especializado em coluna os cuidados começam na prevenção de acidentes: “Antes de mergulhar em um local desconhecido é recomendável verificar a profundidade, se adaptar ao local e dar a primeiro o mergulho em pé. Caso aconteça o acidente é muito importante que o socorro seja feito o mais rápido possível, caso contrário as chances de a vítima ficar tetraplégica são ainda maiores, o socorro rápido pode evitar quadros mais graves.” – alerta o especialista.

A coluna cervical é um dos órgãos mais vulneráveis do corpo humano e quando sofre um grande impacto há grandes chances de todo o corpo ficar paralisado. “Esse tipo de acidente é mais comum do que se imagina, às vezes uma brincadeira de verão pode trazer sequelas para toda vida. Recentemente recebi o caso de um paciente que chegou ao hospital tetraplégico por ter bebido demais, numa brincadeira ele se jogou na piscina de casa de cabeça”. - conta o neurocirurgião.

Abaixo seguem alertas e recomendações de socorro do especialista Marcelo Perocco:

  • Nunca mergulhar de cabeça em um local onde não se conheça a profundidade;
  • Em locais rasos só mergulhar em pé;
  • Ao socorrer uma vítima de mergulho em água rasa primeiro verifique se a pessoa está respirando;
  • Imobilize com muito cuidado a cabeça/pescoço do acidentado, deixe-o com os braços para baixo e espere o socorro chegar;
  • Os primeiros socorros devem ser realizados por uma pessoa que entenda da situação da vítima, ou então é mais seguro esperar o socorro chegar, é importante NUNCA levar a vítima para o hospital por meios próprios, se não for imobilizada de maneira correta o quadro do acidentado pode se agravar.

O mais importante no socorro de uma vítima de acidente em água rasa é que ela seja socorrida o quanto antes, o tempo conta muito para que a vítima tenha mais chances de se recuperar. Saiba mais.


Quer finalmente ter um bebê em 2012? Especialista revela.

DEZ DICAS para aumentar a família “Ano novo, vida nova”. Ter um bebê é um dos desejos mais recorrentes para o ano que se inicia – principalmente entre os casais que não têm filhos. Mas 10% das pessoas em idade reprodutiva enfrentam a questão da infertilidade – o que pode gerar algum desgaste emocional e insatisfação para quem simplesmente aceita os fatos e não busca reverter essa situação adversa. As causas são atribuídas igualmente a homens e mulheres (40% cada), sendo que 20% se devem a outros fatores, incluindo a incompatibilidade do casal. 

“A cada mês, a chance de um casal gerar um bebê é de 20%. Essa taxa despenca para 8% depois dos 40 anos. É aconselhável, então, que o casal que está tentando engravidar há um ano sem sucesso procure ajuda o quanto antes, a fim de não comprometer as chances de sucesso”, diz Edson Borges, especialista em Reprodução Humana e diretor científico do Fertility – Centro de Fertilização Assistida, em São Paulo. 

Borges revela DEZ dicas para casais que desejam muito gerar um bebê em 2012: 

1.Reconheçam o problema. “Quando o casal faz sexo sem proteção, por mais de um ano, nos períodos férteis da mulher e não obtém sucesso é preciso reconhecer que pode haver algo errado. Não adianta ficar estressado, triste, e empurrar o problema com a barriga. Vale a pena buscar ajuda especializada o quanto antes, porque, inclusive, pode ser algo de fácil solução”.

2.Comportem-se como um time. “Por mais que familiares e amigos comecem a especular qual dos dois pode ser infértil, não dê ouvidos. Mantenham o espírito de time, se unindo ainda mais para um propósito comum. É fundamental, para o sucesso de qualquer tratamento, quando a mulher cuida do emocional do marido e vice-versa, blindando os aborrecimentos que vêm de fora”.

3.Busquem ajuda especializada. “Procurar um bom médico, fazer todos os exames e consultas necessárias para obter um diagnóstico acertado é um passo muito importante. Além disso, quem tem diabetes ou problemas de tireoide devem contar com acompanhamento permanente”.

4.Decidam juntos por quanto tempo estão dispostos a tentar e o quanto podem investir. “Tem gente que se abala demais numa primeira tentativa sem sucesso e outros que empenham muitos anos e todas as economias até realizar o sonho de ter um bebê. É fundamental, então, que o casal estabeleça uma relação de muita franqueza com seu médico para que, juntos, estabeleçam por quanto tempo estão dispostos a fazer um tratamento de fertilização assistida. Tais definições costumam amainar em parte a ansiedade”.

5.Controlem o peso. “Mais de 10% dos casos de infertilidade são atribuídos ao excesso ou à falta de peso. O sobrepeso e, mais ainda, a obesidade tanto podem surtir efeito nos ovários, onde os óvulos são produzidos, como no endométrio, onde são depositados os óvulos fertilizados. Mais: o excesso de peso favorece o surgimento de diabetes gestacional ou mesmo de hipertensão. Com relação aos homens, vários estudos comprovam que aqueles que estão acima do peso têm espermas de pior qualidade – problema que se agrava quando a pessoa tem mais de 40 anos”.

6.Cuidem mais da alimentação. “O déficit nutricional representa um importante fator na maioria dos problemas associados à infertilidade. Como a grande decisão do casal é de ter um bebê, vale a pena abolir toda gordura trans da alimentação e evitar alimentos ricos em colesterol, amido e açúcar. Evitem também a cafeína em excesso, porque ela aumenta o risco de abortamento. Já é possível afirmar que seguir uma dieta personalizada, elaborada de acordo com o perfil da paciente, pode aumentar em duas vezes as chances de ter uma gravidez bem-sucedida”.

7.Comecem a praticar esportes, de preferência juntos. “Combater o sedentarismo é uma das grandes decisões de quem não pratica atividade física alguma, já que se sentirá muito melhor em termos emocionais e físicos ao começar a praticar um esporte. Claro que cada um dos parceiros deve manter seus interesses individuais, mas caminhar juntos no parque, por exemplo, pode ser uma boa atividade para que um motive o outro a levantar cedo e se mexer. Só não devem exagerar na dose”.

8.Recusem bebidas alcoólicas, cigarros e drogas. “A dica é adotar tolerância zero com relação ao consumo de álcool – e, consequentemente, de cigarros e drogas. Todos esses vícios diminuem consideravelmente as chances de gerar um bebê – além de prejudicar a saúde, claro”.

9.Pratiquem sexo seguro, sempre.  “Homens e mulheres que se previnem usando preservativos desde o início da atividade sexual não correm risco de enfrentar todos os desdobramentos das doenças sexualmente transmissíveis (DST). A clamídia, entre as meninas, e a gonorréia, entre os meninos, são as doenças que mais afetam a fertilidade na fase adulta”.

10.Procurem se livrar do estresse encarando a realidade com esperança. “Cerca de um terço dos casais que recorrem à ajuda especializada para tratamento de infertilidade podem não ter um filho biológico do pai e da mãe.  Manter os pés no chão, mas a esperança em alta, é importante para fazer escolhas inteligentes. Nesse sentido, recorrer a terapias alternativas para cuidar do emocional – seja acupuntura, psicodrama, massagens terapêutica etc. – é bastante indicado. Hoje em dia, inclusive, há vários tipos de terapia incorporados aos tratamentos de fertilização in vitro”. 

Fonte: Prof. Dr. Edson Borges, especialista em Reprodução Humana, doutor em Urologia pela Unifesp, doutor em Ginecologia pela Unesp, e diretor científico do Fertility – Centro de Fertilização Assistida, em São Paulo.www.fertility.com.br

 

 

 

MITOS E VERDADES SOBRE A NÁUSEA

 

Especialista esclarece as principais questões sobre esse mal-estar que, apesar de simples, causa muitas dúvidas na população

 

 

Por definição, a náusea – também chamada de enjoo– é a sensação de desconforto no estômago. De origem física ou psicológica, ela pode servir como alerta sobre nossa saúde em qualquer fase da vida. Pessoas que sofrem desse desconforto têm comprometidos seu bem-estar e, às vezes, sua produtividade.

 

O médico otoneurologista do Departamento de Otorrinolaringologia do Hospital das Clínicas de São Paulo, Dr. Ítalo Roberto Torres de Medeiros, afirma que a sensação de movimento pode desencadear náusea e vômito, causados pelo conflito das informações enviadas ao cérebro por meio da visão e do labirinto. O cérebro tem dificuldade para assimilar quais são as informações corretas, provocando os sintomas de náusea. “Quanto mais intenso e frequente for o movimento, maior a chance de apresentar algum tipo de mal-estar”, o especialista complementa.

 

Descubra alguns mitos e verdades sobre a náusea:

 

Beber refrigerante alivia a sensação de náusea

MITO Na realidade, as bebidas gasosas aumentam a sensação de estômago cheio e estufado, podendo até piorar a náusea.

 

Bebês não sofrem de náusea causada pelo movimento

VERDADE Crianças recém-nascidas ainda não desenvolveram o sentido da visão completamente, por isso, não sofrem com o conflito das informações enviadas ao cérebro. Após os dois anos de idade, quando os sentidos da visão estão desenvolvidos, o pico de prevalência de cinetose está entre 4 e 10 anos.

 

Medicamentos demoram para agir no organismo e não podem ser ingeridos por gestantes ou crianças

MITO Atualmente os medicamentos à base de dimenidrinato começam a agir no organismo 15 minutos após a ingestão. Essa substância atua no sistema vestibular, que é o responsável pelo equilíbrio, e também na origem do vômito, inibindo náusea e vômitos. Esse princípio ativo é seguro para gestantes e crianças.

 

Durante a gravidez, o enjoo é sinal de que o bebê será do sexo feminino
MITO A náusea na gravidez é causado pelo hormônio B-HCG, que é responsável pela implantação do saco gestacional no útero e afeta cerca de 70% das gestantes. Ele também pode ser influenciado pela alimentação, não tendo nenhuma ligação com o sexo da criança.

 

Náusea de movimento pode ocorrer ao desembarcar de navios

VERDADE Ao desembarcar, o corpo fica confuso com as informações enviadas ao cérebro por meio da visão e do labirinto. O cérebro não consegue assimilar quais informações estão corretas, dando origem à náusea.

 

Durante a gestação, pequenas porções de alimentos podem aliviar náusea

VERDADE Cerca de 80% das gestantes sofrem de náusea durante a gestação. Para aliviá-lo, recomenda-se a ingestão de pequenas porções de alimento a cada três horas.

 

 

Cinetose é mais comum na infância

VERDADE A cinetose atinge 70% das crianças a partir dos dois anos de idade. A náusea de movimento é mais frequente em mulheres, principalmente durante o período menstrual e na gravidez. Pessoas idosas sofrem menos com cinetose.

 

 

 

Informações sobre a Takeda

 

Sediada em Osaka, Japão, a Takeda é uma companhia global orientada para pesquisas, com foco principal em produtos farmacêuticos. Na qualidade de maior companhia farmacêutica do Japão e por ser uma das líderes globais da indústria farmacêutica, a Takeda se compromete a trabalhar para melhorar a saúde dos pacientes de todo o mundo por meio de inovação de vanguarda na área médica. Há informações adicionais sobre a Takeda no site corporativo da empresa www.takeda.com

 

 

O BEBÊ ENGASGOU: O QUE FAZER?

 

Hospital e Maternidade Santa Joana dá dicas de como proceder mediante um dos principais temores das novas mães

 

O engasgo é um dos principais vilões dos recém-nascidos. Essa condição ainda assusta principalmente as mães de primeira viagem, sobretudo nos primeiros socorros. Apesar das dificuldades aparentes do momento, o esclarecimento pode evitar complicações. Por isso, o Hospital e Maternidade Santa Joana (www.hmsj.com.br) explica o motivo do engasgo e dá dica de como proceder nesse caso.

 

Geralmente, o engasgo ocorre como reflexo da nova condição do bebê que está aprendendo a respirar depois de meses no útero da mãe, onde não exercia essa função normalmente. Bebês nascidos após 37 semanas de gestação ou mais são plenamente maduros para mamar e respirar ao mesmo tempo. Já os prematuros, especialmente aqueles que nasceram antes de 34 semanas de gestação, ainda têm o centro respiratório (localizado no sistema nervoso) imaturo, e necessitam de treinamentos para coordenação de sucção e deglutição e, de fato, vão demorar mais tempo para apreender esta função.

 

Até que o bebê aprenda a coordenar os movimentos de sugar, deglutir e respirar, quando o engasgo ocorrer, siga a dica da Dra. Clery Bernardi Gallacci, pediatra do Hospital e Maternidade Santa Joana: “O ideal é apoiar o bebê pelo peito, deixando-o na posição de bruços, para facilitar a saída do leite que, ao invés de ser deglutido, desviou-se para as vias respiratórias. O risco do engasgo com leite está na aspiração do líquido, (leite nas vias aéreas em vez do estômago)”, alerta a pediatra.

 

 

 

Como proceder em caso de engasgo?

 

ü Sempre alimentar o bebê enquanto ele estiver sentado; não oferecer o leite quando o bebê estiver deitado;

ü Ao amamentar, a mãe deve estar preferencialmente sentada com o bebê apoiado em um dos braços;

ü Não é recomendado que o bebê segure a mamadeira sozinho;

ü Após a mamada, recomenda-se aguardar alguns minutos antes de posicionar o bebê deitado;

ü Recomenda-se colocar o bebê para dormir de barriga para cima;

ü Em casos de engasgo, pegue o bebê no colo, de barriga para baixo e faça movimentos suaves com as mãos no dorso do bebê;

ü Se, após o engasgo o bebê apresentar dificuldade de respiração, procure imediatamente um atendimento pediátrico.

 

 

 

Sobre o Hospital e Maternidade Santa Joana

O Hospital e Maternidade Santa Joana é reconhecido pelos médicos como centro de referência nos cuidados com a saúde integral da mulher e do neonato, especializado em gestações de múltiplos e de alto risco. Um dos que mais investem em tecnologia hospitalar e infraestrutura, o Santa Joana oferece unidades de terapia intensiva, a mães e bebês, equipadas com o que há de mais avançado no segmento, bem como uma Unidade de Cuidados Especiais da Gestante, especializada em gestações de alto risco, serviços de Medicina Fetal e Reprodução Assistida. Mantém uma central de esterilização, com rigoroso controle de qualidade, que garante ao grupo um dos mais baixos índices mundiais de infecção hospitalar, 0,3%. É filiado à Rede Vermont, instituição que reúne as 400 melhores unidades neonatais do mundo e tem os seus serviços certificados, com nível máximo, da Organização Nacional de Acreditação. Visite o site: www.hmsj.com.br

Acidentes no mar, piscina e lagoas aumentam muito no verão. Cuidados e como socorrer as vítimas.

Com a chegada do verão o índice de acidentes em águas rasas aumenta muito no Brasil. As causas são diversas, mas na maioria dos casos a pessoa “mergulha de cabeça” sem conhecer o local e a profundidade. Nos casos mais graves a vítima pode sofrer Traumatismo Raqui-Medular, um trauma na coluna que pode desligar totalmente as conexões de mensagens do cérebro para os membros, e a pessoa pode ficar paraplégica ou tetraplégica.

Episódios como este acontecem com muita frequência. Segundo dados do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas (Faculdade de Medicina da USP), o mergulho em água rasa é a 4ª causa de lesão medular no Brasil. E em época de verão, o acidente ocupa a 2ª maior incidência do país. Os números preocupam especialistas porque a cada semana 10 pessoas ficam paraplégicas ou tetraplégicas ao bater a cabeça em mergulhos, incidência de 60,9% do total dos casos.

Para Marcelo Perocco, neurocirurgião especializado em coluna os cuidados começam na prevenção de acidentes: “Antes de mergulhar em um local desconhecido é recomendável verificar a profundidade, se adaptar ao local e dar a primeiro o mergulho em pé. Caso aconteça o acidente é muito importante que o socorro seja feito o mais rápido possível, caso contrário as chances de a vítima ficar tetraplégica são ainda maiores, o socorro rápido pode evitar quadros mais graves.” – alerta o especialista.

A coluna cervical é um dos órgãos mais vulneráveis do corpo humano e quando sofre um grande impacto há grandes chances de todo o corpo ficar paralisado. “Esse tipo de acidente é mais comum do que se imagina, às vezes uma brincadeira de verão pode trazer sequelas para toda vida. Recentemente recebi o caso de um paciente que chegou ao hospital tetraplégico por ter bebido demais, numa brincadeira ele se jogou na piscina de casa de cabeça”. - conta o neurocirurgião.

Abaixo seguem alertas e recomendações de socorro do especialista Marcelo Perocco:

  • Nunca mergulhar de cabeça em um local onde não se conheça a profundidade;
  • Em locais rasos só mergulhar em pé;
  • Ao socorrer uma vítima de mergulho em água rasa primeiro verifique se a pessoa está respirando;
  • Imobilize com muito cuidado a cabeça/pescoço do acidentado, deixe-o com os braços para baixo e espere o socorro chegar;
  • Os primeiros socorros devem ser realizados por uma pessoa que entenda da situação da vítima, ou então é mais seguro esperar o socorro chegar, é importante NUNCA levar a vítima para o hospital por meios próprios, se não for imobilizada de maneira correta o quadro do acidentado pode se agravar.
  • O mais importante no socorro de uma vítima de acidente em água rasa é que ela seja socorrida o quanto antes, o tempo conta muito para que a vítima tenha mais chances de se recuperar.

PERFIL DR. MARCELO PEROCCO LUIZ DA COSTA 

- Médico pela Faculdade de Medicina Unoeste e neurocirurgião pela Real e Benemérita Sociedade Portuguesa de Beneficencia de São Paulo;
- Membro Titular da Academia Brasileira de Neurocirurgia;
- Membro World Federation of Neurosurgical Societies;
- Membro SMISS - Society For Minimally Invasive Spine Surgery;
- Membro da Equipe de Técnicas Minimamente Invasivas para a Coluna do Hospital Abreu Sodré, AACD;


Mu
lheres após a menopausa têm mais risco de sofrer infarto

Apesar dos avanços nos diagnósticos e tratamentos, as doenças cardiovasculares continuam sendo a principal causa de mortalidade entre as mulheres acima dos 50 anos. Já na faixa etária dos 40 anos, os homens continuam sendo os mais vulneráveis ao infarto do miocárdio, segundo afirma o cardiologista Fernando Abrão Adura, do Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa de Santo André.

Esta relação, porém, muda de forma significativa com o decorrer do tempo, de modo que o aumento na frequência do infarto cresce mais rapidamente entre as mulheres, especialmente após a menopausa. Estatísticas revelam que o infarto ocorre duas a três vezes mais após a menopausa, quando se comparam mulheres de mesma idade. Sabe-se também que quanto mais jovem a mulher entra na menopausa, maiores os riscos de desenvolver as doenças cardiovasculares.

Segundo o especialista, acredita-se que a patologia ocorra em decorrência da perda da proteção do estrógeno, hormônio produzido durante a vida fértil da mulher. “A parada de produção do estrógeno pelo ovário provoca alterações no perfil do colesterol, levando ao aumento do colesterol ruim (LDL) e dos triglicérides”, explica o médico.

É importante que a população feminina tenha cuidados especiais após a menopausa, destacando a necessidade de avaliações periódicas e realização de exames preventivos para que qualquer problema seja diagnosticado e tratado rapidamente.

O infarto é provocado por placas de colesterol que se formam na parede das artérias coronárias obstruindo-as e impedindo que o músculo do coração receba oxigênio e nutrientes. Estas placas são formadas pela aterosclerose, que tem como fatores de risco para o seu desenvolvimento o tabagismo, hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto, obesidade, sedentarismo e fatores hereditários.

Os principais sintomas do infarto são fortes dores no peito, irradiada para o braço esquerdo, acompanhada por náuseas, vômitos e sudorese. Assim, que os sintomas surgem é fundamental procurar imediatamente um médico, pois quanto mais precoce o início do tratamento maiores as chances de sucesso. As mulheres podem apresentar sintomas atípicos, como falta de ar e dores no estômago, o que dificulta o diagnóstico.

“O primeiro sintoma da obstrução de uma coronária pode ser logo um infarto, cuja mortalidade é de quase 50%, por isso a importância da prevenção, com foco especial nos indivíduos assintomáticos, que possuam os fatores de risco”, alerta o Cardiologista.

Por meio de uma avaliação e realização de exames para estratificação de risco, como o teste ergométrico, muitas pessoas tem o diagnóstico precoce, permitindo o tratamento antes que sofreram um infarto.

 

Neurologista do HCor esclarece que o controle de hábitos saudáveis e pressão arterial previne o AVC

 

No dia 29 de outubro é celebrado o Dia Mundial do AVC. Conhecido popularmente como derrame, é uma das principais causas de morte ou incapacidade com sequelas permanentes em nosso país. Mundialmente essa condição é alarmante sendo identificada uma morte por derrame cerebral a cada seis segundos, independentemente da idade ou sexo do paciente. Segundo a Organização Mundial de AVC, 70 mil brasileiros morrem de AVC todos os anos – essa é a doença que mais mata no país. Um em cada 10 pessoas que sofreram um AVC terão outro ataque nos últimos 12 meses seguintes.

Uma pessoa que sofre um derrame tem até seis horas para utilizar o medicamento específico (trombolítico) para reduzir ou evitar as sequelas permanentes. O medicamento existente no Brasil é aprovado pelos protocolos do Ministério da Saúde e sua eficácia é de 50% no que diz respeito a melhoria do paciente. Existem dois tipos de derrame, o isquêmico (que ocorre pela obstrução ou redução brusca do fluxo sanguíneo em uma artéria cerebral causando falta de circulação no território vascular) ou hemorrágico (causado pela ruptura espontânea de um vaso, com extravasamento de sangue para o interior do cérebro). O isquêmico é mais comum com aproximadamente 85% dos casos e o hemorrágico está presente em 15% dos casos.

Segundo o neurologista do HCor – Hospital do Coração, Dr. Robson Fantinato, a hipertensão é uma doença que atinge 30 milhões de brasileiros e uma das principais causas do AVC. De acordo com o Ministério da Saúde, apenas 10% dos pacientes controlam a pressão de maneira correta. “Na maioria das vezes, os pacientes são hipertensos de moderado a grave e têm hipertensão há algum tempo não controlada. Ao longo do tempo, essa pressão aumentada e não controlada leva ao estresse da parede do vaso, que sofre uma dilatação e fica frágil. Com a pressão muito alta, o vaso rompe e o sangue cai dentro do tecido cerebral e irá formar um hematoma dentro do cérebro”, explica o neurologista do HCor, Dr. Robson Fantinato.

O AVC é a segunda principal causa de morte entre pessoas acima dos 60 anos de idade, e a quinta causa principal dos 15 aos 59 anos. Ele também afeta crianças, incluindo recém-nascidos. A cada ano, cerca de seis milhões de pessoas morrem de acidente vascular cerebral sendo o responsável por mais mortes anualmente do que os atribuídos à Aids, tuberculose e malária juntos.

 

 

AVC – Dados alarmantes:

No mundo, anualmente, três milhões de pessoas sofrem AVC em consequência da fibrilação atrial. A doença acomete 1,5 milhão de brasileiros e faz com que o coração bata em um ritmo irregular, fora do padrão habitual. Muitas pessoas com fibrilação atrial não têm sintomas, especialmente quando a sua frequência cardíaca não é muito rápida. Entretanto, os sinais comuns incluem palpitações, tontura, dores no peito e falta de ar. O derrame é a principal complicação desta arritmia, que acontece por causa da formação de coágulos no coração que, ao se desprenderem, chegam até o cérebro. A cada seis derrames, um ocorre em pacientes com fibrilação atrial e 75% das vítimas de AVC por fibrilação atrial ficam severamente dependentes.

 

 

Fatores de risco e prevenção do AVC:

 

Mantenha uma dieta saudável;

* Pratique atividade física regularmente;

* Evite o fumo e limite o consumo de álcool;

* Conheça os próprios fatores de risco como a hipertensçao, diabetes e colesterol;

* Cuidado com o estresse e depressão;

* Fique atento ao acúmulo de gordura abdominal.

 

Como identificar um AVC:

Alteração do equilíbrio, coordenação, tontura ou alteração no andar;

*Confusão, alteração da fala ou compreensão;

* Alteração na visão, dor de cabeça súbita, intensa e sem causa aparente;

* Fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo;

 

Sobre o Check-up Neurológico do HCor:

 

Com uma abordagem diferenciada para avaliar os riscos e a presença de doenças cérebro-vasculares e disfunções cognitivas, o check-up tem o objetivo de diagnosticar precocemente as demências (vasculares: corticais e subcorticais, degenerativas, incluindo a doença de Alzheimer) e avaliar o risco de AVC (derrame).

A análise é realizada por meio de avaliação neurológica e neuropsicológica, além de exames especializados como eletroencefalograma com mapeamento com análise quantitativa; angioressonância e ressonância nuclear magnética do cérebro e doppler das artérias carótidas e vertebrais.

check-up neurológico possibilita, em poucas horas, promover uma análise clínica e um diagnóstico precoce para oferecer a melhor abordagem terapêutica ao paciente, pois quanto mais precoce o diagnóstico maior a chance de controle da evolução da doença. Em alguns casos é possível até mesmo evitar ou minimizar o risco de AVC.

Vislumbrando que a própria definição de vida envolve o funcionamento adequado do cérebro, é clara a importância de se realizar uma avaliação cerebral após os 50 anos. “Uma das grandes preocupações da população na terceira idade que procura um neurologista é a Doença de Alzheimer, entre as demências e os acidentes vasculares cerebrais (AVC). Com foco nessas preocupações o check-up é suma importância, pois trabalha de forma preventiva e detecta possíveis distúrbios, facilitando assim a escolha do tratamento adequado”, destaca o Dr. Robson Fantinato, neurologista do HCor.

PAIS DEVEM FICAR ATENTOS AO XIXI NA CAMA
 
De acordo com especialistas, muitos casos de crianças que não conseguem controlar a urina podem provocar problemas mais graves, como lesões renais


Palestrantes do I Encontro de Enurese: Laercio Pachelli, Yuri Dantas, Ubirajara Barroso, Rejane Bernardes, Flavio Trigo, 
Thais Cardoso, Abram Topczewski.

 

Evento debate disfunções de trato urinário na infância e adolescência

Para discutir esse assunto, pediatras de Curitiba e de outras cidades do Brasil se reuniram no último sábado (24), das 9 às 14 horas, no I Encontro de Atualizações em Enurese e Distúrbios de Eliminações na Infância e Adolescência. O objetivo do evento, realizado na Sociedade Paranaense de Pediatria, foi estimular a discussão sobre as disfunções de trato urinário na infância e adolescência, de forma a prevenir futuros problemas. “Durante as palestras, pediatras experientes demonstraram interesse em saber mais sobre o assunto”, comenta Rejane.

O Encontro foi realizado em parceria pela Sociedade Paranaense de Pedriatria e pela Clínica Nefrokids, com o apoio da Ferring Pharmaceuticals. A programação contou com palestras dos renomados médicos Abram Topczewski (neurologia pediátrica – Clínica de Enurese do Hospital Israelita Albert Einsten), Flavio Trigo (urologia – Hospital Sírio Libanês e Clínica de Enurese e Distúrbios de Eliminação do Hospital Municipal Infantil Menino Jesus), Laercio Pachelli (urologia – Clínica de Enurese do Hospital Israelita Albert Einsten), Rejane Meneses Bernardes (nefrologia pediátrica – Clínica Nefrokids), Thais Cardoso (nefrologia pediátrica – Instituto do Rim de Londrina), Ubirajara Barroso (urologia pediátrica – Universidade Federal da Bahia e Escola Bahiana de Medicina) e Yuri Dantas (urologia pediátrica – Médico Assistente da Disciplina de Urologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto).


Auto-exame não é eficaz na prevenção do câncer de mama

Estudos em diversos países, inclusive no Brasil, comprovaram que o procedimento não conseguiu diminuir a incidência do câncer em mulheres

 Estudos realizados no Japão, Reino Unido e Rússia, entre outros países constatam que o auto-exame para a prevenção do câncer de mama não trouxe resultados significantes na redução da doença. O fato foi atestado também pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que acredita que o auto-exame é importante, mas não a ponto de ser considerado uma ação de saúde pública.

O cenário da doença continua preocupante, já que a taxa de mortalidade entre as mulheres não pára de subir.  Levantamentos recentes do Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME), da Universidade de Washington (EUA), nos últimos 30 anos apontam que esse tipo de câncer saltou de 641 mil para 1,6 milhão em 2010.

No Brasil, a história teve o mesmo desfecho. Apesar dos massivos investimentos em campanhas de conscientização desde a década de 90, a dificuldade da população em saber identificar um nódulo e a sua gravidade foi um dos grandes problemas enfrentados no período. Além disso, o tumor tem mais chances de ser curado, em 95% dos casos, quando é menor que um centímetro e, infelizmente, o auto-exame não consegue detectar nesta fase.

Diante do panorama, o oncologista do hospital Albert Einstein, Dr. Ricardo Caponero, afirma: “o rastreamento mais viável para reverter esse quadro é a mamografia”. O médico também aponta um estudo que, para cada milímetro que o tumor progride, a chance de estar vivo daqui a cinco anos diminui 1%.  

Segundo as estatísticas oficiais, no Brasil são cerca de 49 mil novos casos da doença por ano. É o segundo câncer mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres. Já o de ovário, que também contribui para o aumento da mortalidade, está estimado em 3 a 5 mil novos casos por ano.

Para o especialista, os números referentes ao Brasil são subestimados. “Na realidade, temos muito mais ocorrências de câncer de mama e de ovário que os mostrados nos dados oficiais porque os registros levam em conta apenas alguns hospitais. Além disso, o acesso aos exames ainda é precário, em muitas regiões.” E conclui: “a mamografia deve ser o foco de campanhas, atualmente o exame abrange 50% da população feminina, mas está longe do ideal, é muito pouco para diminuir a mortalidade”.

Ainda que a detecção precoce seja uma das principais armas para reverter esse quadro, o oncologista mostra que os recursos estão cada vez maiores. “É sempre bom ressaltar que a medicina avança a passos largos e dispõe de uma série de medicamentos para salvar vidas e garantir maior conforto à paciente mesmo nos casos avançados do câncer de mama e ovário. Uma das opções, dentre outras tantas, é a doxorrubicina lipossomal peguilada,  mais conhecida como DLP, que além dos eficazes resultados provoca diminuição dos temíveis efeitos colaterais, como náuseas, vômitos e queda de cabelo”, finaliza.

A Zodiac Produtos Farmacêuticos, preocupada com os pacientes com câncer da rede pública, inovou ao se tornar a única empresa a adotar uma expressiva redução do preço do DLP de sua fabricação (comercializado com o nome de Doxopeg®). A medida de adequação faz parte do Programa de Acesso Público ao Tratamento Oncológico (APTO), com a finalidade viabilizar o acesso a produtos de alta qualidade aos pacientes atendidos pelo SUS. O programa atende, até o momento, mais de 45 hospitais.

 

Cigarros de todos os tipos: quais os riscos?

 

 

Cigarros comuns ou com sabores, narguiles, cachimbos, cigarros de palha, charutos e cigarros eletrônicos. Hoje a indústria tabaqueira oferece inúmeras opções aos fumantes e diversos atrativos aos iniciantes.

 

Por este motivo, mesmo com todas as campanhas sobre os riscos do tabagismo, existe uma precocidade na experimentação. A idade de iniciação está entre 13 e 14 anos, segundo a VIGITEL (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico). Este dado comprova que, cada vez mais, o mercado estimula o consumo se adaptando ao perfil do usuário.

 

Cigarros flavorizados

 

Os cigarros com sabor, também conhecidos como flavorizados, representam forte atrativo à população jovem. Nesta fase, o juízo crítico, capaz de avaliar os fatores de risco a saúde, ainda não está formado, aumentando as chances da dependência.

 

“A composição destes cigarros é semelhante à do cigarro comum, com a diferença de ter, entre os cerca de 600 aditivos, alguns com a função de oferecer um sabor diferenciado”, explica o dr. Sérgio Ricardo Santos, membro da subcomissão de Tabagismo da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT).

 

Segundo o especialista, além da adição do sabor para inibir o gosto amargo do cigarro, existem várias estratégias de estímulo, como as novas embalagens, mais atrativas ao público, e a divulgação em pontos de venda.

 

Cigarros eletrônicos e de palha

 

O cigarro eletrônico é um dispositivo que produz vapor inalável, com ou sem nicotina. No entanto, é um equivoco pensar que esta alternativa não é prejudicial.

 

“Estudos mostram que os cigarros eletrônicos possuem substâncias cancerígenas em sua composição. Por esta razão, está proibido na maioria dos países do mundo, inclusive no Brasil”, adverte.

 

É importante lembrar que, no país, a denominação de cigarro “light” ou “slim” é proibida. Segundo o médico, estes cigarros têm reduzido teor de algumas substâncias, porém aquelas que causam câncer de pulmão, enfisema pulmonar, e outras doenças tabaco-relacionadas, continuam presentes em sua composição.

 

“Estes cigarros possuem baixo teor de nicotina, fazendo com que o dependente fume ainda mais para suprir suas necessidades”.

 

Cigarros de palha também são prejudiciais. Além da ausência de filtro, não passam por inspeção, pois são produzidos artesanalmente.

 

“Tanto cigarros de palha, como charutos e cachimbos não utilizam o filtro, que é obrigatório em vários países. Este componente não é 100% eficaz, mas confere uma pequena proteção ao fumante”.

 

Os efeitos do narguilé

 

O narguilé, cachimbo de água utilizado para fumar, virou moda entre jovens e adultos nos últimos tempos.

 

“Esta forma de consumo veicula fumaça no meio aquoso. Apesar de ser menos irritante para a mucosa das vias aéreas, a quantidade de fumaça inalada em uma hora de narguilé é de 10L, já o consumo de um cigarro não chega a 0,5L” explica o médico.

 

Além de a fumaça ser potencialmente tóxica, o dr. Sérgio Ricardo alerta para outros riscos associados ao uso do narguilé.

 

“A maioria das pessoas acaba compartilhando a piteira. Por esta razão, existe o risco de transmissão de doenças infecto-contagiosas, como herpes, tuberculose e hepatite”.

 

Fiscalização

 

O Brasil é considerado um dos países com legislação anti-tabagística rigorosa. Políticas como a restrição ao consumo em ambientes fechados, proibição da venda para menores de idade, tentativa de restringir a adição de substâncias flavorizantes no cigarro e proibição da veiculação de propagandas de cigarro, contribuem para reverter a situação atual.

 

“Algumas destas ações ainda são recentes, devemos aguardar para observar os impactos positivos destas práticas”, explica o médico.

 

Abandono

 

A taxa de sucesso para quem tenta abandonar o tabagismo é de 40% a 70%, variando de acordo com o tipo de medicamento escolhido e a forma de tratamento.

 

Mas o médico adverte que qualquer forma de consumo de tabaco leva às doenças tabaco-relacionadas.

 

“Até o momento, não existe nenhum tipo de tabaco que não prejudica a saúde”.

 

 

Por: Marjorie Okuyama

SETE DICAS PARA CONTROLAR A ALERGIA NOS OLHOS

Coceiras são comuns nesta época, mas podem desencadear problemas de visão

 

Quem é alérgico a pó e poluição geralmente fica ainda mais sensível nesta época em que a umidade relativa do ar permanece abaixo da média por longos períodos. Além dos sintomas relacionados ao aparelho respiratório, as pálpebras podem coçar tanto que, além de ferir a pele ao redor dos olhos, acabam desencadeando até mesmo uma infecção ocular.

 

“Pálpebras e cílios protegem os olhos de corpos estranhos, mantendo a córnea lubrificada. Tanto é assim que os olhos piscam mais frequentemente quando algum agente irritante entra em contato. Aos primeiros sinais de irritação em torno dos olhos, é importante tomar medidas que contenham o avanço do problema e procurar um oftalmologista se a coceira persistir. Crianças alérgicas, inclusive, estão mais sujeitas a desenvolver ceracotone, que é uma doença degenerativa do olho”, diz o doutor Renato Neves, diretor do Eye Care Hospital de Olhos (SP).

 

O especialista destaca a importância de o paciente aprender a identificar os agentes que mais facilmente irritam seus olhos, a fim de evitar desdobramentos como inflamação e infecção ocular. “Além da poluição atmosférica, principalmente nos dias mais secos do ano a pessoa deve checar se a coceira não é proveniente do uso de algum xampu, cosmético ou maquiagem”.

 

Delineador, lápis, rímel, sombra e pó compacto, por exemplo, podem ser tão agressivos a determinadas pessoas que acabam desencadeando conjuntivite. Isso também acontece quando os olhos entram em contato com alguns tipos de xampu e condicionador. O doutor Renato Neves aponta sete dicas para evitar crises alérgicas:

 

1. Lavar os cílios com uma gota de xampu neutro para tirar qualquer resíduo prejudicial aos olhos;

2. Usar compressas geladas, para amenizar a coceira;

3. Pingar lágrimas artificiais para lubrificar bem o cristalino, e evitar o ressecamento;

4. Tirar as lentes de contato antes de dormir, sempre;

5. Usar óculos escuros sempre que estiver ao ar livre – mesmo nos dias nublados;

6. Selecionar maquiagem de boa procedência, antialérgica;

7. Lavar bem o rosto antes de dormir, removendo todos os resíduos de poluição e a maquiagem.

 

“De preferência, a pessoa alérgica deve lavar o rosto com um sabonete infantil e enxaguar os cabelos sempre com a cabeça inclinada para trás, jamais para frente. A correta higiene dos olhos não deve ser negligenciada nunca, já que o fato de coçar demais a vista pode contribuir para a contaminação por alguma bactéria oportunista”, diz o médico.

 

Fonte: Dr. Renato Neves, médico oftalmologista, diretor do Eye Care Hospital de Olhos (SP) – www.eyecare.com.br


 

 

 

 

Baixa umidade do ar no inverno

 

Dicas simples podem prevenir agravamento de doenças respiratórias

 

 

Muito comum nesta época do ano, a baixa umidade do ar pode desencadear uma série de complicações respiratórias e agravar doenças já existentes.

 

Para a dra. Valeria Cristina Vigar, secretária-geral da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), devemos ficar em estado de atenção quando a umidade relativa do ar estiver abaixo de 30%, e em estado de alerta quando estiver menor que 20%. Com menos de 12% o estado é de emergência.

 

“Quanto menor for a umidade do ar, mais cuidados devem ser tomados para evitar complicações alérgicas e respiratórias. As principais consequências são o ressecamento das vias aéreas, que leva a doenças como rinite, rinossinusite, inflamação da mucosa que reveste a cavidade nasal, descompensação de asma e DPOC.”

 

Grupos de risco

 

Embora haja registros de baixa umidade do ar em muitos Estados brasileiros, as regiões sudeste e centro-oeste enfrentam têm seus problemas agravados pela falta de chuva e aumento no nível de poluição no ar.

 

“Independentemente da região, os principais grupos de risco são os portadores de doenças respiratórias crônicas”.

 

Para estas pessoas, a dra. Valéria pede atenção redobrada, aconselhando-os a seguir orientação médica e manter rigorosamente o tratamento indicado pelo médico.

 

Dicas

 

Para não correr riscos e se manter saudável durante o inverno, existem algumas medidas simples e fáceis de colocar em prática.

 

“Mesmo com o frio, é importante manter os ambientes arejados. Se possível, umidificá-los com o auxílio de vaporizadores ou recipientes com água”.

 

Para evitar a desidratação, é aconselhável consumir bastante líquido e evitar a realização de exercícios físicos ao ar livre entre 10h e 16h, horário em que o ar está mais seco e poluído.

 

Em casa, carpetes e cortinas que acumulam poeira devem ser lavados e aspirados com frequência. Atenção para cantos dos cômodos que podem juntar pó, assim como beiradas e estrados de cama.

 

As vestimentas usadas neste período também merecem um cuidado especial: “Por ficarem fechadas dentro do armário por muito tempo, as roupas de inverno, como malhas e casacos, devem ser expostos ao sol antes de usá-las, evitando o mofo, além do odor desagradável”, finaliza.

 

Nervo Ciático

Como lidar com este velho vilão da história da humanidade

 

Muita gente se queixa de dor no nervo ciático, principalmente no frio. No entanto, poucas pessoas sabem que este nervo dá "dor de cabeça" (quer dizer, dor na perna e nas costas) há milênios.

 

O livro Conceitos Avançados em Doença Degenerativa Discal Lombar, do neurocirurgião brasileiro João Luiz Pinheiro Franco mostra a visão do conceito de lombociática como doença degenerativa decorrente de evolução histórica da espécie humana. De acordo com o livro, a antiga medicina dos hebreus já mostrava familiaridade com a ciática. Em Gênesis 32:24-32, Jacó perdeu a luta com um anjo em conseqüência de uma lesão no nervo ciático: "...vendo que não podia vencê-lo, tocou-lhe o nervo da coxa e ele coxeava de uma perna". 

Na medicina greco-romana, há diversos relatos sobre as dores do ciático, geralmente atribuídas às doenças da articulação do quadril. O gregoHipócrates foi o primeiro a usar o termo ciática, derivado da palavra grega ischios, que significa coxa. Outro médico famoso, Galeno, nascido em Pérgamo, relatou vários casos de ciática e posturas anormais. Até William Shakespeare mencionou o ciático em um dos seus livros, na boca de Timon de Atenas: “"Tu, fria ciática!"

 

Histórias à parte, o nervo ciático é o responsável por grande parte das dores na região lombar. Por essa razão, o médico João Luiz Pinheiro Franco,sugere uma série de cuidados para evitar problemas no nervo ciático:

 

1. Postura - Devemos cuidar de nossa postura. Procurar manter uma posição correta ao sentarmos, ao levantarmos (da cama, do carro, de uma cadeira, usando as mãos), ao carregar um peso, ao abaixar para pegar um objeto, ao inclinar para pegar um bebê no berço, ao receber um objeto pesado das mãos de outra pessoa. Prestando atenção nesses aspectos, teremos menos chance de ter um quadro de lombalgia, ciática ou lumbago agudo. É muito importante consultar um fisioterapeuta, um professor de educação física ou um personal para aprender diversos exercícios e para conhecermos melhor o nosso corpo;

 

1. Dieta - Devemos procurar manter um peso adequado. Mais peso no corpo significa mais peso para a nossa coluna sustentar, maior probabilidade de dores na região;

 

1. Frio - Cuidado com o frio. Procure se agasalhar bem, não deixe de praticar seu esporte no frio, porém procure realizar os alongamentos com cuidado nesta estação;

 

1. Atividade Física - Pratique esportes de forma regular. Se estiver enferrujado comece devagar, aumentando a intensidade progressivamente. Se tiver dores nas coxas e pernas, principalmente as que descem abaixo do joelho, procure a orientação do médico especialista antes de dar prosseguimento ao seu esporte.

 

Sugestão de Fonte

João Luiz Pinheiro Franco / Clínica Pinheiro Franco

www.clinicapinheirofranco.com.br

Neurocirurgia/ Coluna Vertebral

Corrimento vaginal pode ser evitado

 

Alimentação e hábitos simples podem ajudar a prevenir este problema comum e freqüente nas mulheres

 

 

 
O aumento da umidade vaginal, associada ou não à irritação, coceira, ardência ou odor mais intenso, pode ser um quadro de corrimento ou vaginite, outro nome pelo qual essa doença ginecológica é conhecida. Este ‘liquido’ que molha a calcinha pode apresentar em sua composição fungos e bactérias que estimulam as células da vagina e do colo do útero a produzirem a secreção, como uma forma de defesa do organismo.

 

 

A ginecologista Dra. Rosa Maria Neme (CRM SP-87844), doutora em Medicina na área de Ginecologia pela Universidade de São Paulo e Diretora do Centro de Endometriose São Paulo, clínica de São Paulo especializada no tratamento da doença, explica que corrimento normal é aquele sem cheiro, que não coça e que pode ter uma coloração parecida a de clara de ovo ou um pouco mais branca.

 

 

 

Este tipo de corrimento pode aparecer, preferencialmente, na época da ovulação, que corresponde ao meio do ciclo menstrual e pode se intensificar no período antes da menstruação. Algumas mulheres podem apresentar uma secreção maior em relação às outras, principalmente se estiverem fazendo uso de algumas medicações, como anticoncepcionais. O corrimento mais comum é chamado de candidíase. Ele aparece por uma proliferação de um fungo, chamado cândida que está presente, normalmente, no intestino de qualquer mulher”.

 

 De acordo com Dra. Rosa, às vezes, por uma diminuição da defesa do corpo da mulher, seja por estresse ou uso de antibióticos, por exemplo, este fungo começa a crescer de forma descontrolada e passa para dentro da vagina, dando sintomas de um corrimento branco (como um leite coalhado), coceira e ardor vaginal. Nestes casos, o tratamento é feito com comprimidos e cremes vaginais, de acordo com o agente identificado e com prescrição médica.

 

 Para identificar quando a situação é anormal, a ginecologista revela que o corrimento tem uma coloração mais amarelo esverdeada, coça e dá ardor na vagina. “Nestes casos, deve-se procurar um ginecologista para avaliar qual a causa do problema e, assim, tratá-lo adequadamente”.  

 

 

 
Como evitar

 

 

 A alimentação tem um papel fundamental no organismo humano. Na mulher, uma dieta equilibrada ajuda ainda a manter a produção constante dos lactobacilos vaginais - que são as células de defesa da vagina - e manter o pH (grau de acidez) vaginal equilibrado. “Isso evita a colonização de bactérias estranhas ao corpo da mulher.

 

 Sob o aspecto preventivo, a especialista lista alguns hábitos simples que devem e podem ser adotados no dia a dia, que evitarão que este desconforto comprometa a saúde e bem estar feminino. “Tudo que aumente o calor e a umidade dentro da vagina, pode predispor a um aumento do corrimento”, finaliza.

 

 Dentre as medidas aconselhadas pela médica estão:

 

1.        Dormir sem calcinha: diminui o calor na vagina;

 

2.          Usar calcinhas de algodão: este tecido esquenta menos que os sintéticos, por isso o fungo ou bactéria têm uma menor tendência de se proliferar;

 

3.       Uso de sabonetes íntimos diariamente no banho: eles ajudam a manter a flora vaginal normal equilibrada;

 

4.  Não usar roupas apertadas: aumentam a produção do calor e tornam a vagina um bom meio de proliferação desses fungos;

 

5.        Não deixar a calcinha pendurada no banheiro: isso pode estimular a proliferação dos fungos na lingerie;

 

6.         Secar os pelos da vulva com um secador após o banho: isto ajuda a diminuir a umidade da região.

 
 
 

Perfil

 

 

 
Dra. Rosa Maria Neme (CRM SP-87844) - É graduada em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (1996) e doutorado em Medicina na área de Ginecologia pela Universidade de São Paulo (2004). Realizou residência-médica também na Universidade de São Paulo (2000). É membro da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia e Sociedade de Ginecologia do Estado de São Paulo (FEBRASGO/ SOGESP) e membro da Associação Americana de Laparoscopia Ginecológica (AAGL). Além de dirigir o Centro de Endometriose São Paulo, ela integra a equipe médica do Hospital Israelita Albert Einstein, Samaritano, São Luiz e Sírio Libanês.

 

 


O Centro de Endometriose São Paulo conta com serviços voltados à assistência global da saúde da mulher e valorização da beleza feminina. A iniciativa deste projeto pioneiro é da Dra. Rosa Maria Neme, que possui diversos trabalhos publicados sobre a endometriose e larga experiência no tratamento desta doença. Ela lidera uma equipe clínica formada por médicos e profissionais nas áreas de ginecologia, radiologia, cirurgia do aparelho digestivo, urologia, clínica geral, anestesia especializada no tratamento de dor, dermatologia, fisioterapia, nutrição e psicologia.

 

 

“Brasil é o país que mais lava as mãos”, aponta estudo comportamental conduzido pelo Hygiene Council em 12 países

Pesquisa mostra como fatores como educação, cultura e traços de personalidade impactam na higiene das pessoas e, como conseqüência, na saúde contra infecções
 
 
Estudo internacional conduzido pelo Global Hygiene Council – conselho composto por especialistas em áreas relacionadas à Saúde e Higiene, incluindo a Microbiologia, Virologia, Infectologia, Imunologia e Saúde Pública, e mantido pela empresa Reckitt Benckiser, fabricante da marca Dettol - revela que o Brasil é o país que mais lava as mãos com sabonetes. Os brasileiros também foram apontados como os que lavam as mãos mais vezes por dia (com sabonete ou não), com um índice superior a 67% da população. 
 
Intitulado “Dettol Study: The Dettol HABIT Study” ou “Estudo Dettol: Determinantes dos Hábitos Mundiais de Higiene” – com patrocínio da marca de produtos antibacterianos Dettol, da Reckitt Benckiser -, o estudo foi conduzido de janeiro a março de 2011 pela Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres (LSHTM) e pelo Global Hygiene Council com o objetivo de identificar os principais hábitos de higiene hoje em diferentes culturas e perfis de personalidade. Cerca de mil participantes de 12 países (Reino Unido, Canadá, Brasil, Estados Unidos, África do Sul, França, Alemanha, Malásia, Austrália, China, Índia e o Oriente Médio - Arábia Saudita e Emirados Árabes) responderam a um questionário de 130 perguntas, relacionadas aos hábitos de limpeza das mãos, de superfícies, preparação de alimentos, técnicas de manuseio e armazenamento, assim como questões demográficas e o histórico de doenças. 
 
Entre os resultados encontrados pelo estudo, está a média global de pessoas que lavam as mãos mais de 5 vezes por dia: 54% da população dos países. Brasil e Alemanha são apontados como os países mais higiênicos do mundo. China e Malásia tiveram os índices mais baixos. Na China, apenas 27,5% da população relatou lavar as mãos mais de 5 vezes por dia.
 
“Associar a eficiência na eliminação de germes conhecidos por causar doenças com a propagação de bons hábitos de higiene promovendo à população uma vida mais saudável é a missão de Dettol. Por isso, apoiar as pesquisas do Global Hygiene Council demonstra o compromisso da nossa marca em ser uma grande aliada no combate a infecções”, explica Bruna Fausto, gerente de Marketing de Dettol.
 
Brasil: alto índice de resistência a infecções
Os brasileiros também se destacam no índice de saúde contra infecções – ou com a menor freqüência de gripe e diarréia. O país reporta o 2º melhor percentual de pessoas resistentes (67,6%), atrás da África do Sul, com 74% da população com alta resistência. Brasil e África do Sul têm, portanto, melhor saúde a doenças infecciosas do que a população de países desenvolvidos como Estados Unidos, Austrália, Canadá e Reino Unido.  
 
O estudo aponta também que os brasileiros mais suscetíveis a contrair infecções (com imunidade mais frágil) vêm adquirindo melhores hábitos de higiene pessoal. Este é o principal fator para as pessoas lavarem as mãos mais de 5 vezes ao dia no país. E as chances de uma pessoa ser muito higiênica no Brasil são 6 vezes maiores entre quem tem baixa imunidade ou sensibilidade à presença de germes. Além disso, as chances de um indivíduo ser muito higiênico no Brasil são 5 vezes maiores entre os que encaram a lavagem das mãos como um hábito.
 
Resultados globais
Após entrevistar mais de 12 mil pessoas, o estudo traz as seguintes conclusões (média dos países):
 
        Sobre a higiene pessoal
Mulheres tendem a ter melhores hábitos de higiene pessoal (59,5%) do que os homens (44,5%), e este índice das mulheres aumenta ainda mais com a idade, com o nível de renda e educação;. 
 
·         Os hábitos de higiene variam de acordo com a profissão. As donas de casa apresentaram os mais elevados níveis de higiene pessoal (64,5% apresentaram ótima higiene pessoal), enquanto os estudantes mostraram os piores índices (44.5% com bons hábitos de higiene);
 
Pessoas com personalidades frágeis e dependentes e/ou sensíveis e nervosas desenvolvem 10% mais gripe (seguida de febre) e diarréia do que as mais calmas. Porém, essas mesmas pessoas estão mais abertas e pré-dispostas a praticar melhores hábitos de higiene pessoal e doméstica; 
 
Quem tem bons hábitos de higiene pessoal possui baixa probabilidade de contrair resfriados e diarréia, resultando em quase três vezes mais chances de ter uma boa saúde; 
 
Pessoas organizadas em seu cotidiano são mais higiênicas do que as desorganizadas. 
 
 
                Sobre a higiene doméstica
As mulheres também têm os índices mais altos de higiene doméstica em relação aos homens (58.7% contra 43.0%); 
 
Em média, apenas metade das pessoas entrevistadas têm um alto índice de limpeza doméstica; 
 
Reino Unido e Austrália reportaram os mais altos índices de higiene doméstica, enquanto a China, a Malásia e o Oriente Médio reportaram os mais baixos; 
 
O uso regular de produtos de limpeza com ação bactericida é associado ao perfil de pessoas organizadas, que têm crianças e forte rotina de higiene doméstica, renda mais alta, mais educação e hábito natural de fazer faxina. 
 
                Sobre a saúde contra infecções
Os índices de boa higiene pessoal estão associados a resultados de baixa ocorrência de gripes e diarréia. Em particular, a rotina de lavar as mãos e a percepção deste hábito como uma norma social estão altamente associadas com os mais baixos índices reportados de ocorrência dessas infecções;
 
Ter educação no meio social também é um fator de proteção contra doenças infecciosas. As chances de ter uma alta resistência contra doenças são quase 2,5 vezes mais altas entre os que relataram, por exemplo, não gostar de espirrar perto de outras pessoas. Cobrir a boca ao espirrar ou tossir são regras sociais que diminuem, e muito, para evitar o contágio de doenças. 
 
                Sobre o uso de sabonetes bactericidas
As chances de reportar bons hábitos de higiene foram menores entre aqueles que nunca ouviram falar em sabonetes bactericidas (30,8%) do que entre os que relatam usar sabonetes bactericidas às vezes (53.9%) e entre os que usam sempre (60.7%); 
 
O uso desses produtos está associado a pessoas com filhos e com hábitos de organização em casa e no trabalho. 
 
                Sobre o uso de produtos de limpeza bactericidas
94% dos entrevistados já ouviram falar em produtos de limpeza com ação bactericida. O hábito de usar sempre produtos com bactericida foi mais comum entre as pessoas de mais alto poder aquisitivo e com alto nível educacional. 
 
Para o virologista Prof. John Oxford, presidente do Global Hygiene Council e diretor de pesquisa do Retroscreen Virology e do Hospital Real de Londres, é muito valioso compreender o que impulsiona o comportamento da higiene. “O estudo revelou características e traços pessoais que são associados com uma boa higiene e a saúde, tais como a consciência da importância da higiene e sua prática rotineira. Queremos que as pessoas reconheçam como podem melhorar e tornar a higiene um hábito para manter sua família mais saudável", afirma Dr. Oxford.
 
Já foi constatado em trabalhos anteriores do Conselho que bons hábitos de higiene e o uso regular de desinfetantes, como sabonetes e limpadores de superfícies, ajuda a reduzir em até 75% o risco de doenças entre crianças. 
 
 
Sobre o Global Hygiene Council
O Hygiene Council é uma instituição que reúne especialistas globais nas áreas de microbiologia, virologia, imunologia, doenças infectocontagiosas e saúde pública com o intuito de formular recomendações práticas de higiene, as quais as pessoas podem aplicar em suas casas e na comunidade. O objetivo é ajudar na prevenção e controlar a disseminação de todos os tipos de infecções. Mais informações: www.hygienecouncil.com
 
 
Sobre a Reckitt Benckiser
Líder mundial nos segmentos de limpeza doméstica, cuidados pessoais e com a saúde, Reckitt Benckiser tem em seu portfólio de produtos marcas consagradas como as globais Dettol, Vanish, Harpic, Veet e AirWick, e as locais Veja, SBP e Poliflor. 
 
Em 2010, expandiu sua atuação para a área farmacêutica, tendo dois lançamentos nos últimos 6 meses: Gaviscon e Strepsils. O primeiro, um antiácido com indicação contra azia e má digestão. O segundo, uma poderosa pastilha para dor de garganta. 
 
Sediada no Reino Unido, hoje com 25 mil funcionários ao redor do mundo, a empresa está presente em 60 países e possui vendas em mais de 200. Para mais informações, acesse: www.rb.com/br .
 

OXI – a nova e perigosa droga que invadiu São Paulo

 

Cal e querosene servem como base para a nova droga

 

 

 

O oxi, uma mistura de base de cocaína, querosene (ou gasolina, diesel e solução de bateria), cal e permanganato de potássio está se espalhando rapidamente pelo Brasil.

 

A droga é produzida na Bolívia e no Peru e começou a entrar no país em 2005 pelo interior do Acre, onde já existe um número alto de usuários. A droga já se espalhou para outros estados: Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia Goiás, Distrito Federal, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Piauí – onde foram confirmadas 18 mortes só neste ano por conta do uso do oxi. Há rumores da circulação da droga no Mato Grosso, Maranhão e Paraná, embora não haja registros oficiais.

 

Aqui em São Paulo, já houve algumas apreensões do oxi pelo Denarc - Departamento de Narcóticos da Polícia Civil de São Paulo.

 

A nova droga era diluída na maconha, mas hoje, ela já é transformada em pedra e fumada em um cachimbo, assim como o crack.

 

De acordo com Ana Cristina Fulini, coordenadora terapêutica da Clinica Maia Prime, essa droga tem um poder ainda mais devastador.  “O oxi chega muito rápido ao cérebro, mas os efeitos duram pouco, fazendo com que o usuário use constantemente a droga a fim de ter as sensações que vão da euforia, depressão, medo e chegam a levar à paranóia”. Outro fator que pode desencadear o uso do oxi em relação ao crack é o preço. Enquanto que a pedra de crack é vendida entre R$ 7,00 e $ 10,00, o oxi varia de R$ 2,00 a R$ 5,00.

 

Por ter muitos componentes, a toxidade é muito alta, podendo afetar o sistema cardiorrespiratório e gerar perda da consciência e problemas hepáticos.

 

De acordo com especialistas do Denarc, em média, 30% dos usuários desse tipo de droga não sobrevivem após um ano de uso.

 

Para Ana Cristina, a informação detalhada sobre essa nova droga pode ajudar muito na prevenção: “É importante alertarmos a sociedade, preparar os profissionais da saúde para o consultório e aumentar a campanha de luta contra droga”. 

 

A especialista também acredita que políticas públicas podem ajudar a evitar a disseminação do oxi: “é necessário que haja uma fiscalização dos insumos que produzem drogas, tais como querosene, cal, amoníaco, etc. Uma fiscalização dura para saber onde estão sendo utilizados esses insumos pode inibir o uso indiscriminado dessas substâncias”, afirma Ana Cristina.

 

 

BRUXISMO PODE SER A CAUSA DA DOR DE CABEÇA

 

Hábito de ranger os dentes atinge quase 20% dos adultos e a maior prevalência está entre as mulheres

 

Você costuma acordar com a musculatura da boca dolorida, percebe desgaste nos dentes e sente fortes dores de cabeça? Estes sãos alguns dos sintomas do bruxismo, que acomete cerca de 20% dos adultos, em maior parte mulheres. O bruxismo se caracteriza pelo ranger contínuo ou apertamento dos dentes, de forma inconsciente, principalmente, a noite durante o sono. Durante o dia se manifesta, particularmente, na forma do apertamento.  A prática clínica revela que a causa está relacionada a estresse emocional e físico.

 

 

 

E são as características deste problema que podem ocasionar a dor de cabeça. É o que explica o cirurgião-dentista e diretor técnico da Simplan Implante Dentário, Dr. Gabriel Lembo. ”O bruxismo, quando não tratado, pode desalinhar a mordida, desgastar os dentes, ocasionar a quebra de dentes e sobrecarregar a ATM (Articulação Têmporo-Mandibular). A ATM é responsável por funções bucais, como abrir e fechar a boca. Com a sobrecarga, ligamentos, músculos da mastigação, ossos do maxilar e da mandíbula, dentes e outras estruturas são impactados. Ou seja: com o bruxismo, a articulação permanece em constante pressão, os músculos da mastigação fadigam e como muitos deles estão inseridos na região da cabeça e pescoço pode resultar, sim, na dor de cabeça, dores cervicais e no ouvido, entre muitos outros problemas”, comenta.

 

 

 

Embora o bruxismo seja a causa de diversos desconfortos dolorosos, a maioria das pessoas só buscam tratamento devido ao ruído causado pelo ranger dos dentes a noite. “A prática clínica mostra que a maior parte dos pacientes desconhece o que é bruxismo e suas conseqüências, como a dor de cabeça. Por isso, não é raro, na primeira consulta, o paciente perceber a real causa da dor e informar que estava tratando a cefaléia com o uso de analgésicos, sem sucesso. Relatam também que procuram ajuda, após a reclamação do cônjuge ou pessoas de convívio intimo devido ao ruído noturno”, explica Dr. Gabriel.

 

 

 

Tratamento

 

 

 

Os sintomas podem ser amenizados com a utilização de placas estabilizadoras de resina acrílica na arcada dental durante a noite. Estas distribuem a força muscular em todos os dentes, impedindo o atrito. Para alguns casos, também é recomendável fisioterapia para os músculos da mastigação. O tratamento deve ser acompanhado de visitas periódicas ao dentista para checagem dos resultados.

 

 

 

“É importante dizer que, como o bruxismo está relacionado ao emocional, a odontologia pode amenizar os sintomas, mas para o problema desaparecer, de fato, é necessário que o paciente procure ajuda terapêutica e/ou se ocupe de atividades que aliviem a tensão e o estresse”, diz.

 

 

 

 

 

*Dr. Gabriel Lembo, cirurgião-dentista – CRO 72396    

 

 

 

Sobre a Simplan Implante Dentário

 

Especializada em implantes e próteses dentárias, a Simplan possui uma estrutura empresarial sólida e é uma das principais redes do setor, com seis clínicas em São Paulo. Conta com uma equipe de 100 profissionais e equipamentos modernos para um diagnóstico preciso e tratamentos adequados. Oferece atendimento personalizado e humanizado, com o objetivo de proporcionar o conforto para se alimentar, segurança para falar em público, melhoria das funções respiratórias e satisfação estética de um sorriso bonito. Visite www.simplanimplante.com.br.

 

 

 

OXI – a nova e perigosa droga que invadiu São Paulo 

 

Cal e querosene servem como base para a nova droga

 

 

 

O oxi, uma mistura de base de cocaína, querosene (ou gasolina, diesel e solução de bateria), cal e permanganato de potássio está se espalhando rapidamente pelo Brasil.

 

A droga é produzida na Bolívia e no Peru e começou a entrar no país em 2005 pelo interior do Acre, onde já existe um número alto de usuários. A droga já se espalhou para outros estados: Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia Goiás, Distrito Federal, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Piauí – onde foram confirmadas 18 mortes só neste ano por conta do uso do oxi. Há rumores da circulação da droga no Mato Grosso, Maranhão e Paraná, embora não haja registros oficiais.

 

Aqui em São Paulo, já houve algumas apreensões do oxi pelo Denarc - Departamento de Narcóticos da Polícia Civil de São Paulo.

 

A nova droga era diluída na maconha, mas hoje, ela já é transformada em pedra e fumada em um cachimbo, assim como o crack.

 

De acordo com Ana Cristina Fulini, coordenadora terapêutica da Clinica Maia Prime, essa droga tem um poder ainda mais devastador.  “O oxi chega muito rápido ao cérebro, mas os efeitos duram pouco, fazendo com que o usuário use constantemente a droga a fim de ter as sensações que vão da euforia, depressão, medo e chegam a levar à paranóia”. Outro fator que pode desencadear o uso do oxi em relação ao crack é o preço. Enquanto que a pedra de crack é vendida entre R$ 7,00 e $ 10,00, o oxi varia de R$ 2,00 a R$ 5,00.

 

Por ter muitos componentes, a toxidade é muito alta, podendo afetar o sistema cardiorrespiratório e gerar perda da consciência e problemas hepáticos.

 

De acordo com especialistas do Denarc, em média, 30% dos usuários desse tipo de droga não sobrevivem após um ano de uso.

 

Para Ana Cristina, a informação detalhada sobre essa nova droga pode ajudar muito na prevenção: “É importante alertarmos a sociedade, preparar os profissionais da saúde para o consultório e aumentar a campanha de luta contra droga”.

 

A especialista também acredita que políticas públicas podem ajudar a evitar a disseminação do oxi: “é necessário que haja uma fiscalização dos insumos que produzem drogas, tais como querosene, cal, amoníaco, etc. Uma fiscalização dura para saber onde estão sendo utilizados esses insumos pode inibir o uso indiscriminado dessas substâncias”, afirma Ana Cristina.

 

 

Câncer: tratamento sob medida

Cada vez mais individualizados, os tratamentos aumentam eficácia

 

Ao usar pela primeira vez na história a palavra carcinoma para descrever tumores, o médico grego Hipócrates (460-370 A.C.) jamais imaginaria a que nível de evolução a medicina chegaria em relação ao câncer. Diversos fatos marcaram essa história até chegarmos aos dias de hoje, quando tendências promissoras de tratamentos apontam para o foco no perfil genético do paciente. Na prática, isso significa soluções cada vez mais personalizadas para combater os tumores. 

No caso de um tipo de câncer de pulmão (o de células não-pequenas - CPNPC), há estudos em andamento com o composto crizotinibe (PF-02341066), que segue essa tendência de usar marcadores biológicos. Ele atua inibindo uma enzima que é produzida por um gene resultante de uma translocação especifica (ALK/EML4), a qual possui atividade carcinogênica. 

Estudos recentes com o crizotinibe mostraram que doses diárias da droga reduziram o tamanho dos tumores de mais da metade de um grupo de pacientes de CPNPC, cujas células tumorais possuíam alterações no gene ALK. Em outro terço dos participantes do estudo, o crizotinibe estabilizou o tamanho do tumor. Apesar dos resultados iniciais serem bastante promissores, estudos adicionais estão em andamento para se confirmar a eficácia da nova droga no tratamento do câncer de pulmão. Acredita-se que essa alteração no gene tenha um importante papel na oncogênese, e estima-se que esteja presente em aproximadamente 3% a 5% dos pacientes com câncer de pulmão de células não-pequenas (CPNPC). Atualmente, apenas 15% dos pacientes respondem ao tratamento padrão para câncer de pulmão de células não-pequenas.

 

 

 

Nos Estados Unidos, a Pfizer solicitou Fast Track ao FDA (agência americana regulatória de medicamentos e alimentos), ou seja, o pedido de aprovação de crizotinibe deve ser antecipado e ocorrer antes dos estudos fase 3 serem concluídos. O FDA criou tal processo para facilitar o desenvolvimento e revisão de dados de medicamentos em estudo que tratam doenças graves e com potencial de suprir necessidades médicas não atendidas – ou seja, enfermidades que ainda não possuam tratamentos eficazes disponíveis no mercado. Caso aprovado pela agência americana, o crizotinibe será o primeiro medicamento de administração oral da classe dos inibidores da enzima ALK para o tratamento de CPNPC, resultante da translocação no gene EML4-ALK.

 

A Pfizer também está avaliando o uso do crizotinibe em outros tipos de tumores que possuam essa translocação cromossômica para determinar outros pacientes que poderiam se beneficiar do uso dessa nova droga.

 

Sobre o câncer de pulmão

Mundialmente, o número de mortes causadas por câncer deve continuar crescendo e, em 2030, deve alcançar 12 milhões, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde1. Entre eles, o câncer de pulmão é o tipo mais frequente nos homens (e o segundo entre as mulheres) no mundo quando considerado número de mortes1.

 

Há diferentes tipos de câncer de pulmão: os de células pequenas (CPCP) e os de não-pequenas células (CPNPC) – este último representa de 85% a 90% dos casos de tumores pulmonares e possui ainda três principais subtipos histológicos (o de células escamosas, o adenocarcinoma e o carcinoma de grandes células). Eles estão no grupo dos CPNPC por possuírem forma de tratamento e prognóstico similares. Dos pacientes com CPNPC, 75% recebem diagnóstico tardio: quando já apresentam metástase ou um grau avançado da doença, em que apenas 6% possui taxa de sobrevida de cinco anos2,3.  

 

Cerca de 3% a 5% dos pacientes com CPNPC apresentam alterações no gene ALK. Acredita-se que essas alterações sejam fatores-chave no desenvolvimento do tumor. As causas do CPNPC onde essa alteração genética está presente não são totalmente conhecidas. Sabe-se, no entanto, que diferentemente dos demais tipos de cânceres de pulmão, onde uma das principais causas é o fumo, pacientes com CPNPC com essa alteração são mais frequentemente não fumantes, mulheres, asiáticos e mais jovens. A Pfizer tem realizado os estudos com crizotinibe nessa população.

 

Ao longo da História, curiosidades sobre o câncer4

 

Descrição do câncer

Tumores ósseos fossilizados, múmias egípcias e manuscritos ancestrais carregam as primeiras evidências históricas da existência do câncer. Um papiro do Egito Antigo é considerado o primeiro documento que contém descrição da doença, por volta de 1.600 A.C. Apesar de não ter citado a palavra câncer, o documento continha relatos de tumores ou úlceras nos seios e, mesmo que a cauterização tenha sido utilizada, o papiro registrava que não havia tratamento para a doença. 

 

Palavra câncer

Hipócrates (460 a 370 A.C.), “Pai da Medicina”, foi o primeiro a utilizar a palavra carcinoma (caranguejo em grego) para descrever tumores. Depois dele, o médico romano Celsus (28 a 50 A.C.) utilizou o termo câncer (caranguejo em latim) e, ainda mais tarde, outro médico romano (Galen, 130 a 200 D.C.) se referiu a tumores com a palavra oncos (em grego: expansão, inchaço).

 

Cirurgia

John Hunter (cirurgião escocês, 1728 a 1793) acreditava que alguns tipos de tumor poderiam ser curados com cirurgia, especialmente os que ainda não haviam acometido tecidos próximos. As limitações da cirurgia como tratamento do câncer foram reconhecidas depois que especialistas passaram a entender melhor os mecanismos da metástase.

 

Radioterapia

No início do século XX, na França, descobriu-se que doses diárias de radiação aplicadas durante semanas, poderiam aumentar as chances de cura de pacientes com câncer.

 

Quimioterapia

O início da quimioterapia se deu quando o pediatra americano Sidney Farber, ao estudar os efeitos do ácido fólico em crianças com leucemia na década de 1940, contribuiu para o desenvolvimento do metotrexato – medicamento que até hoje é utilizado como parte do tratamento de tumores e atua inibindo o metabolismo do ácido fólico. Atualmente, a quimioterapia foca cada vez mais nas células cancerígenas (e menos nas saudáveis), provocando menos efeitos colaterais nos pacientes.       

 

Terapias-alvo

No final da década de 90 e início dos anos 2000 esse tipo de tratamento passou a ser utilizado para diferentes tumores. Há inclusive medicamentos administrados via oral, ao invés de ser injetável, o que melhora a qualidade de vida do paciente. Entre as principais técnicas de terapias-alvo estão:

- Antiangiogênica: atuação no bloqueio da formação de novos vasos sanguíneos responsáveis pelo crescimento e suprimento dos tumores.

- Imuno-oncologia: “desperta” o sistema imunológico do paciente para que o mesmo possa enfrentar o câncer em melhores condições.

- Inibidores da transdução de sinal: interrompem os sinais anormais de crescimento e proliferação entre células cancerosas.

- Citotóxicos/potenciadores: exploram os agentes com ação direta sobre a célula tumoral, provocando sua morte ou potencializando essa ação causada primariamente por outros agentes quimioterápicos.

- Inibidores PARP: ao bloquear as enzimas PARP (poli(ADP)ribose polimerase), esses medicamentos podem tornar as células cancerígenas mais sensíveis ao tratamento, contribuindo para a morte das mesmas.  

 

Para comentar o assunto, sugerimos entrevistas com Dra. Clarissa Mathias, professora da Liga de Oncologia da Universidade Federal da Bahia

 

Referências

1. Factsheet N°297 WHO, February 2009 -https://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs297/en/index.html

 

2. Reade CA, Ganti AK. EGFR targeted therapy in non-small cell lung cancer: potential role of cetuximab. Biologics. 2009; 3: 215–224.

 

3. American Cancer Society. Detailed Guide: Lung Cancer (Non-Small Cell). https://www.cancer.org/acs/groups/cid/documents/webcontent/003115-pdf.pdf   

 

4. American Cancer Society. History of Cancer.  https://www.cancer.org/Cancer/CancerBasics/TheHistoryofCancer/index

______________________________________________________________________

Pfizer

Considerada uma das empresas mais diversificadas do setor farmacêutico, a Pfizer descobre, desenvolve, fabrica e comercializa medicamentos de prescrição e de consumo para Saúde Humana e Animal. Fundada em 1849 e instalada no Brasil desde 1952, a companhia está comprometida em fazer o melhor pela saúde e bem-estar das pessoas em todas as etapas da vida, por meio de opções terapêuticas para uma variedade de doenças. Para isso, a empresa mantém uma posição de destaque no investimento em pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos. Seu portfólio engloba desde vitaminas para gestantes e vacinas para bebês, até medicamentos para doenças complexas, como dor, câncer, tabagismo, infecções e doença de Alzheimer. Entre seus produtos, destacam-se Enbrel, Eranz, Sutent, Champix, Pristiq, Lyrica, Celebra, Centrum, Zyvox, Advil, Viagra e a vacina Prevenar. A Pfizer também mantém e acompanha projetos sociais voltados para educação, saúde e sustentabilidade no país.
 

Diabéticos devem ter cuidados especiais na hora de escolher seu calçado
Pés de diabéticos merecem atenção e alguns cuidados importantes

 

O diabetes atinge 150 milhões de pessoas no mundo e a projeção feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para o ano de 2025 é de 300 milhões. No Brasil, 10 milhões de pessoas têm a doença que aumenta entre três a cinco vezes o risco de complicações cardiovasculares e é a 1ª causa de falência renal, cegueira, amputação e disfunção erétil. 

 

 

Além do acompanhamento médico, é importante para os diabéticos a escolha de um bom calçado, afinal a saúde dos pés é primordial para o restante do corpo. Hábitos saudáveis são ainda mais valiosos para quem tem diabetes e o cuidado com os pés é um deles. Por isso, a escolha do calçado faz toda a diferença e o diabético deve estar atento na hora da compra, levando em consideração, por exemplo, o material usado na confecção do sapato. 

 

 

De acordo com endocrinologistas, o cuidado com os pés é essencial para o diabético, que deve estar atento ao ressecamento da pele dos pés, que por sua vez favorece o aparecimento de cortes e fissuras, uma porta de entrada para infecções. Além disso, durante a evolução do diabetes é comum aparecer problemas circulatórios, que podem dificultar a cicatrização e diminuir a sensibilidade nos pés. Muitas vezes os diabéticos apresentam machucados nos pés e não sentem dores por causa da má circulação sanguínea. O uso de calçados sem costura interna é um fator de proteção para estas pessoas. 

 

 

Meias de algodão também protegem os pés dos diabéticos, favorecendo uma melhor transpiração e circulação do sangue. ‘Prevenir é melhor que remediar, este velho conselho é ótimo para os diabéticos. Sabemos da importância da saúde dos pés para quem tem diabetes e nos preocupamos em oferecer a essas pessoas um calçado confortável, que proporcione bem-estar, saúde e conforto', comenta Verônica Nagy Mastrorosa, coordenadora técnica de calçados da BINNE Comfort, rede de calçados especializada em sapatos extremamente confortáveis, feitos à mão e com forração especial. 

 

 

Para Verônica, a escolha do calçado ideal é essencial para manter a boa saúde dos pés. ‘Não basta um tênis confortável, os calçados devem ser especiais, para auxiliar na circulação do sangue e na diminuição da proliferação de bactérias. Meias especiais, como a italiana de fio de prata, por exemplo, ajudam na cicatrização dos pés', expõe a especialista.

 

Pensando na boa saúde dos pés de diabéticos, algumas dicas são importantes, como: examinar os pés regularmente; mantê-los sempre hidratados e limpos; deixar para os podólogos especializados o cuidado dos pés, eventuais rachaduras e lesões de unha, além de manter a glicemia bem controlada.


Tabagismo: perigo que se espalha no ar
 
Conheça essa doença crônica e evite um caminho sem volta
 
Ela entra de mansinho pela boca e segue em direção à faringe. Depois, passeia sinuosamente pela laringe e traquéia, onde alcança os brônquios e, finalmente, chega ao seu destino: os pulmões. Este é o caminho que a fumaça do cigarro faz, que pode até parecer inofensivo, como uma aspiração qualquer. Na realidade, em uma simples tragada no cigarro, a pessoa ingere, em segundos, cerca de cinco mil substâncias tóxicas, entre elas o monóxido de carbono, amônia, chumbo, alcatrão, elementos cancerígenos como arsênico e cádmio, e até radioativas, como urânio. E os efeitos dessa verdadeira bomba de substâncias são extremamente nocivos no corpo humano.
 
“Na mente do tabagista, o cigarro é algo que proporciona prazer, relaxamento, diminuição da ansiedade, aumento da concentração, redução da fome, sensação de conforto, enfim, efeitos psico-ativos muito favoráveis. Mas tudo isso é causado pelo efeito da nicotina no cérebro”, informa Jaqueline Issa, cardiologista, diretora do PAF - Programa de Assistência ao Fumante e autora da pesquisa da Lei Antifumo em São Paulo. “Na verdade, os efeitos por trás dessa sensação de prazer - produzida artificialmente - são devastadores para a saúde de quem fuma”, pontua.
 
Primeiramente, é preciso entender como esta dependência acontece. O bem-estar proporcionado pelo cigarro promove o condicionamento do ato de fumar. Em pouco tempo, a nicotina age no cérebro de forma semelhante à cocaína, à heroína e ao álcool, ou seja, como um estimulante. Para se ter uma idéia, cerca de nove segundos após a tragada, a nicotina chega ao cérebro pela corrente sanguínea, acelerando a transmissão dos impulsos nervosos entre os neurônios. Estes liberam, então, substâncias neurotransmissoras (como a dopamina) que produzem as boas sensações. “Como outras drogas, a nicotina cria dependência fisiológica e psicológica. A diferença é que os efeitos malignos do cigarro manifestam-se em longo prazo - cerca de vinte anos após o início do hábito”, explica a especialista.
 
Com o tempo, a mistura de gases e partículas tóxicas no organismo desencadeia mais de 50 tipos de doenças diferentes. Além de câncer (de pulmão, boca, lábio, língua, faringe, laringe, traquéia, pâncreas, rim, bexiga, estômago, mama etc), problemas cardiovasculares (hipertensão, infarto, arterosclerose, aneurisma), e respiratórios (pneumonia, bronquite, enfisema pulmonar), ainda há o aumento das incidências de derrame cerebral, doença vascular periférica (problemas circulatórios), impotência e morte súbita. A lista de enfermidades é extensa*.
 
Segundo a doutora Jaqueline Issa, é importante encarar a dependência ao tabagismo como uma doença crônica, a exemplo da hipertensão. “É muita ingenuidade achar que o vício do cigarro é eliminado somente com mudanças no comportamento ou força de vontade. O fato é que se trata de uma doença complexa. Além da mudança comportamental, também é necessário um tratamento que combine terapias, incluindo medicamentos para solucionar os sintomas da abstinência que podem comprometer o sucesso do abandono do vício”, alerta.
 
Atualmente, o tratamento farmacológico do tabagismo inclui terapias com ou sem a reposição da nicotina, entre elas, a nova geração de medicamentos como Champix (vareniclina), desenvolvida especificamente para tratar a doença. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam que fumantes que tentam parar de fumar sem ajuda médica têm menor chance de sucesso (uma média de 5%). E mesmo entre os que conseguem largar o cigarro, apenas de 0,5% a 5% mantêm a abstinência por um ano sem apoio médico. Quanto mais ajuda o fumante recebe para parar de fumar, maiores as chances de sucesso no abandono do vício. 
 
Sendo assim, o acompanhamento médico durante todo o processo é fundamental, uma vez que a cessação do tabagismo pode causar sintomas que podem ser confundidos com os da síndrome de abstinência à nicotina. “O mais importante é que o paciente, uma vez recebendo a prescrição desses medicamentos, fique atento para o aparecimento de qualquer sintoma diferente e que compartilhe com seu médico esses fatos. Isto na verdade, é o que deve ocorrer com qualquer medicamento que o médico prescrever, não só os do tabagismo”, informa Jaqueline.
 
Algumas doenças causadas pelo cigarro *    
·                     Perda de cabelo
·                     Catarata
·                     Enrugamento da pele
·                     Psoríase
·                     Problemas auditivos
·                     Cárie dentária
·                     Doenças pulmonares (pneumonia, bronquite, enfisema pulmonar)
·                     Osteoporose
·                     Doenças cardiovasculares (hipertensão, infarto, aterosclerose, aneurisma)
·                     Úlceras de estômago    ·                   Câncer (pulmão, pele, nariz, língua, boca, lábio, glândulas salivares, faringe, laringe, traqueia, garganta, esôfago, rins, bexiga, pênis, pâncreas, estômago, ânus, mama)
·                   Diminuição dos níveis de estrogênios
·                   Derrame cerebral
·                   Doença vascular periférica (problemas circulatórios, como a doença de Buerger -tromboangeíte obliterante)
·                   Alterações do esperma 
·                   Impotência
·                   Morte súbita

 
 ______________________________________________________________________
Pfizer
Considerada uma das empresas mais diversificadas do setor farmacêutico, a Pfizer descobre, desenvolve, fabrica e comercializa medicamentos de prescrição e de consumo para Saúde Humana e Animal. Fundada em 1849 e instalada no Brasil desde 1952, a companhia está comprometida em fazer o melhor pela saúde e bem-estar das pessoas em todas as etapas da vida, por meio de opções terapêuticas para uma variedade de doenças. Para isso, a empresa mantém uma posição de destaque no investimento em pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos. Seu portfólio engloba desde vitaminas para gestantes e vacinas para bebês, até medicamentos para doenças complexas, como dor, câncer, tabagismo, infecções e doença de Alzheimer. Entre seus produtos, destacam-se Enbrel, Eranz, Sutent, Champix, Pristiq, Lyrica, Celebra, Centrum, Zyvox, Advil, Viagra e a vacina Prevenar. A Pfizer também mantém e acompanha projetos sociais voltados para educação, saúde e sustentabilidade no país.   
Câncer nas mulheres afeta órgãos do aparelho reprodutor e mama

Exames preventivos são decisivos para o tratamento e até a cura dos tumores que afetam o aparelho reprodutor feminino e a mama

O câncer é uma das doenças com maior incidência de morte no mundo e apesar da evolução da medicina, a cura em casos avançados parece longe de acontecer. No entanto, hoje existem muitos tratamentos bem sucedidos e que não eram considerados possíveis no passado. Na população feminina, o câncer ocorre mais frequentemente na mama, em seguida no colo do útero, corpo do útero e mais raramente no ovário e vulva.
Desde a primeira menstruação, é recomendável que a mulher crie o hábito de consultar um ginecologista regularmente, cuidando dessa forma da sua saúde.  Essa atitude é essencial para prevenir doenças e também faz com que ela aprenda a se conhecer melhor, podendo identificar os primeiros sintomas quando alguma coisa estiver errada. Com o acompanhamento médico, é mais fácil identificar o câncer na fase inicial e não apenas em estágios avançados. 
De acordo com o Dr. Fábio A. A. Muniz, especialista em Ginecologia e Obstetrícia do Hospital e Maternidade São Cristóvão, apesar da maior incidência de câncer na mulher ser o de mama, todos os órgãos do aparelho reprodutor feminino podem desenvolver a doença e cada tem um tratamento específico indicado pelo médico especialista. “As principais características que definem a agressividade de um tumor, em geral, são o tamanho no momento do diagnóstico e a presença de metástases, que são focos a distância do tumor primário”, afirma.   
Toda mulher pode desenvolver um câncer do sistema reprodutor ou da mama e algumas características podem sugerir um maior risco, sendo assim a consulta com seu ginecologista é a maneira mais adequada para se informar e definir estratégias de prevenção.

Saiba mais sobre cada tipo de câncer feminino: 
Câncer de Mama – Mulheres com histórico familiar de câncer de mama (mães e irmãs que foram acometidas antes dos 50 anos) apresentam maior chance de desenvolver a doença. Primeira menstruação precoce, menopausa tardia (após os 50 anos), primeira gravidez após os 35 anos, não ter tido filhos, excesso de peso e a ingestão de álcool (mesmo que em quantidade moderada) também são fatores de risco. 
Em relação aos sintomas podem surgir alterações da pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações, inclusive no mamilo, ou aspectos semelhantes à casca da laranja. Secreção que mancha o soutien, de um lado apenas, também é um sinal de alerta. Quando palpável um nódulo (caroço) no seio, geralmente indolor, deve ser esclarecido sua origem. E estes podem ainda surgir na axila. Muitos casos não apresentam sintomas ou sinais e só aparecem na mamografia. Este é o principal exame para se detectar precocemente o câncer de mama. O tratamento deve ser individualizado para cada caso, podendo ser realizada cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou hormonioterapia dependendo do estágio do câncer. É importante salientar que em situações de cirurgias mutiladoras pode se reconstruir a mama com técnicas de cirurgia plástica, permitindo um tratamento menos agressivo.
Câncer de Vulva – Os cânceres de vulva são tumores que se originam nas estruturas externas do trato reprodutor e acometem geralmente mulheres menopausadas. Podem ser visualizados e palpados como nódulos ou úlceras incomuns localizados próximos ou no orifício da vagina. Algumas vezes ocorrem placas descamativas ou alterações da cor. 
Normalmente, o prurido é o primeiro sintoma, com seu aparecimento em 60% dos casos de câncer de vulva. O diagnóstico definitivo é feito por meio de biópsia e estudo histopatológico das amostras de tecido da lesão. Em geral, o tratamento é cirúrgico e radioterápico.   
Câncer de ovário – Fatores hormonais, ambientais e genéticos estão relacionados com o aparecimento do câncer de ovário, além do histórico familiar. Ter tido câncer de mama, útero ou colorretal ou nunca ter engravidado também aumenta o risco de desenvolver a doença. A presença de cistos no ovário, bastante comum no dia a dia, não deve ser motivo para pânico. Na fase inicial, o câncer de ovário não causa sintomas específicos. À medida que o tumor cresce, pode causar pressão, dor ou inchaço no abdômen, pelve, costas ou pernas, náusea, indigestão, gases, prisão de ventre ou diarréia ou cansaço constante. Outros sintomas, apesar de menos comuns, também podem surgir, como necessidade freqüente de urinar e sangramento vaginal.  Diversas modalidades terapêuticas podem ser oferecidas como tratamento (cirurgia, radioterapia ou quimioterapia). 
Câncer de colo de útero (cervical) - A idade média do diagnóstico é de 45 anos, mas a doença tem sido encontrada em mulheres de 20 a 30 anos. A infecção persistente pelo papilomavírus humano (HPV) tem papel importante no desenvolvimento do câncer do colo de útero. Importante salientar que atualmente já existe vacina para este vírus. Os principais fatores de risco estão relacionados ao início precoce da atividade sexual e múltiplos parceiros. Deve-se evitar o tabagismo, pois está diretamente relacionado à quantidade de cigarros fumados. 
Nas etapas iniciais do câncer de colo de útero (cervical) não há sintomas que começam a aparecer em fases mais avançadas do tumor. A ausência de sintomas faz com que a pessoa não suspeite da doença e retarde a visita ao médico. O exame de papanicolaou ainda é principal para prevenção deste tipo de câncer. Entre os tratamentos mais comuns estão a cirurgia e a radioterapia. Mulheres diagnosticadas precocemente, se tratadas adequadamente, têm praticamente 100% de chances de cura. 
 
São Cristóvão Saúde
Administrado pela Associação de Beneficência e Filantropia São Cristóvão, o grupo São Cristóvão Saúde é constituído pelo Hospital e Maternidade, localizados na Mooca – SP, e o Hotel Recanto São Cristóvão, situado em Campos do Jordão – SP. Tradicional no atendimento à saúde, a Instituição completa 100 anos, em 2011, e vem promovendo uma grande modernização, através da nova gestão administrativa, dirigida pelo Engº Valdir P. Ventura, em sua estrutura física e tecnológica, investindo em equipamentos, certificações e profissionais qualificados. Atualmente, o Hospital e a Maternidade contam com 220 leitos, além do Centro Ambulatorial que realiza, diariamente, mais de mil consultas, proporcionando qualidade assistencial as 62 mil vidas do Plano de Saúde. 


Doença Celíaca, você pode ter e não saber
 
Especialista alerta a dificuldade no diagnóstico da doença celíaca e a realidade de alguns pacientes que chegam a levar 30 anos para identificá-la
 
Presente em pães, bolos, biscoitos e em quase todos os produtos industrializados, o glúten é uma proteína que pode ser encontrada no trigo, aveia, cevada, centeio e malte. Mas afinal de contas, ele deve ou não fazer parte de nossa alimentação?
 
Existem dois casos em que o glúten não deve ser ingerido, por pessoas portadoras da doença celíaca e aquelas que têm hipersensibilidade a proteína em questão. Os celíacos são pessoas que possuem intolerância permanente ao glúten e que não podem ingeri-lo de forma alguma. A doença não tem cura, mas retirando-a da dieta a pessoa consegue levar uma vida saudável e normal. No caso da hipersensibilidade, a pessoa sente alguns desconfortos, mas como essa alergia é mais leve, ela não será diagnosticada como uma doença e sim, como uma intolerância, ou seja, uma alergia ao alimento.
 
Nos Estados Unidos e na Europa estima-se que uma em cada 200 pessoas têm a doença celíaca. No Brasil, a estimativa é de que uma em cada 600 pessoas enfrente problemas de saúde por não poderem ingerir a proteína. Os sintomas mais comuns relacionados ao glúten são: constipação intestinal, rinite, asma, artrite, prurido, dermatite e acne, além de alterações de humor, ansiedade e depressão.
 
“Quando não são imediatos os sintomas podem se manifestar até quatro dias após o consumo do alimento, e muitas vezes de maneira crônica. Daí a necessidade de observar permanentemente e, se possível, anotar em um papel como o corpo responde após essa ingestão”, alerta a nutricionista e coordenadora do evento 2° Gluten Free, Natália Dourado.
 
Os exames de sangue mais utilizados para detecção da doença são: anticorpo anti-transglutaminase tecidular (AAT) e do anticorpo anti-endomísio (AAE), estes exames são altamente precisos e confiáveis, mas insuficientes para um diagnóstico.
 
De acordo com o especialista americano, Dr. Thomas O’Bryan, palestrante do 2° Gluten Free Internacional, muitos pacientes levam até 30 anos para descobrir a doença e passam por cerca de cinco médicos, até conseguir obter o diagnóstico preciso. 
 
Foi o caso da empresaria Marilis Maldonado, que descobriu a doença celíaca, aos 35 anos de idade. Marilis chegou a pesar 32 quilos, ficou entre a vida e a morte, e hoje é proprietária de uma empresa que fornece diversos alimentos sem glúten. Para ela a maior vitória após ter descoberto a doença e sobrevivido diante a tantas rejeições foi a audácia de criar 30 produtos sem glúten para que o celíaco voltasse a viver em grupo novamente.
 
Outro caso é o da nutricionista Claudia Marcelino, que levou 10 anos para descobrir que seu filho autista, necessitava de uma dieta sem glúten e sem cafeína.  “Não tem comprovação científica, não é indicada por médicos tradicionais, mas tem uma grande aceitação e melhoras relatadas por pais. Comecei a dieta com o meu filho e hoje sabemos que não podemos viver sem ela” conta Claudia, que escreveu o livro “Autismo Esperança pela nutrição”, que narra à história de vida e as conquistas que obteve por meio da nutrição, melhorando a qualidade de vida e a saúde de seu filho.
 
 Para pessoas que apresentam problemas crônicos de constipação, flatulência, artrite, coceiras pelo corpo, enxaquecas, alterações de humor e ansiedade e que ingerem glúten com frequência, a sugestão é restringir o consumo desses alimentos para observar se há melhora dos sintomas. “É preciso lembrar que o glúten não é um nutriente essencial para a saúde e a sua retirada da dieta não causa prejuízos”, afirma a nutricionista.
 
Os celíacos podem consumir os produtos à base de arroz, milho, mandioca, polvilho, batata, quinua, farinha de banana e soja. Produtos que naturalmente são isentos de glúten, como barras de arroz com açúcar, pipoca de milho de canjica, frutas desidratadas, frutas oleaginosas, arroz integral, milho, soja e derivados, leguminosas (feijões, ervilha, lentilha), frutas e hortaliças também são ideais para quem possui a doença. “O celíaco vive com qualidade de vida e não manifesta os sintomas da doença desde que cumpra a dieta”, encerra a nutricionista, Natália. 

Aumenta o numero de mulheres alcoólatras no Brasil 

De acordo com uma pesquisa realizada em todas as capitais brasileiras e divulgada nesta segunda-feira (18/04) pelo Ministério da Saúde, o número de mulheres que ingerem álcool tem aumentado progressivamente ao longo dos anos. 
De acordo com o estudo, o percentual da população adulta que bebe álcool em excesso passou de 16,2% em 2006 para 18% em 2010, sendo que, o índice maior foi entre as mulheres: a taxa passou de 8,2 para 10,6% nos quatro anos. 
O alcoolismo surge em homens e mulheres de maneiras diferentes. Para se ter uma ideia, devido ao organismo diferenciado, as mulheres absorvem o álcool 30% mais rápido. Atualmente, a dependência tem atingido todas as classes sociais e também várias idades. As causas que levam as mulheres a beberem vão desde as genéticas, psicológicas até aquelas desencadeadas por fatores externos como a perda do emprego, uma desilusão amorosa, etc.  
“Independentemente da faixa etária, muitas dizem que bebem para driblar a fome e, com isso, emagrecer (comportamento chamado de drunkorexia)”, explica Ana Cristina Fulini, coordenadora terapêutica da Clínica Maia (especializada no tratamento de dependência química). 
O estresse no trabalho e a jornada dupla também podem ser fatores desencadeantes para o uso da bebida: “alguns poucos departamentos de recursos humanos deixaram de considerar o alcoolismo um problema moral e, sim, uma questão médica. Em nossa clínica, já temos executivas encaminhadas pelo RH de seus trabalhos, um avanço”, explica Ana Cristina. 
Para que o estudo fosse realizado, o Ministério da Saúde considerou o consumo excessivo de álcool quando a mulher ingere quatro ou mais doses em uma mesma ocasião por mês. 


Massagem em bebês: Saiba os riscos e cuidados

 

 

A maioria das mamães de primeira viagem tem muitas dúvidas sobre quais os cuidados devem ter com seus bebês logo nos primeiros dias de vida. É comum ter dúvidas sobre algo que nunca viveram antes.

Para dar as boas vindas a um bebê, não há nada melhor do que acariciá-lo delicadamente. O oriente descobriu há milênios que o toque é essencial para o desenvolvimento integral do ser humano.

No Brasil, a mais conhecida massagem para bebês é a denominada Shantala, descoberta pelo médico obstetra francês Frederick Leboyer, que na década de 60, ao visitar a Índia observou uma moça (cujo nome era Shantala), que sentada ao solo, com o filho sobre as pernas, muito concentrada e serena, massageava delicadamente todo o corpo de seu bebê.  A partir deste fato, Leboyer passou a estudar os efeitos da massagem no bebê e escreveu o livro intitulado Shantala, em homenagem a esta mãe.

Após o nascimento, a massagem em bebês pode proporcionar a continuidade da relação e do contato íntimo que existia entre a mãe e o bebê no útero, podendo ser considerada um fator de integração fisiológica natural e consciente, que permite o bebê suportar o trauma do parto, no qual este passa de um ambiente de proteção total para outro desconhecido e repleto de estímulos. Sendo assim, o contato amoroso e carinhoso que pode existir através do toque, facilita o processo de integração das novas experiências.

Para a mãe, o ato de tocar o seu bebê com qualidade, pode lhe trazer benefícios como: melhora da qualidade do vínculo e percepção das necessidades do bebê; maior confiança quanto a sua capacitação como mãe; prazer, interação e apego emocional com o bebê.

Para bebê, os benefícios adquiridos através da massagem são inúmeros, destacando-se: fortalecimento do vínculo com a mãe; aumento da circulação; ganho de peso (comprovado através de estudos feitos em bebês prematuros que foram massageados); redução do nível de estresse e aumento da imunidade; melhora na qualidade do sono; alívio de cólicas; melhor desenvolvimento psicomotor, dentre outros. Saiba mais.

Dor de crescimento é coisa séria, diz especialista

Crianças fazem de tudo para chamar a atenção dos pais. Principalmente, manha. O que dizer daquele menino que acorda chorando no meio da noite, reclamando de dor na perna? Ou daquela garotinha que demora a pegar no sono por causa do mesmo motivo? Na opinião do doutor Gilberto Anauate, chefe do departamento de Ortopedia do Hospital Santa Paula, em São Paulo, essas queixas devem ser levadas a sério, já que 15% das crianças sofrem de ‘dor de crescimento’. 

“Apesar de o problema não ser classificado como doença, trata-se de uma condição que acomete crianças a partir dos três anos de idade, podendo incomodar bastante durante a fase de crescimento. Como a frequência de dor pode variar de uma criança para outra, há desde aquelas que mal conseguem participar das aulas de educação física na escola, até as que sofrem mais no período noturno”, diz o especialista.

Anauate afirma que a dor de crescimento geralmente acomete as duas pernas. “É bom deixar claro que crescer não dói. Mas, dependendo de seu sistema músculo-esquelético, a criança pode sentir dor ao final do dia, depois de ter corrido, pulado e praticado esportes. Nesses casos, recomendamos diminuição das atividades esportivas enquanto acompanhamos o caso”.

Para que a criança tenha um sono mais tranquilo, os pais podem fazer uma massagem terapêutica, esfregando suavemente onde dói. Durante o dia, também é recomendável a criança alongar os músculos dos membros inferiores, contando com supervisão de um adulto.  

Na opinião do médico, quando os pais percebem que a reclamação de dor é frequente, persistente, e se estende do início da noite até o começo da manhã do dia seguinte, devem desconfiar de que não se trata apenas de manha. Nesses casos, é recomendável procurar um ortopedista, principalmente se a dor for acompanhada de inchaços, vermelhidão ou formigamento. Afinal, episódios de dor mais intensa exigem prescrição de analgésicos. 

Fonte: Dr. Gilberto Anauate, médico ortopedista, chefe do Departamento de Ortopedia do Hospital Santa Paula, em SP –

www.santapaula.com.br Água e sabão no combate ao câncer de pênis

Mudanças nos hábitos de higiene poderiam evitar câncer de pênis, doença que provoca cerca de mil amputações por ano no país

No Brasil, ele representa cerca de 2% do total das neoplasias do homem, tendo também aqui no país uma das maiores incidências do mundo. Mas poderia ser facilmente combatido com o uso de dois itens simples e ao alcance de todos: água e sabão. Trata-se do câncer de pênis, que é cinco vezes mais comum nas regiões Norte e Nordeste em comparação ao Sul e Sudeste e bem mais perigoso do que se pode pensar. “Não existe apenas o risco de amputação do pênis, mas também o de que a doença se espalhe (metástase) mesmo após o tratamento”, alerta o urologista Carlos Bayma, do Hospital Esperança, no Recife (PE).

Conforme explica o profissional, a doença que provoca cerca de mil amputações por ano (sendo Recife uma das cidades com maior número de casos) atinge os homens a partir dos 40 anos. Em particular, a faixa etária que vai dos 50 aos 65 anos de idade. “Os mais afetados são os homens de baixa instrução, com hábitos precários de higiene íntima e que têm péssimas condições de vida sócio-econômica”, explica o médico.

Os principais fatores de risco para a doença são a má-higiene íntima, fimose e infecções locais de repetição ou indevidamente tratadas. O sinal de alerta é dado a partir da presença de uma ferida no pênis ou virilha que não cicatriza e que pode eliminar secreções e exalar mau cheiro. Outros sinais são: manchas persistentes (principalmente as esbranquiçadas); inchaço; vermelhidão e coceira que não cedem com o tratamento.

A prevenção se dá por meio da visita ao urologista assim que for notada uma lesão no pênis que não cure no prazo de 15 dias – o que nem sempre acontece (“A partir da primeira lesão suspeita, os homens levam de um a quatro anos para procurar ajuda”). A prevenção também pode ser feita a partir da higiene do órgão genital com água e sabão (ou sabonete) na hora do banho ou após o ato sexual – um hábito que deve ser porto em prática desde cedo. O uso de preservativos nas relações sexuais também é importante, uma vez que o HPV está presente em cerca de metade dos homens que desenvolvem câncer de pênis.

Circuncisão em massa na África ajuda a combater a Aids

Equipes israelenses estão ajudando a compater a epidemia do vírus HIV na África por meio da circuncisão. Uma das experiências mais exitosas foi a clínica instalada na província de KwaZulu-Natal, de maioria zulu, a região mais afetada pela enfermidade na África do Sul. Desde agosto do ano passado, cerca de duas mil pessoas foram circuncidadas na clínica, chamada Asiphile (em zulu, “vamos ser saudáveis”). As equipes israelenses realizam as cirurgias e treinam médicos e profissionais da saúde locais.

A Operation Abraham Collaborative (OAC)  é um consórcio entre várias entidades israelenses, africanas e agências da ONU, dirigido pelo dr. Inon Schenker. Depois de um projeto piloto na Suazilândia, que tem a maior taxa  de contaminação do vírus HIV do mundo, a OAC estendeu o programa para Lesoto, Uganda, Zâmbia, Etiópia e África do Sul. Neste último país, o rei zulu Goodwill Zwelinthini aprovou a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a generalização da circuncisão na população masculina. Segundo a OMS, tal prática diminui em 65% os riscos de se contrair o HIV.

Médicos israelenses ganharam grande experiência na circuncisão em massa de adultos na década de 1990, quando muitos judeus russos e etíopes emigraram para Israel. Esses refugiados não tinham sido circuncidados na passagem para a adolescência, como manda a tradição judaica, por causa da perseguição religiosa ou outras dificuldades. 

“A surpresa foi que essas agências não mostraram o preconceito que costumamos ver contra Israel na ONU”, observa Schenker, um ex-funcionário da OMS, consultor de saúde global e especialista sênior prevenção do HIV. “Eles estavam prontos a reconhecer que os israelenses têm algo que eles precisam que ninguém mais tem – a capacidade de fazer o trabalho rápida e eficazmente, com o mínimo de efeitos adversos” 

Mais informações através do link: 
 

https://www.israel21c.org/201103288910/social-action/circumcision-clinics-for-zulu-men-rely-on-israeli-expertise

 

 

Dez dicas para manter a saúde em dia

 - Diariamente, faça três refeições (café da manhã, almoço e jantar) e dois lanches saudáveis ao longo do dia; 
- Inclua todos os dias em sua na alimentação cinco a seis porções do grupo dos cereais como arroz, pães, batata e massas, com preferência aos grã os integrais; 
- Consuma três porções de verduras e legumes e pelo menos mais três porções de frutas como fonte de vitaminas, minerais e fibras;
- Coma arroz e feijão pelo menos cinco vezes na semana. Eles formam uma combinação completa de proteínas;
- Consuma diariamente três porções de leite e produtos lácteos desnatados e uma p orção de carnes, ovos, frango ou peixe. Dê preferência aos cortes magros e sem a pele;  
- Cuidado com as gorduras. Consuma no máximo uma porção ao dia de óleos vegetais, azeite, manteiga ou margarina. Preste atenção nos rótulos de alimentos e escolha aqueles com menor fonte de gordura trans;
- Evite beber refrigerantes, assim como sucos industrializados, biscoitos doces e recheados, bolos e sobremesas;
- Reduza o teor de sal na comida e não leve o saleiro à mesa. Evite os alimentos ricos em sódio como linguiça, frios, hambúrguer, vegetais em conserva, temperos industrializados, sopas e molhos prontos;
- Beba pelo menos dois litros de água por dia, de preferência no intervalo das refeições;
- Pratique 30 minutos de atividade física diariamente. Evite bebida alcoólica e fumo. Além disso, procure manter o peso dentro da faixa saudável.
 
*Fonte: Guia Alimentar para População Brasileira, do Ministério da Saúde


Síndrome do lactente sibilante: o que é?

 

Metade dos bebês brasileiros apresenta chiado no peito, tosse e falta de ar Muitos jamais ouviram falar na síndrome do lactente sibilante, porém, é muito importante que pais e mães de primeira viagem fiquem bastante atentos a tal patologia, que acomete bebês e crianças e, apesar de bastante comum, pode esconder algo mais sério. Segundo o dr. Marcus Herbert Jones, presidente da Comissão de Pneumopediatria da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), uma das principais características da doença é a ocorrência de chiado no peito, a sibilância, sintoma que a maioria dos bebês apresenta. A sibilância ocorre devido à infecção respiratória por vírus, como em resfriados e gripes. 

Alguns bebês são mais vulneráveis às viroses do que outros e podem apresentar chiado cada vez que contraem um resfriado. “Cerca de 20% dos bebês apresentam três ou mais quadros de chiado ao ano. Bebês prematuros e portadores de Síndrome de Down têm uma incidência muito maior de sibilância, e também com maior gravidade. Esses episódios vão sendo atenuados pelo crescimento e 70% das crianças de 4 anos de idade já não apresentam mais sibilância durante as viroses. Isto porque, conforme a criança cresce, seu pulmão fica mais desenvolvido e menos vulnerável”, explica dr. Marcus. 

A fração restante de bebês portadores da síndrome continuará com recorrentes chiados, por tempo indeterminado. Alguns deixarão de sofrer com a patologia em mais alguns anos, outros permanecerão com os sintomas, sendo mais tarde chamados de asmáticos. “Não se sabe o quão persistente será o chiado, que também pode ser acompanhado de tosse e falta de ar, mas alguns fatores podem sugerir a longa permanência dele, como por exemplo, se o histórico familiar apresenta casos de asma ou alergia de pele”, informa o especialista. Um grande problema associado à síndrome do lactente sibilante é que junto a ela, outras patologias também podem existir, porém de forma camuflada. 

O médico deve investigar muito bem o que acontece com a criança e identificar se tal sibilância terá um bom prognóstico ou se necessita de um diagnóstico mais preciso, pois algumas doenças mais sérias, como a fibrose cística, também podem apresentar um chiado periódico. Outro fator crítico que promove a sibilância no bebê é sua exposição ao fumo, tanto dentro da barriga da mãe durante a gravidez quanto após o nascimento. As substâncias nocivas provenientes do tabaco alteram a estrutura dos pulmões, deixando-os mais frágeis. “É importante ressaltar que a maioria dos casos tem um bom prognóstico e melhora sozinha, enquanto uma minoria apresenta doenças combinadas e precisam de uma investigação mais intensa”, reforça. Ele afirma que ainda há várias opções de tratamento para as crises, que incluem medicamentos inalatórios e orais. Embora não haja uma “cura”, existem tratamentos preventivos que minimizam os sintomas de chiado e falta de ar e que devem ser considerados nos bebês com episódios frequentes ou graves. Nestes bebês, além do tratamento preventivo, a presença de outras doenças deve ser investigada por um profissional experiente. 
 

 

 

Carnaval: brilhos, purpurina e brocades podem machucar os olhos

O visual de Carnaval é cada vez mais produzido, exibindo muito brilho e cor. Mas, com tantas novidades em maquiagem, sprays para cabelo e pele, além do brilho das fantasias e roupas de festa, é necessário proteger bem os olhos. De acordo com o médico oftalmologista Renato Neves, diretor doEye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, os incidentes envolvendo arranhões, irritações e inflamações da vista aumentam nesta época do ano, comprometendo a diversão.

"Sombras purpurinadas podem arranhar o cristalino. As micropartículas brilhantes também podem entrar nas pálpebras, causando irritação. Até mesmo na hora de passar rímel a vista pode ser arranhada por falta de habilidade ou descuido”, diz o médico – chamando atenção para o fato de que mesmo os produtos que apresentam o selo ‘dermatologicamente testado’ devem ser utilizados com cuidado, evitando o contato direto com a vista. “Em caso de desconforto ou dor, busque ajuda imediatamente num pronto-socorro oftalmológico”.

O risco de conjuntivite também aumenta nesta época. De acordo com o doutor Renato Neves, a conjuntivite tóxica costuma ser causada por xampus e finalizadores que escorrem indevidamente pelo rosto e penetram a vista, enquanto a conjuntivite química é provocada por cremes que, espalhados ao redor dos olhos sem precaução, acabam afetando a retina. “Se os olhos começarem a arder, lave-os abundantemente com água fria”, alerta.   

Fonte: Dr. Renato Neves, médico oftalmologista e diretor do Eye Care Hospital

de Olhos (www.eyecare.com.br)

 


Ar-condicionado: herói ou inimigo?

Para fugir do calor intenso, muitos recorrem aos sistemas condicionadores de ar, seja no trabalho, no carro ou até mesmo em casa. O ambiente fica fresco e agradável, porém, diversas complicações podem surgir, caso certas precauções para o uso adequado não sejam devidamente tomadas.

Um alerta relevante vem do dr. Ricardo Milinavicius, diretor da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT). Ele explica que o ar-condicionado faz com que importantes regiões do pulmão fiquem ressecadas:

“A mucosa nasal é revestida por cílios vibrantes, responsáveis por expulsar bactérias, fungos e vírus que adentram em nosso organismo pelo ar que respiramos. Como há o ressecamento da região, a chance de se contrair infecções aumenta”.

O filtro dos ares-condicionados não consegue reter todas as impurezas existentes, que se acumulam nos ductos e fazem com que a circulação de ar prejudique a saúde de quem está exposto ao aparelho.

Assim, é extremamente necessário que o ar-condicionado seja higienizado e seu filtro trocado periodicamente. “Este é o principal desencadeador de doenças respiratórias: a falta de limpeza. Para pessoas que já apresentam quadros de bronquite, asma ou doença pulmonar obstrutiva crônica, a DPOC, os riscos são ainda maiores, podendo levar a casos de sinusite, amidalite e até mesmo pneumonia”.

O ideal é evitar ao máximo a longa permanência em locais com grandes conglomerados de pessoas, onde existe uma enorme troca de infecções virais. Quando não há jeito, a melhor forma de se prevenir é através de hidratação. É essencial beber muita água e umidificar bem as vias aéreas nasais com soro fisiológico, que lava e higieniza completamente.

 depender do caso, uma medida mais extrema ainda pode ser tomada. “Para alguns pacientes, como portadores de asma ou DPOC que estão sujeitos a passar por uma crise a qualquer momento, é indicada a aplicação de vacina contra pneumonia para aumentar a imunidade, principalmente em pessoas com mais de 50 anos”, comenta o dr. Ricardo.

Limpeza é fundamental 

Conforme o especialista, não só o filtro do ar-condicionado deve ser higienizado, mas também os ductos internos, pois é lá que bactérias e resquícios de água ficam alojados. 

A limpeza é normalmente realizada a cada três meses e, a cada seis, deve-se trocá-lo. O mesmo serve para o ar-condicionado de carros, porém, o parâmetro para troca é de 5 mil a 10 mil quilômetros rodados, o que dá aproximadamente um ano.

“É preciso ressaltar a real necessidade de uma manutenção frequente desses aparelhos, pois normalmente as pessoas se esquecem de fazê-lo ou deixam para depois, o que resulta em um desconforto geral e constante”.

 

Sobre a STR

Fundada em 1991, a STR é hoje uma das principais referências no segmento de ar condicionado em todo o país. Presente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Bahia, Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte, Paraná e Mato Grosso, a empresa conta, atualmente, com 229 profissionais treinados para oferecer soluções inovadoras em climatização. Do portfólio da STR fazem parte os equipamentos das marcas LG, Toshiba, Carrier, Fujitsu, Mitsubishi, Midea, entre outros. A empresa oferece amplos show rooms e consultoria completa para atender as necessidades de residências e instituições públicas e privadas.

 

Câncer de pele: todo cuidado é pouco no verão

 

A incidência dos raios ultravioletas está cada vez mais agressiva em todo o planeta. Por isso, as pessoas de todos os tipos de pele devem estar atentas e se protegerem quando expostas ao sol

 

O verão é sinônimo de praia, calor e muito sol. Na estação mais quente do ano, as pessoas procuram manter um bronzeado e uma pele mais bonita. Entretanto, a exposição aos raios solares inadequadamente podem causar alguns efeitos danosos à saúde de pele.

Marinês Dias Ferraretto, médica dermatologista do Hospital São Cristóvão, explica que o sol induz a alterações degenerativas na pele que podem manifestar-se de várias formas como manchas, rugas, atrofia e o câncer. “Não podemos esquecer também que a exposição aos raios ultravioletas (UV) pode causar ainda depressão do sistema imunológico, deixando as pessoas mais susceptíveis às infecções e estimulando doenças pré-existentes como o lúpus eritematoso (uma doença autoimune do tecido conjuntivo que pode afetar qualquer parte do corpo) ou até mesmo causar catarata, degeneração macular (perda de visão no centro do campo visual) e pterígio (espessamento vascularizado da membrana mucosa de forma triangular que se estende do ângulo interno, nasal, do olho em direção à córnea)”, ressalta a médica.

Os danos causados pelo sol são cumulativos e é muito importante que se inicie a fotoproteção desde a infância. Crianças a partir de 6 a 9 anos de idade já podem usar protetor solar. Os pais devem observar os horários adequados à exposição solar de seu filho e protegê-los diariamente. É importante deixar claro que os cuidados com o sol são fundamentais até os 25 anos, pois é nesse período em que a pessoa fica mais exposta aos raios solares do que no restante de toda a sua vida.

A primeira preocupação que devemos ter é com o sol muito forte e os problemas que ele traz à pele. A proteção solar adequada não significa somente usar o filtro, protetor ou bloqueador, mas sim aplicar o FPS (fator de proteção solar) sempre maior ou igual a 30. Hoje, existe ainda um tipo de protetor solar que pode ser usado via oral, ou seja, são cápsulas com antioxidantes e o polipadium leucotanus, que na verdade reforçam a imunidade.

Segundo a Drª Marinês, esse tipo de proteção pode ser usado como coadjuvantes para incrementar a ação de filtro solar. “A fotoproteção correta diminui o risco de câncer de pele em até 85% na idade adulta. Crianças ou adolescentes com pele, cabelos ou olhos claros, com sardas, que se queimam mais do que se bronzeiam ou com casos de câncer de pele na família fazem parte do grupo de maior risco de desenvolvimento da doença”, alerta.

O câncer de pele ocorre geralmente nas áreas da pele mais expostas ao sol como a face, mãos, orelhas, nuca, pescoço e membros superiores. Esta doença pode ser classificada em três tipos, sendo os mais comuns: Basocelular, Carcinoma Epidermóide e Melanoma. “O Basocelular e o Carcinoma Epidermóide apresentam um alto índice de cura. Já o Melanoma, se não for diagnosticado precocemente, pode espalhar-se pelo organismo e ter um desfecho fatal”, explica a dermatologista.

Mesmo no inverno ou em dias nublados, quando aparentemente a incidência dos raios solares não é tão intensa, o uso do protetor e do bloqueador solar é imprescindível. Isso porque, devido aos buracos presentes na camada de ozônio, a radiação solar ultravioleta (conhecida como raios UVA e UVB) alcança a superfície da terra e atinge diretamente a nossa pele.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, cerca de 70% da população que fica exposta ao sol, o faz sem proteção solar. “Isso demonstra que a população não está consciente do risco provocado pela excessiva exposição solar”, comenta Drª Marinês.

Confira algumas dicas importantes de proteção e cuidados com a pele:

 

ü Evitar a exposição ao sol das 10h às 16h.

ü Aplicar o protetor diariamente, trinta minutos antes da exposição ao sol, em todas as áreas expostas.

ü Reaplicá-lo a cada duas horas, após a entrada na água ou transpiração excessiva.

ü Usar roupas adequadas: dar preferência a tecidos com trama bem fechada.

ü Não se esqueça de sair de casa com boné ou chapéu nos dias de sol muito forte, para proteger o rosto.

ü Ficar à sombra ou sob guarda-sol.

Sobre o São Cristóvão Saúde

Administrado pela Associação de Beneficência e Filantropia São Cristóvão, o grupo São Cristóvão Saúde é constituído pelo Hospital e Maternidade, Plano de Saúde e Hotel Recanto São Cristóvão, localizado em Campos do Jordão. Tradicional no atendimento à saúde, a Instituição completa 100 anos, em 2011, e vem promovendo uma grande modernização, através da nova gestão administrativa, dirigida pelo Engº Valdir P. Ventura, em sua estrutura física e tecnológica, investindo em equipamentos, certificações e profissionais qualificados. Atualmente, o Hospital e a Maternidade contam com 220 leitos, além do Centro Ambulatorial que realiza, diariamente, mais de mil consultas, proporcionando qualidade assistencial às 62 mil vidas do Plano de Saúde.

Banho quente prejudica a pele

 

Água em temperatura amena, banho curto e hidratação diária com a pele úmida ajudam a manter a pele macia, saudável e hidratada  

Tomar um bom banho ao chegar em casa é o que todo mundo mais quer após um exaustivo dia de trabalho. A água quentinha é um convite para ficar embaixo do chuveiro além do necessário, mas muitas pessoas não se dão conta que isso pode prejudicar e muito a pele. “Demorar muito no banho tira a proteção natural da pele, pois o uso excessivo de sabonetes retira a sua camada oleosa, responsável pela sua integridade”, ressalta o empresário Ricardo Prado Filho, da Pura Vida Importação e Comércio de Cosméticos.

Outro fator prejudicial diz respeito à temperatura da água. Para quem não abre mão da água quente – nem mesmo no verão – deve tomar cuidado. “O ideal é que a temperatura seja amena, pois se a água estiver muito quente os poros acabam se dilatando e a pele fica ressecada e desidratada. Sem proteção, as doenças da cútis podem aparecer com mais facilidade, além da pele ficar avermelhada, coçar e até rachar”, explica.

Quem tem a pele muito oleosa tem que redobrar a atenção. Banhos longos e água quente retiram a camada manto-lipídica da pele e o organismo aumenta a produção de sebo para repor a oleosidade que foi perdida. “Sabonetes neutros, com glicerina e hidrantes são os mais indicados. Também é recomendado usar a bucha vegetal, que devem ser colocadas para secar após o uso, evitar esfregar demais a pele e tomar banho por no máximo 10 minutos”, aconselha.

Ricardo observa que é fundamental passar um bom hidrante no corpo todo após o banho. “A pele deve estar úmida para aumentar a absorção do cosmético. Os produtos mais indicados são os que possuem óleos essenciais, como a loção hidratante corporal Indian Summer, da Attitude Line. Ele faz parte da linha Dead Sea Body Lotion, que são cosméticos produzidos com componentes do Mar Morto”, afirma.

O hidratante Indian Summer é rico em vegetais, minerais, extratos e óleos essenciais do Mar Morto, que ajudam a renovar a pele seca, deixando-a macia e perfumada. “Ele pode ser usado diariamente após o banho e além de hidratar, estimula a produção de novas células, tem propriedades bactericidas, relaxantes, de rejuvenescimento e atua nas camadas mais profundas da pele”, acrescenta.

Serviço: Importadora Pura Vida

Cosméticos

Sites: https://www.importadorapuravida.com.br / https://www.attitudeline.com.br / https://www.uvamia.com.br

Blog: https://puravidacosmeticos.blogspot.com

Twitter: https://twitter.com/importpuravida

Orkut: https://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18332358407464175787&rl=t

Facebook:
 

https://www.facebook.com/profile.php?id=100001266065443#!/profile.php?id=100001266065443&v=wall

You Tube: https://www.youtube.com/user/IMPORTADORAPURAVIDA

Email: contato@importadorapuravida.com.br

Fone/Fax: +55 (41) 3045-8584

Endereço: Rua Padre Anchieta, 1923, conjunto 504 / 506, Bairro Bigorrilho, Curitiba. 

Coluna vertebral: mitos x verdades

 

Cruzar as pernas prejudica a coluna? Fumantes sofrem mais de dores nas costas? Praticar natação melhora a escoliose? Dormir no chão ajuda a colocar a coluna no lugar?

Composta por ossos que são chamados vértebras, a coluna vertebral é considerada uma das mais importantes regiões do corpo humano. Muito flexível, esta parte de nosso corpo é responsável pela sustentação da cabeça, fixação das costelas e os músculos do dorso, além de suas curvaturas serem responsáveis pela força e equilíbrio corporal.

A coluna vertebral (ráquis) é constituída pela superposição de uma série de ossos isolados denominados vértebras. Superiormente, se articula com o osso occipital (crânio); inferiormente, articula-se com o osso do quadril (Ilíaco). A coluna vertebral é dividida em quatro regiões: Cervical, Torácica, Lombar e Sacro-Coccígea. São 7 vértebras cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e cerca de 4 coccígeas. O sacro e o cóccix não se movimentam e as vértebras restantes (cervicais, lombares e torácicas) são móveis.

Problemas como escoliose, artrose, hérnia de disco, entre outros, afetam grande parte da população. Assim, muitos mitos são criados quando o assunto é coluna vertebral.

O médico Pedro Augusto Deja Teixeira, neurocirurgião, especialista em cirurgia da coluna vertebral e diretor clínico do Instituto Paulistano de Neurocirurgia e Cirurgia da Coluna Vertebral, revela alguns mitos e verdades sobre o tema:

1º Praticar natação ajuda a corrigir escoliose?
Mito. A natação, por ser uma atividade simétrica, não pode colaborar na correção da curva escoliótica. Este exercício, além de trabalhar o fortalecimento muscular, promove o alongamento de forma equilibrada utilizando os dois lados com a mesma intensidade. Ao contrário do tratamento, que muitas vezes visa corrigir a escoliose com distribuições diferentes em cada lado da coluna, para equilibrar a cadeia cinética posterior. Além disso, algumas modalidades da natação, como borboleta e nado peito, podem prejudicar a coluna, gerando sobrecarga excessiva sobre a região.

2º Cruzar as pernas pode prejudicar a coluna?
Verdade. Claro que o hábito de cruzar as pernas, para as mulheres, é uma posição confortável, além de elegante, porém, é preciso ficar atento para não abusar deste hábito e prejudicar a saúde. Ao cruzar as pernas, a coluna vertebral se desvia para a esquerda ou para a direita, devido o desequilíbrio da região pélvica. Outro problema que pode ser ocasionado por este costume, além de prejudicar o fluxo sanguíneo, é a escoliose (desvio da coluna vertebral no plano frontal).

3º Dormir no chão – ou num colchão duro – é bom para as costas?
Mito. A rigidez poderá agravar, ainda mais, a contratura muscular. Durante uma provável crise de dor nas costas, a pessoa deve repousar em seu próprio colchão, podendo deitar-se de lado, com um travesseiro entre as pernas.

4º Cirurgia é a única saída para acabar com a hérnia de disco?
Mito. Hérnias de disco representam uma causa comum de dor nas costas. Mas não é a única. Ao identificar uma hérnia de disco, o médico, ortopedista ou neurocirurgião, deve estar atento para outros problemas na coluna que podem acompanhar essa condição. Desta forma, pesa na decisão do médico a associação com outras alterações e como elas se traduzem clinicamente. Além disso, a decisão deve ser baseada mais no prejuízo que a doença traz para o paciente em termos de perda de horas de trabalho e lazer, limitações físicas para as atividades do dia-a-dia e perda na qualidade de vida e menos no resultado dos exames de imagem. Diversos tratamentos podem aliviar o problema, entretanto, é sempre recomendável procurar um especialista antes de tomar qualquer decisão.

5º Todos que sofrem de dor nas costas devem realizar uma ressonância magnética?
Mito. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), 80% das pessoas sofrem ou sofrerão de dor nas costas pelo menos uma vez na vida. Entretanto, o primeiro passo para combater este mal é procurar um especialista e descobrir as causas para solucionar de vez este problema.

6º Estalar o pescoço com o movimento da cabeça faz mal à coluna?
Verdade. Apesar de esse hábito propiciar alívio para alguns nunca se deve fazer isso. Estalar a coluna e o pescoço prejudica – e muito – suas articulações, além de causar, em alguns casos, dores de cabeça, zumbidos e vertigens.

7º Fumantes têm mais dores nas costas do que não fumantes?
Verdade. O cigarro, não faz bem a nenhuma parte do corpo humano, e em relação às costas, não poderia ser diferente. Os fumantes inalam mais substâncias tóxicas, sendo assim, prejudicam a circulação sanguínea no disco intervertebral, que pode causar mais dores na região.


Saiba mais: Doutor Pedro Augusto Deja Teixeira, médico neurocirurgião, especialista em cirurgia da coluna vertebral e diretor clínico do Instituto Paulistano de Neurocirurgia e Cirurgia da Coluna Vertebral - www.institutopaulistano.com


 Férias: aprenda a relaxar e deixe o stress de lado

 

Muita gente tira férias para descansar e acaba se estressando ainda mais com a mudança de rotina ou ainda por não conseguir se ‘desligar’ das responsabilidades profissionais. Conclusão: mal volta ao trabalho e a pessoa já está precisando de férias novamente. “A dificuldade em relaxar é um problema que vem se agravando. Tem gente, inclusive, que utiliza as férias no trabalho ou na faculdade para fazer cursos. Ou seja, não permite que o organismo se revigore”, diz o doutor Luiz Gonzaga Leite, chefe do departamento de Psicologia do Hospital Santa Paula (SP).

Pacotes de viagem e excursões também podem se transformar numa experiência bastante desgastante. O turista acorda cedo, dorme tarde e acaba participando de uma agenda frenética durante o dia – a fim de aproveitar cada segundo do passeio. Na volta, é comum a pessoa se sentir tão cansada que é nítida a sensação de precisar de uns dias a mais para se refazer.

“Todo mundo precisa tirar alguns dias de folga, no sentido exato do termo. O ideal é planejar com antecedência como o tempo será empregado para aproveitar o período da melhor forma possível. Se a pessoa tiver somente dez dias de descanso, mas utilizá-lo para realmente descansar a cabeça, se divertir, rir e conhecer gente nova, com conversas totalmente diferentes da sua rotina, muito bom. Será um período reparador”, diz Leite.

Na opinião do psicólogo, o importante é reservar um tempinho para se “desligar” das atribulações que mais causam stress, geralmente relacionadas à situação financeira e profissional. Para quem sente que simplesmente não consegue relaxar e percebe que o constante estado de tensão está afetando a saúde e prejudicando as relações pessoais, o especialista indica quatro maneiras para driblar o problema:

  1. Exercícios físicos. “Durante a prática de exercícios ocorre a liberação de endorfina, essencial para o equilíbrio físico e emocional”;
  2. Alimentação adequada. “Pessoas agitadas devem evitar o consumo exagerado de alimentos e bebidas estimulantes, como álcool, café e condimentos, entre outros”;
  3. Desenvolvimento da espiritualidade. “É importante cuidar do seu ‘lado divino’, ou seja, adotar leituras de textos específicos – alinhados com sua crença pessoal – e dedicar alguns minutos diariamente para a meditação e a oração”;
  4. Psicoterapia. “Quando essas medidas simples não são suficientes para aliviar o stress – que fatalmente se transformará em doença mais adiante –, o ideal é buscar ajuda profissional. Um psicólogo sério, bem recomendado, poderá ajudar a descobrir e corrigir essa programação psíquica que impede a pessoa de controlar a ansiedade, o nervosismo, e estar em paz”.

Fonte: Prof. Dr. Luiz Gonzaga Leite, chefe do Departamento de Psicologia do Hospital Santa Paula, de São Paulo (www.santapaula.com.br)
 

O poder dos tratamentos de relaxamento para a mente e o corpo 

 

O maior causador de doenças hoje em dia é, sem dúvida, o estresse. Capaz de causar doenças dermatológicas, alergias, asma, dores de cabeça, desordem no sono, problemas estomacais, mau humor, irritabilidade, ansiedade, tensões musculares, má circulação sanguínea, depressão e mais uma infinidade de problemas que não devem fazer parte da vida de ninguém.

A Clínica de Estética Bella Línea sabendo de todos estes problemas enfrentados durante o dia a dia oferece tratamentos únicos e diferenciados, capazes de relaxar corpo e mente de uma só vez, proporcionando mais vitalidade e bem estar. 

Massagem Relaxante Anti-Estresse

A Bella Línea proporciona uma Massagem Relaxante Anti-Estresse com diferentes manipulações e movimentos, variando a intensidade de acordo com o objetivo do paciente. Essa massagem melhora profundamente as tensões musculares liberando as preocupações, além de ser um ótimo recurso para revitalização energética e qualidade de vida.

A massagem atua sobre o corpo e a mente, proporcionando equilíbrio ao massageado e melhorando os sistemas circulatório, respiratório, muscular, digestivo, esquelético, endócrino e linfático, promovendo saúde de forma completa.

A sessão de uma hora custa R$ 70,00

 

Massagem Ayurvédica

A Massagem Ayurvédica é ideal para o realinhamento postural, tensões crônicas, fortalece o sistema imunológico além do efeito anti-depressivo e anti-estresse de uma maneira totalmente natural. Os óleos utilizados na massagem liberam toxinas do corpo levando a um equilíbrio físico e corporal.

 A ayurvédica é indicada ainda para vários casos, tais como: dores musculares, enxaquecas, dores reumáticas, problemas de coluna, má postura, fortalecimento do sistema imunológico, estress, depressões, síndrome do pânico, etc.

A sessão de uma hora e meia custa R$ 120,00

Bambuterapia

 

Dentre tantas técnicas de massagem e relaxamento, a Bambuterapia tem se destacado e feito sucesso entre as brasileiras. A técnica originária da França utiliza bambus como recurso massageador e já conquistou espaço no nosso país.

A massagem com bambus é uma ótima conduta terapêutica nos tratamentos de celulite, flacidez e gordura localizada, pois estimula as glândulas, agindo de forma modeladora, drenante, relaxante, tonificante e energética.

Além disso, a técnica trabalha corpo e mente. Através do uso de bambus de diferentes tamanhos, que mudam de acordo com a parte do corpo, são realizadas manobras que relaxam e reduzem a tensão.

A sessão de uma hora custa R$70,00

Sobre a Bella Linea

A Clínica Bella Linea é uma das mais tradicionais de São Paulo. O espaço possui uma decoração intimista e aconchegante, que faz com que os clientes se sintam em casa. Os tratamentos são realizados por profissionais altamente capacitados, especializados em estética, massagens e limpeza de pele. Já os tratamentos a laser entre outros de medicina estética são realizados exclusivamente por médicos com especialização em estética e dermatologia. A clínica usa os melhores e mais conceituados medicamentos e produtos do mercado.

A Bella Linea oferece as melhores tecnologias em tratamentos para estética corporal, facial, medicina estética e laser.

Além disso, a clínica possui vários tipos de massagem tais como drenagem linfática, anti stress, modeladora, bambuterapia, turbinada e outras mais.

Mais informações através do site www.clinicabellalinea.com.br


Fogos de artifício, perigo para a saúde do ouvido

 

Barulho excessivo causado pelos estouros e principalmente acidentes em sua manipulação podem gerar danos irreversíveis à saúde auditiva

Tradicionais nas épocas de festas de fim de ano é verdade que os fogos de artifício ajudam a animar as comemorações, mas o barulho excessivo causado pelos rojões, além dos riscos em manipulá-los de forma errada podem trazem danos irreversíveis à saúde auditiva, como o zumbido no ouvido, problema de audição que afeta cerca de 28 milhões de pessoas em todo o mundo, além de perdas severas que podem dar origem a casos de surdez permanente.

Estima-se que 10 % da população mundial têm algum grau de perda auditiva, sendo que grande parte danificou sua audição por exposição excessiva a sons que poderiam ter sido evitados, como o de rojões. Segundo a fonoaudióloga e porta-voz da Audibel, empresa de aparelhos auditivos, Sandra Braga, os estouros podem causar perdas irreversíveis, já que a intensidade de um rojão pode chegar a 140 dBs. Para se ter uma ideia do quão forte é o barulho gerado pelos rojões, um avião, durante a decolagem, produz um som de cerca de 130dB. “A exposição a este tipo de som além de poder causar surdez em altas frequências, pode vir acompanhada de zumbido e tontura”, completa Sandra.

Não são apenas os rojões os vilões da saúde auditiva. A exposição a ruídos intensos, pode estar escondida em atos muito mais simples, como o uso incorreto de um simples equipamento como MP3 e MP4, que, no volume máximo, pode chegar a 120dB. Então, como prevenir? No caso de rojões, a fonoaudióloga alerta que é importante manter-se distante de áreas de risco e se estiver nestas áreas, pode ser usado um tampão protetor para que caso esta exposição aconteça, seja possível ao menos reduzir os prejuízos e o desconforto auditivo. Quem usa aparelho do tipo MP3, deve ficar atento: se o som dos fones de ouvido incomodar as pessoas que estão ao redor, cuidado, você pode estar prejudicando sua saúde auditiva.

Qual é o limite?

De acordo com a Norma Brasileira NBR 105152 (ou ABNT NB-95), os níveis recomendados para máxima exposição diária são: Audibel - A Audibel é uma empresa de aparelhos auditivos 100% brasileira que atua há mais de 25 anos no mercado. É distribuidora exclusiva da marca Beltone, empresa mundialmente reconhecida pela inovação de seus trabalhos e pesquisas na área de saúde auditiva. 
www.audibel.com.br. Recentemente, a Audibel colocou no ar o portal de saúde auditiva www.ouvirfazbem.com.br criado para reduzir o preconceito e a desinformação sobre deficiência auditiva com conteúdo sobre a audição e a importância de ouvir, incluindo depoimentos de superação de portadores de deficiência auditiva e seus familiares. 


Verão, Qualidade de Vida e Bem Estar, apesar de estar me tratando de um câncer...

 

 

O período das festas e das férias de verão gera expectativas diversas em todas as pessoas. Programar viagens, ceias, comprar presentes, arrumar as malas, encontrar a família, viajar. É o período em que o “corpo” sai da rotina do ano. No entanto, neste momento é importante ter parcimônia e tomar cuidado para não incorrer em excessos de comida, de sol, de álcool.... para, assim, começar o ano bem. Saudável.

As pessoas em tratamento para o câncer devem ter alguns cuidados especiais para passar pelas festas de fim do ano e o pelo verão com o corpo e a mente em equilíbrio. A presidente do Instituto ONCOGUIA - organização sem fins lucrativos dedicada à defesa dos direitos dos pacientes com câncer – e psico-oncologista especializada em Bioética, Luciana Holtz, dá dicas para que o paciente “desconecte-se do mundo do câncer” e passe por esses períodos do ano da forma mais normal e saudável possível.

Dando muito espaço a reflexões sobre o que passou e o que virá, o paciente pode sensibilizar-se e entristecer-se. Ele deve, então, entregar-se aos simples prazeres da vida, como um passeio ou viagem com os filhos, um encontro com os amigos queridos, ou uma noite para dançar.  Saiba mais.

Sobre os cuidados com a alimentação, eles são igualmente importantes. Deve-se evitar os alimentos gordurosos e, na hora da sobremesa, os doces e picolés à base de frutas, ou mesmo frutas frescas e geladas darão maior conforto digestivo ao paciente. Uma dica importante é evitar alimentos crus, especialmente fora de casa.

Os raios de sol não são bons amigos das pessoas em tratamento quimioterápico. Durante esse processo a pessoa fica imunodeprimida, ou seja, com o sistema de defesa do corpo debilitado e mais propenso a infecções. Alguns oncologistas orientam que seus pacientes não freqüentem a praia e a piscina durante a quimioterapia, outros indicam que, se o paciente for à praia, deve usar chapéu e proteger as partes expostas do corpo com filtro solar. As caminhadas pela manhã e ao final da tarde são benvindas e ajudarão no combate aos possíveis efeitos colaterais do tratamento.

Para evitar a desidratação, a regra é a mesma para todos: muita água e sucos naturais. Para a pele, que fica mais ressecada durante o tratamento, hidratantes (de preferência sem cheiro para evitar as náuseas) são muito recomendáveis, e o filtro solar não pode ser esquecido. Já para os pacientes que perderam os cabelos por conta do medicamento, a dica é substituir a tradicional prótese capilar (peruca) que esquenta demais o couro cabeludo por lenços leves, alegres. Deixar a cabeça à mostra só se protegê-la com bloqueador solar.

“O paciente pode sim ter qualidade de vida empenhando-se em seu autocuidado e seguindo, atentamente, as indicações do oncologista. Um tratamento bem sucedido depende fundamentalmente desse encontro do paciente com seu bem-estar e alegria de viver”, finaliza Luciana Holtz.

Surto de Catapora: saiba o que é e os principais cuidados

 

Ambientes fechados e aglomerados favorecem a proliferação da doença

A primavera é a época do ano em que a catapora mais se manifesta no Brasil. Um surto da doença já atinge vários estados brasileiros e a vacina não está incluída no calendário de imunização de rotina do Sistema Único de Saúde, ou seja, a população tem que pagar para ter acesso e, em muitas clínicas particulares, não existem doses suficientes para todas as pessoas infectadas. As crianças são as maiores vítimas, mas os adultos também podem contraí-la. A proliferação do vírus ocorre em ambientes com aglomeração e fechados como, por exemplo, creches e escolas.

A varicela, nome científico da doença, é uma infecção primária causada pelo vírus varicela-zoster e que é altamente contagiosa, além de ser muito comum na infância. Os principais sintomas da doença são febre, dor de cabeça e aparecimento de erupções na pele e mucosas, principalmente no tronco e cabeça.

A transmissão ocorre por gotículas respiratórias e contatos com as lesões cutâneas. O risco de contato vai desde um a dois dias antes do aparecimento das vesículas na pele até a presença das crostas. Os principais problemas causados pela catapora são: superinfecção das lesões cutâneas por bactérias piogênicas (produção de pus), pneumonite (inflamação dos pulmões) pelo próprio vírus, pneumonia bacteriana secundária e complicações no sistema nervoso central como, meningite ou encefalite.

”A principal prevenção contra a catapora é a vacinação a partir de um ano de idade em dose única, que é bem tolerada, porém vale lembrar que é feita com vírus vivo atenuado, não devendo ser administrada a imunossuprimidos (redução da atividade/eficiência do sistema imunológico) ou gestantes”, explica Jorge Isaac Garcia Paez, médico infectologista do São Cristóvão Saúde.

Paez ainda ressalta que em alguns casos, mesmo quem já contraiu a doença e está imune, pode reativar o vírus na forma de herpes zoster (manifestação da infecção primária pelo vírus varicela-zoster), mais conhecida como cobreiro.

No caso de mulheres grávidas que contraíram a doença, pode ocorrer a síndrome da varicela congênita. O bebê pode apresentar peso baixo, retardo mental, cicatrizes cutâneas, alterações oculares entre outros problemas. O tratamento para casos de contaminação em gestantes deve sempre ser acompanhado por um especialista.

São Cristóvão Saúde - Administrado pela Associação de Beneficência e Filantropia São Cristóvão, o grupo São Cristóvão Saúde é constituído pelo Hospital e Maternidade, Plano de Saúde e Hotel Recanto São Cristóvão, instalado em Campos do Jordão. Tradicional no atendimento aos moradores da Zona Leste paulistana, o São Cristóvão Saúde completa 100 anos, em 2011, e vem promovendo uma grande modernização em sua estrutura de atendimento, investindo em equipamentos, tecnologia da informação e profissionais qualificados. Atualmente, o Hospital e a Maternidade contam com 220 leitos, além do Centro Ambulatorial que realiza, diariamente, mais de mil consultas, proporcionando qualidade assistencial ao Plano de Saúde.

Bronquite ou asma?

Bronquite é um nome genérico que se dá para a inflamação nos brônquios, que pode ter diversas origens. Além da alérgica, também chamada de asma, há a bronquite aguda, causada por infecção, e a bronquite crônica, geralmente causada pelo tabagismo.

 

A alérgica, ou asma, é a mais prevalente delas, e também a doença a que se referem geralmente as pessoas. Seu desenvolvimento ocorre por uma predisposição genética e fatores de risco desencadeantes, como poeira, cheiros de tinta, produtos químicos e perfumes.

 

Embora mais prevalente na infância, a doença pode se manifestar em qualquer idade, e deve sempre receber acompanhamento de médico pneumologista, mesmo nos períodos sem exacerbações. Isso porque, sem o tratamento de manutenção, o simples contato com fatores desencadeantes pode revelar uma nova crise.

 

“Nós pesquisamos os tratamentos, mas a ciência só chegou ao alívio e controle da asma, por enquanto. Infelizmente, a cura da asma ainda não é uma promessa dos remédios, mas com tratamento o paciente asmático pode ter uma vida tranquila”, conta o dr. Elcio Vianna, presidente da Comissão de Asma da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia.

 

Segundo o especialista, quando a asma surge ainda na infância, 50% dos casos tratados corretamente desaparecerão na idade adulta. “No caso dos adultos, mesmo que não desapareça por completo, seguindo corretamente as orientações médicas, pode haver redução das doses dos remédios”.

 

Independentemente da idade, pacientes devem evitar os fatores de risco conhecidos, e podem praticar esportes e ter uma vida normal, sempre de acordo com a indicação médica.

 

“É um erro interromper o tratamento pela simples sensação de melhora. Isso pode trazer consequências trágicas. Uma crise de asma mal controlada pode ser fatal”, alerta o médico.

 

Bronquite aguda

 

São também as crianças que mais sofrem com a bronquite aguda. A infecção nos brônquios é principalmente causada por um vírus ou uma bactéria. Mas não é crônica, explica dr. Élcio. “É como um resfriado que acometeu o brônquio e vai passar.”

 

 

Bronquite crônica

 

O terceiro tipo de bronquite, a crônica, é causada pelo tabagismo. Geralmente se desenvolve no fim da vida, mas pode aparecer antes ao fumante ativo ou passivo. Ao contrário de outros tipos de bronquite, possui tendência a piorar cada vez mais. É uma doença degradante, que obstrui os brônquios, e sem cura.

 

Tratamento

 

Todos os tipos de bronquite possuem algumas semelhanças no tratamento. A inalação e as conhecidas ‘bombinhas de asma’ são os recursos mais utilizados para dilatar os brônquios e facilitar a passagem do ar que chega aos pulmões. Porém, é importante alertar que o uso de qualquer medicamento deve ser orientado por médico, pois realizados inadequadamente podem trazer efeitos colaterais perigosos.

 

“Há políticas públicas hoje no país para o fornecimento de medicação, mas a SPPT luta por ampliação também da oferta de diagnósticos mais amplos, além de exames e tratamentos contínuos, para evitar a evolução da doença”.

 


Caiu e agora? 
que os pais devem observar na visão do pediatra e do ortopedista

 

Nem sempre uma queda pode ser tão simples como parece. Vermelhidão ou arroxeados na pele, dor momentânea ou prolongada, vômitos e excesso de sono. Como podemos saber se o choque foi simples ou pode ter causado trauma no corpo das crianças?

 

O importante, ao perceber a queda é verificar sinais de trauma localizado, procurando sangramentos, fraturas e hematomas. “Numa situação em que a criança esteja calma, é importante movimentar suavemente os membros para constatar sinais de dor, principalmente quando são crianças que ainda não se comunicam verbalmente”, explica Miguel Akkari, ortopedista do Instituto Saúde Plena e chefe do departamento de Ortopedia Pediátrica do Hospital Santa Casa.

 

“Os pré-adolescentes tendem a esconder o problema, com medo da bronca dos pais. É fundamental averiguar se eles utilizam o membro ferido ou o protegem. Saber a altura de que ela caiu também é imprescindível, assim pode-se definir o estado do machucado”, conclui doutor Miguel.

 

Além do fator corporal, recomenda-se examinar o fator psicológico da criança após a queda, como explica o pediatra e neonatologista do Hospital Albert Eisten e do Instituto Saúde Plena, doutor Jorge Huberman: “Os pais devem estar atentos às mudanças de comportamento dos filhos. Se estão mais nervosos, se estão mais tranquilos ou desesperados. Às vezes não enxergamos o ferimento a olho nu, mas pode ser que exista algum ferimento interno”.

 

“Sempre reforçamos que a criança não deve dormir após a queda, pois não saberíamos se ela está mesmo dormindo ou já evoluiu para um quadro de coma. Deve-se notar se há vômito ou não. Em caso positivo, é sinal de que algo dentro do corpo está em conflito”, complementa doutor Huberman.

 

Caso apareça algum sinal de problemas mais graves, os pais devem imediatamente levar a criança à emergência do hospital. Lá serão prestados os primeiros socorros e exames primordiais para averiguar o estado da

 

Fonte

 

Dr Jorge Huberman

Pediatra e Neonatologista do Hospital Albert Eisten e do Instituto Saúde Plena

 

Dr Miguel Akkari

Ortopedista e chefe do departamento de Ortopedia Pediátrica do Hospital Santa Casa

 

Será que meu filho tem problema auditivo?

No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez (10/11) a Audibel fez o alerta: diagnóstico precoce e coragem para lidar com o assunto são as chaves para garantir à criança com problema auditivo uma infância saudável e feliz

Aceitar que seu filho possa ter algum tipo de problema auditivo não é nada fácil, mas o diagnóstico precoce faz toda a diferença para proporcionar a criança uma vida normal e feliz. E como saber se a saúde auditiva do seu filho vai bem? Existem sinais que tornam possível perceber se uma criança possui ou não deficiência auditiva, explica a fonoaudióloga da Audibel - empresa de aparelhos auditivos -, especialista em Audiologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, Tatiana Ottoni. Identificado qualquer um desses sintomas, é essencial procurar um otorrinolaringologista para fazer o correto diagnóstico.

Segundo ela, bebês com problemas auditivos normalmente não reagem a estímulos sonoros. Como não se assustar quando uma porta bater. Também são bebês que não balbuciam. Além disso, tendem a chorar muito porque não têm a sensação da mãe por perto a não ser que a estejam vendo. “Um exemplo disso é que se a mãe estiver lavando louça na pia da cozinha, longe do carrinho, o bebê tenderá a chorar porque tem a sensação de solidão”, explica. Em crianças maiores, a fonoaudióloga alerta que é comum a troca na fala e uma demora excessiva no desenvolvimento da linguagem. “Os pais devem ficar muito atentos e ao menor sinal de problema procurar um otorrinolaringologista para fazer a audiometria, teste capaz de detectar se a criança tem algum problema auditivo.” Recentemente, uma lei federal tornou obrigatório em maternidades de todo o país, o teste da orelhinha, exame capaz de detectar em bebês recém-nascidos a existência de problemas auditivos.

Ao passo que o apoio dos pais e da família é muito importante para o rápido diagnóstico e tratamento, não procurar ajuda pode causar prejuízos não só no desenvolvimento linguístico, como intelectual e emocional da criança. “São crianças que tendem a ficar isoladas e ter mais dificuldade para se relacionar, complicações que podem se estender para a vida toda. Por isso, é importante se informar”, explica a fonoaudióloga.

Estima-se que a cada mil crianças nascidas três apresentam deficiência auditiva. É comum pensar que os exames diagnósticos devem ser feitos apenas em crianças que apresentam algum fator de risco relacionado a esta deficiência, porém, sabe-se que 50% dos casos não apresentam pré-disposição para problemas auditivos. No Brasil, a maioria dos casos encontrados tem origem não-genética, sendo causados por fatores pré-natais (rubéola da mãe durante a gestação), peri-natais (falta de oxigênio durante o parto) ou pós-natais (caxumba, sarampo, meningite, otites médias). A maior parte destes problemas pode ser evitada por meio de vacinas e tratamentos medicamentosos.

É importante tomar cuidado também na amamentação de bebês. Pouca gente sabe, mas dar mamadeira para o bebê deitado pode fazer mal, já que na orelha média, há um canal chamado tuba auditiva, que faz a comunicação do ouvido com a garganta e é responsável por regular a pressão nos ouvidos. Os bebês possuem a tuba auditiva mais horizontalizada e, portanto, se dermos a mamadeira com ele deitado, o leite poderá ir para o ouvido e causar dores ou infecções no ouvido gerando outras complicações. Audibel - A Audibel é uma empresa de aparelhos auditivos 100% brasileira que atua há mais de 25 anos no mercado. É distribuidora exclusiva da marca Beltone, empresa mundialmente reconhecida pela inovação de seus trabalhos e pesquisas na área de saúde auditiva. www.audibel.com.br. Recentemente, a Audibel colocou no ar o portal de saúde auditivawww.ouvirfazbem.com.br criado para reduzir o preconceito e a desinformação sobre deficiência auditiva com conteúdo sobre a audição e a importância de ouvir, incluindo depoimentos de superação de portadores de deficiência auditiva e seus familiares.

 

Cirurgias Plásticas no Verão? É possivel realizá-las?

Dr. David di Sessa explica sobre cuidados para a realização de cirurgias em épocas que precendem o verão

A busca por tratamentos estéticos tende a diminuir no verão, periodo em que os pacientes acreditam não poder se expor ao sol devido à marcas e cicatrizes. Quem acredita nisso pode parar de se preocupar, porque o Dr. David di Sessa, membro da SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA, explica como realizar uma cirurgia segura no verão e se cuidar no pós-cirurgico.

“Tanto mulheres, quanto homens buscam por um corpo perfeito através de exercícios físicos, dietas e cirurgias. Essa última é evitada no verão, por receio de exposição à luz solar. Não acredito que as pessoas não possam e nem deixem de fazer cirurgias nessa época. Cuidados com exposição solar, atreladas à bons procedimentos clínicos não impedem que as pessoas façam cirurgias no final do ano", comenta Dr. David.

Como no verão a exposição ao sol é bem maior do que nos meses mais frios, o paciente deve ter um cuidado especial em relação à exposição. Mas não há contra indicação absoluta na prática de determinados procedimentos: "Não se pode sair de um centro cirurgico e ir tomar sol, mas pode-se esperar as marcas roxas sumirem e os pontos cicatrizem, para tomar sol tranquilamente. Obviamente que em cirurgias onde os pontos ficam encobertos, como proteses de silicone, por exemplo, é mais fácil de afastar o contato direto ao sol e são as mais indicadas, até nessa época do ano", completa di Sessa.

O implante de silicone, o mais procurado para cirurgias, seja nas mamas, nos glúteos e até mesmo nas panturrilhas, tem cicatrizes discretas e que facilmente se escondem com roupa, ou roupa de banho, e a formação de equimoses é reduzida. Com a recuperação mais rápida, mais breve pode-se ter a exposição solar: "Um fator importante para realização desses implantes é o tempo de recuperação, que comparado a outros métodos, como a abdminoplastia, é mais rápido, o que agrada o paciente, liberando, o para tais atividades", explica o médico.

Outro tratamento bastante procurado e que pode ser realizado com segurança é a lipoaspiração. O Dr. David explica que se esse procedimento for feito de forma criteriosa, para remoção de gordura localizada e, não, para retirada de volumes maiores de gordura, tem uma rápida recuperação e pode ser feita. "Já com mais quantidade de gordura retirada, não aconselho porque a recuperação é mais demorada, com a formação de mais equimoses e o uso prolongado da cinta", completa o doutor.

O importante em cada cirurgia é ter cuidados pré e pós-operatório. "No pré-operatório é necessário que o paciente faça alguns exames para diminuir os riscos cirúrgicos e tenha maior segurança no processo de tratamento. Já no pós-operatório é importante que o paciente siga todas as orientações médicas, desde o uso das medicações, até a utilização correta da cinta pós-operatória", conta.

Dr. David ressalta também a importância do repouso pós-cirúrgico, “O repouso deve ser de forma variável de acordo com o procedimento realizado, e somente o médico deve dar essas informações com segurança. Um pós-operatório com segurança e bem realizado é o principal caminho para se ter um bom resultado na cirurgia realizada, seja ela no inverno ou verão”, finaliza o especialista.

Dr. David di Sessa Lopes é especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Formou-se pela faculdade de Medicina de Marilia e é também, membro da associações Médica Brasileira e Paulista de Medicina. Em São Paulo, na zona sul da cidade, David tem uma clínica chamada “Di Sessa & Garavello”, onde, juntamente com a Dr. Juliana Garavello, atendem para procedimentos cirurgicos, estéticos e dermatológicos. Informações:

A Clínica Di Sessa e Garavello, está localizada na Rua Itapeva, 26 , conjunto 603, nos Jardins

Telefone: (11) 2369-2139

E-mail: disessaegaravello@gmail.com

 

Alimentos podem interferir no humor, diz especialista

Os alimentos podem ser aliados na busca pela sensação de bom humor, energia e disposição

Para manter o bom humor, não basta apenas estar com as contas em dia e ter motivos para felicidade o tempo todo. Você sabia que os nutrientes dos alimentos atuam diretamente no humor? A falta de algumas substâncias e o excesso de outras pode causar uma série de reações indesejáveis. A nutricionista Flávia Cesar Raduam, coach de saúde e emagrecimento, da Clínica New Quality, diz que alguns alimentos são capazes de estimular substâncias em nosso organismo responsáveis por regular nosso estado emocional.

Segundo Flávia, os nutrientes dos alimentos atuam na formação e liberação de neurotransmissores, substâncias que são enviadas ao Sistema Nervoso Central, responsável pelo estado de humor. Os neurotransmissores são responsáveis pela comunicação entre as células no nosso cérebro e, para executarem um bom papel, devem estar em níveis adequados.

Os três principais neurotransmissores envolvidos com o humor são a serotonina, a dopamina e a noradrenalina. A serotonina, responsável pela sensação de bem-estar, proporciona ação sedativa e calmante, já a dopamina e a noradrenalina proporcionam energia e disposição.

A produção de serotonina depende da ingestão de alimentos fontes de triptofano e de carboidratos. Já a dopamina e a noradrenalina são produzidas com o auxílio da tirosina, outro aminoácido importante na nossa alimentação. Mas as vitaminas do complexo B e alguns minerais também estão envolvidos na modulação do humor.

A ingestão adequada desses nutrientes garante níveis adequados de neurotransmissores no organismo, proporcionando o controle do humor. Assim, não existe uma fórmula milagrosa para ser feliz e ter sempre bom humor, mas com algumas escolhas alimentares saudáveis podemos contribuir para o funcionamento adequado do organismo e proporcionar a ele substâncias necessárias para a formação dos neurotransmissores responsáveis pelo nosso bem-estar. Portanto, ser mais feliz depende das nossas escolhas, inclusive alimentares.

São diversos os alimentos que interferem no humor, esta interferência pode tanto ser estimulante como sedativa ou apenas moduladora. A sabedoria está em como usar estes alimentos ou nutrientes a seu favor. Veja alguns exemplo abaixo: Aveia: cereal rico em triptofano, aminoácido fundamental na liberação da serotonina. Banana (madura): é rica em carboidrato e triptofano. O carboidrato ajuda na formação do triptofano e este é matéria prima para formar a serotonina. A banana também é fonte de potássio, importante na regulação sódio/potássio, prevenindo confusão mental. É rica em vitamina B6, que gera energia. Possui baixo indice glicêmico. Brócolis, espinafre, couve, agrião, salsicha e demais folhas verde escuro: são ricas em ácido fólico e vitaminas do complexo B. O ácido fólico atua no sistema nervoso central, é importante na formação da serotonina que previne depressão, fundamental para a formação e manuntenção da membrana da celula nervosa (mielina). A deficiência de ácido fólico se associa á distúrbios neurológicos, depressão e déficit cognitivo, má formação fetal (importante para gestantes) e demência no envelhecimento. As folhas em geral também são ricas em clorofila e magnésio. Já a clorofila ajuda a desintoxicar o organismo como um todo e o magnésio participa na transmissão dos impulsos nervosos e musculares, é importante no stress. Alface: tem efeito calmante, dado pela lactucina presente no talo da alface. O talo também é rico em lítio, presente no miolo ou talo central da alface, que age diretamente no controle do eixo de serorotonina e dopamina, controlando ansiedade e depressão. O fosfato presente, entre outras ações previne a confusão mental. Pode ser ingerido na forma de salada, chá com efeito calmante ou no preparo de sucos de clorofila que tem ação desintoxicante. Iogurte e leite (para quem não tem intolerância): é fonte de tripotofano fundamental na formação da serotonina. Gema de ovo: rico em colina fundamental para formação e manutenção da memória, melhora a função cognição, importante na coordenação motora. Pimenta: rica em capsaicina , substancia antioxidante e que aumenta os níveis de endorfina, substancia associada ao prazer e bem estar. A pimenta-de-cheiro, a vermelha e a malagueta são as melhores para o humor. Gorduras saudáveis: quase todas as funções cerebrais dependem de ácidos graxos essenciais os quais formam cerca de 60% da estrutura do cérebro. Semente como de gergelim, girassol, abóbora e castanhas em geral: são fontes de gorduras saudáveis w 6 e w 9, sem colesterol, proteínas e sais minerais, devem ser ingeridas com moderação devido ao calor calórico. São fontes naturais de vi. E que tem importante ação antioxidante fundamental no stress e prevenção do envelhecimento acelerado.Também são ricas em triptofano que além de auxiliarem na manutenção do bom humor, colaboram na qualidade do sono. Arroz integral: rico em vitamina B1importante para o sistema nervoso. A vitamina fica preservada na camada externa do arroz, que é removida para fazer o arroz branco. Vitamina C (laranja, limão), Betacaroteno (cenoura e mamão), Licopeno (tomate e melancia), Bioflavonóides (uva): alimentos fontes de antioxidante, que se correlacionam com o sistema nervoso pelo fato de prevenirem danos às células nervosas e aos neurônios, uma vez que neutralizam a ação dos radicais livres, substância que provoca danos e alterações da estrutura das células levando ao processo acelerado de envelhecimento e doenças. FLÁVIA CESAR RADUAM é nutricionista pela Escola Metodista Piracicaba, formada em coaching pela Escola Internacional de Coaching C. Blanco (Chile), especialista em Biomolecular pela Sociedade Brasileira de Medicina Biomolecular- SP.; em Fisiologia e Biomecânica do exercício físico pela Faculdade Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), e em Nutrição Clínica pela Unirp.

ELIMINE OS ENJÔOS DA GRAVIDEZ ATRAVÉS DE UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Cerca de 80% das mulheres sentem enjôo durante a gravidez. Normalmente eles acabam após o primeiro trimestre degestação, mas podem perdurar por mais tempo.

Os enjôos e vômitos são causados principalmente devido a variações hormonais e por questões emocionais. Uma boa alimentação é importante para manter a saúde do bebê e manter a saúde física e mental da gestante.

Para aliviar as náuseas e vômitos, a nutróloga e médica ortomolecular Liliane Oppermann preparou 10 dicas para ajudar a combater esses sintomas.

1. Alimente-se a cada duas horas.

2. Coma pequenas porções.

3. Evite alimentos gordurosos, pois são de difícil digestão.

4. Coma biscoitos de água e sal para aliviar o mal-estar.

5. Evite alimentos muito condimentados.

6. Comer alimentos ricos em vitaminas do complexo B pode diminuir a náusea.7. Reduza o uso de temperos com cheiros muito forte como o alho.

8. Cheirar casca de limão também pode lhe ajudar a diminuir o enjôo.

9. Beba sempre água e suco de frutas, mas em pequena quantidade.

10. Evite dormir logo após as refeições.

A médica recomenda sempre o acompanhamento de um médico e nunca tomar medicamentos sem orientação médica.Créditos- site-www.doutoraliliane.com.br

 

 

 

Despoluição da pele

 

Agentes externos e internos como a fumaça, exposição ao sol, luz artificial, ar condicionado e o cigarro são fatores fundamentais para poluir a pele e acelerar o processo de envelhecimento. Dessa maneira, saiba como recuperar e protegê-la para o próximo verão, somente com o uso de um grupo de ativos específicos e antioxidantes.

Envelhecer é um processo natural que, inevitavelmente, todas as pessoas sentirão seus efeitos no corpo e na pele. Diante da importância do assunto, a cada ano cresce o número de congressos e eventos na área de dermatologia para debater acerca do tema e buscar alternativas em tratamentos estéticos para retardar os sinais do envelhecimento. O que muita gente se esquece, no entanto, é que o envelhecimento (além da questão cronológica e outros fatores) também está ligado às agressões do meio ambiente, isto é, situações e locais que danificam a pele, poluindo-a com radicais livres. Desta forma, para reparar e protegê-la, sem recorrer a procedimento estético na clínica, basta usufruir dos cosméticos já existentes no mercado que contêm ativos despoluidores e protetores. 

A exposição excessiva a fatores externos como poluição, fumaça e estresse são essenciais para acelerar a formação de radicais livres, o principal agente causador do envelhecimento precoce. Quando isso acontece, o DNA da pele é afetado, podendo causar câncer ou a destruição das membranas celulares, fazendo com que a pele perca a capacidade de armazenar nutrientes. “Com a vulnerabilidade das membranas, também surgirão quadros de inflamações na pele, falta de colágeno e elastina que, por conseguinte, facilitarão o aparecimento de rugas, manchas e ressecamento”, explica Mika Yamaguchi, farmacêutica e consultora técnica da Biotec Dermocosméticos, empresa especializada em divulgar ao mercado de farmácias magistrais, área dermatológica e medicina estética, ativos e conceitos dermocosméticos inovadores. 

Os poluentes internos como a luz artificial, o ar condicionado e o ar aquecido, todos considerados agentes ressecadores, também são causadores de radicais livres e do envelhecimento precoce. No caso do ar condicionado, equipamento muito comum nos escritórios, há um dano na camada protetora da pele, pois o aparelho deixa o ambiente totalmente seco e desidratado. Se a pele já é seca naturalmente, deve ser evitada a exposição a estas condições.

Diante do interesse da comunidade médica sobre o assunto, o último encontro anual da Academia Americana de Dermatologia chegou à conclusão de que os aparelhos estéticos, de fato, evoluíram no combate ao envelhecimento precoce, mas os ativos também os acompanham. Portanto, antes de recorrer às clínicas estéticas, é possível despoluir e recuperar a pele com o uso de cosméticos superpoderosos e eficazes que já existem no mercado”, diz a farmacêutica, além de lembrar que a tendência mundial no tratamento para a pele é a linha de nutricosméticos, ou seja, associação de produtos de uso tópico com uso oral do mesmo ativo. “A pele estará totalmente despoluída e protegida, quando ela estiver adaptada às variações ambientais em que somos expostos diariamente. Isso é possível. Basta pedir para o dermatologista indicar ativos específicos para a pele”, finaliza Mika.


Ativos despoluentes da pele e antioxidantes

CoffeeSkin - Age na defesa da pele com uma ação tridimensional proporcionando uma ação antioxidante diferenciada em três níveis: proteção da membrana celular (antioxidante), proteção da proteína (ação antiglicação) devido à presença de carcinina e proteção do DNA. A sua associação única composta por: bioflananoides, carcinina e extrato de café, rico em compostos fenólicos, que proporcionam uma nova forma de combate aos radicais livres e radicais carbonilicos.

Neuroxyl NP – Indicado para o aumento da resistência da pele às agressões externas e, desta, por melhora a sua defesa natural e restabelecer a função de barreira. O ativo também proporciona a redução da hiperatividade da pele, alívio e conforto pós-procedimento dermatológico: laser, peeling, tratamentos com ácido retinóico, entre outros. Ele combate a formação de radicais livres, protege as células nervosas do envelhecimento, promove a comunicação celular ente as células do sistema nervoso.

GPS - Para melhorar a capacidade de proteção da pele as variações climáticas e as diferenças de umidade, ela atua nas Heat Shock Proteins (HSP), proteínas protetoras do nosso organismo que são responsáveis por regular a temperatura do nosso corpo, impedindo que as proteínas se denaturem diante de altas temperaturas como, por exemplo, febre. Atua em peles desidratadas e ressecadas.

Lipex Omega 3&6 – Tem a função de restabelecer barreira de proteção da pele e aumentar a hidratação, através da diminuição da perda de água por parte do organismo. Possui também ação anti-inflamatória.

Silício Orgânico Hidrossolúvel & Biomassa Marinha Polar – Para o uso oral, o Exynutriment (silício orgânico hidrossolúvel) proporciona uma pele mais vistosa e cabelos e unhas mais fortes e o Bio-Arct (Biomassa Marinha Polar) auxilia na detoxificação celular e como um potente antioxidante via oral. O Silicium P, um silício orgânico biologicamente ativo, produzirá colágeno e elastina de boa qualidade, trabalhando na prevenção e atuando como anti aging, sendo utilizado em aplicação tópica.

Biotec Dermocosméticos


A Biotec Dermocosméticos é uma empresa especializada em divulgar ao mercado de farmácias magistrais, área dermatológica e medicina estética, ativos e conceitos nutricosméticos e dermocosméticos inovadores, prestando um serviço diferenciado.

www.biotecdermo.com.br
SAC: 0800-7706160

 

 

Saiba os nutrientes que são necessários na alimentação para a terceira idade

 

Os cuidados que devemos ter com os idosos são realmente muito complexos. Os responsáveis por cuidar dessas pessoas, que em alguns casos são até mesmo os próprios familiares, costumam ter certa dificuldade em alguns fatores, como a alimentação de seus pacientes ou parentes.

Indivíduos de idade muito avançada tendem a ter uma perda considerável de apetite, além dos hábitos alimentares errados que adquiriram ao longo da vida.

Afinal, como montar um cardápio balanceado para os que estão nesta faixa etária? Como fazer com que ingiram certos alimentos considerados necessários?


O envelhecimento geralmente causa uma diminuição na quantidade de ácido produzido pelo estômago, o que gera dificuldade na absorção de cálcio no final do intestino delgado. Pesquisas apontam para a ligação entre prebióticos e a absorção de cálcio, e as escolhas alimentares desempenham um papel fundamental neste processo. Alimentos como frutas e vegetais não só são cheios de vitaminas e minerais, como contêm uma pequena quantidade de prebióticos, que estimula o crescimento de bactérias benéficas no trato digestivo e promove a saúde dos sistemas digestivo e imunológico à absorção de cálcio.


Além dos prebióticos, há outras substâncias e nutrientes que são extretamamente essenciais à saúde e devem ser obtidos a partir da dieta, pois o corpo não pode produzi-los ou não os produz em quantidades suficientes. Um deles, por exemplo, é a vitamina C, que melhora a resistência a infecções e a absorção de ferro. Há ainda alguns nutrientes considerados não-essenciais, mas que também são substâncias necessárias à saúde e produzidas dentro do próprio corpo. É o caso de alguns aminoácidos, por exemplo.

Sendo assim, essas substâncias classificadas como não-essenciais não são necessárias na dieta ou devem aparecer apenas em pequenas quantidades, tais como a carnitina e a taurina. No entanto, durante períodos de doença ou lesão, a suplementação desses tipos de nutrientes pode tornar-se necessária, já que o corpo está temporariamente impedido de produzi-los por conta própria.

As gorduras estão presentes em quase todos os alimentos e em proporções variáveis, fornecendo mais energia do que carboidratos e proteínas. Seja em qualquer dieta do mundo, os carboidratos são a principal fonte de energia.

As gorduras insaturadas são líquidas e encontradas principalmente em vegetais e peixes, incluindo óleos, como canola, oliva, girassol, cártamo e amendoim. As gorduras insaturadas são muitas vezes referidas como gorduras "boas" por causa de sua associação com os níveis mais elevados de colesterol "bom" (HDL) e com menores níveis de colesterol "ruim" (LDL).

Dentro do corpo, as gorduras ajudam a fornecer uma fonte concentrada de energia, além de ajudar na absorção e transporte de vitaminas lipossolúveis, proteger os órgãos vitais de traumas, fornecer isolamento para manter a temperatura corporal, promover a função das células saudáveis e manter as células fortes para proteger o organismo contra danos de doenças e ações químicas.

Já as fibras são reconhecidas pelas autoridades de saúde internacionais como fornecedoras de benefícios substanciais para a prevenção de doenças, além de promover a função intestinal normalmente, diminuir o colesterol no sangue, reduzir riscos de doenças cardiovasculares, aumentar a sensação de saciedade, diminuir a absorção de glicose e reduzir picos de glicose e secreção de insulina para uma melhor gestão de intolerância à glicose e diabetes.

 

 

A Importância da suplementação alimentar para Idosos

Por diversos motivos, os idosos se tornam inaptos a ingerir determinados tipos de alimentos, o que acaba trazendo prejuízos à saúde. Muitas doenças os imposibilitam de comer uma diversidade de alimentos que possuem nutrientes essenciais para o funcionamento ideal do corpo, o que aumenta ainda mais a importância de uma dieta balançeada e devidamente controlada.

Diante deste cenário, os suplementos alimentares são cada vez mais uma boa opção para complementar a alimentação das pessoas idosas, pois surge como uma alternativa prática e que não requer mudanças drásticas em seus hábitos alimentares. Ensure é um tipo de suplemento que pode proporcionar uma dieta balanceada e proporcionar a estas pessoas nutrientes de sua importância para manter uma alimentação mais saudável, chave para uma vida melhor e mais agradável.

 

Sobre Ensure


Suplementado com 14 vitaminas e 14 minerais, Ensure é um suplemento em pó, que deve ser dissolvido em água. Ele contém importantes vitaminas antioxidantes como vitamina C, vitamina E, selênio e beta-caroteno, que são antioxidantes por protegerem os tecidos contra os danos causados pelos radicais livres. O selênio é um elemento importante, difícil de encontrar em alimentos comuns, e sua deficiência na dieta pode causar o desenvolvimento de tumores. 

Ensure é indicado para adultos e pode ser encontrado em farmácias e supermercados, em quatro diferentes sabores: baunilha, chocolate, morango e banana. O preço sugerido do produto é de R $ 29,95 (400 g). Abbott Center SAC 0800 703 1050

COM A CHEGADA DA PRIMAVERA AUMENTAM CASOS DE RINITE ALÉRGICA QUE ATINGEM 30% DA POPULAÇÃO

 

Além de flores, a estação mais bonita do ano também traz uma série de complicações para as pessoas que possuem rinite alérgica. Com o aparecimento das primeiras flores, o clima seco e as oscilações de temperatura, o sistema imunológico da pessoa alérgica fica mais exposto às crises da doença. O médico otorrinolaringologista Marcelo Alfredo, do Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa de Santo André faz alguns alertas e dá dicas e orientações, além de ressaltar que alergia não representa falta de defesa do organismo.

 

A rinite é uma inflamação na mucosa nasal, atinge cerca de 30% da população e pode ser causada por vírus ou bactérias e ainda ser alérgica ou não-alérgica. A rinite produz um excesso de muco gerado pelo acúmulo de histamina – defesa produzida pelo corpo - que aumenta a circulação do sangue e as células de defesa, fazendo com que as substâncias estranhas sejam eliminadas.

 

Segundo o especialista, a obstrução nasal, os espirros e a coriza protegem o organismo dos vírus. “Alergia não significa falta de defesa e sim uma defesa exagerada. O sistema imunológico da pessoa alérgica consegue interpretar quando uma substância é tóxica e protege o organismo de sua entrada”, esclarece Alfredo.

 

A alergia é hereditária. Se um casal de alérgicos tem um filho, a chance da criança ser alérgica é de aproximadamente 60%. O individuo também pode ser alérgico, mesmo que o pai ou a mãe não apresente alergia.

 

A poeira, os pólens e alguns alimentos podem desencadear as crises alérgicas. A mais comum é a relacionada ao ácaro, inseto de oito patas da família dos aracnídeos, que se alimenta da descamação da pele. Os locais preferidos dos ácaros são ambientes quentes, úmidos e sem luz, colchões, tapetes, cortinas e móveis estofados, pois existe muita descamação de pele.

 

Como na região Sudeste, não há uma definição das estações do ano, a rinite alérgica que predomina é a causada por ácaros, fazendo com que os indivíduos tenham os sintomas durante o ano inteiro. Já na região Sul, na época da Primavera, onde há a polinização das flores, é mais comum a rinite alérgica da estação.

 

Os sintomas mais comuns da rinite alérgica são a obstrução nasal, olfato ruim, dores de cabeça, coceira no nariz, garganta, céu da boca e olhos, além de espirros em sucessão e coriza. A rinite alérgica pode causar otites, sinusites, faringites, amigdalites e roncos, além de desalinhamento dos dentes.

Muitas vezes pode vir acompanhada da asma, que é causada pela exposição a fatores alérgicos, causando inflamações na mucosa respiratória.

O diagnóstico correto e acompanhamento médico são importantes, uma vez que o profissional verificará a presença de problemas dentro do nariz, como o desvio de septo, que pioram os sintomas da rinite. Normalmente o tratamento é dividido em três fases, a higiene ambiental, tratamento com medicamentos antialérgicos, descongestionantes e vacinas antialérgicas, em alguns casos é necessária cirurgia.

O paciente deve evitar locais fechados, não fumar, evitar cheiros fortes, ficar longe de mofo e dos agentes que desencadeiam a crise. Outra dica é cuidar muito bem do quarto do alérgico, já que ele passa cerca de oito horas dormindo, além de ser o ambiente mais contaminado por ácaros. O ideal é que o colchão e travesseiro sejam forrados, os edredons e bichos de pelúcia devem ser lavados cada 10 dias, as roupas de lã devem ficar em sacos plásticos fechados e animais de estimação jamais devem entrar nos quartos.

“A rinite alérgica não tem cura, mas existem tratamentos que aliviam os sintomas, desde que realizados corretamente, proporcionando qualidade de vida ao paciente”, finaliza o especialista.

 

SEU XIXI ESTÁ NORMAL?

Frequência urinária pode indicar problemas

 

Problemas relacionados ao trato urinário geralmente apresentam sintomas em estágio avançado. Como saber, então, se você está fazendo xixi demais ou de menos? “Adultos saudáveis urinam entre quatro e seis vezes ao dia, sendo que o volume pode variar de 700 ml a dois litros”, diz o doutor José Rubens Nascimento, nefrologista do Hospital Santa Paula.

 

De acordo com o médico, a análise da frequência, volume e cor da urina do paciente pode apontar para diagnósticos que incluem desde infecção e pedras nos rins, até a presença de tumores, falência dos rins e, inclusive, diabetes – já que o doente sente uma espécie de urgência urinária.

 

“Uma avaliação mais criteriosa do paciente contribuirá para um diagnóstico preciso. Há pacientes, por exemplo, com doença renal crônica e que apresentam sintomas não-específicos, como perda de apetite, sensação de cansaço, náuseas e até mesmo coceira generalizada. Outros sintomas já são mais assertivos, como dor nos flancos, inchaço das pernas e pés, ou ainda problemas urinários”, diz o especialista.

Xixi demais é problema

 

O que é ‘xixi demais’? “Quando o paciente elimina um volume de urina superior a dois litros por dia é necessário checar se ele não está ingerindo, proporcionalmente, muito líquido ou se está fazendo uso de diuréticos. Vale lembrar que o álcool e a cafeína também podem ter ação diurética. Outra possibilidade é acusar uma taxa elevada de açúcar no sangue, indicando o diabetes”, diz Nascimento.

Quando não se ingere maior quantidade de líquido, mas se sente uma vontade mais frequente de ir ao banheiro, a pessoa pode estar com a bexiga pressionada ou ainda irritada. “Nesses casos, o diagnóstico mais comum é de infecção urinária. Vale ressaltar que urinar pouco também pode levar a um diagnóstico de infecção”, diz o médico. “Em casos mais raros, entretanto, também pode indicar um tumor. Somente um diagnóstico detalhado poderá assegurar um tratamento adequado. Por isso, na presença dos sintomas descritos é sempre bom procurar um especialista”.

Fonte: Dr. José Rubens Nascimento, médico nefrologista do Hospital Santa Paula (SP)

www.santapaula.com.br / (11) 3040.8000

 

AJUDE VOCÊ MESMO A DORMIR BEM

 

Presidente do Crefito-SP (Conselho de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do estado de São Paulo) dá dicas de como dormir bem e se livrar da insônia.

Uma em cada três pessoas sofre de distúrbio do sono. Nem as crianças estão livres desse mal. Uma pesquisa da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo revelou que 70% delas dormem mal. Entre os 80 distúrbios de sono, a insônia, o ronco e a apnéia lideram o ranking.

A insônia é a dificuldade para pegar no sono. Alguns reviram na cama e demoram a começar a dormir; outros acordam no meio da noite e custam reencontrar o sono; e tem aqueles que dormem pouco.

O ronco e a apnéia são dificuldades para respirar durante o sono. A diferença entre eles é que durante a apnéia ocorre uma interrupção da respiração. A pessoa pode acordar ofegante, como quem perde o fôlego. Nos casos avançados, ela pode ocorrer várias vezes durante a noite, podendo produzir danos, inclusive uma lesão no cérebro ou morte.

Esses problemas ocorrem porque a traquéia, que leva o ar até os pulmões, começa a fechar. A idade, ou mesmo uma doença, pode enfraquecer a musculatura do órgão, fazendo com que ela vá murchando, como uma mangueira de água muito usada. No entanto, desvio de septo nasal, resfriados, renite, entre outras doenças, podem também gerar ronco.

Acordar cansado e com dor de cabeça com frequência, sentir dificuldade para memorizar e ter sonolência durante o dia são sinais de alerta para procurar um especialista. O risco é maior para hipertensos, portadores de diabete e obesos. Uma equipe multiprofissional (médicos, fisioterapeutas, psicólogos etc.) pode ajudá-lo a se livrar do uso de drogas para dormir.

Existe também um ritual para o bom sono, que começa com escolha certa do que se come à noite. Uma comida leve, como sopa, é recomendada. Bife suculento, café, álcool, chás preto e verde, refrigerantes, cigarros, exercício físico rigoroso e uso de computador devem ser evitados, pelo menos duas horas antes de ir para cama. Por outro lado, sucos, águas, chá de camomila ou erva cidreira, um copo de leite ajudam a pegar no sono.

O colchão não deve ser nem muito duro nem mole demais. Deite-se nele antes de comprar. Leve-o para casa apenas se sentir que todas as partes do seu corpo encontraram um ponto de contato com uma superfície firme. Isto significa que o seu peso estará bem distribuído no colchão.

Não somos cobras, mas trocamos de pele diariamente e boa parte dela fica na cama, alimentando ácaros - bichinhos que adoram produzir alergias e infernizar o sono. Portanto, travesseiros e colchão têm tempo de validade. Lembre-se de virar o colchão dos pés para a cabeça frequentemente e trocar o travesseiro no máximo a cada dois anos.

O tamanho ideal do travesseiro é aquele que deixa a cabeça sempre alinhada com o tronco. De bruço ou de barriga para cima, o queixo não deve buscar o peito, assim como a cabeça não deve querer tocar a nuca. De lado, as orelhas também não devem ficar inclinadas para um dos ombros.

O ar do quarto geralmente é mais impuro do que o ar de fora. Abra as janelas para que o ar e o sol entrarem em abundância. E deixe cobertores e lençóis tomarem sol.

Relaxar, relaxar e relaxar chama o sono. Um banho morno é um bom começo. Diminuir a iluminação da casa tem o mesmo efeito do sol se pondo no horizonte e sinaliza para o seu corpo que é chegada a hora de parar. Luz de equipamentos acesas e tique-taque de relógios são como colocar vaga-lumes e pererecas dentro do quarto, onde o silêncio e o escuro trazem a paz que o sono pede.

E qual é a melhor posição para dormir? A posição de bruços é boa para jacaré, mas não para você. Ela dificulta a entrada de ar pelas narinas e gera tensão na nuca e na coluna.

Os gordinhos preferem dormir de barriga para cima, mas essa posição facilita o ronco e apnéia. Se ficar nessa posição, coloque um travesseiro embaixo dos joelhos. Isso ajudará a relaxar a musculatura lombar.

Mas o bom mesmo é dormir de lado, com as mãos sempre abaixo dos ombros. Nessa posição, a cabeça e a coluna devem ficar alinhadas. Não se esqueça de colocar um travesseiro fino entre os joelhos, que devem ficar semiflexionados. Isso ajudará a relaxar a musculatura do seu corpo.

Se acordar com as mãos e os braços formigando é sinal de que você estava dormindo sobre eles. Estique os braços, deixe-os levemente levantados e apoiados em um travesseiro. A circulação voltará ao normal e o formigamento desaparecerá.

Massagem e cafuné não têm contra-indicação para um bom sono.

Boa noite!

 

Prof. Gil Lúcio Almeida

Fisioterapeuta, mestre pela UFSCar, doutor e PhD por importantes instituições norte-americanas. Presidente do Crefito-SP (Conselho de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do estado de São Paulo). Autor do livro O Engraxate que virou PhD.


 ENTENDA ALGUNS DISTÚRBIOS CARDÍACOS

 

Dr. Renato Borges Filho alerta que doenças do coração matam 1,2 milhão de pessoas por ano no Brasil

Mesmo com a grande divulgação na mídia sobre os problemas do coração, muitas pessoas ainda não sabem quais são as principais doenças cardiovasculares e como evitá-las. Por isso, o Dr. Renato Borges Filho, médico-cardiologista do Hospital Santa Virgínia, lista abaixo alguns distúrbios cardíacos, tratamentos e prevenção. “Os males do coração são responsáveis por 1,2 milhão de mortes por ano no País”, afirma o especialista.

- Sopro do Coração: É uma alteração no fluxo do sangue dentro do coração, provocada por deficiências em uma ou mais válvulas cardíacas ou por lesões nas paredes das câmaras. Algumas pessoas desenvolvem o sopro e outras já nascem com ele. A doença é diagnosticada quando o médico realiza um bom exame clínico e confirma-se por meio de, por exemplo, o ecocardiograma.

“Infelizmente, não há como prevenir o mal, apenas impedir que se agrave”, explica o especialista.

- Infarto do Miocárdio: É a morte de uma área do coração pela falta de sangue, oxigênio e nutrientes que não chegaram corretamente por causa do acúmulo de gordura na parede coronária, levando à obstrução completa do vaso. A dor forte no peito é o principal sintoma. A prevenção é não fumar, evitar estresse, ter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas e fazer exames regulares, principalmente se tiver casos na família.

“O infarto causa a morte 300 mil vítimas por ano. O tratamento é considerado uma corrida contra o relógio, pois, ao sentir a dor no peito, o infartado deve rapidamente procurar por atendimento. Quanto mais rápido o socorro, maiores são suas chances de sobrevivência”, alerta Dr. Renato.

- Aterosclerose: doença provocada por depósitos de gordura nas paredes das artérias. Promove alteração que origina inflamação progressiva nos vasos podendo levar à sua obstrução. A aterosclerose pode causar o infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) e impotência sexual masculina, entre outras doenças vasculares.

“Reduzir o peso e a ingestão de gorduras saturadas e colesterol, parar de fumar e fazer exercícios físicos regularmente são os ações necessárias para diminuir a incidência do distúrbio”, aconselha o cardiologista.

- Arritmia: Basicamente é toda vez que o coração sai do ritmo normal, às vezes mais rápido ou muito lentamente. A doença pode acometer pessoas saudáveis ou já com problemas cardíacos.

“A arritmia é definida por duas maneiras. A bradicardia – quando o órgão bate menos de 60 vezes por minuto e pode ficar lento. E a taquicardia – chegando a acontecer mais de 100 batimentos por minuto em repouso”, afirma o médico.

O principal sintoma da taquicardia é a palpitação. Já na bradicardia acontecem tonturas e até desmaios. Muitas vezes, segundo Dr. Renato Borges Filho, o efeito colateral da medicação para arritmia pode ser mais prejudicial que a própria, por isso que nem toda arritmia merece tratamento.

Atualmente, em alguns casos, trata-se as arritmias cirurgicamente por meio de cateteres que localizam e “queima” o foco gerador da arritmia.

- Hipertensão: Também conhecida como pressão alta, sendo a sistólica superior a 140 mmHg e a diastólica superior a 90 mmHg, ou seja, acima de 14 por 9. A doença pode romper os vasos sanguíneos cerebrais e causar o AVC ou derrame cerebral, insuficiência renal, cegueira, surdez, etc., sendo um fator de risco para desenvolvimento da aterosclerose e de infarto.

“Hipertensão não tem uma origem única, mas a associação de vários fatores – alguns deles incontroláveis, como hereditariedade, raça, sexo e idade. “Na maioria das vezes, o problema se manifesta a partir dos 30 anos e atinge homens e mulheres”, ressalta.

A Organização Mundial da Saúde estima que até 2030, as doenças cardiovasculares terão feito mais de 147 milhões de vítimas fatais. Dados do Instituto do Coração indicam que 210 mil pessoas morreram de infarto fulminante, em 2009.

Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão, 26 milhões de brasileiros são hipertensos e somente cerca de 2,7 milhões estejam em tratamento.

“Muitos não sabem que têm a doença e outros têm conhecimento, mas abandonam os cuidados como boa alimentação, exercícios físicos regulares, não fumar ou beber e tomar regulamente os remédios prescritos”, conclui Dr. Renato Borges Filho, médico-cardiologista do Hospital santa Virgínia.

Sobre o Hospital Santa Virgínia:

O Hospital Santa Virgínia é uma instituição privada que teve sua origem no Hospital São José do Braz. Desde 1947, a entidade mantenedora é a Congregação das Filhas de Nossa Senhora do Monte Calvário, fundada em 1631, em Gênova (Itália).

Com quase um século de existência - 94 anos - o Hospital Santa Virgínia olha para frente e visa aprimorar suas habilidades técnicas, associadas a profissionais qualificados e capacitados, sem se esquecer do que é mais importante: o atendimento humanizado.

Cuidar do cliente e não apenas de sua enfermidade sempre foi e será a maior preocupação do HSV.

 

 

Alimente-se para o verão 

Nutricionista indica sucos para a estação e dá dicas de saladas e cardápios para treinos

 

 

No período de calor excessivo é necessário atenção à alimentação. Além de buscar comidas leves por conta da boa forma, devemos ingerir alimentos de fácil digestão para que nosso corpo não gere ainda mais calor durante o processo. É comum também a perda de líquidos através do suor, fazendo com que o corpo desidrate com maior facilidade.

 

O nutricionista André Pellegrini, do instituto Levitas orienta substituir os refrigerantes e bebidas gaseificadas por sucos naturais sem açúcar ou adoçante. As frutas mais indicadas para a estação são as silvestres: morango, framboesa, amora, cereja e blueberry, que além de light são ricas em antioxidantes que reduzem a ação nociva do LDL. Os sucos de limão, abacaxi, maçã, pêra, melão, melancia, kiwi e maracujá têm baixa caloria e são ricos em fibras. Já frutas como laranja, manga, mamão, uva, abacate, caju, banana e goiaba embora também contenham muitas fibras, são altamente calóricas, podendo ser ingeridas diluídas em água.

 

A alimentação deve ser bastante colorida, dando preferência as saladas e misturas leves. Sempre ricas em proteínas e fibras elas são refrescantes e de fácil digestão. Para temperar, o azeite apesar de muito calórico é bastante saudável ao compensar uma refeição de baixa caloria. Tanto o sal quanto o shoyu precisam ser usados com moderação, diferentemente do limão e vinagre. O que deve-se evitar são os molhos industrializados como italiano, maionese, parmesão e outros.

 

Sugestões de refeição

 

 

Tomate grande em rodelas, intercaladas com mussarela de búfala e mostarda dijon.

Salada com pouco carboidrato, rica em cálcio e proteína. Além dos antioxidantes provenientes do tomate.

Folhas com carpaccio de salmão e abóbora japonesa picada com casca

As folhas são responsáveis pela fibra e baixa caloria. O salmão contém proteína e ômega 3 e a abóbora vitamina A.

Panqueca de massa fina e trigo integral e aveia com recheio de atum com shimeji e berinjela picada. Acompanhado de jardineira de legumes no vapor.

A sugestão de refeição é rica em fibras solúveis e insolúveis da massa. Seu recheio de baixa caloria contém, por conta do atum, proteína e ômega 3.

Tampa do pão sírio integral assado coberto com tomate picado, proteína de soja refogada, brócolis e queijo branco picados.

Os vegetais são ricos em fibras e antioxidantes e proteínas de boa qualidade com baixa caloria.

 

Para quem pratica exercícios regularmente é aconselhável sempre combinar uma proteína com baixa gordura com carboidratos de baixo índice glicêmico. Treinos intensos, acima de 30 minutos devem ser acompanhados com líquidos contendo carboidratos e minerais, para suprir o desgaste energético e a sua sudorese. Treinos de baixa intensidade podem ser acompanhados de frutas, barras de cereais e géis de carboidrato.

 

 

Carboidratos

Proteínas

Pão integral

Queijos magros (cottage, creme de ricota e queijo branco light)

Frutas e sucos

Iogurte desnatado

Bebidas à base de soja

Leite com baixa lactose

 

 

 

Para praticantes mais assíduos vale à pena o uso de suplementos durante o treino ricas em carboidrato e que contenham proteínas também. Essa mistura reduz o desgaste muscular propiciando uma melhor recuperação. Trabalhos indicam que com estas bebidas, o rendimento pode melhorar bastante por reduzir lesões musculares e facilitar a recuperação.

Levitas Andre Albernaz Pellegrini CRN 3ª 13267

 

Sobre o nutricionista: André Pellegrini é formado em Nutrição com pós-graduação em Fisiologia do Exercício, ambas pela Universidade de São Paulo (USP). Ele é membro do Grupo de Estudos em Fisiologia do Exercício – UNIFESP – coordenado pelo Profº Dr. Mauro W. Vaizberg. Já ministrou cursos e congressos na área de nutrição, exercício e imunologia, sendo autor e co-autor de diversos trabalhos apresentados.

Você realiza a sua higienização oral adequadamente?

 

Muitas pessoas, em função da correria do dia a dia, não cuidam da higienização oral de forma correta e, por conseqüência, sofrem com cáries, gengivites, mau hálito etc. O Especialista, Mestre e Doutor pela USP e Professor de Odontologia da Uniban, Dr. Hugo Lewgoy, lembra que os cuidados com a higienização vão além de uma simples escovação, ou seja, é preciso usar uma escova correta, realizar uma técnica adequada e utilizar outros produtos para complementar a limpeza como, por exemplo, escova interdental ou higienizador de língua. Por esta razão, o especialista elaborou um teste para que cada pessoa avalie o seu grau de cuidados com a saúde oral.



1- A sua escova dental é:


A- ( ) Dura
B- ( ) Média
C- ( ) Macia
D- ( ) Ultramacia

2- A escova dental é escolhida, em função:


A- ( ) Do preço
B- ( ) Do visual
C- ( ) Da marca
D- ( ) Da quantidade e qualidade das cerdas

3 – Com qual freqüência é feita a higienização oral:


A- ( ) Uma vez ao dia
B- ( ) Somente antes de dormir
C- ( ) Duas vezes ao dia
D- ( ) Após as refeições e antes de dormir

4 - A limpeza da sua escova dental é feita:


A- ( ) Nunca
B- ( ) Somente após usá-la
C- ( ) Uma vez por semana
D- ( ) Diariamente antes e após usá-la

5- Como complemento à escovação, uso:


A- ( ) Nenhum produto
B- ( ) Escova interdental
C- ( ) Fio dental 
D- ( ) Escova interdental e Escova Unitufo

6- É feita a limpeza dental no consultório:


A- ( ) Só quando preciso
B- ( ) Nunca
C- ( ) Uma vez ao ano
D- ( ) A cada seis meses

7 – A língua é higienizada:


A- ( ) Raramente
B- ( ) Uma vez ao mês
C- ( ) Uma vez por semana
D- ( ) Diariamente 

8 – A troca de escova é feita a cada:


A- ( ) Dez meses 
B- ( ) Quando as cerdas se abrem
C- ( ) Seis meses
D- ( ) No máximo a cada três meses

9- O uso do antisséptico oral é feito:


A- ( ) De acordo com a propaganda
B- ( ) Conforme a orientação dos amigos
C- ( ) Para tornar o hálito puro
D- ( ) Conforme a orientação do cirurgião-dentista

10- A gengiva sangra:


A- ( ) Sempre
B- ( ) Não reparo
C- ( ) Às vezes
D- ( ) Nunca

Para cada resposta A, somar 1 ponto
Para cada resposta B, somar 2 pontos
Para cada resposta C, somar 3 pontos
Para cada resposta D, somar 4 pontos

Entre 10 e 20 pontos: ATENÇÃO


A sua saúde oral está muito aquém do que é considerado ideal. Você deve procurar imediatamente um profissional especializado para a realização de uma orientação mais detalhada, além, da utilização de produtos mais adequados para cada caso como, por exemplo, escovas dentais ultramacias e com uma grande quantidade de cerdas.

Entre 20 e 30 pontos: CUIDADO


Alguns hábitos devem ser mudados imediatamente. Você já está na iminência de ter cáries e gengivite. Comece a utilizar Escovas Interdentais Prime e Escova Unitufo Solo.

Entre 30 e 40 pontos: PARABÉNS


A sua higienização oral está perfeita. Basta continuar nesse ritmo que, dificilmente, terá algum tipo de problema oral como cárie e doença gengival.

Dicas do Dr. Hugo Lewgoy


• A escova dental deve ser ultramacia para não agredir os dentes e a gengiva como a Curaprox, por exemplo, que possui 5460 cerdas. A grande quantidade de cerdas com uma textura ultramacia não machuca as gengivas, além de permitir a sua higienização facilmente, possibilitando a desorganização da placa bacteriana de forma suave, evitando traumatismos e a retração gengival no longo prazo. 
• Deve-se fazer a higienização da escova sempre após usá-la. Após o término da escovação, preferencialmente com uma escova com mais de cinco mil cerdas, todas as superfícies devem ser lavadas, de preferência com água corrente aquecida; Deve-se remover o excesso de água com uma pequena batida da escova sobre a palma da mão ou na borda da pia do banheiro; Coloca-se, então, o protetor de cabeça que deve ter a sua parte interna também embebida pela solução antisséptica; Em seguida a escova pode ser guardada dentro do armário fechado do banheiro, evitando encostar uma escova na outra. Antes da próxima escovação, a escova deve ser novamente muito bem lavada e enxaguada em água corrente para a remoção dos resíduos do desinfetante utilizado e também para a remoção dos micro-organismos eliminados.
• O fio dental, composto de fibras de nylon, pode desfiar ou romper durante o manuseio. Ele é muito bom para remover detritos alimentares, porém, é possível subistitui-lo por escovas interdentais, consideradas mais eficientes na remoção de sujeiras na região chamada de proximal, ou seja, localizada entre os dentes como a CURAPROX Prime, por exemplo, já disponível no mercado brasileiro.
• A higienização da língua deve ser feita diariamente de forma rotineira, preferencialmente, todas as manhãs com um higienizador como o CURAPROX CTC 201 e 202, por exemplo, que deve ser trocado a cada seis meses.
• A gengiva nunca deve sangrar. Caso isso aconteça, significa que algo de errado está acontecendo como, por exemplo, má higienização, o que pode causar uma gengivite. Procure sempre a orientação de um cirurgião-dentista.

CURAPROX: Os produtos CURAPROX refletem décadas de pesquisas, um conhecimento profundo sobre higiene oral e o trabalho em cooperação com as principais lideranças profissionais da Odontologia mundial. Estes produtos traduzem-se em benefícios abrangentes com alta qualidade e sofisticação para garantir a prevenção das doenças orais de forma totalmente eficiente e sem machucar as gengivas.
www.curaprox.com.br

 


CÂNCER DE MAMA

 

Mamografia 3D reduz quantidade e falsos positivos e repetições

 

Dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer) revelam que as taxas de mortalidade por câncer de mama no Brasil continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágio avançado. Somente este ano serão diagnosticados cerca de 50 mil novos casos da doença. Para mais de 11 mil mulheres o câncer de mama será fatal. Nesse cenário, a mamografia 3D se destaca em termos de diagnóstico, reduzindo a quantidade de repetições e de falsos positivos.

 

De acordo com o doutor Aron Belfer, médico radiologista do CDB Premium, em São Paulo, “a mamografia 3D, ou tomossíntese, produz múltiplas imagens da mama, sob diferentes ângulos. Essas projeções, quando reconstituídas numa imagem tridimensional da mama, eliminam a superposição de tecidos, melhoram a visualização dos contornos da lesão e aumentam entre 10% e 15% a detecção do câncer de mama”.

 

A tomossíntese oferece outros importantes benefícios para as mulheres. “Além de permitir a detecção de tumores menores, reduz de forma relevante o número de pacientes submetidas a biópsias por conta de falsos positivos”, diz Belfer.

 

Independentemente de a paciente se submeter a uma mamografia convencional, digital ou 3D, o especialista alerta que mulheres com mais de 40 anos – ou mais cedo, se houver histórico familiar – devem se submeter anualmente ao exame. O método continua sendo muito eficiente na detecção precoce de câncer da mama, podendo reduzir consideravelmente o índice de mortalidade, o custo do tratamento e, principalmente, o desgaste emocional da paciente.

 

Na opinião de Aron Belfer, em termos de tecnologia, a mamografia digital já é um avanço importante em relação à mamografia convencional, com filme. Mas a tomossíntese surge como uma tecnologia capaz de detectar lesões que antes passariam despercebidas na mamografia digital, principalmente em mamas muito densas. “A detecção de tumores menores permite recorrer a cirurgias menos mutilantes, resulta em menor custo global do tratamento, maior sobrevida e melhor qualidade de vida das pacientes”.

 

Fonte: Dr. Aron Belfer, médico radiologista do CDB Premium, em S.Paulo

(www.cdb.com.br)


ENXAQUECA: SAIBA COMO A ALIMENTAÇÃO PODE COMBATER ESSE MAL

Você sabia que as dores de cabeça também podem ser causadas por um estilo de vida ruim: estresse, falta de exercício físico e, principalmente uma má alimentação pode desencadear o problema, explica a nutróloga e médica ortomolecular Liliane Oppermann.

Os alimentos podem contribuir tanto para amenizar as dores de cabeça como também contribuir para o surgimento dela. As dores de cabeça quando permanecem constantes devem ser consultadas por um médico, mas adquirir alguns hábitos alimentares são essenciais para a manutenção da saúde. Vale ressaltar que a alimentação pode influenciar nas dores de cabeça de indivíduos de qualquer faixa etária.

A nutróloga preparou algumas dicas de alimentos e hábitos alimentares para evitar a terrível enxaqueca.

 

-Azeite de oliva extravirgem, óleo de pequi ou azeite de dendê- Esses óleos combatem inflamações. Porém, não os aqueça a altas temperaturas e não os consuma em excesso.

-Frutas, verduras e legumes-São ricos em minerais, vitaminas e fibras, ingredientes essenciais ao equilíbrio hormonal e químico do corpo. Na medida do possível, escolha os orgânicos, produzidos sem agrotóxicos.

-Beba muita água- A hidratação é super importante no combate as dores de cabeça. Fazer a reposição de líquidos que foram perdidos combatem as enxaquecas por desidratação.

-Evite o tabagismo.

-Evite a ingestão de refrigerantes e álcool- Algumas pessoas também sentem enxaquecas ao ingerir frituras, refrigerantes e alimentos com sal em excesso. Lembrando que estes alimentos devem ser evitados em qualquer situação.

-Evite tensões e motivos de estresse.

-Evite a ingestão de estimulantes como chá, chocolate, café e refrigerantes.

-Procure dormir pelo menos 6 horas toda noite.

-Fique longe de fumaça e perfume fortes.

- Procure realizar as refeições nos horários corretos, evitando passar muito tempo sem alimentar-se.

 

 

Obs- A nutróloga Liliane Oppermann ressalta que além de uma alimentação saudável existem outros fatores que desencadeiam as dores de cabeça. Não existe uma dieta a ser seguida para evitar essas dores, ao perceber os alimentos que possam provocá-las recomenda-se que eles não sejam mais utilizados. O uso de anticoncepcionias, o estresse, o alcoolismo, o tabagismo e reações alérgicas podem ocasionar dores de cabeça.

Apneia e Depressão associadas à hipertensão

 

Dois problemas importantes, que aparecem com freqüência no paciente hipertenso são debatidos durante o XVIII Congresso Brasileiro de Hipertensão

 

Dois temas importantes, com vários pontos em comum. Os problemas relacionados ao sono, com especial atenção para a apneia, a depressão e a ansiedade são altamente prevalentes em pacientes hipertensos. Essas condições mostram-se de difícil diagnóstico e exigem cuidado especial do médico. Esta foi a tônica da mesa redonda de debates durante o XVIII Congresso Brasileiro de Hipertensão.

Para o Dr. Márcio Gonçalves de Souza, assistente da Seção de Hipertensão Arterial e Nefrologia do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, o médico precisa reconhecer, identificar e saber tratar os distúrbios do sono. Ele mostra que 63% dos brasileiros reclamam do sono e que desse grupo, 40% é hipertenso.

A conjunção das duas doenças ocorre porque com a apneia, a faringe, ao relaxar durante o sono, torna estreita a passagem de ar, provocando as vibrações típicas do ronco, até se fechar completamente e interromper o fluxo respiratório temporariamente. Numa reação de defesa, o organismo libera adrenalina, que contrai os vasos, restringindo assim o espaço por onde o sangue circula. Por isso, ocorre uma rigidez das artérias e como o volume sanguíneo precisa correr por vias contraídas, há o aumento da pressão.

Das pessoas com apneia, 70% possuem hipertensão resistente, 50% insuficiência cardíaca e 35% hipertensão arterial, o que mostra o risco de um episódio cardíaco durante o sono. Portanto, apesar da doença ainda ser subdiagnosticada, recomenda-se o tratamento. A terapia mais eficaz e com maior comprovação científica para a síndrome das apnéias obstrutivas do sono é o CPAP, aparelho colocado no nariz do paciente durante o sono, consiste basicamente em manter abertas as vias aéreas, tornando-as permeáveis.

“Os resultados com o CPAP são extremamente positivos, reduzindo bastante a apnéia, porém, a mesma redução não é observada em relação aos níveis pressóricos”, comenta Dr. Márcio. “Ainda assim, recomendo o tratamento pelo benefício da redução do risco de complicações cardiovasculares”, acrescenta.

Segundo o Dr. Geraldo Amaral, professor adjunto do Departamento de Saúde Mental e Medicina Legal FM/UFG, a depressão e ansiedade são temas aparentemente fáceis, mas é preciso cuidado para o diagnóstico correto. Ressalta que é fundamental a diferenciação entre estados de tristeza e humor deprimido, ou uma anedonia, que é a perda total por interesse e prazer nas suas tarefas rotineiras. Ao mesmo tempo em que a complexidade dos sintomas, as dores físicas podem auxiliar no subdiagnóstico.

A depressão, assim como a ansiedade, tem grande prevalência entre os hipertensos, variando de 20% a 44% dependendo da gravidade do quadro manifesto.

“Um dos grandes problemas é identificar corretamente e manter o tratamento das duas doenças simultaneamente, uma vez que a hipertensão precisa ter controle constante e a depressão apresenta alto grau de reincidência”, argumenta Dr. Geraldo.

 

 

Verminoses em adultos são mais comuns em quem se alimenta fora de casa

 

Crianças não são as únicas vítimas das verminoses. Adultos que comem fora de casa também são alvo do problema, pois a ingestão de alimentos mal higienizados e crus é a principal fonte de contaminação por verminose.

A infectologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Ligia Raquel Brito, destaca que é importante redobrar a atenção na hora da refeição feita fora de casa. “Escolha verduras e legumes cozidos e carnes bem passadas, pois o calor destrói os vermes e seus ovos. Além disso, observe a higiene do ambiente e o cuidado dos funcionários no manuseio dos produtos”, alerta.

Normalmente, as verminoses não apresentam sintomas, mas algumas vezes podem ser confundidos com os da infecção alimentar, como as cólicas abdominais e diarreia. “Outras manifestações comuns da verminose são constipação intestinal, flatulência, náuseas, vômitos, falta de apetite ou muita fome, coceira anal e na pele e, em alguns casos extremos, crises convulsivas”, explica.

A especialista ressalta a importância de se fazer exames de fezes periódicos que identificam a presença de ovos e/ou parasitas de grande parte das verminoses que atingem os adultos. As mais frequentes são ascaridíase (lombriga), teníase (solitária), oxiuríase, tricuríase e ancilostomíase (amarelão). Com o diagnóstico a verminose é eliminada com remédios específicos ingeridos via oral. “Se não for possível passar por exames regulares, pode-se ingerir os medicamentos uma vez por ano, de forma preventiva e sempre com orientação médica”, finaliza.

 

Localizado ao lado do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos atua em mais de 50 especialidades e conta com cerca de 780 médicos. Anualmente, realiza aproximadamente 12 mil procedimentos cirúrgicos, 13 mil internações, 205 mil consultas ambulatoriais, 140 mil atendimentos de Pronto-Socorro e 1,3 milhão de exames.

 

Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos

Rua Borges Lagoa, 1.450 – Vila Clementino, zona sul de São Paulo

Tel. (11) 5080-4000

www.hpev.com.br
 

 

Ambulatório de Pediatria da UNICID oferece atendimento gratuito a crianças com doenças respiratórias e alérgicas provocadas pela baixa qualidade do ar de São Paulo

 

 

A cidade de São Paulo foi colocada nessa semana em estado de alerta pela Defesa Civil por causa do ar extremamente seco. A baixa umidade do ar tem elevado a procura por atendimento médico, principalmente por problemas respiratórios e alérgicos, como rinite, asma, bronquite e pneumonia. Para o professor do curso de Medicina da Universidade Cidade de São Paulo - UNICID e especialista em pneumologia pediátrica, o Dr. Walter Perez Scaranto, os pacientes mais suscetíveis são as crianças e os idosos. "Os pais devem sempre ficar atentos para o estado de ânimo das crianças. Se elas estiverem cansadas ou espirrando ou tossindo muito, é preciso procurar atendimento."

 

Na Zona Leste, o recém-inaugurado Ambulatório de Pediatria da UNICID está oferecendo atendimento gratuito a crianças com problemas provocados pela baixa qualidade do ar. O serviço é realizado no campus da Instituição, no bairro do Tatuapé, em São Paulo. Os pais interessados no atendimento para diversas especialidades, além de doenças virais, podem obter mais informações pelo telefone (11) 2178-1240. As consultas são acompanhadas por uma equipe composta pelos professores Walter Perez Scaranto, Rita de Cássia Soares e Juang Horng Jyh, além de alunos do curso de Medicina.

 

Os pais que procurarem o serviço do Ambulatório de Pediatria não terão de se preocupar com o local onde levarão os seus filhos para efetuar exames. É que a UNICID também possui um Laboratório de Análises Clínicas com a capacidade para realizar 20 mil análises por mês, entre as mais comuns para as crianças, como emograma e glicemia. São mais de 130 tipos de exames que podem ser feitos com preços acessíveis, que variam de R$ 3,00 a R$ 8,00. Além do baixo custo, a população tem outra vantagem ao utilizar o laboratório da UNICID: o prazo de entrega dos resultados, que é de, no máximo, 72 horas, dependendo de cada avaliação.

 

Cuidados simples podem prevenir problemas

 

De acordo com o professor do curso de Medicina da Universidade Cidade de São Paulo - UNICID e especialista em pneumologia pediátrica, Walter Perez Scaranto,quando o tempo está seco, os vírus, as bactérias e são transmitidos com mais facilidade. Além disso, o clima seco provoca o ressecamento do nariz e da garganta, reduzindo a proteção do organismo contra vírus, bactérias e alergias.“Cuidados simples podem aliviar os sintomas provocados pelo ar seco. Entre elas estão beber bastante água; espalhar bacias de água ou toalhas úmidas pelos cômodos, lavar o nariz e os olhos com soro fisiológico e evitar a prática de atividades físicas das 10h às 16h”, explica o especialista.

 

 

SERVIÇO

 

Ambulatório de Pediatria - UNICID

Informações e agendamentos: (11) 2178-1240, de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h.

Endereço: Rua Melo Peixoto, 1.407, Bloco C, Tatuapé – São Paulo – SP.

 

LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS - UNICID

Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 7h às 11h e das 13h às 17h

Endereço: Rua Melo Peixoto, 1.243, Tatuapé – São Paulo – SP.

 

 

Universidade Cidade de São Paulo

Rua Cesário Galeno, 448/475, Tatuapé – São Paulo – SP.

Tel.: 11 - 2178 1212 - www.unicid.br

Mulheres modernas optam por não menstruar

 

A decisão pode se basear em problemas de saúde, na necessidade de amenizar os sintomas da TPM ou simplesmente no fato de não desejar menstruar todos os meses

 

As exigências da vida moderna são muitas e para a maioria das mulheres não é fácil administrar a agenda e investir no próprio bem-estar e na saúde. Por isso, cada vez mais, elas procuram soluções que as auxiliem a ter mais conforto e comodidade no dia a dia. Por esta razão e também por questões de saúde – problemas como endometriose (crescimento do tecido que reveste o útero fora da cavidade uterina) e anemias, entre outros --, muitas têm optado por não menstruar, evitando assim os inconvenientes e sintomas característicos do período pré-menstrual e menstrual.

Neste sentido, os contraceptivos orais com baixa dose hormonal são grandes aliados da mulher moderna. Com dosagens até 10 vezes menores do que na época do lançamento da primeira pílula, hoje estes medicamentos têm menos efeitos adversos e são muitas vezes indicados para uso contínuo (com suspensão da menstruação), contribuindo para a autoestima e qualidade da vida feminina.

Porém, a decisão de continuar ou não menstruando é cercada de dúvidas e de alguns mitos. Um dos receios da contracepção contínua é o de que venha a afetar a fertilidade da mulher, prejudicando planos futuros de constituir uma família. Gisele Macea da Gama, 31 anos, advogada e professora da Faculdade ENIAC de Guarulhos (SP), é uma prova de que esta preocupação não tem fundamento. Ela tomou anticoncepcional em regime contínuo por dois anos e só parou ao decidir que era hora de engravidar. Seu primeiro filho, hoje com nove meses, nasceu muito saudável, com 3,7 quilos e 51 cm. “Há três meses, quando comecei a oferecer outros alimentos ao meu pequeno Heitor, fui ao ginecologista e pedi para voltar a tomar a pílula sem pausa, pois me sinto muito melhor sem cólicas, inchaços e outros sintomas pré-menstruais”, afirma.

Para Gilmara Soares, 26 anos, arquiteta, parar de menstruar foi uma questão de melhoria na qualidade de vida, pois sempre sofreu muito com crises de enxaqueca no período menstrual, até que seu médico indicou o uso de contraceptivo oral contínuo para amenizar as dores. “A minha enxaqueca diminuiu muito e percebi que minha pele melhorou com redução de meus problemas com acne”, declara Gilmara.

Saúde também foi a razão que levou Marize Gonçalves Nazareth, 30 anos, barista da Starbucks, ao regime contínuo. “Comecei a tomar anticoncepcionais injetáveis aos 14 anos, porque ficava absolutamente irritada nos dias que antecediam minha menstruação, além de ter fortes cólicas, dores nas mamas, menorragia (sangramento excessivo) e o inchaço. Mas achava que menstruar era um processo natural até ter endometriose e me submeter a uma cirurgia”, explica. Após o procedimento cirúrgico, seu médico recomendou tomar contraceptivo em regime contínuo, parando somente a cada três meses. “Agora sou uma pessoa mais calma, os sintomas pré-mestruais ficaram mais amenos e tive como benefícios extras redução de acne e crescimento mais rápidos dos meus cabelos”, conclui Marize.

Dr. Achilles Machado Cruz, especialista em ginecologista e obstetrícia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), reforça que os produtos de última geração representam uma nova revolução para o universo feminino. “Além de evitar a gravidez, as novas pílulas contribuem para amenizar sintomas menstruais e melhorar aspectos da pele e dos cabelos, bem como para prevenir doenças e reduzir o risco de câncer de ovário”.

Elani 28 – é um anticoncepcional hormonal oral combinado de uso contínuo, com 28 comprimidos. Ao optar por sua adoção, sempre com acompanhamento médico, a mulher não faz pausa entre as cartelas, ficando sem menstruar durante três, seis ou 12 meses, conforme indicação médica. Sua composição hormonal (30mcg de etinilestradiol associado à 3mg de drospirenona) bloqueia o eixo hipotálamo-hipófise-ovariano, com consequente estabilização da produção hormonal pelos ovários, inibição da ovulação e da proliferação endometrial. Tem como benefícios adicionais, além de evitar a gravidez com alta eficácia e aliviar os sintomas menstruais, diminuir a retenção hídrica (inchaço corporal) e melhorar sinais de hiperandrogenismo, como acne, seborréia, oleosidade da pele e aumento de pelos.

 

Libbs Farmacêutica – Presente no mercado de medicamentos éticos desde 1958, a empresa tem 1.356 funcionários e opera uma moderna fábrica e a unidade de química fina em Embu (SP). Distribuindo medicamentos em todo o País, é um dos poucos laboratórios farmacêuticos no Brasil que mantêm uma unidade industrial de química fina para produção de insumos para a indústria farmacêutica. Um dos maiores laboratórios farmacêuticos de capital nacional, a Libbs tem forte atuação também nas áreas cardiovascular, ginecológica, neuropsiquiátrica, gastroenterológica, respiratória, dermatológica e oncológica.

Sete dicas para atenuar a dor no pescoço Queixa é mais frequente entre pessoas estressadas, diz especialista

 

 

A dor no pescoço é vice-campeã de reclamações nos locais de trabalho. A campeã é a dor nas costas. Nos Estados Unidos, por exemplo, pacientes crônicos têm direito a reduzir atividades que possam agravar o quadro e a acomodações apropriadas no ambiente profissional. De acordo com o ortopedista Gilberto Anauate, do Hospital Santa Paula (SP), a dor no pescoço não é causada apenas pela má postura, podendo ser um problema emocional.

 

“O estresse pode ser o grande vilão da cervicalgia em grande parte dos casos. Os músculos localizados atrás do pescoço têm de estar sempre tensos para suportar a parte de cima do corpo. Quando eles trabalham além da conta, sofrendo contrações constantes de fundo nervoso, a dor é inevitável. Inclusive, pode ser irradiada para os ombros ou ainda resultar em dor de cabeça”, diz o médico.

 

O ortopedista afirma que, por apresentar grande mobilidade em relação ao restante da coluna, a região cervical está mais sujeita a dores e contraturas musculares devido à friagem e, principalmente, episódios de alta tensão psicológica. Uma vez diagnosticada a raiz do problema, Anauate orienta o paciente a buscar ajuda especializada.

 

“Cada vez mais surgem recursos terapêuticos que podem amenizar a dor no pescoço. O paciente pode ser orientado a seguir um tratamento à base de anti-inflamatórios e relaxantes musculares, ou mesmo a buscar terapias complementares, como a acupuntura. O ideal é que seja feita uma investigação personalizada”. O médico faz ainda um alerta: “Ninguém pode se acostumar com a dor. Se ela começar a irradiar para os braços, ou se o paciente começar a sentir ‘pinçadas’ no pescoço, é necessário uma investigação diagnóstica mais detalhada”.

 

O doutor Gilberto Anauate aponta sete dicas para driblar a dor no pescoço:

 

  1. Nos dias frios, agasalhe-se bem e evite tomar friagem;
  2. Quem trabalha o dia inteiro diante do computador deve fazer pausas para movimentar ombros e pescoço lentamente, por alguns minutos, a cada duas horas. Esse hábito alivia a tensão que normalmente se acumula ao longo do dia;
  3. Quem passa horas no trânsito não pode descuidar do pescoço. Além do cinto de segurança, é importante contar com um encosto de cabeça devidamente ajustado ao corpo, mantendo os braços esticados e as mãos firmes no volante. Não dirija se a dor estiver muito forte;
  4. Massagens suaves com óleos aromáticos ou anti-inflamatórios em gel ou creme também contribuem para aliviar a dor;
  5. Donas-de-casa devem se acostumar com novos hábitos na hora de se abaixar ou suspender objetos. É importante usar mais a força das pernas para abaixar ou se levantar.
  6. É importante praticar regularmente atividades de relaxamento para a mente e o corpo. Isso inclui terapias alternativas, hobbies, ou simplesmente se dar ao luxo de descansar mais;
  7. Usar travesseiro é indicado. Mas a escolha deve recair sobre um modelo que não seja nem muito fino, nem muito grosso. O ideal é dormir de lado e escolher um travesseiro que se encaixe muito bem entre a extremidade do ombro e o início do pescoço.

 

Fonte: Dr. Gilberto Anauate, médico ortopedista do Hospital Santa Paula (www.santapaula.com.br)

Leite de vaca pode proteger recém-nascidos

 

 

Uma equipe de pesquisadores israelenses descobriu que o consumo precoce de leite de vaca por bebês aumenta a resistência destes a alergias perigosas provocadas pelo próprio leite. Segundo a pesquisa desenvolvida pela equipe do dr. Yitzhak Katz, da Universidade de Tel Aviv, se o bebê consumir leite de vaca nos primeiros 15 dias de vida ele desenvolverá imunidade contra a Alergia de Proteína do Leite de Vaca (CMA na sigla em inglês). No estudo, os pesquisadores examinaram 13.019 crianças. Os bebês que ingeriram uma fórmula com proteína de leite de vaca nos primeiros 15 dias de vida ficaram 19 vezes mais protegidos de desenvolver a CMA do que os bebês que foram alimentados depois de 15 dias. A CMA provoca erupção cutânea, problemas respiratórios, choque e até a morte.

 

A equipe de Katz ainda não conseguiu determinar a quantidade de proteína de leite necessária para produzir o efeito protetor, mas ele sugere uma única mamadeira durante a noite para as mães que estão amamentando, embora reconheça que sejam necessários estudos mais conclusivos.

 

Mais informações através do link:

https://www.israel21c.org/201008028192/health/mothers-told-to-feed-their-babies-formula

Livre a pele do ressecamento em dias de baixa umidade

 

 

A baixa umidade relativa do ar, que está em torno de 30%, de acordo com a Defesa Civil municipal de São Paulo e considerada como estado de atenção pela Organização Mundial de Saúde (OMS), exige que as pessoas tenham um pouco mais de cuidado para evitar danos especialmente à pele. “O clima mais frio e o ar mais seco favorecem o ressecamento da derme. Mas, se a pessoa adotar alguns hábitos e controlar outros considerados prejudiciais, dá para manter a pele bonita e viçosa”, diz a fisioterapeuta Ingrid Peres, da rede de clínicas de estética Onodera. Confira dicas simples da especialista, até que o tempo melhore:

 

- Não abuse de banhos muito quentes e demorados;

 

- Use cremes hidratantes, de preferência, logo após o banho. Atenção a partes mais ásperas do corpo, como cotovelos, calcanhares e joelhos;

 

- Evite o uso do ar-condicionado, inclusive dentro do carro.

 

- Para manter o ambiente mais úmido, uma bacia com água pode ser usada no lugar de um vaporizador;

 

- Lembre-se de que é recomendado beber no mínimo dois litros de água por dia, também durante o inverno;

 

- Para casos de peles mais secas e sensíveis, tratamentos estéticos de hidratação profunda são bastante recomendados.

 

Serviço:

Ingrid Peres, fisioterapeuta da rede de clínicas de estética Onodera

(11) 2144-5588 para capital paulista e 0800 702 7223 para outras localidades

www.onodera.com.br


Cuidados que reduzem riscos de contaminação em salões de beleza

Higiene, materiais próprios e informação são pré-requisitos básicos

 

Passar aquele tempinho para relaxar e cuidar das unhas das mãos e dos pés é prática de muitas mulheres. Mas se por um lado os salões de beleza têm um papel fundamental na manutenção de um visual bonito, por outro eles também são um ambiente propício para a contaminação por vírus, bactérias e fungos.

 

Deixar os pés numa bacia com água morna pode ser suficiente para o desenvolvimento de uma desagradável micose. Já um simples corte enquanto se tira a cutícula com o alicate pode expor uma pessoa a vírus e doenças contagiosas, por exemplo, que são transmitidas por meio do sangue. Segundo a Organização Mundial da Saúde, é possível que surjam todos os anos três a quatro milhões de novos casos de hepatite no planeta.

 

E o ritmo frenético dos profissionais de manicure e pedicuro, que normalmente atendem muitas clientes por dia, pode comprometer uma adequada esterilização dos equipamentos. Em estudo realizado pela Secretaria de Saúde de São Paulo, foi constatado que um em cada dez profissionais tem hepatite. Mas, na prática, bastam alguns cuidados simples para evitar dores de cabeça:

 

Leve seu próprio kit ao salão de beleza. Não compartilhar com outras pessoas alguns itens como lixa de unhas e pés, espuma antisséptica, cortadores de unhas e, principalmente, alicates, já reduzem bastante os riscos de contaminação.

 

Evite usar bacias. Ou então exija que elas estejam isoladas por um plástico, que deve ser trocado a cada nova cliente.

 

Converse com quem está cuidando de você. O estudo aponta ainda que apenas 5% dos profissionais usam luvas durante o trabalho, e nenhum costuma lavar as mãos nos intervalos entre clientes. Você pode indicar o uso do antisséptico do seu kit particular, como Soapex Espuma antisséptica, por exemplo. Além disso, esses profissionais podem ser vacinados gratuitamente contra a hepatite por meio do SUS.

 

 

 

Sobre Soapex Espuma antisséptica:

O Soapex Espuma antisséptica é uma alternativa ao álcool gel, contém em sua fórmula o triclosano que é eficaz no combate a vírus e bactérias, incluindo o influenza-A, responsável pela gripe H1N1.

Além disso, por possuir em sua fórmula ingredientes como o Dimeticonol, o Soapex Espuma antisséptica cria uma película protetora, deixando as mãos com um toque suave, sem causar o ressecamento da pele.

Em embalagem que cabe na bolsa (50 ml), o produto pode ser utilizado facilmente no dia a dia para a limpeza das mãos antes das refeições, no escritório ou na rua, já que não exige enxágue.

 

Sobre a Galderma:

Galderma é uma companhia farmacêutica exclusivamente dermatológica, criada a partir de uma joint-venture entre Nestlé e L’Oréal, em 1981. Presente em 65 países, é líder mundial no segmento e, no Brasil desde 1995, já conquistou o segundo lugar no ranking nacional da dermatologia. Especializada em pesquisa, desenvolvimento e comercialização de soluções terapêuticas, corretivas e estéticas para doenças de pele, unhas e cabelos, a Galderma possui centros dedicados à inovação em dermatologia em Sophia Antipolis (sudeste da França), Princetown (New Jersey, EUA) e Tóquio (Japão), além das fábricas localizadas na França, Canadá e em Hortolândia, interior do estado de São Paulo. Para mais informações, visitewww.galderma.com.br

Coo saber se é ‘infarto’?

Cardiologista aponta cinco indícios de que é hora de buscar socorro imediato

 

Dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia revelam que 300 mil pessoas morrem por ano neste país devido a doenças do coração. Esse é o mesmo número de casos de dor no peito de origem gastresofágica diagnosticados nos Estados Unidos*, por exemplo. Sensação de ‘aperto’ no peito é um relato comum de quem apresenta problemas digestórios, assim como daqueles que estão infartando. É necessário, então, saber o que difere uma queimação de estômago de um infarto e buscar prevenir os dois, sempre que possível.

 

De acordo com o cardiologista Otávio Gebara, diretor clínico do Hospital Santa Paula, a sensação de queimação no estômago leva quase sempre ao diagnóstico de refluxo gastresofágico. “Em cada três pessoas, duas já sentiram ou virão a sentir esse tipo de mal-estar durante a vida. Algumas com certa constância. Mas é importante distinguir a queimação no estômago de um outro tipo de dor no peito, que é a angina. Geralmente, a angina é provocada pelo excesso de esforço físico e acomete pessoas com mais de 50 anos. O quadro tende a melhorar depois do repouso, ao contrário do refluxo”.

 

Gebara alerta para a necessidade de recorrer ao pronto-atendimento cardiológico sempre que a dor no peito tiver algumas das cinco características abaixo:

 

1. Dor no centro do peito ou na parte superior do abdome pela primeira vez;

2. Dor mais intensa do que a habitual;

3. Dor que aparece com o esforço físico e desaparece com repouso;

4. Dor que se irradia para o braço esquerdo ou para o pescoço;

5. Dor acompanhada de náuseas, suor frio, tontura, falta de ar ou desmaio.

 

“Seja qual for a origem da dor, é sempre bom seguir um esquema preventivo. A primeira medida é parar de fumar, já que o cigarro contribui tanto para o refluxo e a queimação como para as cardiopatias”, diz o especialista.

 

Gebara alerta para a importância de se perder peso quando necessário, buscando adotar uma alimentação saudável e reduzir o consumo de álcool. “Procure fazer várias pequenas refeições ao dia, mastigando com calma e muito bem os alimentos. Isso inibe o refluxo e contribui para a sensação de bem-estar. Por fim, pratique exercícios regularmente e controle o nível de stress, buscando dormir bem à noite. Atitudes como essas costumam aumentar a expectativa de vida com saúde”, diz o cardiologista.

 

* Dados referentes a estudo da Mayo Clinic.

 

Fonte: Dr. Otávio Gebara, cardiologista e diretor clínico do Hospital Santa Paula, de São Paulo (www.santapaula.com.br)


SAÚDE NO INVERNOTécnica inédita de sanitização de ambientes fechados auxilia na prevenção de doenças respiratórias



Equipe SuperSAN

O inverno começou e, com ele, a época do ano onde as doenças respiratórias mais se proliferam. O frio somado à baixa umidade do ar e a uma maior concentração dos poluentes são um prato cheio para esse tipo de enfermidade. Quem mais sofre são crianças e idosos, mas quando a temperatura começa a cair e a umidade do ar é baixa, não há quem agüente. As alergias respiratórias viram verdadeiros problemas. A poeira e os ácaros são os grandes culpados pela maior parte das crises alérgicas. Um exemplo assustador é a cama de casal onde é possível encontrar mais de 2 milhões de ácaros! Contra eles, só medidas enérgicas. O que promete ajudar a ter mais saúde e qualidade de vida no inverno é a nova tecnologia de sanitização de ambientes fechados feita pela SuperSAN. A técnica brasileira é a única no mundo que elimina e impede o desenvolvimento de microorganismos nocivos causadores de rinite, asma, bronquite e outras reações alérgicas.

As temperaturas mais baixas obrigam a população a manter a casa bem fechada contra o frio. É aí que mora o problema. Ambientes fechados facilitam a proliferação de microorganismos nocivos à saúde respiratória. Segundo a Organização Mundial de Saúde, estima-se que uma em cada três pessoas no mundo, neste exato momento, esteja em um ambiente doente. E os dados ficam realmente alarmantes no inverno. O frio somado à baixa umidade do ar e a uma maior concentração dos poluentes chega a aumentar em até 40% os casos de doenças respiratórias.

Além de ser eficaz contra problemas de fundo alérgico, a sanitização em ambientes da SuperSAN também auxilia na prevenção do contágio de doenças como gripe, pneumonia, tuberculose e meningite. Não há restrição de local. Tanto ambientes residenciais, como casas e apartamentos, a sanitização pode ser realizada em escolas, empresas, cinemas, hotéis e até automóveis. A aplicação é feita em todo o ambiente, como paredes, teto e chão. E em todos os objetos, como colchões, carpetes, armários, ar condicionado, cortinas e bichos de pelúcia.

A SuperSAN é uma empresa que atua com tecnologia inédita e exclusiva de desinfecção de superfícies de amplo espectro e alta durabilidade. O processo é feito via nebulização a frio. Elimina e impede a proliferação de bactérias gram-positivas, negativas, ácaros e fungos que provocam patologias decorrentes de contaminação microbiana e cria uma camada protetora durante seis meses. É uma poderosa arma na prevenção de doenças como rinite alérgica, asma, bronquite alérgica e sinusite. A solução protege, previne e conserva o local sanitizado. Não deixa resíduos, cheiro ou manchas. Conta com aprovação do Ministério da Saúde (ANVISA) e Ministério da Agricultura, além de laudos de eficácia e toxicidade emitidos por laboratórios conceituados como Ecolyzer e Microbiotécnica, do Dr. Roberto Martins Figueiredo, conhecido como Doutor Bactéria. A SuperSAN conta hoje com 14 operações e 5 unidades próprias.

Para fazer o controle microbiológico, a SuperSAN usa um produto biotecnológico que tem aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Agricultura, além de laudos de eficácia e toxicidade emitidos por laboratórios conceituados como Ecolyzer e Microbiotécnica, do Dr. Roberto Martins Figueiredo, conhecido como Doutor Bactéria. O processo é feito via nebulização a frio, formando uma névoa fina, que adere as superfícies, eliminando e impedindo por contato a proliferação de microorganismos nocivos por até 6 meses. É uma poderosa arma na prevenção de doenças respiratória. A solução protege, previne e conserva o local sanitizado. Não deixa resíduos, cheiro ou manchas. Hoje, a empresa brasileira conta com 14 franquias e 5 operações próprias de atendimento pelo Brasil. Até o final do ano, espera chegar a 47 unidades e expandir o serviço para outros países, como Dubai, Portugal, Argentina e Austrália.

 

Por: Tiago Cabreira
 

 

Adolescência - Os Riscos do Início Precoce da Atividade Sexual

 

 

O início precoce da atividade sexual trás sérias consequências para a vida dos adolescentes, entre as mais preocupantes estão às relacionadas às doenças sexualmente transmissíveis e a gravidez.

Gravidez

A gravidez na adolescência tem causado muita preocupação. Apesar do número de adolescentes grávidas ter caído nos últimos 10 anos segundo pesquisas divulgadas pelo IBGE, ainda existem dúvidas quanto a educação sexual para os adolescentes.
Sem a maturidade física e emocional necessária para o enfrentamento das sérias consequências que envolvem o advento de um filho, a vida dos jovens sofre mudanças bruscas que, na maioria das vezes, foge de controle. Uma das mudanças é a queda na qualidade de vida. Pesquisa realizada pelo ambulatório de Planejamento Familiar da Unifesp apontou que as adolescentes grávidas têm menos oportunidades no mercado de trabalho e acabam abandonando os estudos por conta do bebê. 
Além disso, existem os casos de adolescentes que, por causa da repressão familiar, fogem de casa ou se entregam nas mãos de pessoas inescrupulosas, provocando abortos criminosos que, inevitavelmente, produzem danos físicos e emocionais dificilmente superados. O fato foi destacado recentemente na novela Passione, da TV Globo. A personagem adolescente Fátima, vivida pela atriz Bianca Bin, engravidou depois de uma aventura com o personagem Danilo, vivido pelo ator Cauã Reymond. Ao praticar o aborto ilegal, em condições inapropriadas, Fátima acaba entre a vida e a morte no leito de um hospital.

DSTs
E não é só a gravidez indesejada que preocupa os pais dos adolescentes. Outro problema que merece atenção são as DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis). Muitas vezes o jovem inicia a vida sexual sem ter a preocupação com a prevenção já que nessa fase da vida temos a sensação de que nada ruim pode nos acontecer.


Dá-se então a necessidade de maior diálogo entre pais e filhos e uma participação da escola nesse sentido.


Estudos apontam que o contexto familiar tem uma relação direta com a época em que se inicia a atividade sexual. Portanto, esse é um fator que deve ser ressaltado, pois, o afastamento dos membros da família e a desestruturação familiar somam maior insegurança no adolescente que, totalmente despreparado, dá vazão aos anseios sexuais determinados pelos estímulos característicos da puberdade. Seja por separação, seja pelo corre-corre do dia-a-dia, alguns pais estão cada vez mais afastados de seus filhos que, sem terem para quem dar satisfações de sua rotina diária, só procuram os pais ou responsáveis quando o problema já se instalou. A falha de comunicação entre pais e filhos dá ao adolescente uma liberdade sem responsabilidade e é assim que muitos jovens iniciam suas vidas sexuais sem o menor cuidado. 
Mas porque é tão difícil para os pais conversarem abertamente sobre sexualidade com seus filhos? Conhecer essas dificuldades é primordial para que os pais as vençam, estabelecendo maior intimidade e aproximação emocional com os adolescentes. Todos os esforços nesse sentido são essenciais, pois, não se pode simplesmente fechar os olhos para a realidade que se impõe em fatos. Ouvir o adolescente com carinho e atenção; jamais demonstrar menosprezo por suas preocupações, mesmo que pareçam pueris; observar seu comportamento, suas amizades; ou seja, percorrer com ele o máximo possível essa fase tão turbulenta da adolescência são medidas que podem além de evitar muito sofrimento no futuro, ainda promover maior união e alegria familiar. O discurso moralista quase sempre provoca enfado no adolescente, enquanto o diálogo afetuoso o orienta, estimula e compromete.


Suely Buriasco - Educadora e Mediadora de Conflitos
www.suelyburiasco.com.br / twitter: @suelyburiasco


CUIDADOS COM A PELE E CABELOS DEVEM SER REDOBRADOS DURANTE O FRIO

 

Muitas pessoas redobram os cuidados com a pele e cabelo somente no verão e esquecem que durante o inverno os tratamentos devem ser mantidos, uma vez, que as baixas temperaturas, o vento e, principalmente, os banhos muito quentes e demorados são fatores principais para danificar a saúde e a beleza da pele e cabelo. 

O dermatologista do Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa, Valter Claudino alerta que a baixa umidade do ar, a diminuição da transpiração, o uso de roupas inadequadas também colaboram para o ressecamento da pele, alergias, descamações e cabelos desidratados. 

Nessa época do ano o ideal é evitar água muito quente, pois ela desgasta a gordura existente na camada superficial da pele deixando-a mais sensível a penetração de bactérias e fungos, além do aparecimento ou agravamento de problemas dermatológicos, como a psoríase, dermatites e as caspas muito comuns nesta época. Algumas áreas ficam mais pré-dispostas a infecções como virilha, axilas e pés.

 

A pele do rosto é a que mais sofre com as baixas temperaturas e o ideal é limpá-la com água morna e sabonete com glicerina. No corpo é permitido abusar dos hidratantes, melhor aplicá-lo com a pele ainda úmida para maior absorção. Mesmo no inverno o filtro solar deve ser utilizado de acordo com o tipo de pele.

 

Os cabelos também sofrem com as baixas temperaturas e para mantê-los nutridos e bonitos durante este período deve-se hidratá-lo com produtos derivados de vegetais. Os condicionadores e cremes sem enxágue devem ser utilizados da metade para baixo do comprimento dos fios, evitando o contato com o couro cabeludo. Já os secadores de cabelo devem ser utilizados longe dos cabelos para evitar o aquecimento do couro cabeludo e evitar descamações.

 

Segundo o especialista, é importante ficar atento durante a escolha das roupas, dando preferência aos casacos e blusas de moletom, algodão ou flanela. “A lã e os fios sintéticos devem ser utilizados com uma camiseta de algodão por baixo para evitar contato direto com a pele, prevenindo alergias”, recomenda o médico.

 

As crianças também precisam de cuidados, pois são mais vulneráveis aos problemas de pele e podem ser atingidas pela dermatite atópica - alergia crônica – um tipo de ressecamento, que ocorre em razão da falta de hidratação do organismo, causando coceiras e lesões, que podem formar crostas e soltar secreções.

 

“Com o frio os lábios ressecam e também precisam de hidratação, já as unhas podem enfraquecer, quebrar e descamar. Por isso, ao passar hidratante nas mãos é importante não se esquecer das unhas, já que elas também são uma entrada para as infecções”, explica o especialista.

 

No inverno, olhos exigem mais atenção

Dor, vermelhidão e sensação de areia nos olhos podem indicar

‘síndrome do olho seco’. Sintomas devem ser tratados prontamente

 

Baixas temperaturas, vento frio e seco. Durante o inverno, o corpo todo se ressente e precisa de mais energia para manter a temperatura interna equilibrada. Pele e olhos são os que mais ressecam. Mas os olhos exigem atenção especial, já que estão mais vulneráveis a doenças como conjuntivite e, principalmente, olho seco.

 

“De modo geral, no inverno as pessoas precisam dormir muito bem, tomar bastante água – mesmo sem sede – e praticar exercícios físicos regularmente. Essas atitudes, ao lado de uma alimentação balanceada, previnem doenças oportunistas, que geralmente surgem quando o organismo está com baixa imunidade. Para quem passa muitas horas em frente ao computador, por exemplo, a síndrome do olho seco pode incomodar bastante e ainda evoluir para quadros mais graves quando não tratada adequadamente”, diz o oftalmologista Renato Neves, diretor da clínica Eye Care, em São Paulo.

 

De acordo com o especialista, vários fatores podem afetar a qualidade e a quantidade do filme lacrimal, que recobre a córnea e a conjuntiva, provocando alterações nos olhos e inclusive perda de visão. “A quantidade de lágrimas também pode variar quando a pessoa está em repouso ou sob stress. Dor, vermelhidão, visão embaçada e sensação de areia nos olhos são alguns dos sintomas mais comuns do olho seco”.

 

Além dos cuidados pessoais, Neves recomenda que as pessoas evitem ambientes empoeirados e com ar-condicionado nesta época do ano, procurem umidificar o quarto durante a noite, e redobrem os cuidados com a higiene das mãos e dos olhos. “Se os sintomas persistirem por alguns dias, é necessário procurar um oftalmologista. Apesar de comuns na estação mais fria do ano, os sintomas podem indicar outras doenças, como alergias oculares e infecções que precisam ser tratadas prontamente”.

 

Fonte: Dr. Renato Neves, médico oftalmologista, diretor da clínica Eye Care (SP) – www.eyecare.com.br // www.olhos.org.br

Exames clínicos: cinco dicas para se preparar corretamente

 

Os grandes centros de diagnóstico costumam receber em média 500 pacientes de todas as faixas etárias por dia e seus acompanhantes. Em meio à expectativa da realização do exame e, principalmente, do diagnóstico, muita gente deixa de fazer perguntas simples, mas que contêm informações importantes para o resultado final.

 

De acordo com Paulo Campana, médico patologista do Centro de Diagnóstico do Brasil (CDB), muitas pessoas deixam de se preparar corretamente para os exames, tendo de remarcar a data e retardando o tratamento, pela simples inibição de tirar suas dúvidas no momento do agendamento. Abaixo, cinco dicas do especialista:

 

1. ALGUNS EXAMES EXIGEM A PRESENÇA DE UM ACOMPANHANTE

 

“Há exames em que é necessária a presença de um acompanhante maior de 18 anos, como endoscopia, mamotomia, biópsia, agulhamento e artrorressonância. A colonoscopia, por conta da sedação, também não deve ser realizada em pacientes desacompanhados”.

 

2. TODO JEJUM DEVE SER RESPEITADO

 

“Com exceção do hemograma simples, a maioria dos exames de sangue exige jejum. Para a dosagem de triglicérides e colesterol, por exemplo, são necessárias 12 horas de jejum. Já para a dosagem de glicose, entre oito e 12 horas. Água em pequena quantidade é permitido. Mas vale prestar atenção às recomendações transmitidas no momento do agendamento do exame”.

 

3. SE NÃO FOR URGENTE, PESSOAS GRIPADAS DEVEM ADIAR SEUS EXAMES

 

“É importante relatar ao atendente, na hora de preencher os dados, se está fortemente gripado, com febre, e inclusive informar se está tomando medicamentos para atenuar os sintomas. Caso o exame não seja emergencial, e o paciente possa adiar por uma semana, tanto melhor”.

 

4. A MENSTRUAÇÃO INTERFERE EM ALGUNS EXAMES

 

“Alguns exames sofrem interferência direta quando realizados durante a menstruação, como o de urina, a colpocitologia oncótica, a colposcopia e a cultura de secreção vaginal. Nesses casos, não sendo emergencial, pode-se adiar o exame por alguns dias a fim de obter o melhor diagnóstico possível”.

 

5. INGERIR ÁGUA ANTES DO ULTRASSOM MELHORA A VISUALIZAÇÃO

 

“Geralmente, até a 12ª semana de gestação é necessário ingerir entre cinco e seis copos d’água antes de se submeter ao exame de ultrassonografia. Depois disso já não é tão necessário. Com relação ao ultrassom transvaginal, algumas clínicas dispensam a ingestão de água. Entretanto, recomendamos a ingestão de pelo menos quatro copos d’água, já que isso contribuirá muito para a visualização da região pélvica como um todo”.

 

 

Fonte: Dr. Paulo Campana, médico patologista do Centro de Diagnósticos Brasil (CDB) www.cdb.com.br
 

PROBLEMAS ORTOPÉDICOS PIORAM NO INVERNO

 

Especialistas recomendam medidas simples para driblar o frio e amenizar as dores agravadas nesta época do ano

O Inverno começa hoje e com as baixas temperaturas, tempo seco e mais poluição é bastante comum o agravamento de algumas doenças, como as alergias respiratórias, pele ressecada, problemas ortopédicos, entre outros.

Os ortopedistas Dr. Maurício de Moraes e Dr. Rubens Rodrigues, do Instituto de Ortopedia e Traumatologia de São Paulo (IOT-SP), explicam que o frio proporciona o aumento dos sintomas decorrentes das patologias ortopédicas. Com isso, as pessoas se queixam mais de dores nesta época do ano.

A lombalgia (dor na parte inferior das costas), por exemplo, é agravada porque o frio pode provocar a contração muscular e a neurite (inflamação dos nervos). “As dores articulares, de artrites e artroses, em geral, também pioram no inverno por causa da rigidez articular.”, explica o Dr. Maurício de Moraes.

No entanto, algumas medidas simples podem ajudar a driblar o frio e o sofrimento. “As principais dicas são realizar atividades físicas que proporcionam uma proteção muscular, manter-se aquecido com roupas adequadas e evitar choques térmicos”, recomenda o Dr. Rubens Rodrigues. O médico também aconselha não ficar sentado por mais de 50 minutos. “Levantar por três a quatro minutos a cada 50 minutos é uma forma de poupar a coluna”.

Segundo os especialistas, o tratamento inicial, no caso de agravamento do quadro, inclui repouso relativo, calor local (cinco minutos – duas a três vezes ao dia), uso de analgésicos e, principalmente, a consulta ao médico ortopedista que orientará o paciente.

SOBRE O IOT-SP

Fundado em 1967, o Instituto de Ortopedia de São Paulo é um dos mais conceituados no segmento de tratamentos minimamente invasivos. Com uma equipe de ponta, o IOT-SP possui consultórios, uma unidade de urgência – uma espécie de pronto-atendimento ortopédico, clínica de fisioterapia, sala de gesso, sala de raio X e todas as condições de acessibilidade para os pacientes.

 

O Caso Bruno e o trio explosivo: sexo, paixão e endorfinas.

 

O caso do desaparecimento de Eliza, ex-amante do goleiro do Flamengo, Bruno, é mais um exemplo, dentre tantos outros, de como o trio - sexo, paixão e endorfinas - pode levar a desfechos trágicos e até mortais.
A paixão (fase inicial do amor, onde há desejo sexual e atração física) é um estado alterado do cérebro, em que um coquetel de hormônios e substâncias provoca seus sinais característicos, tais como euforia, intenso busca por satisfação sexual, sensação indisfarçável de felicidade, energia aumentada, insônia, perda de apetite, tremor nas mãos, palpitação, respiração acelerada, pensamentos obsessivos, grande empatia, intensa saudade e dependência emocional e finalmente, a focalização somente nas qualidades do ser amado. 
Estar apaixonado é experimentar um turbilhão de emoções, muitas vezes contraditórias e volúveis, como medo, insegurança e dúvidas. Mas à medida que o casal vive intensamente essa relação, provoca um “embaçamento” da visão crítica do outro. Morar junto precocemente, comprar um imóvel juntos, emprestar dinheiro para o parceiro, ou até engravidar sem planejamento podem ser exemplos de equívocos cometidos por casais completamente submersos nos hormônios da paixão e sem discernimento racional adequado do outro. 
E por que isso acontece? Os pesquisadores acreditam que é porque certos hormônios e substâncias “ligam” áreas cerebrais do prazer e “desligam” algumas áreas do julgamento crítico. As endorfinas (um tipo de opióide) são liberadas no cérebro em grandes quantidades durante a paixão (principalmente durante a atividade sexual) e produzem uma sensação de prazer, relaxamento, bem-estar e felicidade muito característica no apaixonado. 
Os estudos mostram que as endorfinas, juntamente com outras substâncias, “estimulem” certas áreas do cérebro que favorecem o estado de prazer intenso e, por outro lado, inibem outras regiões que reduzem o discernimento crítico sobre o ser amado. O cérebro nos engana e cria uma percepção irreal do outro, em que defeitos não existem, o medo do desconhecido é drasticamente reduzido e, os critérios de avaliação racional do parceiro estão muito diminuídos. 
No caso do goleiro, Eliza parece que vivia uma paixão intensa e obsessiva por Bruno, que provavelmente fez com que ela perdesse seu censo crítico, e se apaixonasse por uma pessoa de caráter um tanto duvidoso. Aliás, outro caso é o da advogada Mércia Nakashima que, talvez, contenha componentes deste tipo de distúrbio. 
Os dois casos ainda estão sob investigação da polícia e não nos cabe julgar.
O que faço aqui é uma reflexão, utilizando a minha experiência profissional. É fato que alguns apaixonados já sofreram por não enxergarem os defeitos do ser amado. Por isso acho que vale a pena meditarmos um pouco mais sobre esse turbilhão de emoções e hormônios com que convivemos diariamente, buscando conhecer melhor a química da paixão, para fazermos boas escolhas em nossas vidas.

 

 

AUTORA: CIBELE FABICHAK – Médica Fisiologista

 

 

O perigo dos anabolizantes

 

Confira os principais efeitos colaterais e os riscos a que os usuários estão expostos

 

 

Ter o corpo definido é um dos principais desejos de grande parte da população, especialmente entre os jovens. Com objetivo de conquistar os tão sonhados músculos, sem ter que se dedicar anos a fio aos exercícios e à dieta balanceada, muitas pessoas se vêem tentadas pelos milagres dos anabolizantes.

 

Apresentados por amigos ou até mesmo por instrutores que se fazem passar por especialistas no assunto, estes jovens sentem rapidamente os efeitos no espelho, e logo propagam a outros colegas as maravilhas dos resultados.

 

Porém, cedo ou tarde os problemas começam a aparecer. E são prejuízos que vão desde a dependência psicológica até um ataque cardíaco fulminante.

 

Na opinião do cardiologista Paulo Celso Moreira, presidente da Regional de Marília da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP) e docente da Faculdade de Medicina de Marília, dentro de uma hierarquia saudável, não há milagres.

 

“O ideal é a pessoa fazer musculação e ter uma dieta adequada. Para rendimento de crescimento muscular, proteínas e carboidratos associados à alimentação oferecem maior projeção ao treino, mas sempre sob orientação competente e sem exageros”, diz ele.

 

Segundo o dr. Nabil Ghorayeb, especialista em Cardiologia e Medicina do Esporte e responsável pela Seção de Cardiologia do Esportes do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia e do Hospital do Coração (HCor), o aparelho cardiovascular é uma das vítimas do uso indiscriminado destas substâncias.

 

Além de hipertensão arterial, ocorre um aumento das gorduras LDL (colesterol ruim) e diminuição importante do HDL (colesterol bom) que chega cair até níveis de 14 mg% (o normal é acima de 40 mg%). Os muitos infartos do miocárdio em usuários de anabolizantes têm ocorrido devido a isso.

 

O crescimento exagerado e anormal do coração é outro efeito terrível, em curto período de tempo. “No nosso serviço registramos seis levantadores de peso usuários de anabolizantes que tiveram complicações circulatórias antes dos 30 anos”, diz dr. Nabil.

 

 

Perigo nas academias

 

Nas academias, acredita-se que seu uso seja ainda mais frequente. Um dos motivos é o acesso fácil. “A garotada não tem ideia do risco que está correndo comprando anabolizantes de forma ilícita, muitos deles de uso veterinário, tomados literalmente doses cavalares”, ressalta dr. Nabil.

 

Outros efeitos do uso de anabolizantes é atrofia dos testículos, dos ovário e alto risco de câncer de fígado. “Mesmo depois de sofrer um infarto, um dos fisiculturistas atendidos dizia que continuaria usando porque aquilo era a vida dele”, conta dr. Nabil.

 

Com esse tipo de exemplo, o melhor é que os pais de adolescentes estejam sempre atentos. “Todo crescimento acelerado de musculatura deve ser investigado. O problema não é virtual, pode causar graves doenças crônicas e até impotência”, alerta.

 

O especialista também sugere aos médicos que abordem mais o tema com seus pacientes desta faixa etária mais suscetível. “Deve haver explicação e elucidação. Temos explorar mais a questão em consultório, pois estamos em condição de informar a população de forma correta”.

 

Anabolizantes e os atletas profissionais

 

Uma das principais características dos usuários de anabolizantes é não admitir o uso da substância. Isto se torna um problema, principalmente em relação a atletas profissionais.

 

“Mesmo informados sobre os riscos, os brasileiros são famosos por achar que nada causará problema”, diz dr. Nabil Ghorayeb. “Prova disso é o aumento vertiginoso de casos confirmados de doping. Em 2009 batemos o recorde em detecção de doping no Brasil, com mais de 30 atletas pegos em testes que confirmavam o uso de anabolizantes”.

 

Nestes testes também são flagrados os que fazem uso de diuréticos, que embora não condenem o atleta, estão relacionados aos anabolizantes, pois mascaram (escondem) seu uso.Cuidados que devemos tomar com as lesões nos esportes

 

Give me freedom, give me fire, give me reason, take me higher” é o som que está conquistando todos os corações, da África para o mundo. A bola vai rolar e o Brasil continuará respirando esporte, com a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

Com a disseminação da prática esportiva, precisamos aprender a identificar e prevenir as principais situações que provocam as lesões esportivas (fraturas ósseas, lesões na musculatura, articulações, tendões, ligamentos).

A vitória começa com a integridade do corpo ao término da partida. Ao girarmos as articulações para movermos no espaço, criamos uma aceleração angular e linear, que gerarão forças maiores do que o nosso peso. No contato com outro corpo ou objeto, por exemplo a bola, submetemos o corpo a forças ainda maiores.

O cérebro é capaz de ativar reflexamente a musculatura, muito antes de termos conhecimento dessa ativação, gerando forças que contrapõem aos efeitos das colisões. Porém, em várias situações, a intensidade e a rapidez da força de colisão é bem maior do que a capacidade biológica de reação. Ou seja, o bom senso manda ficar longe das colisões esportivas. Mas o prazer da prática esportiva sempre irá prevalecer sobre os riscos.

Se der tempo, saia fora do alcance dos “bois bravos“ do esporte. E não ignore uma dorzinha recorrente. Ela pode ser um sinal para você procurar ajuda. Nos esportes, as micro lesões acumulam com o tempo, até provocar um efeito devastador de difícil tratamento.

Não dá para virar atleta em um final de semana. O correto é sempre começar com um treinamento leve e ir aumentando gradualmente a carga para que o corpo possa melhor adaptar e reagir a ela. Nunca comece uma prática esportiva sem um bom alongamento e aquecimento do corpo. Isso irá ajudar no funcionamento dos músculos, ligamentos e cartilagens. Também não termine abruptamente uma atividade física. Diminua o ritmo gradualmente.

Com a lesão aparecem inchaço, vermelhidão e inflamação e a temperatura local aumenta. É a resposta do corpo para curar os tecidos dilacerados. Se sofrer uma lesão pare, restrinja qualquer tipo de movimento na área lesada e coloque gelo sobre a mesma. Use um tecido entre a pele e o gelo e nunca aplique-o diretamente sobre a pele. Se possível, coloque uma bandagem para comprimir levemente a região lesada. Mantenha a área lesada sempre elevada e procure ajuda imediata de um profissional da saúde.

Nunca tome remédio sem prescrição médica. Os anti-inflamatórios não esteróides ajudam a diminuir o inchaço e a inflamação. O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional irão orientá-lo sobre a melhor conduta para acelerar o processo de recuperação da lesão.

Para o condicionamento físico geral, o profissional da educação física está preparado para orientá-lo sobre a melhor escolha e implementação do programa de treinamento. Todo esporte tem a sua técnica apropriada que ajuda no seu rendimento e evita lesões. O profissional da educação física está treinado para lhe ensinar as técnicas corretas para realizar um determinado esporte.

A vida é o seu bem maior. Não a entregue nas mãos de amadores. Consulte apenas profissionais inscritos em seus conselhos profissionais. Os conselhos foram criados para proteger você. No Estado de São Paulo, visite o sites cremesp.org.br (médicos), crefitosp.gov.br (fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais) e crefsp.gov.br (profissionais da educação física) e veja se o profissional que está te atendendo está autorizado pelo estado para exercer a sua profissão.

Com esses cuidados poderemos celebrar a liberdade de viver com saúde e bem estar que alcançamos com a prática adequada dos esportes.

 

Prof. Gil Lúcio Almeida

Fisioterapeuta, mestre pela UFSCar, doutor e PhD por importantes instituições norte-americanas. Autor do livro O Engraxate que virou PhD

 

 

 

Acredite! Virar o colchão significa maior conforto e durabilidade

 

O assunto é polêmico, principalmente entre as empresas fabricantes de colchão, porém é importante que o consumidor saiba exatamente o que significa o “não precisa virar” estampado em diversos anúncios de marcas de colchões.

 

Virar o colchão era um hábito comum até o momento em que eles passaram a ficar cada vez mais altos, pesados e difíceis de mudar de lado. Com a dificuldade e reclamação dos consumidores, os fabricantes passaram a inovar nas tecnologias para fabricar o colchão que não precisaria ser virado, sem afetar na qualidade e vida útil do produto. No entanto, essa idéia foi adaptada e hoje, especificamente na linha de molejo (com molas), muitos colchões passaram a ser construídos de maneira que somente podem ser usado de um único lado.

 

“Em uma das faces o fabricante usa tecidos de qualidade inferior, às vezes até mesmo TNT (tecido não tecido produzido a partir de fibras desorientadas que são aglomeradas e fixadas) e também não colocam camadas de espuma, assim sendo, apesar dele falar que não precisa virar, na verdade esse colchão não pode ser virado. Dessa maneira o produto fica mais competitivo, mas por outro lado, o consumidor está levando, literalmente, meio colchão para casa”, avisa Luiz Castro, gerente comercial da F.A Sleep Comfort.

 

É fundamental que o consumidor tenha essa consciência na hora da compra. “Não precisa virar”, não significa que o colchão possui uma qualidade superior, e sim que ele na verdade “não pode virar” porque o outro lado não possui a mesma estrutura interna. “Se na hora da compra, o consumidor exigir um colchão que possa ser usado dos dois lados, estará levando um produto com durabilidade e garantia de conforto muito maiores, e pagando apenas um pouco a mais por isso”, informa o gerente.

 

Para quem optar pelo colchão que pode ser usado dos dois lados, vire-o a cada dois meses. Dessa forma prolongará a vida útil do seu colchão sem perder a qualidade do sono e descanso que seu corpo merece.

 

 

Dermatite de contato: a importância de se identificar problemas que podem ser causados até por cosméticos

· Pequenas irritações, coceiras ou pequenas bolhas podem ser tornar graves e gerar infecções se não forem tratadas adequadamente.

· Produtos que utilizam as ceramidas são um dos mais indicados

 

 

O contato da pele com alguma substância que provoque reações pode resultar em problemas sérios se a pessoa não identificar o agente causador e tratar corretamente a situação.

 

E isto pode acontecer com qualquer tipo de substância ou superfície, seja um poluente no ar, um cosmético, produto de limpeza ou outros elementos como artefatos de borracha ou metal.

 

“Qualquer pessoa, em qualquer idade e com qualquer tipo de pele pode sofrer algum tipo de reação, que chamamos dermatite de contato, resultando em vermelhidão, inchaço, bolhas, crostas ou escamações”, revela a dermatologista Marcella Mendes Delcourt, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, regional de São Paulo.

 

É possível prevenir as dermatites de contato utilizando-se de cremes de barreira, que são hidratantes potentes com princípios ativos especialmente desenvolvidos para evitá-las.

 

Esses cremes possuem ação diferenciada em relação ao creme hidratante comum (que apenas mantém a pele hidratada), pois agem como uma película protetora entre a pele e o agente causador da dermatite, detendo ou reduzindo a ação dos agentes nocivos.

 

 

Ceramidas

 

 

Segundo Marcella Delcourt, dentre os produtos mais eficazes estão aqueles em cuja fórmula encontram-se as ceramidas – principais lipídeos componentes da pele, que evitam a perda da água cutânea e são altamente eficazes na recuperação das barreiras.

 

Os cremes de barreira mais potentes são vendidos, nos Estados Unidos, sob prescrição médica. No Brasil, os dermatologistas geralmente prescrevem fórmulas para manipulação a base de óleo de silicone, óleo de framboesa, glicerina, lactato de amonia ou ceramidas, mas existem ótimos produtos industrializados no mercado.

 

A médica alerta, ainda, que ao observar alguma das reações que caracterizam uma dermatite de contato, a pessoa deve evitar a substância suspeita e realizar uma avaliação com um especialista.

 

“Uma dermatite de contato, se não tratada adequadamente, pode se complicar e até ocorrer uma infecção secundaria, levando o paciente a um quadro de febre e de prostração geral”, finaliza.

 

 

 

Sobre a SBD-SP

 

A Sociedade Brasileira de Dermatologia - Regional do Estado de São Paulo (SBD-SP) é uma entidade médica sem fins lucrativos, organizada com a finalidade de fomentar a pesquisa, o ensino e o aprimoramento científico da dermatologia como especialidade médica. Fundada em 1970, a SBD-SP congrega atualmente mais de 2.000 associados. A entidade organiza uma série de eventos durante todo o ano, como os Cursos de Educação Médica Continuada em Dermatologia (CEMC-D), as Jornadas, a RADESP (Reunião Anual dos Dermatologistas do Estado de São Paulo, realizada no final de cada ano), e cursos sobre essa especialidade voltados exclusivamente para jornalistas. Além dos eventos regionais, a SBD-SP dá apoio aos eventos e iniciativas da SBD Nacional, como a Campanha contra o Câncer de Pele.

 

 

 

Mantenha a sua saúde mesmo dentro de casa

Fisioterapeutas do Crefito-SP (Conselho de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Estado de São Paulo) dão dicas de como se prevenir para não prejudicar a sua saúde em casa.

 

A queda é a primeira no ranking das fraturaras nos ossos, lesões nas articulações e nos músculos. A probabilidade de ocorrer uma queda aumenta na primeira infância, quando as crianças estão aprendendo a se equilibrar, e volta a crescer na terceira idade, porque vamos perdendo a destreza que ganhamos na juventude. A triste notícia é que a queda provoca a morte de um em cada cinco idosos. O escorregão é o primeiro passo para uma queda, portanto prevenir é um santo remédio.

Usar o bom senso é a melhor forma de descobrir essas camuflagens que muitas vezes estão na frente de nossos olhos. Algumas dicas podem ajudar a desvendar esses perigos. Quando andamos, o chão dá sustentação aos nossos passos, gerando uma força contrária à direção de nossas passadas, permitindo que os músculos nos joguem para frente. Superfície lisa ou escorregadia elimina o atrito dos pés com o chão e, no lugar de irmos para frente, acabamos escorregando. Portanto, com base no que acabamos de tomar conhecimento, seguem algumas dicas, do Dr. Gil Lúcio Almeida, presidente do Crefito-SP (Conselho de fisioterapia e terapia ocupacional do estado de São Paulo), que, com certeza, irão nos ajudar a manter a saúde mesmo em casa:

ü Enxugue o piso molhado imediatamente e coloque tapetes antiderrapantes nos lugares onde cai água com frequência, como próximo das pias. Encerar o piso da cozinha só vale se o seu objetivo é transformá-la em pista de patinação.

ü Lembre-se: Quanto mais tempo vivemos em nossa casa, mais automatizado ficam as nossas passadas e menos olhamos onde pisamos. Retire imediatamente do seu caminho “as cascas de banana”, que podem ser um pedaço de plástico, jornal, colher, pano seco, caixa de fósforo e chave. A memória adora nos pregar peças. Às vezes você vira as costas para fazer algo que julga mais urgente do que pegar uma chave no chão, quando volta lá está ela fazendo-o cair. Aqui vale o ditado: “Não deixe para depois o que se pode fazer agora”.

ü Mantenha gavetas e gabinetes abertos apenas o tempo suficiente para tirar o que você precisa.

ü Cadeira foi feita para sentar. Para retirar objetos do alto use sempre uma escada. Ela tem uma base de apoio maior, é feita para lhe dar mais estabilidade acima do solo. Para pegar qualquer objeto, mantenha contraída a musculatura do abdômen e do bumbum, isso mantém uma coluna firme que ajuda a absorver o impacto do peso do objeto em seu corpo. Nossos braços não funcionam como pegadores de objetos no alto. Para isso o homem desenvolveu braços com garras mecânicas de design arrojado. Então, nem pensar em elevar os braços acima da cabeça para recolher um objeto em um armário alto. Isso, além de facilitar a ocorrência de acidentes, pode provocar lesões nas articulações do ombro. Leve o seu corpo o mais próximo do objeto que quer pegar. Preste atenção na superfície do objeto, quanto mais lisa maior a força nos músculos das mãos. Você não precisa pensar nisto porque o seu cérebro já faz os cálculos automaticamente.

ü Muito cuidado com os imprevistos do cotidiano. Você pode segurar um recipiente achando que ele está vazio, sem saber que existe um peso lá dentro. Levante o objeto um pouquinho acima da superfície onde ele está antes de começar a transportá-lo.

ü Morder os lábios ou serrar os dentes quando estamos carregando um peso não ajuda a sustentá-lo. Relaxe os músculos que não precisam ser usados.

ü Nunca dobre a coluna ao pegar um objeto no chão. Os joelhos foram feitos para que você possa flexioná-los e, assim, abaixar da maneira correta. Procure manter a coluna ereta. Quanto mais próximo e distribuído no seu corpo estiver um objeto, mais fácil será carregá-lo e você evitará torções nas articulações. Para toda regra existe uma exceção. Se for um objeto cortante ou uma panela quente o seu corpo vai decidir por fazer um esforço muscular extra para mantê-lo longe da pele.

ü Na cozinha dê preferência às panelas com dois cabos curtos, se possível aquelas que não aquecem com o calor. A biomecânica nos ensina que quanto maior o cabo da panela maior será o esforço muscular dos braços para movê-la. Na dúvida, nunca esqueça as luvas. Não tente trazer uma panela cheia, principalmente se for líquido, próximo do corpo, só para reduzir o esforço muscular. Pense no lado bom, um esforço adicional e comedido vai ajudar a manter a musculatura dos braços mais esbelta.

ü Para finalizar, quando estiver fazendo a limpeza da sua casa utilize vassouras com cabos longos o suficiente para que você não precise dobrar a coluna para limpar o piso. Para pegar o lixo dobre os joelhos, caso o cabo da pá seja pequeno.

 

Consultoria: Prof. Gil Lúcio Almeida – Fisioterapeuta, mestre pela UFSCar, doutor e PhD por importantes instituições norte-americanas.

 

Distúrbios do sono podem causar arritmias cardíacas

Pacientes com históricos de problemas cardíacos devem se preocupar ainda mais com a qualidade do sono

 

Cansaço, sonolência e ronco são alguns dos sintomas de portadores de distúrbios respiratórios do sono, mas estes não são os mais graves. Estudos feitos pelo American College of Cardiology mostram que os distúrbios do sono podem causar problemas cardíacos.

Pessoas que sofrem de apnéia obtrutiva do sono - que se caracteriza por obstrução repetida da via aérea superior (garganta) devem ficar atentos a outros problemas de saúde, inclusive cardíacos. Por isso os pacientes com históricos cardíacos devem se preocupar ainda mais com a qualidade do sono.

A fibrilação atrial, uma das arritmias mais comuns está associada a apnéia do sono em cerca de 50% dos casos. Nos indivíduos com episódios recorrentes de fibrilação atrial, o tratamento da apnéia do sono reduz significativamente o risco de recorrência da arritmia.

“Os mecanismos associados à gênese de arritmias envolvem oscilações da pressão arterial, da frequência cardíaca e nos níveis de oxigenação sanguínea e aumento da atividade do sistema nervoso decorrentes das apnéias”, explica Dr. Pedro Genta, pneumologista do Centro de Medicina do Sono HCor.

Segundo o pneumologista, é recomendável procurar um especialista em medicina do sono caso apresentar sintomas como ronco alto, pausas respiratórias durante o sono, cansaço e sonolência durante o dia. “O tratamento da apnéia do sono diminui o risco de doenças como infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral e arritmias”, completa Dr. Genta.

Já, para o chefe do Serviço de Arritmias do HCor, Dr. José Carlos Pachón, a obstrução das vias respiratórias faz com que o organismo precise de uma força maior para que o ar chegue até o pulmão e possa ser distribuído para o organismo, o que força o coração a bombear o sangue com mais força ou rapidez. Tipos diferentes de distúrbios do sono estão associados a diferentes tipos de arritmias. Pacientes com históricos de problemas cardíacos devem se preocupar ainda mais a qualidade do sono.

Serviço de Arritmias Cardíacas do Hospital do Coração:

O HCor desempenha um importante papel nas pesquisas e desenvolvimento de novas tecnologias para o tratamento das arritmias cardíacas. Com um dos mais avançados centros tecnológicos de saúde da América Latina, o hospital atende mais de 1,5 mil pacientes por mês para investigação diagnóstica, prevenção e tratamento dos mais variados tipos de arritmias cardíacas.

A Instituição sempre foi inovadora e pioneira ao buscar e oferecer aos seus pacientes os mais avançados recursos, tanto de diagnóstico quanto de tratamento. O HCor reúne profissionais especializados e equipamentos de ponta para oferecer o que há de melhor na cardiologia mundial, tendo se transformado num centro de referência para o diagnóstico, tratamento e prevenção das doenças cardiovasculares.

Inovação e tecnologia para o tratamento das arritmias:

O Serviço de Arritmias do HCor é pioneiro na utilização de sistemas computadorizados de navegação tridimensional e mapeamento espectral de arritmias. A superfície interna do coração pode ser reproduzida em um computador e a movimentação precisa dos eletrodos pode ser obtida por tecnologia de realidade virtual em três dimensões.

Para o tratamento das arritmias cardíacas o HCor dispõe, também, além dos modernos medicamentos da farmacologia mundial, de desfibriladores e de marcapassos cardíacos, que são pequenas próteses altamente eficazes que previnem ou promovem a imediata recuperação das arritmias que causam parada cardíaca e, dessa forma, evitam a morte súbita. O implante é realizado sem a necessidade de abertura do tórax e o paciente tem alta hospitalar de até dois dias.

 

Centro de Medicina do Sono HCor

O Centro de Medicina do Sono do HCor é pioneiro na integração entre diagnóstico e tratamento das diversas patologias relacionadas ao sono. O centro é composto por uma equipe multidisciplinar formada por especialistas em medicina do sono, pneumologistas, endocrinologistas, otorrinolaringologistas, neurologistas, dentistas, fonoaudiólogas, fisioterapeutas e psicólogas, com toda a linha de dispositivos de pressão positiva (CPAP e BiPAP – aparelhos adequados para a aplicação de pressão nas vias aéreas por meio de máscaras) para demonstração e adaptação dos pacientes portadores de AOS e distúrbios respiratórios do sono.

Segundo o Dr. Pedro Genta, pneumologista do Centro de Medicina do Sono HCor, o diagnóstico da apnéia do sono começa na identificação dos sintomas como ronco, pausas respiratórias e sonolência diurna pelo paciente e seus familiares. Após detectado os sintomas, a próxima etapa é passar por uma avaliação médica cuidadosa. Caso for confirmado a suspeita de apnéia, é indicado ao paciente a polissonografia - exame que avalia diversas variáveis como eletroencefalograma (o qual avalia o sono e suas fases), variáveis respiratórias (detecção das apnéias e das quedas de oxigenação associadas), e eletrocardiograma.

No Centro de Medicina do Sono HCor dispomos de aparelhos de polissonografia de última geração para o diagnóstico das diversas patologias relacionadas ao sono. Após a constatação do diagnóstico, o tratamento deve ser feito por uma equipe multiprofissional focado na boa orientação ao paciente para o sucesso do tratamento.

 

 

DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA VOLUNTÁRIA

 

CAMPANHA, QUE TEM COMO PADRINHOS ASTRID FONTENELLE E NARCISO DOS SANTOS, PRETENDE CONSCIENTIZAR A POPULAÇÃO DE QUE UM SIMPLES GESTO PODE SALVAR VIDAS

 

 

De 14 a 21 de junho aconteceu a Semana de Incentivo à Doação de Medula Óssea. Embora no Brasil existam cerca de 1,5 milhão de cadastrados no REDOME (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea), mais de 2.500 pacientes não encontram um doador compatível na família e, para o sucesso no tratamento, dependem de um doador voluntário.

 

Em 2010, a ABRALE (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia) faz uma campanha informativa com cartazes, folderes, spot e videos, além de palestra e chat com especialistas na onco-hematologia.

 

A campanha tem Astrid Fontenelle, jornalista e apresentadora de televisão, e Narciso dos Santos, ex-jogador da seleção brasileira e dos Santos Futebol Clube e atual treinador da equipe sub-20 do mesmo time, como madrinha e padrinho, respectivamente.

 

Dentre as pessoas que podem ser beneficiadas com a doação voluntária de medula óssea estão Yara, 62 anos, mãe de dois filhos e que desde o dia 14 de abril está entre idas e vindas na área de isolamento do Hospital Sírio Libanês à espera de um doador, e Gabrielle, jovem com apenas 18 anos que luta contra leucemia e vê no transplante de medula óssea sua única esperança.

 

E para mostrar que é fácil se tornar um doador, os familiares da Yara e Gabrielle, em parceria com a ABRALE e AMEO (Associação da Medula Óssea) vão organizar um evento aberto, no próximo dia 19 de junho, das 9h às 16h, no condomínio Ilhas do Sul, próximo ao Parque Villa Lobos. No evento estarão presentes pacientes que estão na fila para o transplante ou que já realizaram o procedimento para dividirem suas histórias e mostrar o quanto este simples gesto pode salvar vidas.

 

Para ser um doador voluntário é necessário:

· Ter entre 18 e 54 anos e estar em bom estado de saúde;

· Comparecer a um hemocentro de sua região e cadastrar-se no Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea);

· Apresentar RG e CPF originais, e fornecer os dados de identificação e localização;

· Coletar uma simples amostra de sangue para a realização do exame de compatibilidade, conhecido como Tipagem HLA;

· Se houver algum paciente compatível, você será convocado para fazer novos exames.

 

*Em São Paulo, procurar a Santa Casa de São Paulo.

 

TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA

É um tipo de tratamento proposto para algumas doenças benignas ou malignas que afetam as células do sangue. Ele consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula.


O transplante pode ser autólogo, quando as células precursoras de medula óssea provêm do próprio indivíduo transplantado (receptor). Ele é dito alogênico, quando a medula ou as células provêm de um outro indivíduo (doador). O transplante também pode ser feito a partir de células precursoras de medula óssea obtidas do sangue circulante de um doador ou do sangue de cordão umbilical.

 

ABRALE - A Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia é uma Organização Não-Governamental (ONG), sem fins lucrativos. Sua missão é divulgar informações e oferecer suporte a pacientes com doenças onco-hematológicas (linfoma, leucemia, mieloma múltiplo e mielodisplasia), mobilizando parceiros para que o melhor tratamento esteja disponível no Brasil. A Associação oferece atendimentos psicológico e jurídico, além de programas educacionais gratuitamente. Informações podem ser obtidas no site www.abrale.org.br ou pelo telefone 0800 773 9973.

 

PERFIL

 

ABRALE - Presidente

 

Merula Steagall é formada em Administração de Empresas pela PUC (Pontifícia Universidade Católica) e pós-graduada em Administração de Terceiro Setor pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).

Preside a ABRALE (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia) e a ABRASTA (Associação Brasileira de Talassemia) e faz parte da diretoria de organizações internacionais como Lymphoma Coalition (Coalizão Linfoma), da Inglaterra, e da Alianza Latina, rede latino-americana de organizações de apoio a pacientes de doenças hematológicas, da qual também foi idealizadora.

Em 2008, Merula foi eleita empreendedora social pela ASHOKA, organização mundial sem fins lucrativos, pioneira no trabalho e apoio a empreendedores sociais, tornando-se uma de suas representantes brasileiras.

Portadora de talassemia major e tendo um filho que passou pelo diagnóstico de linfoma, participa ativamente de negociações com o governo para a melhoria das políticas de saúde brasileiras e mobiliza parceiros na iniciativa privada para disponibilizar o melhor tratamento no país para os pacientes com leucemia, linfoma, mieloma múltiplo, mielodisplasia e talassemia.

Proteja suas pernas no inverno

Além de aquecer, as meias Kendall previnem problemas vasculares; marca comemora 50 anos e apresenta nova tabela de meias de compressão graduadas e inovações na cor, elásticos e medidas

 

No inverno, por conta do frio, as pessoas tendem a se exercitar menos e a consumir alimentos mais calóricos. Esses fatores podem contribuir com o surgimento de algumas complicações vasculares, como problemas circulatórios periféricos, além de varizes e vasinhos nas pernas.

As varizes são veias que se tornam doentes, ficam tortuosas, alongadas e dilatadas, dificultando a circulação sanguínea. Outros fatores, como sedentarismo, alterações hormonais, hereditariedade, obesidade, cigarro, uso diário do salto alto, entre outros, podem aumentar a incidência do problema.

Pensando no bem estar das mulheres, a Hanesbrands oferece as meias Kendall, que em 2010 completa 50 anos de sucesso no mercado nacional e apresenta, além dos tamanhos especiais para gestantes, mudanças significativas, como nova padronização da cor mel, elástico aparente na versão meia-calça, assim como fundelo de algodão, que permite um melhor ajuste e conforto na região da cintura e entre as pernas. Nas meias 7/8 de alta compressão (20-30mmhg), a mudança fica por conta da aplicação de silicone, responsável por uma melhor adaptação no uso.

“O uso de meias em geral se torna mais comum no inverno e melhor ainda quando, além de aquecerem, elas também podem auxiliar na saúde das pernas. As meias de compressão suave Kendall ajudam na prevenção e no tratamento das varizes tanto em mulheres como nos homens e podem ser usadas por todos aqueles que sentem algum sintoma de problemas circulatórios desde os mais simples, como inchaço, até mais graves”, explica a gerente de relações públicas e porta-voz da Hanesbrands, Márcia Castelo Branco.

Segundo a executiva, apesar das vendas de meias de compressão elástica aumentarem nesta estação do ano, o uso é recomendado para o alívio dos sintomas das doenças vasculares durante todo o ano e é essencial para quem sofre de doenças venosas.

De acordo com levantamento da Organização Mundial de Saúde (OMS), as varizes atingem 20% da população adulta e a doença arterial obstrutiva periférica (problemas circulatórios em extremidades do corpo) acomete 20% dos idosos, limitando a qualidade de vida para quem não controla os fatores de risco.

A Hanesbrands, líder mundial na venda de roupas casuais e íntimas, tem em seu portfólio as consagradas meias Kendall de suave compressão, nos modelos masculinos e femininos, com tamanhos, modelos e cores variados.

“As meias Kendall de suave compressão são, comprovadamente, as mais prescritas por médicos para a prevenção de problemas vasculares nas pernas. Além disso, ajudam a mantê-las aquecidas no frio”, explica Márcia.

Os produtos Hanesbrands estão disponíveis para compra em grandes redes comerciais e no varejo em todo o Brasil.

 

Sobre as Meias Kendall

Presente no Brasil há 50 anos, a Kendall, marca de tradição, sucesso e confiança, se estabeleceu para a classe médica como sinônimo de meia terapêutica. A marca é a mais prescrita pelos médicos para prevenir e tratar problemas venosos com conforto e moderna tecnologia.www.kendall.com.br

 

Sobre a Hanesbrands Inc.

A Hanesbrands Inc. é líder mundial na venda de roupas casuais e íntimas com marcas de consumo globais como Hanes, Champion, Playtex, Bali, Just My Size, Barely There, Wonderbra e Zorba, líder no mercado brasileiro de cuecas. A empresa é responsável pelo desenvolvimento, manufatura, fornecimento e venda de camisetas, lingerie, roupas íntimas masculinas, meias e roupas esportivas. A Hanebrands possui aproximadamente 40 mil funcionários em mais de 25 países. Mais informações estão disponíveis no web site www.hanesbrands.com.br


 

Meu filho não come! E agora?

Saiba como lidar com esse dilema e garantir uma alimentação adequada e saudável às crianças

 

Para muitas mães, a hora das refeições é a verdadeira hora do pesadelo! Não importa o tempo dedicado para tentar tornar a comida mais apetitosa e bonita (seja desenhando carinhas com arroz e feijão ou disfarçando as verduras no meio de hamburgueres). A resposta de algumas crianças é sempre um sonoro ‘não’ seguido de uma cara emburrada e chorosa. E é aí que começa o teste de paciência. Sem forças para lutar após desgastadas – e frustradas – tentativas, os pais amolecem e acabam cedendo ao encantos dos pequenos e não inistem mais com a comida.

 

Essa prática é muito perigosa, tanto para os pais quanto, principalmente, para as crianças. A desnutrição é sinônimo de falha de crescimento, pode causar anemia e tem efeitos negativos na saúde geral da criança. E mesmo em crianças bem nutridas e saudáveis, não fazer um desjejum tem efeito negativo sobre o seu desempenho cognitivo.

 

Esse problema, geralmente, tem início a partir dos 2 anos de idade, que é quando a criança já desenvolve uma certa autonomia ao passar da alimentação infantil (papinhas e mamadeira) para um formato mais adulto, com a inclusão de alimentos sólidos. Essa mudança faz com que os pais estranhem a criança, que antes ‘comia de tudo’, e depois passa a rejeitar qualquer tipo de alimento.

 

Chamadas de picky eaters (ou ‘comedores seletivos’), essas crianças têm um comportamento alimentar que pode variar, desde excluir determinados grupos de alimentos (sendo os mais comuns as verduras, legumes e peixes), pular refeições ou, ainda, comer muito pouco. O problema é mais comum do que se imagina: estima-se que cerca de 50% das crianças entre 2 e 5 anos possam ser consideradas picky eaters. Apesar de passageiro, o problema causa diversos transtornos que afetam tanto a criança (progresso cognitivo, desenvolvimento e crescimento) quanto os pais (brigas entre o casal, stress).

 

Diante deste cenário, surge a principal pergunta: Como lidar com uma criança que possui dificuldades em se alimentar? Antes de se tomar qualquer atitude, o ideal é procurar o auxílio de um profissional. O pediatra ou o nutriciosta têm propriedades e conhecimentos necessários para saber lidar com essa situação, identificando a causa e indicando o melhor caminho a ser seguido.

 

O tratamento de readequação alimentar deverá incluir orientações nutricionais, comportamentais e psicológicas; mas não só para as crianças como também para os pais e irmãos. Isso porque os hábitos alimentares dos pais exercem papel fundamental na criação dos filhos e, mais, uma criança poderá influenciar a outra (no caso, seu irmão), disseminando o transtorno. Por isso, o tratamento multidisciplinar e extensivo é de extrema importância.

 

Em muitos casos, o uso de suplementos nutricionais se faz necessário, o mais importante, é saber definir qual é o produto indicado. O mais importante é buscar por um que conte com uma fórmula completa e balanceada, diluída em água, que garanta a ingestão dos nutrientes essenciais para preencher as lacunas nutricionais na fase em que a criança não come adequadamente. Seguir algumas dicas e apostar em suplementos nutricionais como o PediaSure, desenvolvido pela Divisão Nutricional da Abbott Laboratórios, podem melhorar o aporte nutricional dos pequenos e acalmar os ânimos à mesa. Suplementos como este são uma alternativa de incrementar a dieta infantil e evitar que a criança fique em risco nutricional enquanto passa pelo processo de adaptação a uma dieta mais saudável.

 

Paralelamente, não se pode lançar mão de algumas estratégias para despertar o interesse dos pequenos pela comida balanceada. Apostar em preparações mais atrativas para a criança pode ser uma boa dica. Apresentar pratos coloridos, fazer carinhas com a comida e oferecer o alimento rejeitado pelo menos dez vezes, em refeições e com apresentações diferentes (modo de preparo: cozido, frito, assado, purê).

 

O ideal é brincar com o alimento, mas não brincar com a alimentação. Isto é, não distrair, não enganar, não forçar, não castigar ou premiar. O famoso aviãozinho, por exemplo, está fora de cogitação, pois é uma maneira de enganar e distrair a criança quando na verdade, ela precisa se concentrar na atividade da refeição, sentir o sabor dos alimentos e entender a sensação de fome e de saciedade. Com uma distração – por exemplo, uma TV ligada - a criança, e qualquer pessoa, come automaticamente. Às vezes, pode comer mais do que o suficiente para saciar sua fome. É muito importante que os pais imponham limites aos filhos – horários para as refeições, locais apropriados, ritmo de alimentação sem exageros na duração. 

Distúrbios do sono podem causar arritmias cardíacas

Pacientes com históricos de problemas cardíacos devem se preocupar ainda mais com a qualidade do sono

 

Cansaço, sonolência e ronco são alguns dos sintomas de portadores de distúrbios respiratórios do sono, mas estes não são os mais graves. Estudos feitos pelo American College of Cardiology mostram que os distúrbios do sono podem causar problemas cardíacos.

Pessoas que sofrem de apnéia obtrutiva do sono - que se caracteriza por obstrução repetida da via aérea superior (garganta) devem ficar atentos a outros problemas de saúde, inclusive cardíacos. Por isso os pacientes com históricos cardíacos devem se preocupar ainda mais com a qualidade do sono.

A fibrilação atrial, uma das arritmias mais comuns está associada a apnéia do sono em cerca de 50% dos casos. Nos indivíduos com episódios recorrentes de fibrilação atrial, o tratamento da apnéia do sono reduz significativamente o risco de recorrência da arritmia.

“Os mecanismos associados à gênese de arritmias envolvem oscilações da pressão arterial, da frequência cardíaca e nos níveis de oxigenação sanguínea e aumento da atividade do sistema nervoso decorrentes das apnéias”, explica Dr. Pedro Genta, pneumologista do Centro de Medicina do Sono HCor.

Segundo o pneumologista, é recomendável procurar um especialista em medicina do sono caso apresentar sintomas como ronco alto, pausas respiratórias durante o sono, cansaço e sonolência durante o dia. “O tratamento da apnéia do sono diminui o risco de doenças como infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral e arritmias”, completa Dr. Genta.

Já, para o chefe do Serviço de Arritmias do HCor, Dr. José Carlos Pachón, a obstrução das vias respiratórias faz com que o organismo precise de uma força maior para que o ar chegue até o pulmão e possa ser distribuído para o organismo, o que força o coração a bombear o sangue com mais força ou rapidez. Tipos diferentes de distúrbios do sono estão associados a diferentes tipos de arritmias. Pacientes com históricos de problemas cardíacos devem se preocupar ainda mais a qualidade do sono.

Serviço de Arritmias Cardíacas do Hospital do Coração:

O HCor desempenha um importante papel nas pesquisas e desenvolvimento de novas tecnologias para o tratamento das arritmias cardíacas. Com um dos mais avançados centros tecnológicos de saúde da América Latina, o hospital atende mais de 1,5 mil pacientes por mês para investigação diagnóstica, prevenção e tratamento dos mais variados tipos de arritmias cardíacas.

A Instituição sempre foi inovadora e pioneira ao buscar e oferecer aos seus pacientes os mais avançados recursos, tanto de diagnóstico quanto de tratamento. O HCor reúne profissionais especializados e equipamentos de ponta para oferecer o que há de melhor na cardiologia mundial, tendo se transformado num centro de referência para o diagnóstico, tratamento e prevenção das doenças cardiovasculares.

Inovação e tecnologia para o tratamento das arritmias:

O Serviço de Arritmias do HCor é pioneiro na utilização de sistemas computadorizados de navegação tridimensional e mapeamento espectral de arritmias. A superfície interna do coração pode ser reproduzida em um computador e a movimentação precisa dos eletrodos pode ser obtida por tecnologia de realidade virtual em três dimensões.

Para o tratamento das arritmias cardíacas o HCor dispõe, também, além dos modernos medicamentos da farmacologia mundial, de desfibriladores e de marcapassos cardíacos, que são pequenas próteses altamente eficazes que previnem ou promovem a imediata recuperação das arritmias que causam parada cardíaca e, dessa forma, evitam a morte súbita. O implante é realizado sem a necessidade de abertura do tórax e o paciente tem alta hospitalar de até dois dias.

Centro de Medicina do Sono HCor

O Centro de Medicina do Sono do HCor é pioneiro na integração entre diagnóstico e tratamento das diversas patologias relacionadas ao sono. O centro é composto por uma equipe multidisciplinar formada por especialistas em medicina do sono, pneumologistas, endocrinologistas, otorrinolaringologistas, neurologistas, dentistas, fonoaudiólogas, fisioterapeutas e psicólogas, com toda a linha de dispositivos de pressão positiva (CPAP e BiPAP – aparelhos adequados para a aplicação de pressão nas vias aéreas por meio de máscaras) para demonstração e adaptação dos pacientes portadores de AOS e distúrbios respiratórios do sono.

Segundo o Dr. Pedro Genta, pneumologista do Centro de Medicina do Sono HCor, o diagnóstico da apnéia do sono começa na identificação dos sintomas como ronco, pausas respiratórias e sonolência diurna pelo paciente e seus familiares. Após detectado os sintomas, a próxima etapa é passar por uma avaliação médica cuidadosa. Caso for confirmado a suspeita de apnéia, é indicado ao paciente a polissonografia - exame que avalia diversas variáveis como eletroencefalograma (o qual avalia o sono e suas fases), variáveis respiratórias (detecção das apnéias e das quedas de oxigenação associadas), e eletrocardiograma.

No Centro de Medicina do Sono HCor dispomos de aparelhos de polissonografia de última geração para o diagnóstico das diversas patologias relacionadas ao sono. Após a constatação do diagnóstico, o tratamento deve ser feito por uma equipe multiprofissional focado na boa orientação ao paciente para o sucesso do tratamento.
 

Treinamento para superar o medo de voar

 

Psicóloga criou metodologia que inclui terapia em grupo, simulações de voo, conversa com um comandante, visita a um hangar e viagem de avião!

 

A cada ano, mais brasileiros trocam as viagens de ônibus pela agilidade do avião. Voar está mais acessível, as passagens têm preço competitivo, somados as facilidades de financiamento e a diferença que pode significar dias no tempo da viagem. As estatísticas também contribuem para reforçar a segurança deste meio de transporte: estudos mostram que para cada 1,32 milhões de passageiros de avião apenas um poderá morrer em acidente aéreo, enquanto mais de 265 poderão morrer no trajeto até o aeroporto. Para algumas pessoas, no entanto, nada disso é argumento suficiente para fazê-las entrar em um avião.

 

O medo de voar atinge 40% dos brasileiros com manifestações em diferentes níveis, do mais ameno - no qual as pessoas utilizam o transporte aéreo com receio - ao mais extremo – no qual as pessoas não o utilizam em hipótese nenhuma. Há os casos emblemáticos de artistas, jogadores de futebol que cancelam shows ou deixam de assinar contratos simplesmente para não passar pelo pânico que uma viagem aérea representa.

Para quem não pode perder oportunidades, seja de uma viagem a passeio ou a negócios, a boa notícia é que existe tratamento. A psicóloga Elvira Gross é especialista neste tipo de fobia. Já curou centenas de pessoas com uma terapia que combina técnica da Psicologia Comportamental e da Psicologia Cognitiva. Ela explica que a cura do medo de voar e de outras fobias correlatas passou a ser atingida com um alto índice de sucesso - acima dos 90%.

Ela explica que as pessoas que tem medo de voar, geralmente são muito ansiosas e ao pensar na viagem começam a ter pensamentos catastróficos. O tratamento, que dura em média dois meses, busca trabalhar as causas dessa ansiedade e ao mesmo tempo traz o lado prático, demonstrando que o avião é um meio de transporte seguro.

 

“Todo o tratamento busca fazer com que o paciente desenvolva controle sobre as suas emoções e identifique suas sensações e comportamento desagradáveis para, a partir daí, aprender a lidar com situações difíceis, com exposição gradual diante de seus traumas”, explica Elvira.

 

Após entrevista individual, o tratamento é realizado em grupos, de até seis pessoas. Inclui visitas ao aeroporto, palestra de um comandante de avião e treinamento em um simulador de voo. O simulador é CAE South América, o mesmo utilizado por comandantes dos diversos países da América do Sul.

 

A terapia se encerra com uma viagem de todo o grupo acompanhado por um psicólogo. “O acompanhamento é constante. Na terapia cognitiva são trabalhados os pensamentos que geram emoções. O paciente é estimulado a prestar atenção ao seu padrão mental e a tentar mudar os pensamentos improdutivos ou nocivos à saúde” conta Elvira.

 

A psicóloga também é autora do livro “Avião – Viaje Sem Medo”, publicado pela editora Alaúde em 2009.

Histerossalpingografia: exame centenário é fundamental na investigação da fertilidade feminina

 

Mensalmente, mulheres jovens e saudáveis têm 20% de chance de engravidar. Depois dos 35 anos, essa taxa cai para 5%. Cada vez mais os casais modernos – que vêm adiando planos de casamento e de formar uma família – se deparam com a necessidade de buscar ajuda médica para ter um filho. E um exame radiológico ‘centenário’ é justamente a ferramenta básica para se investigar a fertilidade feminina: a histerossalpingografia.

 

De acordo com a médica radiologista Vivian Schivartche, do CDB Premium (São Paulo), quando os exames realizados no homem não acusam problemas e a ovulação e as taxas hormonais da mulher estão normais, é preciso investigar outras causas de infertilidade, que podem ser malformações, miomas, pólipos e alterações tubárias que só podem ser encontradas através de exames de diagnóstico por imagem. “Embora os avanços tecnológicos permitam imagens de ultra-som e ressonância com muita clareza, o exame mais importante na avaliação das tubas uterinas – as trompas – ainda é a histerossalpingografia”.

 

Apesar do nome quase impronunciável, a especialista diz que o exame identifica com precisão possíveis obstruções e alterações das tubas e patologias uterinas. “A histerossalpingografia consiste na introdução de uma sonda no colo do útero da paciente. Com auxílio do contraste, são obtidas imagens da cavidade uterina e das tubas, detectando possíveis anormalidades.”

 

Na opinião da doutora Vivian, um dos principais avanços desse exame ao longo do século diz respeito à sonda empregada. “Antigamente, era necessário pinçar o colo uterino, causando cólica. Atualmente, utilizamos sondas flexíveis e ultrafinas, sem pinçar o colo, e com o auxílio da radiologia digital o tempo de realização do exame ficou bem mais rápido.”

 

Fonte: Dra. Vivian Schivartche, médica radiologista do CDB Premium, em São Paulo (www.cdb.com.br)

A higiene das mãos começa na escola

 

A vulnerabilidade dos adolescentes e crianças nas escolas exige o hábito de lavar as mãos

 

É verdade que entre as regras básicas que a criança aprende na escola, a lavagem das mãos parece ser a mais simples. Mas, no decorrrer dos anos esse ensinamento passa despercebido e, às vezes, cai no esquecimento em meio à quantidade de informações recebidas durante o aprendizado.

 

As atividades recreativas e a rotina na sala de aula proporcionam aos alunos uma grande exposição ao contágio de doenças. Seja no ato de emprestar um lápis, nos esportes coletivos ou até mesmo na hora de comer um lanche, é muito importante manter as mãos limpas.

 

Bactérias e vírus estão por toda a parte, mesmo onde não imaginamos. No ano passado, a gripe H1N1 despertou a preocupação das pessoas em relação à higiene das mãos e diversas campanhas foram realizadas nas escolas.

 

Muitas doenças como conjuntivite, gripe comum e até mesmo diarréia infeccional podem ser evitadas pelo simples hábito de higienizar as mãos. A prática ganhou até um dia de conscientização, o “Dia Mundial de Lavagem das Mãos”. Nessa data, diversas atividades foram promovidas pela OMS, Organização Mundial de Saúde, para reforçar a importância da higiene das mãos.

 

Para os adolescentes não é fácil manter o hábito porque a rotina nessa etapa da vida traz tantas novidades que regras simples acabam sendo deixadas de lado. Visando buscar uma alternativa eficiente, o álcool gel é um item prático que tem sido usado desde que a Influenza A se tornou uma ameaça.

 

Apesar da praticidade, o álcool gel possui um efeito indesejado que causa certa rejeição em relação ao uso, o ressecamento da pele. Mas para esse problema existe solução. O Soapex Espuma antisséptica, possui a mesma praticidade do álcool gel e não resseca as mãos. Basta encontrar um cantinho na bolsa ou na mochila que as mãos estarão sempre limpas, até mesmo para quem vive a agitação da adolescência.

 

 

 

Sobre Soapex Espuma antisséptica:

O Soapex Espuma antisséptica é uma alternativa ao álcool gel, contém em sua fórmula o triclosano que é eficaz no combate a vírus e bactérias, incluindo o influenza-A, responsável pela gripe H1N1.

Além disso, por possuir em sua fórmula ingredientes como o Dimeticonol, o Soapex Espuma antisséptica cria uma película protetora, deixando as mãos com um toque suave, sem causar o ressecamento da pele.

Em embalagem que cabe na bolsa (50 ml), o produto pode ser utilizado facilmente no dia a dia para a limpeza das mãos antes das refeições, no escritório ou na rua, já que não exige enxágue.

 

Sobre a Galderma:

Galderma é uma companhia farmacêutica exclusivamente dermatológica, criada a partir de uma joint-venture entre Nestlé e L’Oréal, em 1981. Presente em 65 países, é líder mundial no segmento e, no Brasil desde 1995, já conquistou o segundo lugar no ranking nacional da dermatologia. Especializada em pesquisa, desenvolvimento e comercialização de soluções terapêuticas, corretivas e estéticas para doenças de pele, unhas e cabelos, a Galderma possui centros dedicados à inovação em dermatologia em Sophia Antipolis (sudeste da França), Princetown (New Jersey, EUA) e Tóquio (Japão), além das fábricas localizadas na França, Canadá e em Hortolândia, interior do estado de São Paulo. Para mais informações, visitewww.galderma.com.br 

Ejaculação Precoce: 'fantasma' que afeta homens de todas as idades pode ser combatido

 

 

Diversos “fantasmas” assombram os homens no que diz respeito à vida sexual. Um dos mais freqüentes é a ejaculação precoce, geralmente associada a ansiedade, stress e outros fatores psicológicos e orgânicos, que acometem jovens e adultos. “A ejaculação precoce atinge homens de todas as idades e influencia não apenas no ato sexual, mas na segurança e autoestima masculina”, afirma o médico Érico de Rolvare, do Centro Médico Masculino de Campinas. De acordo com ele, há homens maduros que convivem com o problema desde muito jovens, mas a ejaculação precoce pode se manifestar também já em idade adulta.

Sobre as causas, o médico explica que fatores psicológicos aparecem com freqüência maior, mas outros fatores podem existir. “O órgão masculino tem uma temperatura de 0,5 a 0,7 grau mais baixo que o resto do corpo. Em pessoas que apresentam uma sensibilidade muito alta na glande, essa diferença de temperatura pode gerar um estímulo mais intenso, que favorece a ejaculação precoce”, explica Érico de Rolvare.

Segundo ele, considera-se que um homem tem ejaculação precoce quando ela ocorre com menos de 05 minutos após a penetração, na maioria de suas relações sexuais. “O tempo de ejaculação é muito variável e leva em conta outros fatores, ligados a companheira e ao ambiente - envolvimento, atração, local, grau de excitação, que estão relacionados a cada episódio. Portanto, não significa que o homem tem problemas de ejaculação precoce se isso acontecer em uma relação isolada, apenas quando o quadro se repete insistentemente, sem que o homem tenha controle desse evento.”

Com relação à solução do problema, é comum, por parte de alguns profissionais, a indicação de medicamentos estimulantes que ajudam a manter a ereção por mais tempo. O médico, porém, faz ressalvas. “O uso de estimulantes, entre os quais o mais conhecido é o Viagra, não é um tratamento para a ejaculação precoce, pois nesse caso o que ele faz é prolongar a ereção. Como todo medicamento, ele tem seus efeitos colaterais especialmente se usado indiscriminadamente e em excesso. O uso prolongado desde a juventude pode trazer conseqüências mais sérias”.

Para um tratamento eficaz, o ideal é primeiro determinar as causas do problema, o que só pode ser feito mediante avaliação médica. “Quando percebemos que o paciente apresenta ejaculação precoce em decorrência de aspectos psicológicos, é comum a indicação de acompanhamento terapêutico, podendo haver ou não associação medicamentosa, de acordo com cada caso. Quando as causas são físicas, é possível tratar o problema usando desde medicamentos até técnicas de dessensibilização da glande.

Segundo o médico, é importante encarar a solução da ejaculação precoce como um tratamento que, portanto, exige um período de acompanhamento médico. “É comum pacientes com ejaculação precoce ficarem tão preocupados em melhorar sua performance sexual que acabam apresentando outros problemas que podem prejudicar a qualidade de suas ereções.”

Muitos homens, por causa de algum evento isolado, passam a acreditar que têm ejaculação precoce, quando, na verdade, apresentam ejaculação normal. “Para eliminar essas dúvidas, obter um diagnóstico correto, e, se necessário, receber o tratamento adequado, a indicação é sempre procurar um profissional especializado”, finaliza De Rolvare.

 

 

* Érico de Rolvare, é médico do Centro Médico Masculino de Campinas

DORES LOMBARES SÃO TRATADAS COM EXERCÍCIOS DIRECIONADOS

A lombalgia ou dor lombar como é popularmente conhecida são um conjunto de dores na região baixa da coluna vertebral que atingem pessoas de todas as idades no mundo. Atualmente essas dores representam a segunda causa de afastamento do trabalho no Brasil, sendo responsável por em média 30% dos casos. Os problemas com a coluna são uma questão de saúde pública. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 80% da população sofre ou sofrerá com dores lombares em algum momento da vida, o que gera uma parcela imensa de pacientes "sofredores de coluna.

A região lombar, próxima ao quadril, é uma área que recebe bastante carga do nosso corpo, principalmente quando estamos sentados ou levantamos peso. Dentre os fatores que podem levar a uma sobrecarga nesta área, acelerando os processos degenerativos e causando dor, podemos citar a má postura, uso de salto alto por longos períodos, gravidez, sedentarismo e até mesmo o carregamento de peso de forma inadequada.

A hérnia de disco e a degeneração discal são doenças degenerativas da coluna e também são causas comuns de lombalgia em pacientes acima dos 45 anos. Atualmente a fisioterapia oferece exercícios específicos de mobilização, alongamento, estabilização e fortalecimento da coluna, que podem aliviar e tratar essas dores.



Exercícios específicos de mobilização, alongamento, estabilização e fortalecimento da coluna, que podem aliviar e tratar essas dores. 


Seguem alguns exercícios: 

Exercício Ativação de multifidus

Deitado de lado apóie dobre a perna de cima e apóie sobre um coxim, deixe a outra perna esticada. Realize movimentos lentos e leves jogando o joelho pra frente e para trás. Repita o movimento do outro lado sucessivamente.

 

Exercício Alongamento

Deitado de barriga para cima com as pernas dobradas, puxe a perna em direção à barriga, alongando a parte posterior do quadril. Segure aproximadamente 20 segundos. Repita 3 vezes o movimento para cada perna.

 

Exercício Ostra

Deitado de lado com as pernas dobradas, levante o joelho de cima, tomando cuidado para não separar os calcanhares.

 

 

 

Exercício Ponte

Deite de barriga para cima com as pernas dobradas, eleve o quadril contraindo os glúteos e volte à posição inicial.

 

"A prevenção é fundamental para evitar o aparecimento de dores e problemas na coluna, que acabam trazendo diminuição da qualidade de vida e até mesmo invalidez. Para quem já tem o problema, tratamentos conservadores realizados através de exercícios e fisioterapia dão ótimos resultados"- explica o fisioterapeuta Elder Camacho da Fit & Fisio, serviço de Fisioterapia ligado ao Instituto de Patologia da Coluna.

O tratamento conservador não traz melhorias apenas para os pacientes, mas também beneficia diversos setores da sociedade, diminuindo gastos com tratamentos médicos, e evitando despesas conseqüentes dos afastamentos e aposentadorias precoces.

A conscientização e orientação por parte das empresas, funcionários e toda a população em geral trará não só alivio nas dores nas costas, mas também melhor rendimento nas atividades do dia a dia, bem estar físico e mental, e principalmente aumento da produtividade de toda a população que hoje sofre com problemas de coluna.

Exemplo dos pais é fundamental na boa alimentação infantil Nutricionista dá dicas de como inserir alimentos saudáveis na dieta da criança

 

“Meu filho não come!”. Essa é uma das principais queixas dos pais de crianças em idade pré-escolar (entre 1 e 6 anos). Em alguns casos o assunto requer preocupação e investigação para saber se há um problema mais sério. Mas, na maioria das vezes, de acordo com a professora do curso de Nutrição da Universidade Nove de Julho (UNINOVE), Thelma Fernandes Feltrin Rodrigues, a questão está ligada aos hábitos alimentares da família. “Os filhos espelham os hábitos e os costumes dos pais, portanto, não dá para exigir que eles comam verduras e legumes se esses alimentos não fazem parte do cardápio da casa. Por não apreciarem determinadas hortaliças, alguns pais não compram, não preparam e não oferecem às crianças”, observa.

Profa. Thelma diz que a criança está experimentando novidades nessa fase de transição, passa a ter acesso às guloseimas propagandeadas pela mídia e começa a deixar de lado os hábitos saudáveis – ingestões de sopas e de sucos – de quando era bebê. “É muito importante sentar- se na mesa e comer junto com a criança os alimentos que ela rejeita. Vendo os outros integrantes da família comer, a criança voltará a experimentar”, explica.

Os pais devem explicar para os filhos, desde cedo, a importância de se ter uma dieta saudável e variada, dizendo (em linguagem apropriada) que os alimentos vão ajudá-los a crescerem fortes e com os cabelos e as unhas mais bonitos. Nos casos mais difíceis, a Profa. Thelma aconselha recorrer a um nutricionista, que pode ajudar dando dicas de preparo de pratos saborosos com os ingredientes que a criança recusa. O momento das refeições, segundo a especialista, deve ser agradável e prazeroso, devendo-se evitar o desvio da atenção da criança com televisão ou brinquedos.

 

O que não pode faltar?

 

Todos os nutrientes, como as vitaminas, os minerais, as proteínas, as gorduras e os carboidratos, são essenciais para o bom desenvolvimento neuropsicomotor e o crescimento adequado dos filhos, por isso, é tão importante uma alimentação contrabalançada e variada. “São durante os primeiros anos de vida que a criança forma hábitos alimentares, portanto, uma alimentação saudável e equilibrada, incentivada precocemente, trará reflexos positivos em sua saúde. As mães não podem se esquecer de oferecerem diariamente aos seus filhos cereais, grãos, frutas, laticínios, carnes, legumes e verduras. Além disso, a oferta de água é fundamental ao bom funcionamento do organismo infantil”, enumera a nutricionista.

A alimentação saudável, segundo a Profa. Thelma, deve ser priorizada desde os primeiros meses de vida da criança, logo após o período de aleitamento materno exclusivo, que deve durar até o sexto mês de vida. Aos poucos, após essa fase, o pediatra deve orientar a introdução de novos alimentos, como sucos naturais e papas de frutas frescas, de legumes, de tubérculos e de carnes.

De acordo com a nutricionista, chocolates, guloseimas e fast foods devem ser limitados. Não é preciso proibir, mas a criança precisa saber que esses produtos não podem ser consumidos todos os dias. Profa. Thelma alerta ainda para que os pais não utilizem as guloseimas como recompensas, pois oferecer balas, pirulitos e chocolates quando o filho come toda a refeição é um erro. “Esses alimentos são altamente calóricos e contribuem muito para o surgimento da obesidade na infância”, esclarece.

Dormiu mal? O problema pode estar no quarto

Insônia, dores de cabeça, agitação podem ser causadas por excesso de irradiação

 

O quarto é um lugar sagrado, é onde recuperamos nossas energias. No entanto, o que deve ser um oásis de conforto e aconchego, pode se tornar um espaço de acúmulo de tensões.

 

Segundo a geoterapeuta Sil Berti, o dormitório deve ser o mais “clean” possível, livre da emissão exagerada de cargas eletro-magnéticas. “O ideal é não ter TV, computadores e aparelhos eletrônicos, haja vista que a irradiação emitida por estes equipamentos pode fazer com que o nosso cérebro mantenha a frequência alta. O resultado disso é que as pessoas não relaxam e não têm um sono tranquilo e reparador. Acordam mais cansadas do que quando foram dormir. É como se o corpo permanecesse em estado de ALERTA”, adverte ela.

 

Entre os sintomas mais freqüentes da influência radioativa estão irritação, estresse, dores de cabeça e no corpo, insônia, entre outros. De acordo com a terapeuta, outra dica importante é utilizar o mínimo de elementos sintéticos em carpetes, colchas e cortinas que geram eletricidade estática e acúmulo de ácaros.

 

“Tomadas e fiação devem estar distantes da cabeceira da cama. Celulares e lap tops, nem pensar!”, alerta. Para Sil Berti, camas com cabeceiras de metal funcionam como transmissores de corrente elétrica e os colchões de mola precisam ser muito bem balanceados. “No caso dos colchões de mola, o geoterapeuta verifica com bússolas o posicionamento das molas. Caso estejam desalinhadas, as pessoas podem ter problemas de saúde. Se utilizamos materiais como madeiras ou fibras naturais, conseguimos atenuar os malefícios das correntes elétricas” finaliza.

 

 

Depressão: problema de saúde ou social?

 

ü 20% da população mundial apresentarão a doença ao longo da vida

ü Incidência: entre 20 e 45 anos

ü Terceira causa de morte entre adultos

ü Segunda causa de morte entre jovens e adolescentes

 

E mais!

“A substituição da interação com a vida real por salas de bate papo e sites de relacionamentos contribui para o isolamento e pode agravar casos de depressão ou mesmo iniciá-los. A pessoa deixa de se relacionar, de praticar esportes, ir ao cinema, enfim, viver a vida real”

 

 

A cada dia, os consultórios médicos recebem pacientes com sintomas de depressão. Uma patologia que cresce assustadoramente entre os jovens adultos na faixa etária entre 20 e 45 anos. Já é considerada a terceira causa de morte no mundo entre a população adulta e a segunda entre adolescentes e jovens. “Infelizmente, o suicídio entre esses pacientes já é um dos problemas médicos-sociais mais relevantes”, diz o médico psiquiatra e coordenador da equipe de psiquiatria do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dr. Vladimir Bernik.

Os sintomas são vários e para um diagnóstico preciso e necessário

convergência entre eles. Para auxiliar no entendimento da patologia, o médico disponibiliza em seu site (www.vladimirbernik.med.br) um teste de autoavaliação muito simples. Mas alerta: “é importante ficar atento, porque muitas são as alterações de comportamento nas pessoas acometidas pela depressão e só um médico especializado pode diagnosticar com precisão a patologia. Mas a pessoa entristece, não come, não dorme, perde o ânimo e a vontade de viver e ai começa a pensar em suicídio.”

No entanto, ainda faltam informações sobre a depressão o que leva a

um diagnóstico errado ou mesmo ao não diagnóstico. Isso porque, segundo Bernik, há uma barreira cultura e uma tratativa estigmatizada da depressão, o que pode levar a um diagnóstico e tratamento tardio. “Muitos pacientes deprimidos são vistos pela família e colegas como preguiçosos, caráter

fraco ou falta de vontade.”

 

Tratamento – O processo de tratamento inclui medicamentos e terapia. O mercado farmacêutico disponibiliza muitos antidepressivos, mas para aplicá-los, segundo Bernik, é preciso conhece sua eficiência e sempre associada à dose segura. “É importante esclarecer que o medicamento só começa a surtir efeito após 10 ou 15 dias, por isso, é preciso ter calma e não tentar mudar o medicamento. Também precisamos lembrar que, para um bom resultado, é importantíssimo o relacionamento interpessoal e a comunicação entre médico, paciente e familiares sobre os efeitos colaterais da medicação”, explica.

 

Custo Social – A depressão já é considerada a doença maior custo social para os sistemas de saúde. Isso porque pode levar ao afastamento, que, em alguns casos, chega a um ano ou até mesmo a aposentadoria precoce. “A depressão é a primeira causa de aposentadorias em psiquiatria e a segunda causa na estatística geral da Previdência, perdendo apenas para as lombalgias crônicas”, esclarece o Dr. Vladimir Bernik.

Dr. Vladimir Bernik – médico psiquiatra e coordenador da equipe de psiquiatria do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Hipotireoidismo: sintomas podem confundir pacientes e médicos

Diagnóstico preciso da doença é fundamental para garantir melhor qualidade de vida aos pacientes

 

 

 

Depois dos 30-40 anos, as mulheres têm três vezes mais chances de desenvolver distúrbios da tireoide, principalmente o hipotireoidismo. Nesse caso, a glândula tireoide – que tem a forma de uma borboleta e está localizada na base do pescoço – passa a apresentar redução na quantidade de hormônio produzido, comprometendo diversas funções do organismo e podendo dificultar o diagnóstico.

 

Os sintomas variam de pessoa para pessoa, mas é comum a paciente apresentar fadiga, enfraquecimento das unhas, queda acentuada de cabelo, sonolência, ganho de peso, constipação e dor no corpo. Algumas chegam a apresentar depressão e perda de memória. Com tantas manifestações distintas, somente um diagnóstico acertado poderá controlar o problema e garantir mais qualidade de vida à paciente.

 

“A doença pode ser diagnosticada por um simples exame de sangue em que são realizadas as dosagens dos hormônios tireoidianos T3 e T4, além do TSH – hormônio produzido pela hipófise e que estimula a produção da tireoide. Também poderá ser solicitada a dosagem de auto-anticorpos. Entretanto, quando o médico endocrinologista suspeita da presença de nódulos, poderá sugerir a realização de exames complementares, como ultrassonografia, cintilografia ou mesmo uma biópsia”, diz a médica radiologista Maria Cristina Chammas, do Centro de Diagnósticos Brasil (CDB), em São Paulo.

 

A presença de um nódulo na tireoide na maioria das vezes não significa câncer. Entretanto, a doença é detectada em 5% dos nódulos de tireoide. De acordo com o Inca (Instituto Nacional do Câncer), esse tipo de câncer tem baixa ocorrência e costuma representar pouco mais de 1% de todos os casos de câncer registrados – que, na maioria das vezes, apresenta ótima evolução. Mas pacientes com história de irradiação prévia na região do pescoço ou com histórico da doença na família devem ser submetidas a um exame mais minucioso.

 

Avanços na detecção do câncer de tireoide são vistos com ressalvas

 

Vários artigos apontam que o mapeamento dúplex-Doppler colorido, ou seja, a análise conjunta da ultrassonografia convencional e do mapeamento Doppler colorido e pulsado, é a melhor forma de selecionar os nódulos com risco aumentado para presença de câncer. Dessa forma, é possível indicar melhor os nódulos que necessitam ser investigados por meio de biópsia aspirativa por agulha fina, evitando procedimentos desnecessários.

 

Por outro lado, “como o Brasil tem proporções continentais e nem todos os centros diagnósticos podem contar com equipamentos sensíveis e operadores bem treinados, há casos em que é preferível não levar em conta os dados do mapeamento Doppler e se concentrar tão-somente nas características apresentadas pelo ultrassom para tentar selecionar os nódulos com risco aumentado”, alerta a médica.

 

De acordo com a doutora Maria Cristina, “o sucesso do médico executante da ultrassonografia da tireoide está na realização desse procedimento com equipamento sensível e transdutor de frequência apropriada. Além disso, é fundamental ter plena consciência do que procurar durante o exame, utilizar a técnica corretamente, produzir boa documentação fotográfica e descrever as alterações significativas no corpo do laudo, principalmente os critérios necessários para análise do risco do nódulo tireoidiano. Esses passos certamente beneficiarão o paciente, bem como irão satisfazer os anseios do médico solicitante do exame”.

 

Fonte: Dra. Maria Cristina Chammas, médica radiologista do Centro de Diagnósticos Brasil (CDB), em São Paulo. (www.cdb.com.br)

 

 

29 de abril: Dia do Cão-Guia Pequenos super-heróis Entenda como os cães-guias ajudam os deficientes visuais e descubra como ajudar o Brasil a ter mais animais preparados 

Enquanto o número de deficientes visuais do país chega a 2 milhões, país tem apenas 60 cães-guia

Impecáveis e dedicados ao trabalho, os cães-guia têm a função de manter os donos longe do perigo. Sem dúvida, trata-se de um trabalho nobre e comovente, que sensibiliza a todos. No próximo dia 29 de abril, comemora-se o Dia do Cão Guia, um momento para celebrar os importantes feitos desses animais, e explicar à população como é possível ajudar na formação de mais cães, para que um número maior de deficientes seja ajudado.

Segundo dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, existem hoje no país cerca de 2 milhões de deficientes visuais no Brasil, ao passo que são apenas 60 cães-guias em todo o território nacional. A discrepância de números possui uma explicação: o valor para treinamento e capacitação dos animais. Para preparo de cada animal, o investimento chega a R$ 25 mil.

Na contrapartida, profissionais ligados à área salientam a importância do cão-guia para a qualidade de vida do deficiente visual. "O cão-guia possibilita a inclusão social do deficiente, ao garantir mais liberdade. É uma alternativa de vida que garante maior contato com demais pessoas; é uma nova realidade", aponta Fabiano Pereira, instrutor da Federação Internacional de Escolas de Cães-Guias (IGDF).

"Vale destacar que, para isso, precisamos preparar tanto o cão quanto o dono que irá recebê-lo. O entrosamento e relação de confiança mútua são fundamentais para o sucesso das atividades", salienta Pereira. Tanto que o processo de seleção do cliente engloba uma série de fatores. "Primeiramente, o candidato passa por uma entrevista para conhecermos seu real potencial para a utilização do cão-guia, seu estilo de vida, temperamento e estado de saúde. Com esses dados, comparamos com as características dos cães disponíveis até encontrarmos um que se enquadra com seu perfil", conta.

Pereira treina cães da Escola de Cães Guia Helen Keller, única no Brasil reconhecida pela IGDF, sediada na Inglaterra e, atualmente, capacita, com supervisão de um instrutor sênior enviado pela Federação, nove cães-guias e seus respectivos futuros donos. Futuramente, com a construção do centro de treinamento, a instituição prevê o treinamento de até 18 cães.

Por ser uma instituição sem fins lucrativos, o deficiente visual não paga nada para receber a posse do cão-guia e seu treinamento, "mas a propriedade do animal continua sendo da escola, para que possamos salvaguardar seu bem estar e sua utilização adequadamente", ressalta.

A Escola de Cães Guia Helen Keller conta hoje com ajuda da multinacional Evialis, empresa francesa que está entre as líderes mundiais na produção de alimentação animal, para alimentação dos cães. "A Evialis entende a relação entre os cães-guias e seus proprietários, e, por isso, oferece produtos específicos para a alimentação destes animais", afirma Roberto Vituzzo, diretor de negócios Pet Food da Evialis. Ele acrescenta que ao promover a saúde e bem estar dos cães, a empresa pode melhorar a qualidade de vida dos deficientes visuais, facilitando sua mobilidade e permitindo maior independência.

Com a celebração do Dia do Cão-Guia em todo o país, espera-se que a iniciativa inspire movimentações nesse sentido em todo o país, rumo à inclusão social dos deficientes visuais.

Evialis

A Evialis, empresa francesa e uma das líderes mundiais em Nutrição Animal, está presente industrialmente em 16 países, possui mais de 74 unidades industriais e comercializa produtos e serviços em 50 países. A empresa possui mais de quatro mil funcionários e está presente no mercado mundial há mais de 50 anos. Para mais informações, visite https://www.evialis.com.br/

Atuando no Brasil há mais de 70 anos por meio da marca Socil e hoje também com as marcas Purina, Zoofort, Royal Horse, Evimix e Ocialis, o grupo Evialis possui fábricas localizadas em Barra Mansa (RJ), Canoas (RS), Contagem (MG), Descalvado (SP), Inhumas (GO), Paulínia (SP) e duas em São Lourenço da Mata (PE), além de sua subsidiária Zoofort, em Primavera do Leste (MT). O grupo atua nos mais diversos segmentos de nutrição animal: ruminantes, eqüinos, aqui-cultura, aves, suínos e pet-food, através do fornecimento de rações completas, suplementos minerais e premixes.

Ao redor do mundo, a empresa tem atuação no México, Espanha, Vietnam, Polônia, Indonésia, Bélgica, China e França.

Trata-se de um grande grupo especializado em nutrição animal, preparado e capacitado para proporcionar ao mercado tecnologias específicas e voltadas para cada objetivo e necessidade dos produtores rurais.

Saiba mais sobre os negócios do Grupo nos sites:

www.evialis.com.br
www.socil.com.br
www.nutrimentospurina.com.br
www.zoofort.com.br

Mitos e Verdades do ronco

 

O ronco é um dos principais distúrbios de sono dos mais de 70 conhecidos, acometendo mais de 30% da população brasileira. Ele representa um problema importante tanto para o paciente quanto para o cônjuge, visto que pode resultar em sérios danos à saúde, além de contribuir para a diminuição da qualidade do sono.

 

O que é o ronco?

Durante a noite, a musculatura da garganta relaxa e a passagem de ar pode ser parcialmente bloqueada. Quando o ar consegue ultrapassar esse bloqueio, as estruturas da garganta vibram e chacoalham, causando o som familiar do ronco. Quanto maior o bloqueio de ar, maior a intensidade do ronco.

 

Para entender melhor algumas das questões relacionadas ao ronco e os distúrbios do sono, conheça agora alguns Mitos e Verdades sobre esse mal:

 

- Quem ronca tem má qualidade de sono.

Verdade. O ronco pode causar a famosa apneia do sono. Quando o ar não consegue chegar aos pulmões, o cérebro manda um sinal de que a pessoa deve “acordar” e assim desobstruir a passagem da respiração. Esse intervalo é conhecido como apneia do sono, muito comum em pessoas que roncam.

 

- Roncar incomoda e cria problemas aos parceiros.

Verdade. Para o parceiro (a) que dorme com uma pessoa que ronca, o cansaço no dia seguinte pode ser um problema sério. Muitas vezes ele é acompanhado da sonolência, fadiga, irritabilidade e até depressão.

 

- A obesidade é a causa do ronco.

Mito. A obesidade é uma das doenças relacionadas. Quem está acima do peso precisa procurar tratamento médico, mas o ronco também pode estar relacionado a outros fatores.

 

- Mulheres roncam mais que os homens.

Mito. Segundo o estudo brasileiro realizado pelo Instituto do Sono da Universidade Federal de São Paulo, acima dos 40 anos, cerca de 25% das mulheres roncam, enquanto os homens chegam a 36%.

 

- Ronco tem cura.

Verdade. Além da mudança no hábito de vida, o ronco pode ser resultado do excesso de peso, problemas de má respiração e na faringe, a pessoa que ronca precisa procurar auxílio médico.

 

- Respire Melhor ajuda a tratar problemas com ronco.

Verdade. Respire Melhor é uma haste flexível que abre as vias respiratórias nasais e aumenta em até 31% o fluxo de ar. É indicado para redução do ronco, alivio da congestão nasal e respiração mais fácil.

 

 

TRATAMENTO UROGINECOLOGICO BENEFICIA PACIENTES

 

 

A Uroginecologia é uma subespecialidade que relaciona o trato urinário com suas estruturas pélvicas adjacentes como um todo, incluindo útero, vagina e reto. Seu objetivo é diagnosticar, prevenir e tratar enfermidades como cistite, incontinência urinária, "bexiga baixa" e "vagina larga".

 

Uma condição considerada comum pela maioria das mulheres, mas não uma enfermidade e que leva a uma situação de perda da auto-estima, vergonha e isolamento social. Existe uma crença de que a incontinência urinária é um processo que faz parte do envelhecimento dificultando muitas vezes o relato espontâneo por parte das pacientes, no entanto, a perda de urina não é normal em nenhuma idade e deve ser sempre investigada e tratada corretamente.

 

Procurar um especialista regularmente e relatar as queixas, sem constrangimentos, é a melhor arma contra problemas futuros que devem ser diagnosticados e tratados.

 

Apesar da eficácia da fisioterapia ter sido comprovada, sanando o problema através de exercícios específicos para reeducação pélvica, existem casos que requerem uma intervenção cirúrgica, como o uso de telas para sustentação da uretra e outros que necessitam de tratamento medicamentoso, dependendo do tipo de incontinência.

 

Dra. Annic Teixeira Carvalho

Ginecologista, obstetra e uroginecologista.

 

 

Clínica Berenstein de Atendimento à Mulher

A Clínica Berenstein de Atendimento à Mulher é coordenada pelo ginecologista e feminólogo Dr. Eliezer Berenstein. Ele reuniu oito profissionais de saúde que atuam buscando a qualidade de vida feminina por meio do exercício da feminologia clínica. Essa nova técnica é aplicada por meio de uma equipe multi e trans disciplinar.

 

 

Os diferentes tipos de parto

 

Com vantagens e indicações específicas, a opção deve levar em conta a saúde da mãe e do bebê

 

À medida que se aproxima a data de nascimento do bebê, crescem as dúvidas das gestantes sobre o tipo de parto. O parto natural, como o próprio nome diz, segue as leis da natureza, com um mínimo de intervenções, trazendo uma série de benefícios para a mulher e especialmente para o bebê. A mãe se restabelece mais rápido, recebendo alta logo após as recomendáveis 48 horas, e reduzindo consideravelmente o risco de dificuldades respiratórias na criança. A amamentação também é beneficiada devido à ausência de dor da mãe no pós-parto.

Já na cesariana, por ser uma cirurgia, os riscos de complicações são maiores. Hemorragia, infecção e outras intercorrências ocorrem com muito maior frequência, afirma dr. Corintio Mariani Neto, presidente da Comissão de Aleitamento Materno da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). Além disso, se tudo ocorrer bem, a alta é prevista para no mínimo 72 horas após o parto, ou seja, pelo menos um dia a mais do que o parto normal.

No entanto, a decisão da via de parto não cabe apenas à mãe ou ao médico que acompanha a gestante no pré-natal, deve ser discutida e avaliada segundo diversas variáveis. Um exemplo é a identificação, durante o pré-natal, nos exames de rotina, como o ultrassom, ou mesmo durante o trabalho de parto, de algo que possa comprometer o nascimento natural. Mas são casos específicos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a via abdominal não deve ultrapassar 15% dos partos.

Contudo, no Brasil, os números são bastante diferentes, principalmente no sistema privado de saúde, no qual a taxa chega a quase 90%. “Se a gente levar em conta a medicina de consultório e de convênio, nós temos cerca de 80% a 90% de cesariana, sendo a maioria fora do trabalho de parto. As cesarianas têm sido marcadas antes que a mulher entre em trabalho de parto, sem a chance de saber se o parto poderia ser normal”, relata o dr. Corintio.

Sobretudo nas grandes capitais, mulheres independentes, que trabalham fora, bastante esclarecidas, muitas vezes escolhem a cesariana por motivos infundados, como medo de sentir dor ou pela praticidade de saber de antemão data e horário do nascimento. Enquanto isso, no SUS, a taxa de cesarianas está em torno de 30%.

 

Segundo dr. Corintio, “a mulher que tem um plano de saúde, a priori, tem melhores condições globais, sócio-econômicas, culturais e de saúde. Mesmo realizando mais consultas pré-natais e tendo maior acesso à informação, acaba optando pela cesárea”.

 

Parto em casa

 

Em países considerados desenvolvidos, com alta rentabilidade e população instruída, como a Holanda, a prevalência do parto natural é evidente, inclusive o domiciliar, que chega a 35%. Embora o ambiente familiar traga maior tranquilidade para a mulher, ele não é o mais indicado para o parto. Este procedimento deve ser realizado em ambiente hospitalar, com disponibilidade de UTIs e de recursos tecnológicos, ainda que a primeira opção seja o parto normal, pois intercorrências como a necessidade de realização de uma cirurgia de emergência ou de atendimento ao recém-nascido não estão descartadas. Nestes casos, a demora para chegar a um hospital pode ser decisiva para a saúde da mãe e do bebê.

 

Além disso, a área de obstetrícia vem inovando, e são cada vez mais comuns as maternidades com suítes de parto, LDR (Labor and Delivery Room), que conciliam o conforto de uma casa com a credibilidade de um hospital. No Brasil, é possível ter acesso a estas facilidades nas principais maternidades do país.

 

Hospital viValle – Dia Mundial da Saúde (7 de abril)

 

Criado no dia 7 de abril de 1948, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Dia Mundial da Saúde surgiu da preocupação de seus integrantes em manter o bom estado de saúde da população e alertar sobre os principais problemas que podem afetá-la.

 

Segundo a OMS, ter saúde é garantir a condição de bem estar das pessoas, mantendo os aspectos físicos, mentais e sociais das mesmas em harmonia. Pensando em soluções práticas para o dia a dia, dr. Paulo Maurício Chagas Bruno, superintendente clínico do Hospital viValle selecionou algumas dicas importantes, para serem anotadas na agenda e virarem hábitos para uma vida mais saudável:

 

Atenção com a alimentação.

Quando adotamos hábitos alimentares inadequados, colocamos em risco nossos melhores esforços para controlar o peso e fortalecer nosso corpo.

O grande segredo é comer um pouco de tudo, o famoso prato colorido. Elimine da dieta o excesso de gorduras e carnes vermelhas e acrescente cereais integrais, legumes e verduras. Beba muita água, ela é fonte de vida.

 

Pratique exercícios físicos.

Procure fazer pelo menos três caminhadas de 30 minutos por semana. Além de ajudar a queimar calorias, a prática de exercícios regularmente acelera o metabolismo dificultando o aumento de peso. Mas antes de estabelecer esta nova rotina, procure seu médico, para certificar-se que tudo está bem e que você não tem nenhuma restrição.

 

Lembre-se que fumar é prejudicial à saúde. Fique longe deste vício.

No Brasil, cerca de 200 mil mortes por ano estão relacionadas ao tabagismo.

 

O excesso de bebidas alcoólicas é extremamente prejudicial à saúde. Não abuse!

GAGUEIRA

O Instituto Brasileiro de Fluência – IBF disponibiliza em seu site www.gagueira.org.br , o livreto "Gagueira: conversa com os professores" onde busca esclarecer as dúvidas mais frequentes e fornecer diversas orientações para professores de alunos com gagueira.

Este trabalho foi organizado pela fonoaudióloga Eliana Maria Nigro Rocha; conta com o apoio do Instituto Brasileiro de Fluência (IBF) e do Conselho Federal de Fonoaudiologia (CFFa).  

Os interessados poderão fazer download  GRATUITO clicando:


https://gagueira.org.br/livreto_para_professores.shtml


 

Má higiene bucal pode causar câncer de boca

 

Dr. Leandro Lukacsak, da Clínica OralFix, fala sobre as causas da doença

 

O câncer de boca inclui os cânceres de lábio e da cavidade oral (mucosa bucal, gengivas, palato duro, língua oral e assoalho da boca). O câncer de lábio é mais freqüente em pessoas brancas, e registra maior ocorrência no lábio inferior. O câncer em outras regiões da boca acomete principalmente tabagistas e os riscos aumentam quando essa pessoa também é alcoólatra.

Os principais fatores que podem levar ao câncer de boca são idade superior a 40 anos, vício de fumar cachimbos e cigarros, consumo de álcool, má higiene bucal e uso de próteses dentárias mal-ajustadas. O principal sintoma é o aparecimento de feridas na boca que não cicatrizam em uma semana. Dificuldade para falar, mastigar e engolir, além de emagrecimento acentuado, dor e presença de linfadenomegalia cervical (caroço no pescoço) são sinais de câncer de boca em estágio avançado.

Os processos patológicos básicos aparecem, clinicamente, por variadas alterações morfológicas, na pele ou mucosa bucal. As principais são: manchas esbranquiçadas ou avermelhadas ou máculas, placas (rugosas, verrugosas, onduladas ou lisas) erosões, úlceras, bolhas, pápulas e nódulos (lesão sólida e elevada).

"Todas essas lesões geralmente só são notadas pelo dentista, portanto qualquer que seja a alteração que tenha na boca, é imprescindível que as pessoas procurem um dentista imediatamente. Se o próprio dentista não diagnosticar a lesão, certamente ele indicará um cirurgião dentista especialista em estomatologia, que tratará o problema", diz Dr. Leandro Lukacsak, ortodontista da Clínica OralFix.

 

Veja como prevenir o aparecimento do câncer bucal:

 

  • Não fume;

     

     

  • Não beba em excesso;

     

     

  • Use sempre o protetor solar;

     

     

  • Alimente-se de maneira saudável, com verduras, frutas e legumes;

     

     

  • Execute o autoexame todo mês;

     

     

  • Faça a higiene bucal corretamente

     

     

  • Faça uma consulta odontológica de controle a cada seis meses;
 
Serviço:
Clínica Odontológica OralFix
R. Estado de Israel, 166 – Vila Clementino – São Paulo/SP
Tel. (11) 3881-1004 – 
www.oralfix.com.br


SEM DESCULPAS: EXISTE TEMPO PARA OS EXERCÍCIOS FÍSICOS

 

A maratona diária em que vivemos não é uma atividade esportiva, mas uma corrida contra o tempo que tem como objetivo tentar fazer o máximo de tarefas possíveis, pessoais ou profissionais, em apenas 24 horas. Trabalho, estudos, compromissos, família. Muitas vezes esquecemos que cuidar da nossa saúde é vital para darmos continuidade a essa rotina dinâmica, e, para tanto, a falta de tempo não é mais desculpa. Não acredita?

Estudo realizado por um grupo na Universidade McMaster, Canadá, revelou que é possível ter importantes ganhos mesmo com poucos minutos de atividade física diária. Isso significa que, se administrarmos de forma eficiente o nosso dia, além de mantermos o ritmo de cumprimento das atividades voltadas para a carreira, também podemos dedicar um tempo para nosso bem estar. Segundo a pesquisa, realizar dez séries de apenas um minuto de bicicleta, com um minuto de descanso entre elas, três vezes por semana, são tão eficientes na melhoria da musculatura quanto à prática de muitas horas de exercícios convencionais de longa duração. São menos de 30 minutos para manter-se em forma.

Ótimo, não? Se você pretende mudar seu dia a dia e iniciar uma vida mais saudável, existem algumas tarefas que podem ser realizadas e organizadas para otimizar seu tempo no trabalho e conquistar esse momento para suas atividades físicas. Seguem algumas sugestões de como alcançar essa melhoria: 

· Se possível, procure um especialista: antes de tudo, ocupe um espaço da sua agenda para procurar um preparador físico e verificar se você está apto a praticar exercícios. Se isso não for possível, inicie seu treinamento com atividades leves como, por exemplo, uma simples caminhada. Afinal, não adianta administrar bem o seu tempo se, quando iniciar o treinamento, você sofrer alguma lesão;

 

· Planejamento antecipado: pegue a sua agenda e visualize a situação da próxima semana para alocar as prioridades, seguindo a ordem ao longo dos dias. Não se esqueça de incluir neste planejamento um tempo para dedicar aos exercícios físicos. Priorize para cada dia da semana apenas aquilo que será feito, as possibilidades devem ficar de lado;

 

· · Ache um parceiro: no começo, ir sozinho para fazer exercícios pode ser realmente desestimulante. A dica é encontrar alguém que compartilhe da mesma necessidade para um apoiar o outro. Incluir relacionamentos importantes nessa atividade é também uma ótima forma de utilizar seu tempo para realizar prospecções pessoais e profissionais;

 

· Compromisso com você mesmo: para dar certo a realização das atividades físicas diárias, você precisa estar bastante comprometido com você mesmo. No começo, provavelmente precisará rever sua agenda e a forma como tem se organizado. Mas, o importante é começar, depois você irá se mais fácil adaptar-se à nova rotina;

 

· O período da manhã pode ser a melhor opção: ao iniciar a prática de exercícios físicos, muitas pessoas acabam escolhendo os horários vagos entre trabalho e universidade, ou o pós-trabalho. Não se esqueça que o período da manhã também é uma ótima opção! Acordar mais cedo lhe dá ânimo para aguentar o dia, além de culminar em aumento de produtividade pela sua maior disposição. Isso sem contar que esse período costuma ser mais fresco do que à tarde;

 

· Escolha um exercício que lhe agrade: se você odeia caminhar, não opte utilizar o seu tempo em uma esteira, você desistirá logo dos treinamentos. O grande segredo para as realizações darem certo é se sacrificar um pouco para fazer aquilo que realmente gosta. Pode ser abdominal, levantamento de peso, bicicleta, correr, praticar dança aeróbica, ou todos os exercícios mesclados. A escolha é sua;

Sair da inércia é difícil, principalmente por estarmos acostumados com essa correria da vida moderna. Mas, lembre-se que praticar exercícios pode, além de trazer uma sensação de disposição para seguir os dias, aumentar a sua produtividade diária profissional e estimular a atenção na realização de suas atividades. Não é somente estética, exercícios físicos também são sinônimos de saúde e qualidade de vida.

 

*Christian Barbosa - Maior especialista no Brasil em administração de tempo e produtividade, é fundador da Triad PS, empresa multinacional especializada em programas e consultoria na área de produtividade, colaboração e administração do tempo. Ministra treinamentos e palestras para as maiores empresas do país e da Fortune 100. Autor dos livros A Tríade do Tempo e Você, Dona do Seu Tempo, Estou em Reunião e co-autor do Mais Tempo, Mais Dinheiro.

www.triadedotempo.com.br e www.maistempo.com.br  

 

 

 

OS NOVOS RECURSOS DA ODONTOLOGIA MODERNA

 

A prevenção é a melhor forma de evitar problemas e complicações no futuro. Quando crianças os pais têm uma preocupação em levar os filhos ao médico regularmente, essa prática no decorrer do crescimento e desenvolvimento da criança vai se perdendo, e as pessoas passam a procurar um especialista apenas quando já estão doentes.

 

A melhor forma de se prevenir e saber como está a saúde é realizar um check-up, que consiste em uma bateria de exames executados por especialistas. Infelizmente no Brasil, a prática do check-up não é muito comum, geralmente as pessoas só procuram um especialista quando já estamos com algum problema. Mas há quem pense que o check-up é a salvação de todos os problemas. Na realidade, ele evita grandes complicações e quando realizado periodicamente é capaz de detectar um problema logo no inicio o que influencia no processo de recuperação.

 

Segundo os especialistas do Instituto Bernal & Oliveira de Odontologia, com a saúde bucal não é diferente, e muitos acreditam que apenas escovar os dentes, passar o fio dental e usar um enxaguante bucal é o suficiente. De fato, essa prática é importante, mas as visitas ao dentista regularmente é fundamental, pois só o especialista sabe identificar as reais necessidades do paciente.

 

Pensando no conceito sobre a importância da prevenção, a odontologia moderna traz um novo recurso tecnológico, capaz de detectar o aparecimento de uma doença antes mesmo dos sintomas surgirem. Esse recurso, chamado de Check-up Digital Preventivo, é capaz de evitar o sofrimento. O tratamento acontece de forma precoce, sem traumas, com custo mais baixo e a saúde é mantida sob controle.

 

Já existe no mercado uma tecnologia parecida, contudo, com o recurso digital é possível um aumento de até 60 vezes da imagem, capaz de detectar e prevenir complicações futuras, além de acompanhar o tratamento. Apenas as melhores clínicas no país possuem essa máquina, desenvolvida no Brasil pelo Grupo Sky.

Distúrbios de aprendizagem causados por problemas de visão

Segundo, ATKINSON, 2000 e SHOR, 1989, estima-se que cerca de 85% de tudo o que aprendemos ou assimilamos do ambiente, bem como o desenvolvimento normal sensorial e motor, dependem de nossas habilidades visuais nos primeiros seis meses de vida. Quando as crianças atingem o período escolar a atenção de pais e professores sobre essas dificuldades deve se tornar constante.

O médico Oftalmologista Luiz Gustavo Ribeiro dá algumas dicas para que os responsáveis possam observar e o quanto antes procurar um especialista:

  • fotossensibilidade (sensibilidade aumentada a luz),
  • desfocamento à leitura com distorções visuais,
  • restrição do campo visual periférico,
  • dor de cabeça,
  • lacrimejamento,
  • coceira e ardência ocular,
  • esfregar os olhos constantemente,
  • tampar/fazer sombra nos olhos enquanto lê,
  • apertar e piscar os olhos excessivamente,
  • balançar ou tombar a cabeça,
  • cansaço após 10 a 15 minutos de leitura

O Dr. Luiz Gustavo pode ainda ajudar em pautas sobre como os professores podem fazer testes com alunos neste início de ano letivo e sobre como os pais podem observar se a visão de seus filhos está saudável.

Perfil do Especialista

Luis Gustavo Ribeiro é médico oftalmologista graduado pela Faculdade de Medicina do ABC. É membro da Academia Americana de Oftalmologia e da Sociedade Americana de Catarata e Cirurgia Refrativa. Chefe do setor de Administração em Oftalmologia e Professor Assistente do setor de Cirurgia Refrativa do Departamento de Oftalmologia da Faculdade de Medicina do ABC é também Diretor Clínico do IBV – Instituto Brasileiro da Visão. Possui trabalhos científicos publicados em diversas revistas brasileiras especializadas. Médico Voluntário do Projeto Catarata do ABC, Projeto Amazonas Visão 2000 e do Mutirão da Visão na Baixada Santista.

Incontinência urinária e bexiga hiperativa – dos anticolinérgicos à toxina botulínica

 

A incontinência urinária pode ser definida como a perda involuntária de urina e pode ocorrer tanto em homens, como mulheres ou crianças. Dentro deste conceito uma série de situações e doenças, transitórias ou definitivas, com mecanismos de ocorrência variados apresenta como fator comum a perda de urina. Pode-se dizer que a incontinência urinária é uma “síndrome”.

 

Desse modo, ao nos depararmos com uma pessoa cuja queixa é incontinência urinária, devemos estabelecer o diferencial com um grande número de possíveis diagnósticos etiológicos entre os quais: a incontinência urinária de esforço, malformações congênitas, fístulas urinárias e a bexiga hiperativa. A Síndrome da Bexiga Hiperativa (SBH) é definida como uma combinação de sintomas urinários: necessidade de urinar rapidamente (urgência miccional), aumento do número de micções, micções noturnas, acompanhada ou não por incontinência urinária. Sua prevalência é da ordem de 16% em países da Europa e Estados Unidos.

 

No Brasil um levantamento realizado no sul do país demonstrou que 19% da população apresenta sintomas compatíveis com bexiga hiperativa. Tanto homens, como mulheres podem sofrer da SBH, embora os casos com incontinência sejam predominantes no sexo feminino. O impacto da bexiga hiperativa é multidimensional, com um custo anual estimado em 12,6 bilhões de dólares nos Estados Unidos e 4 bilhões de Euros só na Alemanha. A qualidade de vida também é comprometida de modo severo. Portadores de bexiga hiperativa evitam sair de casa e limitam suas atividades com a disponibilidade de banheiros no trajeto, ou destino para qual irão.

 

Enquanto sua etiologia permanece alvo de investigações, nenhum tratamento específico foi desenvolvido. Todos os recursos até o momento empregados visam inibir a ocorrência de contrações vesicais involuntárias da bexiga, ou apenas reduzir os sintomas que caracterizam a síndrome. Seu tratamento inicial está baseado no treinamento vesical e fisioterapia, terapia comportamental, terapia medicamentosa, ou uma associação destas modalidades. Os anticolinérgicos orais correspondem à classe de medicamentos mais utilizada. Trata-se de medicações com eficácia e segurança comprovadas mais no campo subjetivo do que objetivo.

 

A despeito das novas opções de anticolinérgicos disponíveis no mercado farmacêutico, ainda persiste nessa classe de medicamentos um número considerável de efeitos adversos, como a sensação de boca seca, coceira, obstinação e visão turva. Com isto a tolerabilidade a estes medicamentos é comprometida levando a freqüentes relatos de abandono de tratamento. Este número de interrupções do tratamento pode superar a marca de 80% após seis meses de uso de anticolinérgicos.

 

Para os casos de falha de tratamento com a medicação oral a opção até pouco tempo era o tratamento cirúrgico (ampliação vesical). Para preencher esse espaço entre as condutas mais conservadoras e a cirurgia surgiram opções de tratamento como a aplicação vesical de toxina botulínica.

 

A introdução da toxina botulínica no armamentário terapêutico da bexiga hiperativa foi o evento de maior impacto neste segmento da Urologia, podendo ser considerado como divisor de uma era. Em um curto espaço de tempo o elevado interesse científico despertado pelos resultados favoráveis dessa modalidade terapêutica conduziu a pesquisas básicas que promoveram um melhor conhecimento da bexiga hiperativa.

 

Os resultados têm sido reiteradamente comprovados por diversos autores no mundo todo, inclusive no Brasil. A taxa de restabelecimento da continência atinge os 80%, além de outros efeitos protetores para o trato urinário. A qualidade de vida também é restabelecida após o uso da Toxina Botulínica, como demonstrado em estudos publicados nos principais periódicos especializados nessa área.

 

Fonte: Dr. José Carlos Truzzi, doutor em urologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Autor do livro: “Bexiga Hiperativa: aspectos práticos”, ao lado da Dra. Miriam Dambros, pela editora O Nome da Rosa.

 

 

HÉRNIA DE DISCO TEM VÁRIAS FASES E EXIGE DIFERENTES TRATAMENTOS, QUE PODEM SER MINIMAMENTE INVASIVOS. 

 

Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) aproximadamente 5,4 milhões de brasileiros sofrem de hérnia de disco. Grande parcela dessa população não tem informações corretas sobre essa doença e acaba submetendo-se a tratamentos que nem sempre são eficazes para acabar com as dores, o que pode gerar aumento dos sintomas e progressão da doença, gerando a médio e longo prazo problemas mais sérios na coluna.

Segundo o neurocirurgião Luiz Pimenta, atual presidente da Sociedade Mundial de Coluna e diretor do Instituto de Patologia da Coluna - IPC - em São Paulo, a principal dificuldade está em reconhecer a fase em que a hérnia de disco se encontra. "As diferentes fases requerem diferentes tratamentos, mas muitas vezes são tratadas erroneamente como se fossem a mesma patologia", - explica o especialista.

SINTOMAS E DIAGNÓSTICO: 



Para o diagnóstico correto, é necessária uma avaliação clínica e radiológica do paciente, definindo sintomas, localização da patologia e fase de degeneração em que ela se encontra. O principal sintoma é conhecido como ciática, que consiste na dor irradiada para as pernas.

 

Dependendo da raiz nervosa atingida pela hérnia, a dor será irradiada para uma área específica do membro, o que deverá ser diagnosticada pela avaliação clínica e confirmada pelos exames de raios-x, tomografia computadorizada ou ressonância magnética.

A ressonância magnética é o exame mais indicado para o diagnóstico correto da doença, pois fornece ao médico informações valiosas a respeito da localização, grau de degeneração e as estruturas envolvidas, permitindo assim um tratamento específico direcionado para cada caso.

 

Disco intacto: O disco intervertebral tem como função principal a absorção de impacto, bem como permitir movimentos em diferentes eixos de rotação. Ele é formado por um núcleo pulposo (centro gelatinoso) e pelo ânulo fibroso (periferia rígida) que circundam o núcleo. São essas características anatômicas que dão ao disco a capacidade de absorção de carga e movimentação.

 

A hérnia de disco divide-se em 4 fases, de acordo com o seu grau de degeneração. Além disso, ela pode estar ou não associada a outras doenças do disco vertebral e da coluna:

1ª Fase - Abaulamento discal: Etapa inicial da doença. O disco intervertebral começa a apresentar sintomas de envelhecimento e suas fibras (anel fibroso) apresentam fissuras que levam o disco a uma forma de arco. É como uma câmara de pneu velha que perde a capacidade de manter sua forma natural, formando-se bolhas.

 

 

Tratamento: Nessa fase o tratamento deve incluir antiinflamatórios, e na fase aguda repouso. Na fase pós-aguda fisioterapia e reforço muscular para evitar o avanço da degeneração.

2ª Fase - Protrusão discal: Nessa etapa o abaulamento do disco é maior podendo atingir nervos, medula e saco dural. A doença está em uma fase mais avançada, normalmente acompanhada de início de degeneração discal.

 

Tratamento: Nos casos de protrusões são indicados procedimentos minimamente invasivos como injeções espinhais. Dependendo do caso o tratamento também pode ser cirúrgico.

3ª Fase - Hérnia de Disco: A hérnia de disco consiste em uma extrusão do disco vertebral, normalmente contendo o núcleo pulposo do disco intervertebral envolvido pelo anel fibroso já em estágio avançado de degeneração. As estruturas nervosas estão comprometidas pelo estreitamento dos canais por onde passam os nervos, medula ou saco dural (canal medular).

 

4ª Fase - Seqüestro ou Fragmento: Essa é a etapa mais rara da patologia, e consiste na ruptura da parte herniada com o disco intervertebral. Parte do disco que se encontrava extruso se separa do disco e acaba comprometendo as estruturas nervosas, dependendo da posição do fragmento.

 

Tratamentos: Para as etapas mais avançadas, é necessária a descompressão das estruturas afetadas, retirando-se o fragmento da hérnia. Esse procedimento também pode ser realizado de uma maneira minimamente invasiva, em que através de uma pequena incisão chega-se até o local afetado, retirando-se apenas o fragmento extruso. Para os casos mais graves é recomendada a retirada total do disco e a fusão dos corpos intervertebrais."Atualmente existem tratamentos minimamente invasivos para todas as fases da patologia, desde o tratamento clínico, através de fortalecimento muscular e educação postural, até os procedimentos cirúrgicos de artrodese e artroplastia. O importante é que o paciente procure um bom especialista, que será capaz de diagnosticar e oferecer os tratamentos mais indicados para cada caso." - finaliza Dr. Pimenta.

PERFIL DR. LUIZ PIMENTA

Dr. Luiz Pimenta é um dos mais conceituados especialistas em coluna do Brasil na atualidade.

Formado em medicina na Universidade de São Paulo (1971), ele especializou-se em Neurocirurgia pela Escola Paulista de Medicina (1971 -1977), e é PhD em Neurocirurgia pela mesma Instituição (1980).

Entre outras atividades é Professor Associado [associate professor] do Departamento de Neurocirurgia da UCSD (University of Califórnia San Diego) nos EUA; é o Presidente em exercício da Sociedade Mundial de Coluna (World Spine Colunm Society), Membro da diretoria do SAS (Spine Arthroplasty Society - Sociedade Internacional para o avanço da cirurgia de coluna) nos EUA, e diretor do Instituto de Patologia da Coluna em São Paulo.

Membro de diversas outras Sociedades no Brasil e exterior o trabalho do Dr. Luiz Pimenta se destaca pelos estudos e pelas inúmeras publicações em livros e revistas científicas internacionais, além de ser o idealizador de diferentes projetos em avanços das cirurgias de coluna, como por exemplo, o Disco Artificial Cervical "PCM". Atualmente ele é reconhecido em sua área por sua extensa contribuição para a medicina mundial.

PERFIL INSTITUTO DE PATOLOGIA DA COLUNA

O Instituto de Patologia da Coluna - IPC, sob direção do especialista Dr. Luiz Pimenta - Presidente da Sociedade Mundial de Coluna (World Spine Column Society) - traz um conceito inovador, inédito, e integrado com o que há de mais moderno no mundo em termos de tratamentos e cirurgias para a coluna. O Instituto tem como objetivo principal o bem estar físico e emocional dos seus pacientes e para isso criou uma equipe multidisciplinar que atende cada indivíduo de forma exclusiva.

Com o crescimento da expectativa de vida, anualmente cresce o número de pessoas com problemas na coluna em todo o mundo, o IPC oferece tratamentos clínicos e cirúrgicos da coluna vertebral sendo especializado em técnicas de cirurgias minimamente invasivas.

SERVIÇO

INSTITUTO PATOLOGIA DA COLUNA
Rua Vergueiro, 1421 - 3º andar - São Paulo
Tel.: (11) 2936-8838
www.patologiadacoluna.com.br

 

 

DURANTE O VERÃO OS CUIDADOS COM A ALIMENTAÇÃO PRECISAM SER REDOBRADOS

 

O verão é uma das épocas mais agradáveis do ano e uma oportunidade para rever hábitos alimentares inadequados. Neste período, recomenda-se ingerir alimentos com baixas calorias e evitar os gordurosos. A nutricionista do Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa de Santo André, Sheila Silva Castro, alerta que nos dias quentes o corpo perde mais líquidos e minerais, em conseqüência da elevação da temperatura corporal e transpiração excessiva, daí a importância de aumentar a ingestão de líquidos.

 

É desnecessário esperar sentir sede para beber água, pois este é um sinal de que o organismo está precisando de reposição hídrica. Quando as perdas são maiores do que a reposição, o organismo desidrata o que ocasiona danos à saúde, em casos extremos, pode ser fatal.

 

Um adulto chega a perder cerca de 2,5 litros de água por dia no verão, portanto toda a água perdida deve ser reposta, seja na forma pura ou na forma de alimentos, já que existe água em todos os alimentos principalmente nas frutas, verduras e legumes.

 

A transpiração excessiva leva a perda de sais minerais que podem ser repostos por sucos de frutas e água de coco, além dos isotônicos e repositores hidro-eletrolíticos recomendados para praticantes de atividade física.

 

Segundo a nutricionista a atenção deve ser redobrada com as crianças e idosos. "Mesmo que a criança não peça é importante que ela beba água, em pequenas porções e que esteja fresca e em temperatura agradável, quatro copos diariamente é o suficiente. Também é importante substituir os refrigerantes pelos sucos naturais de frutas e vegetais, chás e água de coco”, orienta a especialista.

 

Os líquidos somente devem ser evitados durante as refeições, para não dificultar a digestão.

 

O clima quente colabora para o consumo de alimentos crus, como frutas, verduras e legumes, onde se encontram vitaminas, minerais e fibras.

 

Uma opção saudável são as carnes magras, carnes brancas de aves e peixes que proporcionam fácil digestão. O ideal é que estes alimentos sejam cozidos, grelhados ou assados. As frituras devem ser excluídas, pois não combinam com o clima quente do verão.

 

Abuse das folhas verdes e legumes - de preferência crus – cuidado com o tempero das saladas, evite molhos prontos e maionese, substitua-os por azeite, limão, vinagre e molhos a base de iogurte.

 

Os cereais integrais são outra boa opção e combinam com saladas e pratos frios. As gorduras vegetais, como azeite, óleo de girassol, canola e soja podem ser utilizados, pois são mais saudáveis do que as gorduras de origem animal.

 

Para a sobremesa são mais indicadas as frutas ou doces a base delas, picolés de frutas, compotas geladas de frutas e saladas de frutas.

 

No verão torna-se difícil manter uma dieta equilibrada. “Procure deixar a alimentação mais saudável substituindo alguns alimentos, dando preferência aos alimentos frios, crus ou gelados; abuse das saladas, frutas e sucos e fique longe das feijoadas, chocolates, suflês e frituras” sugere a nutricionista.

 

Na hora do lanche ou almoço opte pelos pães com recheios magros - peito de peru, queijo branco, cottage, peito de frango desfiado, atum em água, sempre acompanhado de salada. Sucos mais elaborados é uma ótima opção, já que verão não combina com barriga inchada – consequência dos refrigerantes - crie e prepare sucos diversos, abacaxi com hortelã, melancia com limão e laranja com maracujá. Substitua os salgadinhos fritos pelos assados, pois possuem menos gordura.

 

Algumas dicas devem ser lembradas:

 

- Consuma carboidrato em 60% das refeições do dia, pois gera energia e ativa o metabolismo;

- Faça entre cinco e seis refeições de pequeno volume por dia estimula o metabolismo e aumenta o gasto energético;

- Beba no mínimo dois litros de água ao dia, hidrata o corpo e auxilia na eliminação de toxinas.

- Evite o consumo excessivo de açúcar, bem como de carnes gordas, queijos gordurosos, molhos à base de creme de leite, maionese, frituras e bebidas alcoólicas.
- Atenção com os alimentos à base de leite, gordura e ovos, pois precisam de refrigeração adequada e o calor aumenta a proliferação de bactérias que causam intoxicação alimentar;

- Evite alimentar-se em locais sem condições de higiene e atenção onde consumir frutos do mar e pescados.

 

É comum algumas pessoas sentirem indispostas para se alimentar no verão, isto ocorre em razão de alimentação inadequada como longos períodos sem se alimentar, não alimentar no café da manhã, ingerir alimentos gordurosos ou não hidratar-se durante o dia.

 

A época favorece a prática de atividades ao ar livre, inspirando cuidados especiais com a alimentação. A prática de esportes em jejum ou em longos períodos sem se alimentar pode provocar desmaios. O ideal é fazer lanches antes e após os treinos para a manutenção dos estoques de energia e recuperação muscular. Os cuidados com a hidratação também devem ser redobrados e a reposição de líquidos constante, não só durante o treino, mas durante todo o dia. 

Sintomas de infarto, como dormência e formigamento nas mãos, podem ser Síndrome do Túnel do Carpo 

HCor alerta que possíveis sintomas de infarto, como é o caso de mão e braço dormentes, podem ser um problema de compressão de nervos

 

É fato que algumas doenças possuem sintomas semelhantes. Em muitos casos, as pessoas acabam por supor enfermidades, se auto-medicar e, em paralelo, procuram um atendimento clínico especializado em ambulatórios, consultórios médicos e até em pronto-socorros. No caso de formigamento e dormência das mãos, os sintomas podem ser caracterizados como um princípio de infarto, porém outras doenças podem ter sinais semelhantes, como é o caso da Síndrome do Túnel do Carpo – doença que comprime o nervo mediano na região da mão quando da sua passagem túnel do carpo.

De acordo com o supervisor do Pronto-Socorro do HCor – Hospital do Coração, em São Paulo, Dr. César Jardim uma parte significativa dos pacientes que procuram o atendimento do Pronto Socorro do hospital apresentam estes sintomas .”Recebemos diariamente um grande número de pessoas que chegam ao pronto-socorro com os sintomas de dormência e formigamento nas mãos, porém em muitos casos eles não se atribuem a um risco cardíaco”.

“Normalmente os sintomas da angina ou mesmo do infarto estão ligados a outros sinais como dor no peito, sudorese, falta de ar e palidez. Para certificar que o paciente não está passando por um problema cardiovascular realizamos todos os exames necessários e, caso o diagnóstico seja negativo encaminhamos o paciente para a especialidade responsável”, completa.

A Síndrome do Túnel do Carpo consiste no aumento da pressão dentro do túnel do carpo, em que o nervo mediano sofre um processo compressivo, que será caracterizado pela dormência, formigamento e dor da mão, podendo se estender para o cotovelo e até o ombro. A doença é tratada pelo especialista em cirurgia da mão e microcirurgia, que poderá através de uma avaliação clínica e laboratorial, definir a melhor forma de tratamento.

De acordo com o Dr. Marcelo Rosa de Rezende, cirurgião de mão e microcirurgião do HCor, a patologia se dá principalmente por fatores genéticos, que predispõem um grupo de pessoas a este tipo de compressão. “O diagnóstico pode ser feito com um exame clínico, baseado na queixa do paciente e na positividade de alguns testes provocativos. Na suspeita clínica solicitamos o exame de eletroneuromiografia, que avaliará, de forma objetiva, a presença e o grau de compressão do nervo mediano. Considerando a presença de um processo inflamatório dentro do canal do carpo, devemos recorrer ao uso de anti-inflamatório e uso de tala para o punho por um período determinado”, alerta.

Segundo Marcelo Rosa, cerca de 30% das pessoas atendidas no ambulatório de cirurgia da mão apresentam o diagnóstico deste tipo de compressão nervosa, sendo que muitas vezes o paciente já passou por vários outros especialistas, como é o caso do médico vascular e cardiologista. A eficácia do tratamento está associada ao correto diagnóstico e estadiamento do grau de compressão. “É preciso sempre afastar todas as possíveis causas para o sintoma de formigamento, sem esquecer que a síndrome do túnel do carpo é muito mais frequente do que se possa imaginar”, completa.

 

Conheça os sintomas da Síndrome do Túnel do Carpo

· Se manifestam principalmente no período noturno, quando o paciente refere acordar várias vezes a noite com dormência e formigamento da mão;

· No período matinal a queixa é de sentir a mão inchada e dormente;

· Durante o dia os sintomas tendem a ser menos importante, contudo nas formas graves pode-se ter atrofia muscular, e mesmo perda significativa da sensibilidade da mão.

Quem pode ter a doença

· Pode acometer ambos os sexos, no entanto a mulher, principalmente a partir do período da menopausa é o grupo de maior risco;

· A gestante poderá apresentar este tipo de compressão, devido a retenção hídrica no período gestacional, entretanto os sintomas normalmente acabam de forma espontânea após o término da gestação;

· Outras causas menos comuns estão relacionadas a situações traumáticas como fraturas e luxações;

· Pacientes com doenças de base como o hipotiroidismo, diabetes e reumatismo são mais susceptíveis a este tipo de compressão nervosa.

 

Tratamento

 

· O tratamento varia de acordo com o grau de compressão podendo variar desde conservador ou até mesmo cirúrgico. Atualmente, é possível realizar-se a cirurgia de liberação do túnel do carpo com método minimamente invasivo pela via endoscópica.

Artrite reumatoide causa dor e modifica rotina dos pacientes

Doenças reumáticas atingem hoje 30 milhões de pacientes.
 

 

Sentir dor incomoda e, em grande parte dos casos, um analgésico é o suficiente para barrar este incômodo. No entanto, quando a dor é mais intensa e com inflamação no local, é preciso ter atenção e cuidado, pois estes são alguns dos sintomas de uma doença reumática séria: a artrite reumatoide.

 

 

Além das fortes dores, a artrite reumatoide caracteriza-se por intensa inflamação das juntas. Os sintomas impactam negativamente na qualidade de vida dos pacientes e a progressão da doença leva à incapacidade de realizar tarefas diárias, tanto pessoais como profissionais (pentear o cabelo, se vestir, dirigir, manusear microcomputadores e etc). Uma característica importante da artrite reumatoide é o padrão simétrico: se um joelho for afetado, o outro também geralmente será.

 

Atualmente, no Brasil, 30 milhões de pacientes sofrem com doenças reumáticas, sendo mais de 1,5 milhão com artrite reumatoide. As mulheres são duas vezes mais afetadas que os homens. Ao contrário do que pensa a maioria da população, a enfermidade não atinge apenas pessoas com idade avançada: adultos entre 30 e 50 anos são as grandes vítimas desse distúrbio, que se agrava conforme a doença evolui.

 

Segundo o reumatologista da Escola Paulista de Medicina, Daniel Feldman, mesmo após inúmeras pesquisas, o estímulo que desencadeia a artrite reumatoide ainda não foi descoberto. “Sabemos apenas que ocorre uma resposta anormal do sistema imunológico, que passa a atacar as articulações, causando a dor e o inchaço”, explica o especialista. Além do comprometimento das articulações, febres ocasionais e mal-estar, outros sintomas, como cansaço intenso, ocorrem por conta da anemia que a doença provoca.

 

A boa notícia é que aproximadamente 75% dos portadores de artrite reumatoide apresentam evolução positiva quando são tratados precocemente no inicio da doença. Em contrapartida, cerca de 10% são incapacitados por ela. Sendo assim, para evitar danos mais severos, o diagnóstico precoce é essencial, ou seja, ao surgirem os primeiros sintomas, como dor nas juntas, em especial das mãos e pés, um reumatologista deve ser procurado.

 

Apesar de não ter cura, a eficiência das novas terapias, desenvolvidas principalmente na última década, tem cooperado para o melhor controle da doença. Para o Dr Daniel Feldman, os medicamentos biológicos (à base de biotecnologia) proporcionaram uma nova abordagem terapêutica aos pacientes que não obtiveram uma boa resposta aos tratamentos tradicionais. No Brasil, o medicamento mais recentemente lançado foi o tocilizumabe (Actemra®) aprovado recentemente também pelo FDA, em janeiro de 2010, para o tratamento da doença. “Na era dos medicamentos biológicos, é possível proporcionar aos pacientes mais qualidade de vida, fazendo com que retornem a uma rotina mais próxima à que tinham antes da doença”, esclarece o reumatologista.

 

 

Sobre a Roche

Com sede em Basiléia, na Suíça, a Roche é uma das líderes mundiais na pesquisa de produtos para a saúde, atuando fortemente e de modo combinado nas áreas farmacêutica e de diagnóstico. A Roche é a maior empresa de biotecnologia do mundo, e tem medicamentos realmente diferenciados para as áreas de oncologia, virologia, inflamação, metabolismo e SNC. Além disso, a Roche é líder mundial em diagnóstico in vitro e no diagnóstico tecidual de câncer, e pioneira no tratamento do diabetes. A estratégia de medicina personalizada da Roche tem como foco o fornecimento de medicamentos e ferramentas de diagnóstico que possibilitem melhoras tangíveis na saúde, qualidade de vida e sobrevida dos pacientes. Em 2008, a Roche tinha mais de 80.000 funcionários em todo o mundo, e investiu quase 9 bilhões de francos suíços em P&D. O Grupo registrou vendas de 45,6 bilhões de francos suíços. A Genentech, nos Estados Unidos, é uma subsidiária integral do Grupo Roche. A Roche tem participação majoritária na Chugai Pharmaceutical, do Japão. Mais informações na página: www.roche.com.

 

50 anos da pílula anticoncepcional 

Revolução feminina e a evolução da pílula anticoncepcional nas últimas décadas. Como o método contraceptivo influenciou a tomada de decisões pessoais e profissionais pelas mulheres

Em uma sociedade contemporânea em que a mulher exerce diversos papéis, seja como profissional, administradora do lar, estudante, solteira, esposa ou mãe, as influências comportamentais e a moda feminina que marcaram as décadas anteriores são visíveis no dia a dia. Com um ritmo de vida dinâmico, a mulher atual, a exemplo de alguns ícones femininos do passado, vive em constante busca por independência. Neste contexto, o surgimento da pílula anticoncepcional, no início da década de 60, permitiu que a mulher passasse a controlar sua fertilidade, conquistasse liberdade sexual com segurança e praticidade e, mais recentemente, aliasse a contracepção a outros benefícios propiciados pela pílula.

Estudo realizado pelo Instituto Guttmacher, organização de saúde sexual dos Estados Unidos, revela que 80 milhões de mulheres utilizam a pílula anticoncepcional no mundo. O maior percentual de consumidoras reside na Europa e nos Estados Unidos e utilizam o método para planejar o tamanho da família, se dedicar aos estudos e à carreira. O estudo revela ainda que, na América Central e do Sul, cerca de 16 milhões de mulheres utilizam a pílula anticoncepcional, sendo que as brasileiras usam os contraceptivos orais durante um período maior – entre dois e cinco anos -, enquanto as mexicanas utilizam o método por apenas um ano sem interrupção. “Normalmente, as mulheres realizam uma pausa no uso da pílula por razões culturais, no entanto, não é um procedimento recomendado, justamente por haver a possibilidade de ocorrer uma gestação não planejada neste período”, afirma o Prof. Dr. Afonso Nazario, Chefe do Departamento de Ginecologia da UNIFESP. O levantamento do Instituto Guttmacher mostra ainda que a taxa de contracepção na América Central e do Sul aumentou consideravelmente, de 15% em 1969, para mais de 70% em 2000.

O atual índice elevado de utilização da pílula anticoncepcional contrasta com o período de seu lançamento, ocorrido quando o cenário mundial pregava uma conduta moral de castidade feminina - na época o método era receitado apenas para as mulheres casadas e com autorização dos maridos. A primeira pílula, lançada nos Estados Unidos, possuía formulação com altas doses de hormônio, que gerava alguns efeitos colaterais, e assim não conquistou as usuárias. Em 1961, a Bayer Schering Pharma (BSP) lançou ANOVLAR®, a primeira pílula disponibilizada em países da Europa, Austrália, e Brasil, com formulação seis vezes maior que a quantidade de princípio ativo dos contraceptivos atuais.

No auge dos anos 70, surge a chamada segunda geração de pílulas, com redução significativa da quantidade de hormônios usados nas primeiras versões. No final dos anos 90 é inaugurada a terceira geração da pílula anticoncepcional, com formulações de baixas doses e princípios ativos mais modernos que proporcionam outros benefícios além da contracepção.

Paralelo ao surgimento da pílula, as mulheres iniciaram uma revolução silenciosa e discreta. A taxa de fecundidade brasileira decresce da média nacional de 6,3 filhos em 1960 para 5,8 filhos em 1970, chegando ao patamar de 2,3 filhos em 2000. A região Sudeste foi a que registrou o menor índice de fecundidade, 2,1 filhos por mulher, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Com a opção de controlar a fertilidade, a mulher pode escolher o momento ideal para ingressar no mercado de trabalho em busca de sua independência financeira ou ampliação dos bens de consumo de toda a família”, afirma Flavio Gikovate, psiquiatra, psicoterapeuta e escritor.

A expansão do ensino nas décadas de 60 e 70 permitiu que as mulheres aumentassem sua escolaridade e, com isso, passassem a pensar no desenvolvimento de uma carreira. “A pílula anticoncepcional surgiu em um momento já favorável para o início da ‘revolução de costumes’, período em que a sexualidade humana ganhou importância própria, desvinculando-a da necessidade de reprodução e permitindo que as mulheres pensassem em relações sexuais sem o pavor da gestação”, ressalta Gikovate.

De acordo com os indicadores da Fundação Carlos Chagas, a participação da mulher no mercado de trabalho ou procurando emprego em 1976 era de 28,8%. Já em 2007, este índice representou um total de 43,6%. Em 2009, dados atualizados do IBGE revelam que o trabalho feminino já corresponde a 45,1% da população empregada no País.

Observe como a evolução feminina no mercado de trabalho impactou os índices de fecundidade nas últimas décadas:

 

Ano

População brasileira (em milhões)*

População economicamente ativa feminina*

Taxa de fecundidade brasileira*

Década de 70

93.139.037

28,8%

5,8 filhos

Década de 80

119.002.706

33,5%

4,4 filhos

Década de 90

146.825.475

35,5%

2,9 filhos

2000

169.799.170

-

2,3 filhos

2007

183.987.291

43,6%

1,95 filho

 

* População recenseada no Brasil e taxa de fecundidade brasileira – dados do IBGE

* População economicamente ativa feminina – dados da Fundação Carlos Chagas

 

Fontes:

Instituto Guttmacher – Facts on Induced Abortions Worldwide – Oct. 2008

 

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Taxas de fecundidade Brasil e grandes regiões 1940-2000

Disponível em: https://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/08052002fecundidade.shtm

 

 

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Estudo especial sobre a mulher

Disponível em:

https://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1099&id_pagina=1

 

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – População recenseada no Brasil

Disponível em: https://www.ibge.gov.br/ibgeteen/pesquisas/demograficas.html

 

Fundação Carlos Chagas – Mulheres brasileiras, educação e trabalho

Disponível em: https://www.fcc.org.br/mulher/series_historicas/mbet.html 
 

 

Mulher hipertensa: uma ‘bomba-relógio’ 

Elas têm mais medo de um câncer de mama do que de um ataque cardíaco. Mas as doenças do coração matam 300 mil pessoas ao ano

 

Enquanto especialistas tentam compreender por que as mulheres se apavoram mais ao perceber um caroço no seio do que quando constatam que estão sofrendo de pressão alta, a mídia reforça a importância da prevenção das cardiopatias através da eliminação dos fatores de risco.

 

“A mulher hipertensa é como uma bomba-relógio. O aumento da pressão arterial leva a doenças do coração – aumentando as chances de um ataque cardíaco –, compromete vasos sanguíneos e, inclusive, o funcionamento dos rins”, diz Rafael Munerato, cardiologista e diretor técnico do Hospital Santa Paula, de São Paulo.

 

Quando não tratada, a pressão alta é a principal causa de infarto agudo do miocárdio (IAM). Nos Estados Unidos, mais de meio milhão de mulheres morrem de cardiopatias a cada ano – o que corresponde a mais do que todas as dez principais causas de morte somadas.

 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, cerca de 300 mil pessoas morrem de doenças do coração a cada ano. “Considerando que as mulheres representam metade desse número, temos 150 mil mortes por ano contra nove mil que sucumbem ao câncer de mama”, diz Munerato.

 

Segundo o cardiologista, a hipertensão atinge entre 10% e 15% dos brasileiros. Em cada dez infartos, quatro atingem mulheres. Mas elas costumam apresentar menor taxa de sobrevivência. “Além de controlar a hipertensão, as mulheres precisam reduzir outros fatores de risco que têm negligenciado, como tabagismo, estresse, sedentarismo, níveis de colesterol e triglicérides, obesidade e taxa de açúcar no sangue. Aquelas que têm parentes próximos que morreram de cardiopatias também devem redobrar os cuidados com a saúde”, diz o médico.

 

Fonte: Dr. Rafael Munerato, médico cardiologista e diretor técnico do Hospital Santa Paula, de São Paulo*

SAÚDE INFANTIL

 “De Olho” nos Recém-Nascidos
 


Existem aproximadamente 400 mil crianças cegas no mundo. A maioria dos casos poderia ser evitado com o “teste do olhinho”

 

Recife recentemente foi palco de um episódio médico que repercutiu na imprensa brasileira. Mas de uma dezena de recém-nascidos foi internada em UTI em função do Teste do “Reflexo Vermelho”, popularmente conhecido como o “Teste do Olhinho”. 

Muitos pais sequer sabem o que é, e qual a importância de se fazer este teste. Trata-se de um exame rápido, de baixo investimento, que não causa dor nem efeitos colaterais e que promove a detecção precoce de qualquer anomalia que promova obstrução na visão, como catarata, glaucoma congênito, tumores, entre outras patologias. 

Segundo o médico oftalmologista, Dr. Luis Gustavo Ribeiro, no Brasil, a alta incidência de rubéola nas grávidas (facilmente detectável pelo teste) resulta em infecções congênitas que levam também à cegueira infantil.


“O incidente no nordeste só prova a necessidade que o país tem de aprovar o projeto de lei nacional que regulamente a prática correta do exame”, afirma o médico, que esclarece ainda que ao definir parâmetros e práticas adequadas, a prevenção será alcançada. O Brasil é vitrine para inúmeras práticas médicas de sucesso. Para estar entre os países referência na área de prevenção da cegueira no mundo será necessário colocar mais foco nesta questão.


No Brasil estima-se que existam entre 25 a 30 mil crianças afetadas. Há aproximadamente 150 a 180 crianças cegas para cada milhão de habitantes e 600 a 700 crianças com visão subnormal. Estes números podem diminuir substancialmente com a prática regular do teste. **


Uma criança cega a cada minuto no planeta

Diversas patologias que são facilmente detectáveis no nascimento não são devidamente diagnosticadas devido à falta de informação dos pais e também da inexistência de uma regulamentação adequada.


Como é o Teste

Teste realizado em menos de 5 minutos por um pediatra treinado. O único equipamento necessário é um oftalmoscópio.


**Fonte: Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica).

 


COMO TER UMA CASA SAUDÁVEL NO VERÃO

 

As casas precisam de uma ação constante de prevenção e controle das pragas urbanas como garantia de proteção da saúde de seus moradores. Para que as habitações sejam saudáveis, é necessário que saibamos que existem pragas urbanas que se instalam e proliferam no interior dos domicílios, enquanto outras se reproduzem no ambiente externo e invadem as casas em busca de alimentos.

 

No Brasil, a dengue é um dos principais problemas de saúde pública, principalmente nos meses de janeiro a maio, pelas condições climáticas favoráveis ao mosquito transmissor, o Aedes aegypti. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), milhões de pessoas se infectam anualmente (50 a 100 milhões), em mais de 100 países. Cerca de 550 mil doentes necessitam de hospitalização e 20 mil morrem em consequência da dengue.

 

Os cuidados básicos para que a dengue e outras pragas urbanas não tenham condições de invadir e infestar nossas habitações devem ser permanentes. São atitudes simples, que mudam o dia a dia. Esses cuidados vão desde a adequação de guarda de alimento e da proteção de resíduos sólidos, principalmente orgânicos, até a coleta do lixo para o destino final e a escolha e o uso adequado de inseticidas seguros e eficazes contra as pragas urbanas.

 

 

DICAS DO QUE SE DEVE FAZER PARA DEIXAR A CASA MAIS SAUDÁVEL 

Evitar acúmulo de água que permita proliferação de mosquitos. 
Proteger alimentos em recipientes bem vedados.
Manter resíduos, principalmente de alimentos, em lixeiras bem tampadas até a coleta pela limpeza urbana. 
Limpar eletrodomésticos após processar alimentos. 
Evitar consumir alimentos, ao usar computador, para impedir que resíduos atraiam formigas e baratas. 
Preencher com areia pratos necessários sob vasos de plantas. 
Recolher durante a noite alimentos colocados para animais, evitando atrair ratos, baratas e moscas. 
Lavar e guardar utensílios após as refeições, principalmente noturnas, e lavar e secar bancadas da cozinha. 
Evitar acúmulo de materiais inservíveis em jardins e quintais, mantendo a grama bem aparada e combatendo o crescimento de mato.

 

 

Confira as soluções que a Reckitt Benckiser traz para proteger a casa e toda a família durante o verão: Nova linha Repelex Family Care REPELEX FAMILY CARE LOÇÃO, EPELEX FAMILY CARE LÍQUIDOREPELEX FAMILY CARE AERO, REPELEX KIDS, REPELEX ACTIVE Lançamentos SBP: SBP Multi Citronela, SBP Multi Automático

Como evitar a acne pós-sol

 

 

Durante o verão, muitas pessoas recorrem ao sol na tentativa de “secar” as espinhas e esconder a acne com o bronzeado. De fato, o sol tem ação antiinflamatória e ameniza o problema temporariamente. “Mas a acne tende a voltar e pode até mesmo se agravar, pois a exposição solar faz com que a pele produza mais oleosidade, o que facilita o aparecimento de novos cravos e espinhas”, afirma a dermatologista Alessandra Nogueira, gerente médica da Galderma. É ela quem dá as dicas:

 

Para evitar o problema:

 

- utilize um protetor solar adequado ao seu tipo de pele;

- verifique se os seus hidratantes, protetores solares e cosméticos são não comedogénicos, ou seja, não obstruem os poros;

- utilize água fria para lavar o rosto;

- tenha cuidado ao escolher os produtos para limpar sua pele: opte por um sabonete que limpe profundamente sem causar ressecamento;

 

Além disso, a mudança de hábitos, como manter uma alimentação saudável e a distância do cigarro também contribuem para conservar sua pele sempre saudável! Também é importante lembrar-se de beber muito líquido, para repor a água que a pele precisa para eliminar as toxinas, o recomendável é dois litros por dia (cerca de oito copos).

 

Mas se a acne pós-sol já se instalou:

 

- não lave o rosto muitas vezes para tentar resolver o problema: isso só irá fazer com que a oleosidade aumente, pois a pele tende a produzir mais sebo para se defender do ressecamento causado pela limpeza excessiva;

- lave o rosto com água fria e com produtos que não ressequem excessivamente a pele;

- não use esfoliantes na pele queimada ou logo após a exposição solar;

- Siga as orientações e os produtos prescritos pelo seu dermatologista para driblar a acne nesta época do ano.

- evite a tentação de espremer as espinhas ou cravos, eles podem infeccionar e causar cicatrizes;

- Não deixe de retirar a maquiagem antes de dormir.

 

Uma grande linha de produtos específicos para o tratamento de cravos e espinhas já existe. Mas vale ressaltar que é importante o acompanhamento de um dermatologista. “A correta aplicação dos produtos e a manutenção do tratamento é fundamental para o sucesso no combate ao problema”, explica Dra. Alessandra.

 

Sobre a Galderma:

 

Galderma é uma companhia farmacêutica exclusivamente dermatológica, criada a partir de uma joint-venture entre Nestlé e L’Oréal, em 1981. Presente em 65 países, é líder mundial no segmento e, no Brasil desde 1995, já conquistou o segundo lugar no ranking nacional da dermatologia. Especializada em pesquisa, desenvolvimento e comercialização de soluções terapêuticas, corretivas e estéticas para doenças de pele, unhas e cabelos, a Galderma possui centros dedicados à inovação em dermatologia em Sophia Antipolis (sudeste da França), Princetown (New Jersey, EUA) e Tóquio (Japão), além das fábricas localizadas na França, Canadá e em Hortolândia, interior do estado de São Paulo. Para mais informações, visitewww.galderma.com.br

A importância da alimentação na 3ª idade

Doutora Andrea Dario Frias dá dicas de como prevenir ou reverter a síndrome da fragilidade em idosos

 

Um estudo realizado por pesquisadores da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP) e divulgado no início deste mês concluiu que a fragilidade em idosos de São Paulo é precoce em relação aos países desenvolvidos e, depois dos 75 anos, avança com rapidez.

Os principais sintomas são a perda de peso involuntária, fadiga, fraqueza, diminuição da velocidade de caminhada e baixa atividade física. A amostra contou com 689 idosos com mais de 75 anos e mostrou que o problema triplicou em apenas dois anos - passou de 14% para 45%.

Segundo a doutora Andrea Dario Frias, coordenadora do Centro de Pesquisa Sanavita e PhD em nutrição, a fragilidade é causada principalmente pela má alimentação e/ou desnutrição, cenário que em nosso país é um pouco desanimador. “Estima-se que no Brasil existam cerca de 1,3 milhões de idosos com baixo peso, sendo que a desnutrição representa atualmente mais de 35% nos registros de mortes de idosos nas regiões metropolitanas”, afirma.

 

Além disso, estudos que avaliaram a alimentação de idosos no estado de São Paulo mostraram que existe um consumo insuficiente de vitaminas e minerais, tais como cálcio, ferro, magnésio, vitamina B6 etc, além de um baixo consumo de proteínas e fibras. “Muitos idosos que vivem sozinhos ou apenas com seu cônjuge acabam dando preferência pelo consumo de alimentos industrializados prontos, fáceis de preparar. Na maioria das vezes tais alimentos são ricos em gorduras, sódio e açúcar, possuindo o que chamamos de calorias vazias, ou seja, não possuem nutrientes que garantem mais disposição, saúde e bem estar nessa fase da vida” comenta Andrea.

Para piorar a situação, com o envelhecimento a absorção de certos nutrientes como vitaminas e minerais fica prejudicada e isso resulta no agravamento da síndrome da fragilidade. Por isso, a especialista chama a atenção para um cuidado maior com a alimentação dos idosos. “É importante ficarmos atentos aos sinais da fragilidade que podem se manifestar precocemente, por volta dos 60-65 anos. Para que esse problema seja prevenido ou revertido, a dieta dos nossos pais, avós e outros entes queridos deve ser balanceada, rica em frutas, hortaliças, cereais integrais, carnes magras e laticínios desnatados” explica a pesquisadora.

 

“Nessa faixa etária, é altamente recomendável que se faça uma suplementação com alimentos que sofreram adição de nutrientes, fortificados com substâncias antioxidantes, entre outros princípios ativos benéficos, pois dessa forma é possível assegurar que o organismo esteja recebendo tudo o que ele precisa para chegar bem aos 80, 90 ou quem sabe até os 100 anos de vida” diz Andrea.

Um exemplo de alimento que pode ser recomendado para esse momento da vida é o Suprinutri Sênior. Avaliado em estudo clínico com 60 idosos residentes no Lar dos Velhinhos de Piracicaba e aprovado pela Anvisa como alimento especial para população idosa, o complemento alimentar é formulado com ingredientes nobres e saudáveis como a aveia, isolado protéico de soja, germe de trigo, castanhas, gergelim e enriquecido com as vitaminas e minerais que mais se encontram deficientes em uma alimentação na vida adulta. “Quando incorporado à alimentação diária, esse complemento alimentar proporciona, em apenas uma porção, uma quantidade adicional de proteínas de alto valor biológico, fibras, vitaminas e minerais”, afirma a coordenadora do Centro de Pesquisa Sanavita.

 

Os principais resultados alcançados com o consumo do complemento é a melhora na saúde óssea, o bom funcionamento intestinal e o aumento da disposição mental e física, ou seja, uma ótima alternativa para prevenir ou conter a síndrome da fragilidade em idosos.

Doutora Andrea Dario Frias é coordenadora do Centro de Pesquisa Sanavita, PhD em nutrição e atua na pesquisa e desenvolvimento de alimentos especiais e funcionais, possuindo vários trabalhos científicos publicados em revistas nacionais e internacionais e é conselheira científica da Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais – SBAF.

CARNAVAL FAVORECE A TRANSMISSÃO DE DOENÇAS

 

Durante o Carnaval crescem as chances de contágio de doenças respiratórias, bucais, sexualmente transmissíveis e até meningite

Para muitas pessoas o Carnaval é a época mais esperada do ano. A festa, uma das mais populares do Brasil, costuma reunir milhares de pessoas para dançar e comemorar nas ruas ou em salões. Infelizmente, por trás de toda essa animação existem ameaças que podem colocar a saúde dos foliões em risco.

Nem todos estão preparados para a verdadeira maratona que costuma ser o carnaval brasileiro. Nas festas de rua, a ingestão de bebida alcoólica, a má alimentação e os longos trechos percorridos a pé – pelas escolas de samba e pelos blocos de rua – podem deixar os foliões debilitados, com o sistema imunológico abalado.

“Durante os quatro dias ou até uma semana de folia, a pessoa que não se alimentar direito, se hidratar, dormir cerca de oito horas por dia, acaba expondo a sua saúde a diversos perigos”, ressalta o médico infectologista, Dr. Artur Timerman, chefe do setor no Hospital Professor Edmundo Vasconcelos.

Os riscos são ainda maiores para aqueles que não dispensam conhecer novas pessoas e experimentar beijos sem compromisso. Durante um beijo na boca, junto com as trocas naturais de saliva, ácidos e microorganismos que fazem parte da flora bucal pode acontecer também troca de bactérias e vírus causadores de doenças, como gengivite, cárie, amidalite, faringite, mononucleose (conhecida como doença do beijo) e até meningite.

As possibilidades crescem ainda mais quando o número de parceiros beijados também aumenta. Um estudo recente realizado pelo Instituto de Saúde Infantil de Londres e pela Agência Britânica de Proteção Sanitária concluiu que as chances de se contrair meningite entre os jovens que beijam várias pessoas é quatro vezes maior do que a média. “Trocar beijos com várias pessoas, somado a um cenário de baixa imunidade, aumenta ainda mais a exposição a seres de alta virulência. Isso sem falar das doenças sexualmente transmitidas, como herpes, gonorréia, sífilis, hepatite B e o HIV”, alerta Timerman.

No ambiente dos salões de bailes de Carnaval, o médico especialista em imunidade alerta que estão reunidos riscos do verão e do inverno. “Aglomerações em locais fechados podem acarretar em infecções do trato respiratório”, afirma Dr Timerman. Esse aviso serve para todos os tipos de ambientes fechados com alta concentração de pessoas. A quantidade de bactérias e outros seres que podem transmitir doenças também fica alta e aqueles que estiverem com o sistema imunológico enfraquecido, tornam-se vítimas fáceis desses males.

Para fortalecer o organismo e melhorar o pique durante a folia, o ideal é ingerir bastante água e líquidos não-alcoólicos como sucos naturais, se alimentar corretamente e procurar intercalar o agito com períodos de sono e descanso de pelo menos oito horas.

MÉDICO ALERTA PARA OS EXAGEROS COMETIDOS NO CARNAVAL

 

O carnaval é uma das datas mais esperadas pelos foliões e por aqueles que aproveitam o período para descansar. Nesta época evitar os exageros, ter uma boa alimentação e cuidados básicos são fundamentais para gerar energia e garantir o sucesso das folias, segundo o médico do Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa de Santo André, o clínico geral Fernando Noboru Miyake.

 

Quem vai dirigir durante as viagens ou bailes é importante redobrar a atenção nas estradas, principalmente após as chuvas. O ideal é que o motorista não consuma nenhum tipo de bebida alcoólica.

 

Segundo o médico é importante lembrar que 90% dos acidentes nesta época são causados por distrações e excesso de bebidas. “O álcool causa diminuição dos reflexos, da capacidade de julgamento e de tomar decisões, além de muitas vezes causar sono”, alerta o especialista.

 

Como as viagens costumam ser mais longas, em razão dos congestionamentos, é possível ficar algumas horas embaixo do sol, portanto, é aconselhável a ingestão de líquidos aos passageiros, de meia em meia hora, para evitar a desidratação.

 

Outro fator que merece atenção é em relação à prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. É muito importante o uso de preservativos para evitar que o excesso de alegria não leve os foliões a relações sexuais de risco.

 

Também é importante conciliar um cardápio saudável à folia. Diante do calor e da agitação é natural que ocorra perda de líquidos e sais minerais, seja pela exposição ao sol ou pelo desgaste físico em decorrência da elevação da temperatura corporal. Daí a importância de aumentar a ingestão de líquidos.

 

Não espere sentir sede para beber água, pois este é um sinal de que o organismo precisa de reposição hídrica, que deve ser feita por meio natural, alimentos, sucos de frutas e água de coco, já que a transpiração excessiva provoca perda de sais minerais. Portanto durante a folia vale abusar dos líquidos.

 

O clima quente colabora para o consumo de alimentos crus, frutas, verduras e legumes, onde se encontram vitaminas, sais minerais e fibras.

 

As carnes magras, brancas de aves e peixes são mais saudáveis, pois são de fácil digestão. As frituras devem ser excluídas.

 

E para quem vai cair na folia procure evitar bebidas alcoólicas, ir aos bailes ou desfiles em jejum ou em longos períodos sem se alimentar. O ideal é fazer lanches antes e após a diversão.

 

Nas viagens preste atenção aos alimentos à base de leite, gordura e ovos, que precisam de refrigeração adequada; evite alimentar-se em locais sem condições de higiene e fique atento onde consumir frutos do mar.

 

A atenção também deve ser redobrada em relação à exposição solar, que deve ser sem exageros e com cuidado. Procure tomar sol entre 8 e 10 horas da manhã e após as 16 horas, use protetor solar de acordo com o tipo de pele e lembre-se dos bonés e óculos de sol.

 

O dia 11 de fevereiro foi instituído pela Igreja Católica como o Dia do Enfermo.
 
Oração e cura - fato ou fantasia?

Por mais polêmica que seja a discussão sobre a interferência da fé em nossa saúde física e mental, esse assunto transcende os nossos consultórios quando transmitimos aos pacientes um diagnóstico desfavorável.

Devemos permanecer calados, frios ou até sarcásticos quando nos fazem referência à pretensa proteção divina? Evidentemente que não, pois a nossa impotência profissional sempre é reafirmada pela inexorabilidade do sofrimento e da morte. Além da nossa competência profissional e técnica, não podemos nos esquecer que à nossa frente pode estar um ser que sofre e que, independente da sua doença, está ali para ser ouvido e muitas vezes para ter o seu sofrimento compartilhado com aquele que o atende.

Todo o cartesianismo e o ceticismo de vários cientistas ficaram extremamente abalados com os acontecimentos que ocorreram em muitos santuários marianos de todo o mundo. Incapazes de provar eventuais fraudes, foram obrigados a admitir os fatos, embora não conseguissem explicá-los. Isso ocorreu em Lourdes, pequena cidade dos Pirineus Franceses, onde anualmente acontecem milhares de curas inexplicáveis segundo a ciência, atribuídas à fé e às orações pelo comitê internacional de médicos.

Em 1903, Aléxis Carrel, médico cirurgião de Lyon, França, testemunhou publicamente a cura milagrosa de um peregrino em Lourdes. O episódio gerou um enorme desconforto com o professor titular de cirurgia da universidade onde fazia seus estudos que terminou por desligá-lo do curso. Este fato o obrigou a se transferir para os Estados Unidos, onde anos mais tarde receberia o Premio Nobel em fisiologia.

Com a abertura da Igreja Católica ao pentecostalismo cristão, iniciado nos Estados Unidos nos anos 70, reuniões de oração se multiplicaram e com elas uma quantidade enorme de curas em todo o mundo. A ciência não ficou alheia ao que acontecia. Grupos médicos começaram a analisar os casos, inicialmente apenas para verificar possíveis fraudes, mas depois para tentar compreender a essência dos fatos.

A partir do final dos anos 90, surgiram cursos, congressos, eventos enfocando a relação entre a espiritualidade e a saúde, dando como frutos uma enormidade de trabalhos científicos publicados no mundo todo. São estudos qualitativos como entrevistas, grupos focais e inquéritos; e quantitativos como coortes (status de exposição), casos-controles, estudos tranversais, ensaios clínicos randomizados, metanálises e revisões da literatura. Os resultados mais consistentes que saíram dessas publicações demonstraram associação entre freqüência a serviços religiosos e redução das taxas de mortalidade, especialmente no sexo feminino.

Muitas críticas foram feitas por vários pesquisadores alegando a fragilidade metodológica dos estudos, principalmente pela existência de inúmeras variáveis não controladas durante os trabalhos. Recentemente, no entanto, os trabalhos publicados têm recebido maior atenção metodológica, controlando-se variáveis que poderiam influir nos resultados, tais como, sexo, suporte social, idade e renda.

É extremamente interessante o estudo da relação entre o envolvimento religioso e a saúde, aspecto que tem ocasionado aumento significativo das pesquisas nessa área, principalmente com a realização de exames não invasivos capazes de reconhecer áreas cerebrais envolvidas durante a oração, tais como a tomografia computadorizada com emissão de positrons, o PET scan e a ressonância magnética funcional.

Existem inúmeras explicações dos possíveis mecanismos envolvidos na relação entre envolvimento religioso e estado de saúde como a prática de ritos e crenças que podem levar as pessoas a viverem com níveis de estresse menores ou a fazerem experimentar emoções positivas como a capacidade de perdoar promovendo, dessa forma, uma melhor qualidade de vida.

Por outro lado, um grande número de pesquisas tem demonstrado a associação dos efeitos negativos do estresse sobre o estado de saúde, ocasionando várias patologias, entre elas a doença cardiovascular, principal responsável pela mortalidade nos dias de hoje. Por isso, o interesse dos pesquisadores vem se dirigindo à interação entre os sistemas imunológico, neurológico e psicológico, que exerce papel preponderante na gênese dos benefícios que o envolvimento religioso poderia trazer aos indivíduos no tratamento auxiliar de várias patologias, como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, depressão, ansiedade, entre outras.

O envolvimento religioso ou espiritual é uma das grandes forças que atuam no mecanismo de defesa contra o estresse crônico, podendo ser excelente no auxílio à prevenção ou combate de inúmeras moléstias e também no aumento da expectativa de vida. 

Por:Roque Marcos Savioli, cardiologista, doutor em Medicina pela Faculdade de Medicina da USP, diretor da Unidade de Saúde Suplementar do INCOR e integrante da Association Medicale International de Lourdes. É pregador da Comunidade Canção Nova e autor do livro “Um coração saudável”, da Editora Canção Nova.

 

Cuidado com os inibidores de apetite

 

Médicos alertam para uso indiscriminado do medicamento e estudo indica que a sibutramina eleva o risco cardiovascular

 

Eles têm diversos nomes e não é difícil encontrar nas farmácias diferentes preços dos inibidores de apetite com sibutramina, princípio ativo que aumenta a sensação de saciedade e que é utilizado em tratamentos para emagrecimento. Embora o consumo da substância dependa da avaliação do especialista médico, muitas pessoas acreditam numa matemática aparentemente simples: o uso do medicamento vai cortar a fome para que se chegue ao corpo dos sonhos. O problema não está na droga e sim na falsa idéia criada em torno dela.

Inibidores de apetite são drogas de auxílio no emagrecimento e o seu uso não substitui a necessidade de um controle alimentar adequado. Além disso, o comprimido pode não promover o efeito esperado e, mesmo que ele diminua o apetite, o efeito pode acabar assim que o uso é interrompido. Por isso, os médicos se preocupam cada vez mais com a busca desenfreada por estes recursos para emagrecer.

 

“Grande parte do sucesso de um tratamento está no comportamento. O primeiro trabalho é entender que não há como obter resultados rápidos e satisfatórios, buscando perder peso a qualquer custo, sem dispender esforço. A fórmula certa é a dieta bem feita combinada à atividade física”, diz Alex Leite, endocrinologista do Hospital e Maternidade São Luiz.

 

Em dezembro do ano passado, um estudo feito com 10 mil pacientes com fatores de risco cardiovasculares, nos EUA, mostrou que a sibutramina também aumenta chances de infarto e de derrame. A investigação, realizada em larga escala e conhecida como Scout, revelou que 11,4% dos que tomaram sibutramina sofreram paradas cardíacas ou derrames.

 

“O uso do remédio não precisa ser banido por causa deste novo resultado do Scout porque a segurança do medicamento foi bem estudada. O importante é observar que a medicação foi usada em um grupo de pessoas que não deveria estar recebendo tal medicação”, ressalta Alex Leite.

 

Como a sibutramina age no organismo

O FDA, órgão norte- americano que regula a comercialização de medicamentos nos EUA, aprovou o uso da sibutramina para o tratamento da obesidade no ano de 1997. O princípio ativo atua diretamente no sistema nervoso central e a ‘falta de fome’ ocorre porque a substância inibe em 73% a absorção da serotonina, em 54% da norepinefrina e em 16% da dopamina, neurotransmissores envolvidos no controle do apetite, bem-estar e prazer. “A sibutramina e seus metabólicos promovem uma maior permanência da serotonina e da noradrenalina nas sinapses nervosas e, dessa forma, aumentando a saciedade”, esclarece o endocrinologista.

 

O uso do medicamento depende de uma análise criteriosa do paciente, que inclui o detalhamento da existência de fatores de risco cardiovascular como história de infarto na família e derrame prévios, incluindo a hipertensão arterial.

 

Outro ponto importante é entender que possivelmente o ideal de beleza que move a busca por um tratamento muitas vezes não é obtido. “O sucesso no emagrecimento depende de características genéticas individuais e dos hábitos que a pessoa manteve a vida inteira. Em casos de sucesso na redução do peso, a retirada da droga deve ser gradativa para promover a manutenção dos resultados obtidos”, finaliza o endocrinologista do Hospital e Maternidade São Luiz.

 

 

Sobre o Hospital e Maternidade São Luiz 

Um dos mais avançados e maiores hospitais do país, o São Luiz é composto por três unidades (Itaim, Morumbi e Anália Franco) e é referência nacional como hospital geral, pronto-atendimento, diagnósticos e maternidade. A rede tem 803 leitos, 14 mil médicos credenciados e 4,5 mil funcionários. Por mês, realiza 4,4 mil internações, 3,4 mil cirurgias, 50 mil pronto-atendimentos e 69 mil exames através de seus centros de diagnósticos, além de 13 mil partos ao ano. A maternidade está entre as principais do país e a UTI Neonatal é referência na América Latina. A rede foi a primeira do Brasil a implementar o conceito de hotelaria hospitalar e possui avançado centro cirúrgico, referência em cirurgias neurológicas, urológicas, cardiovasculares e torácicas. Desde 2001, é o hospital oficial do Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1. O Hospital ainda conta com programas de Gestão de Qualidade e três Centros de Estudos, um em cada unidade. 

www.saoluiz.com.br

Infecção bucal pode atingir outros órgãos do corpo

 

A saúde da boca não pode ser separada da saúde geral do organismo! É com essa frase que o dentista Sidnei Goldmann, especialista em implantodontia, ressalta, diariamente aos pacientes, que as infecções ao redor dos dentes podem sim proliferar e gerar problemas ao restante do corpo. “Endocardite inflamatória, reumatismo articular agudo, gastrite e até partos prematuros são algumas das sérias consequências que uma infecção bucodentária pode provocar”, enfatiza Goldmann.

 

As bactérias, devido ao estado inflamatório, se espalham pelo corpo, tanto pela via digestiva (engolidas), quanto pela circulação sanguínea, causando um desequilíbrio no organismo. E, quando essa bactéria (streptococcus), que é comum e faz parte da flora natural da boca, atinge o coração, especificamente o tecido endocárdico, o resultado é uma Endocardite Infecciosa, doença que acomete o coração e pode matar.

 

Segundo o dentista Sidnei Goldmann as pessoas com históricos de alterações cardíacas, que já tiveram lesões nas válvulas cardíacas ou já foram vitimas da doença cardiopatia congênita (anormalidade da estrutura do coração), são mais vulneráveis à ação de bactérias e fungos e têm maior probabilidade de ter uma endocardite. “Essa doença pode ser fruto da manipulação de áreas bucais infectadas para tratamentos odontológicos. Por isso, dependendo da alteração cardíaca, o cirurgião dentista tem que fazer um trabalho em conjunto com um cardiologista e verificar se o momento é oportuno para a realização do tratamento”, alerta o implantodontista Goldmann.

 

Os vírus e bactérias de uma inflamação bucal, quando disseminados na corrente sanguínea, podem também atingir as articulações, causando um reumatismo articular agudo e resultar em muita dor. “As incontáveis bactérias conseguem proliferar por todo o organismo. As consequências são graves. Outro órgão que também pode sofrer bastante com a invasão dos microorganismos bucais é o estomago. As substâncias infecciosas passam a irritar a mucosa do estômago, originando em uma forte gastrite”, conta Goldmann.

 

Uma pesquisa da Universidade do Alabama, na cidade de Birmingham, Estados Unidos, com duas mil grávidas, constatou que as mulheres com doença bucal, periodontite, têm até sete vezes mais chances de dar à luz a bebês prematuros. “A infecção bucal aumenta os níveis dos fluidos biológicos que estimulam o trabalho de parto”, informa Sidnei Goldmann.

 

A solução apontada pelo implantodontista, da clinica Goldmann Odontologia, é: o cuidado diário com a saúde bucal. “Temos que cuidar da boca como qualquer outro órgão do nosso corpo. Ela faz parte do conjunto. Qualquer alteração na saúde bucal, todo o organismo irá sofrer. A prevenção, uma boa escovação, uso de fio dental e visitas periódicas ao dentista, é a maneira menos dolorida, menos preocupante e a melhor forma de evitar problemas que se tornariam graves. A saúde da boca é também a saúde do corpo”, finaliza o especialista.

 

Para saber mais acesse: www.goldmannodontologia.com.br  


Artrite reumatoide causa dor e modifica rotina dos pacientes 

Doenças reumáticas atingem hoje 30 milhões de pacientes.

 

Sentir dor incomoda e, em grande parte dos casos, um analgésico é o suficiente para barrar este incômodo. No entanto, quando a dor é mais intensa e com inflamação no local, é preciso ter atenção e cuidado, pois estes são alguns dos sintomas de uma doença reumática séria: a artrite reumatoide.

 

Além das fortes dores, a artrite reumatoide caracteriza-se por intensa inflamação das juntas. Os sintomas impactam negativamente na qualidade de vida dos pacientes e a progressão da doença leva à incapacidade de realizar tarefas diárias, tanto pessoais como profissionais (pentear o cabelo, se vestir, dirigir, manusear microcomputadores e etc). Uma característica importante da artrite reumatoide é o padrão simétrico: se um joelho for afetado, o outro também geralmente será.

 

Atualmente, no Brasil, 30 milhões de pacientes sofrem com doenças reumáticas, sendo mais de 1,5 milhão com artrite reumatoide. As mulheres são duas vezes mais afetadas que os homens. Ao contrário do que pensa a maioria da população, a enfermidade não atinge apenas pessoas com idade avançada: adultos entre 30 e 50 anos são as grandes vítimas desse distúrbio, que se agrava conforme a doença evolui.

 

Segundo o reumatologista da Escola Paulista de Medicina, Daniel Feldman, mesmo após inúmeras pesquisas, o estímulo que desencadeia a artrite reumatoide ainda não foi descoberto. “Sabemos apenas que ocorre uma resposta anormal do sistema imunológico, que passa a atacar as articulações, causando a dor e o inchaço”, explica o especialista. Além do comprometimento das articulações, febres ocasionais e mal-estar, outros sintomas, como cansaço intenso, ocorrem por conta da anemia que a doença provoca.

 

A boa notícia é que aproximadamente 75% dos portadores de artrite reumatoide apresentam evolução positiva quando são tratados precocemente no inicio da doença. Em contrapartida, cerca de 10% são incapacitados por ela. Sendo assim, para evitar danos mais severos, o diagnóstico precoce é essencial, ou seja, ao surgirem os primeiros sintomas, como dor nas juntas, em especial das mãos e pés, um reumatologista deve ser procurado.

 

Apesar de não ter cura, a eficiência das novas terapias, desenvolvidas principalmente na última década, tem cooperado para o melhor controle da doença. Para o Dr Daniel Feldman, os medicamentos biológicos (à base de biotecnologia) proporcionaram uma nova abordagem terapêutica aos pacientes que não obtiveram uma boa resposta aos tratamentos tradicionais. No Brasil, o medicamento mais recentemente lançado foi o tocilizumabe (Actemra®) aprovado recentemente também pelo FDA, em janeiro de 2010, para o tratamento da doença. “Na era dos medicamentos biológicos, é possível proporcionar aos pacientes mais qualidade de vida, fazendo com que retornem a uma rotina mais próxima à que tinham antes da doença”, esclarece o reumatologista.

 

 

Sobre a Roche

Com sede em Basiléia, na Suíça, a Roche é uma das líderes mundiais na pesquisa de produtos para a saúde, atuando fortemente e de modo combinado nas áreas farmacêutica e de diagnóstico. A Roche é a maior empresa de biotecnologia do mundo, e tem medicamentos realmente diferenciados para as áreas de oncologia, virologia, inflamação, metabolismo e SNC. Além disso, a Roche é líder mundial em diagnóstico in vitro e no diagnóstico tecidual de câncer, e pioneira no tratamento do diabetes. A estratégia de medicina personalizada da Roche tem como foco o fornecimento de medicamentos e ferramentas de diagnóstico que possibilitem melhoras tangíveis na saúde, qualidade de vida e sobrevida dos pacientes. Em 2008, a Roche tinha mais de 80.000 funcionários em todo o mundo, e investiu quase 9 bilhões de francos suíços em P&D. O Grupo registrou vendas de 45,6 bilhões de francos suíços. A Genentech, nos Estados Unidos, é uma subsidiária integral do Grupo Roche. A Roche tem participação majoritária na Chugai Pharmaceutical, do Japão. Mais informações na página: www.roche.com.

 

POR QUE ALGUNS CASOS DE QUEDA CAPILAR SÃO DIFÍCEIS DE DIAGNOSTICAR?

 

Um dos maiores temores da vaidade, tanto masculina quanto feminina, é a queda de cabelos. Seja por questões estéticas ou de saúde, esse é um dos grandes motivos que levam muitas pessoas a procurarem por ajuda médica.

 

A tricologia, área da ciência que estuda os cabelos e os problemas de quedas capilares tem como objetivo entender os processos que levam ao desenvolvimento de tais manifestações que tanto incomodam.

 

Apesar de muita gente acreditar que as quedas capilares são de simples diagnóstico e podem ser generalizadas apenas como queda de origem genética ou por estresse já se sabe hoje, que essas são apenas algumas das possíveis causas de quedas de cabelo, estudadas na tricologia.

 

Reconhecer o grande universo de causas envolvidas nas quedas capilares torna esta área da ciência fascinante. Sem a pretensão de ser um material completo, mas sim de ter conteúdo resumido, as informações aqui contidas, dão uma breve dimensão das dificuldades que muitas vezes o médico poderá enfrentar para encontrar um diagnóstico preciso e definir um tratamento que traga benefícios totais ou parciais para seus pacientes.

 

CAUSAS DAS ALOPECIAS

 

 

Queda Capilar Difusa

Queda Capilar Localizada

Tipo Não Cicatricial

Tipo Não Cicatricial

Alopecia androgenética

Alopecia Androgenética

Alopecia Areata

Alopecia areata

Eflúvio Anágeno

Tricotilomania

Hipotricose ou atriquia congenita

Alopecia de tração

Anormalidades das fibras capilares

Anormalidades das fibras capilares

Sífilis

Tinea capitis (micose de couro cabeludo)

Eflúvio Telógeno

Sífilis

Problemas da Tireóide

Infecção herpética

Queda Pós-parto

Cicatriciais

Queda Pós-menopausa

Lacerações

Queda provocada por medicamentos

Pós-cirúrgicas

Deficiência de ferro

Por queimaduras

Desnutrição

Por radiações

Estresse Físico

Causadas por cancer

Estresse Psíquico

Lupus Eritematoso Discóide

 

Sarcoidose

 

Dermatomiosite

 

Lichen plano pilar

 

Esclerodermia (Morfea)

 

Arterite temporal

 

Foliculite Bacteriana

 

 

 

Dr. Ademir Jr. (CRM 92.693) é médico dermatologista especialista em tricologia (medicina capilar) pela Internacional Association of Trichologists. Membro da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia, da Sociedade Brasileira de Termalismo, e da Sociedade Brasileira de Medicina Estética. Presidente do Grupo de Assistência a Problemas Capilares – GAPCA e Presidente do Grupo de Apoio a Portadoras de Síndrome dos Ovários Policísticos - GAPSOP. Professor de Anatomia e Fisiologia da pele no curso de Pós-Graduação em Cosmetologia das Faculdades Oswaldo Cruz – SP/SP. Autor dos Livros: “Socorro, Estou ficando careca”, publicado pela Editora MG em 2005, “Tem alguma coisa errada comigo – Como entender, diagnosticar e tratar a Síndrome dos ovários Policísticos”, publicado pela Editora MG em 2004 e “É outono para meus cabelos – Histórias de mulheres que enfrentam a queda capilar” – Editado pela Editora Summus.

 

Dr. Ademir Jr. – (11) 3864-3967 – www.ademirjr.com.br


Protozoário encontrado em piscina é resistente ao tratamento com cloro e pode causar doença crônica. Só a luz ultravioleta C tem o forte poder de matá-lo

Cryptosporidium causa uma doença chamada criptosporidiose. Os sintomas são diarréia, desidratação, perda de peso, dor abdominal, febre, náuseas e vômitos. E pode se tornar um caso de infecção crônica em pacientes com baixa imunidade, principalmente as crianças. Portanto, é preciso cuidar bem da piscina para que os usuários não sejam contaminados pelo protozoário. Só a luz ultravioleta C atua diretamente no DNA do parasito, por isso é capaz de inativá-lo. O Pool Clean UVC da Sibrape é pioneiro no Brasil em descontaminação de água de piscina por meio dessa luz germicida       

Cryptosporidium é transmitido na piscina de uma pessoa para outra por meio de oocistos, formas de resistência com formato oval ou esférico, bem pequenas, que são eliminadas nas fezes de indivíduos infectados por essa parasitose. Os oocistos, muito resistentes ao cloro, “abrigam” o protozoário que permanece protegido das condições adversas do ambiente.

A infecção se dá quando a pessoa infectada vai ao banheiro, não faz a higiene adequada e em seguida entra na piscina. Os resíduos fecais contendo oocistos contaminam a água e podem infectar outros indivíduos que, acidentalmente, a ingere. Os oocistos já saem nas fezes na forma infectante e permanecem resistentes no ambiente até três meses.

“Os pacientes infectados podem apresentar quadros de diarréia que, em alguns casos, podem ser severos, assemelhando-se à colera. O acometimento varia de acordo com o estado de imunidade de cada pessoa. O período de incubação vai de sete a 10 dias. E não existe, até o momento, um remédio altamente eficaz para o tratamento”, informa a infectologista Karen Mirna Loro Morejón, que é médica do departamento de moléstias infecciosas do Hospital das Clínicas.

“Aproximadamente 17% dos casos de diarréia na população infantil são associados com infecção por Cryptosporidium. E como os oocistos são resistentes ao cloro, não é fácil a inativação do protozoário”, explica a bióloga e presidente da Sociedade Paulista de Parasitologia, Regina Maura Bueno Franco, que é mestre e doutora em parasitologia e coordenadora do Programa de Pós-graduação em Parasitologia da Unicamp, Universidade Estadual de Campinas-SP.

Em artigo científico publicado em revistas nacionais e internacionais, a bióloga fala sobre a preocupação que se deve ter com as águas de recreação, que constituem um risco de aquisição desses agentes parasitários. “As formas de resistência desses protozoários são capazes de sobreviver aos processos de cloração da água e apresentam elevada persistência às condições adversas ambientais”, esclarece a bióloga. A composição da parede do oocisto faz com que ele seja impermeável a maior parte dos desinfectantes, inclusive o cloro. “O parasito sobrevive longos períodos em ambientes úmidos e frios, sendo resistente não só à cloração, como também à ozonização, completa a infectologista do HC.

Agora temos uma doença que é resistente à principal barreira usada para exterminar a maioria dos germes transmitidos na piscina, o que gera grande preocupação. Muito há de se evoluir a respeito da prevenção, mas a boa notícia é que já existe um método indicado para esse fim, que é a luz ultravioleta. “A luz ultravioleta atua diretamente no DNA do parasito e, dessa forma, ele não pode se multiplicar. Isso significa que o usuário da piscina pode até ingerir o oocisto presente em águas que passam pela tecnologia de desinfecção por luz ultravioleta, mas não irá desenvolver a doença (criptospodiriose) porque a ação infectante do oocisto é inativada pela luz, não sendo mais capaz de complementar seu ciclo biológico”, acrescenta a coordenadora do Programa de Pós-graduação em Parasitologia da Unicamp. 

O Pool Clean UVC da Sibrape, sistema de descontaminação de água de piscinas por meio da luz ultravioleta, é pioneiro no Brasil no oferecimento dessa tecnologia avançada. “O equipamento combate todos os tipos de micro-organismos presentes na piscina, como o Cryptosporidium e também a Giárdia, que é outro protozoário resistente ao cloro. O UVC é o único método de descontaminação de água de piscinas que reduz a aplicação de processos químicos”, informa o gerente de negócios da Sibrape UVC, Marcelo Sorrilha.

Ao recircular, a água passa pelo filtro da piscina e, depois, pela poderosa luz germicida ultravioleta C do Pool Clean. Instantaneamente, os micro-organismos são eliminados. Não existem riscos de alta dosagem, pois quanto mais a água passa pelo equipamento, mais descontaminada retorna à piscina.

O Pool Clean está presente não só em residências, como também em hotéis, clínicas, clubes e academias. “Hoje, mais pessoas buscam alternativas de bem-estar e saúde, e uma piscina bem tratada, com baixa quantidade de cloro, é uma delas. Os alunos ficam mais dispostos e as mães notam a diferença”, comenta a proprietária da Belaqua Academia, de Ribeirão Preto-SP, Rosana Vanzella. Essa nova água não resseca a pele, os cabelos e nem irrita os olhos. “O cheiro de cloro sumiu, a água ficou leve e o rendimento nas aulas se tornou mais visível”, acrescenta o presidente do clube Associação Atlética Botucatuense, de Botucatu-SP, Carlos Bonaldo. 

Existem modelos de Pool Clean para cada tamanho de piscina. Todos vêm com uma caixa de monitoramento inteligente para controlar a vida útil da lâmpada, uma até avisa quando a luz vai chegando ao fim.


Protozoário também contamina rios, lagos, mares e oceanos 

Quando os oocistos do Cryptosporidium são direcionados para os esgotos juntamente com as fezes, os processos de tratamento (aeróbio ou anaeróbio: com ou sem oxigênio) não são totalmente eficazes na remoção desses protozoários. Pelo menos 20% permanecerão no efluente e novamente serão lançados nos rios, lagos, mares e oceanos. Portanto, o grande potencial de veiculação hídrica do protozoário também tem despertado a atenção da Saúde Pública e tornou-se uma constante preocupação para as empresas de saneamento que captam água dos mananciais e a tratam para distribuir à população — o problema preocupa, ainda, a indústria de alimentos pela ingestão dos que são mal cozidos e contaminados pelo 
Cryptosporidium. 

“O protozoário já foi detectado no Rio Tietê, em São Paulo-SP. Ele também aparece em serras e matas, onde passam águas límpidas e cristalinas. Isso é válido, inclusive, como argumento para o uso do UV, quando pessoas querem simplesmente canalizar essas águas para uma cisterna usando apenas cloro”, alerta Roberto Santos, diretor da Technolamp, empresa especializada em tecnologias de ponta com aplicações em purificação de água, desinfecção de efluentes e ambientes em geral.

O Centro de Vigilância Epidemiológica mantém um registro dos surtos da doença no estado de São Paulo. Os primeiros casos de criptosporidiose em ser humano aconteceram em 1976. Posteriormente, no início da década de 80, uma série de 21 registros chamou a atenção de especialistas em virtude dos fatores epidemiológicos em comum: as vítimas eram jovens, saudáveis e do sexo masculino.

 

Cryptosporidium causa uma doença chamada criptosporidiose. Os sintomas são diarréia, desidratação, perda de peso, dor abdominal, febre, náuseas e vômitos. E pode se tornar um caso de infecção crônica em pacientes com baixa imunidade, principalmente as crianças. Portanto, é preciso cuidar bem da piscina para que os usuários não sejam contaminados pelo protozoário. Só a luz ultravioleta C atua diretamente no DNA do parasito, por isso é capaz de inativá-lo. O Pool Clean UVC da Sibrape é pioneiro no Brasil em descontaminação de água de piscina por meio dessa luz germicida       

Cryptosporidium é transmitido na piscina de uma pessoa para outra por meio de oocistos, formas de resistência com formato oval ou esférico, bem pequenas, que são eliminadas nas fezes de indivíduos infectados por essa parasitose. Os oocistos, muito resistentes ao cloro, “abrigam” o protozoário que permanece protegido das condições adversas do ambiente.

A infecção se dá quando a pessoa infectada vai ao banheiro, não faz a higiene adequada e em seguida entra na piscina. Os resíduos fecais contendo oocistos contaminam a água e podem infectar outros indivíduos que, acidentalmente, a ingere. Os oocistos já saem nas fezes na forma infectante e permanecem resistentes no ambiente até três meses.

“Os pacientes infectados podem apresentar quadros de diarréia que, em alguns casos, podem ser severos, assemelhando-se à colera. O acometimento varia de acordo com o estado de imunidade de cada pessoa. O período de incubação vai de sete a 10 dias. E não existe, até o momento, um remédio altamente eficaz para o tratamento”, informa a infectologista Karen Mirna Loro Morejón, que é médica do departamento de moléstias infecciosas do Hospital das Clínicas.

“Aproximadamente 17% dos casos de diarréia na população infantil são associados com infecção por Cryptosporidium. E como os oocistos são resistentes ao cloro, não é fácil a inativação do protozoário”, explica a bióloga e presidente da Sociedade Paulista de Parasitologia, Regina Maura Bueno Franco, que é mestre e doutora em parasitologia e coordenadora do Programa de Pós-graduação em Parasitologia da Unicamp, Universidade Estadual de Campinas-SP.

Em artigo científico publicado em revistas nacionais e internacionais, a bióloga fala sobre a preocupação que se deve ter com as águas de recreação, que constituem um risco de aquisição desses agentes parasitários. “As formas de resistência desses protozoários são capazes de sobreviver aos processos de cloração da água e apresentam elevada persistência às condições adversas ambientais”, esclarece a bióloga. A composição da parede do oocisto faz com que ele seja impermeável a maior parte dos desinfectantes, inclusive o cloro. “O parasito sobrevive longos períodos em ambientes úmidos e frios, sendo resistente não só à cloração, como também à ozonização, completa a infectologista do HC.

Agora temos uma doença que é resistente à principal barreira usada para exterminar a maioria dos germes transmitidos na piscina, o que gera grande preocupação. Muito há de se evoluir a respeito da prevenção, mas a boa notícia é que já existe um método indicado para esse fim, que é a luz ultravioleta. “A luz ultravioleta atua diretamente no DNA do parasito e, dessa forma, ele não pode se multiplicar. Isso significa que o usuário da piscina pode até ingerir o oocisto presente em águas que passam pela tecnologia de desinfecção por luz ultravioleta, mas não irá desenvolver a doença (criptospodiriose) porque a ação infectante do oocisto é inativada pela luz, não sendo mais capaz de complementar seu ciclo biológico”, acrescenta a coordenadora do Programa de Pós-graduação em Parasitologia da Unicamp. 

O Pool Clean UVC da Sibrape, sistema de descontaminação de água de piscinas por meio da luz ultravioleta, é pioneiro no Brasil no oferecimento dessa tecnologia avançada. “O equipamento combate todos os tipos de micro-organismos presentes na piscina, como o Cryptosporidium e também a Giárdia, que é outro protozoário resistente ao cloro. O UVC é o único método de descontaminação de água de piscinas que reduz a aplicação de processos químicos”, informa o gerente de negócios da Sibrape UVC, Marcelo Sorrilha.

Ao recircular, a água passa pelo filtro da piscina e, depois, pela poderosa luz germicida ultravioleta C do Pool Clean. Instantaneamente, os micro-organismos são eliminados. Não existem riscos de alta dosagem, pois quanto mais a água passa pelo equipamento, mais descontaminada retorna à piscina.

O Pool Clean está presente não só em residências, como também em hotéis, clínicas, clubes e academias. “Hoje, mais pessoas buscam alternativas de bem-estar e saúde, e uma piscina bem tratada, com baixa quantidade de cloro, é uma delas. Os alunos ficam mais dispostos e as mães notam a diferença”, comenta a proprietária da Belaqua Academia, de Ribeirão Preto-SP, Rosana Vanzella. Essa nova água não resseca a pele, os cabelos e nem irrita os olhos. “O cheiro de cloro sumiu, a água ficou leve e o rendimento nas aulas se tornou mais visível”, acrescenta o presidente do clube Associação Atlética Botucatuense, de Botucatu-SP, Carlos Bonaldo. 

Existem modelos de Pool Clean para cada tamanho de piscina. Todos vêm com uma caixa de monitoramento inteligente para controlar a vida útil da lâmpada, uma até avisa quando a luz vai chegando ao fim.


Protozoário também contamina rios, lagos, mares e oceanos 

Quando os oocistos do Cryptosporidium são direcionados para os esgotos juntamente com as fezes, os processos de tratamento (aeróbio ou anaeróbio: com ou sem oxigênio) não são totalmente eficazes na remoção desses protozoários. Pelo menos 20% permanecerão no efluente e novamente serão lançados nos rios, lagos, mares e oceanos. Portanto, o grande potencial de veiculação hídrica do protozoário também tem despertado a atenção da Saúde Pública e tornou-se uma constante preocupação para as empresas de saneamento que captam água dos mananciais e a tratam para distribuir à população — o problema preocupa, ainda, a indústria de alimentos pela ingestão dos que são mal cozidos e contaminados pelo 
Cryptosporidium. 

“O protozoário já foi detectado no Rio Tietê, em São Paulo-SP. Ele também aparece em serras e matas, onde passam águas límpidas e cristalinas. Isso é válido, inclusive, como argumento para o uso do UV, quando pessoas querem simplesmente canalizar essas águas para uma cisterna usando apenas cloro”, alerta Roberto Santos, diretor da Technolamp, empresa especializada em tecnologias de ponta com aplicações em purificação de água, desinfecção de efluentes e ambientes em geral.

O Centro de Vigilância Epidemiológica mantém um registro dos surtos da doença no estado de São Paulo. Os primeiros casos de criptosporidiose em ser humano aconteceram em 1976. Posteriormente, no início da década de 80, uma série de 21 registros chamou a atenção de especialistas em virtude dos fatores epidemiológicos em comum: as vítimas eram jovens, saudáveis e do sexo masculino. 

O estresse pode se revelar na voz

 

As doenças ligadas à rouquidão nem sempre têm causas físicas. Situações de estresse podem provocar aumento da tensão muscular ou mesmo fadiga da musculatura das pregas vocais. De acordo com Ronaldo dos Reis Américo, otorrinolaringologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, o sistema límbico, que controla o emocional, pode interferir na regulação dos sistemas motores. Desta forma, o emocional pode provocar disfunção motora das pregas vocais gerando rouquidão e até afonia. “No geral, esta relação não é percebida. Um exemplo é o caso de pessoas que, quando irritadas, perdem a voz”, diz.

Para definir se a rouquidão tem relação com estresse é fundamental que seja realizado um exame otorrinolaringológico completo buscando possíveis desordens orgânicas que promovam a disfonia. Esta avaliação pode ser complementada com o exame de Laringoscopia, que é de grande valia para a observação do aspecto visual da mucosa, movimentação e características vibratórias das pregas vocais. “Durante todo esse processo é observado a possibilidade de sinais de estresse, ansiedade exacerbada, insatisfações, ou outras possíveis manifestações de alterações ou distúrbios que possam estar ocorrendo na esfera psíquica”, diz o médico.

O tratamento para a rouquidão causada pelo estresse deve ser dirigido para a causa, sendo assim, mudanças comportamentais que possam melhorar a qualidade de vida são importantes ferramentas, para que o indivíduo reencontre seu equilíbrio vocal. Hábitos de vida saudáveis e a prática de atividades físicas ajudam a controlar o nível de estresse e são recomendáveis. “Para que a voz se mantenha saudável, é importante cuidar da saúde geral do corpo, beber muito líquido, não gritar, não realizar esforço vocal enquanto apresentar infecções de via aérea superior como gripes e resfriados, evitar fumo, álcool, drogas e poluição”, diz.

Em alguns casos específicos, de maior dificuldade de tratamento pode ser necessário aliar outras formas de terapia, como atendimento fonoterapêutico, psicológico e por vezes tratamento medicamentoso.

O Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, localizado em São Paulo, é um dos maiores do País, conta com cerca de 780 médicos e atua em 44 especialidades. Realiza anualmente cerca de 10 mil cirurgias, 12 mil internações, 200 mil consultas ambulatoriais e 110 mil atendimentos de Pronto-Socorro. 
Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos
 
Rua Borges Lagoa, 1.450 – Vila Clementino, zona sul de São Paulo

www.hpev.com.br

 

HIPERIDROSE PIORA COM O ESTRESSE, AFIRMA ESPECIALISTA MÉDICO

 

Um excesso de suor que pode ocorrer em diversas partes do corpo e aumentar sem causa aparente, a Hiperidrose é uma sudorese que ultrapassa o controle da regulação da temperatura corporal – e traz desconforto. Uma patologia comum, que atinge cerca de 0,6 a 1% da população, com aumento do suor na axila, mãos, pés e rosto ou em outra parte do corpo esclarece o médico Cirurgião Torácico, Antonio Rissoni Júnior, do Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa de Santo André, alertando que o estado emocional pode piorar o processo da Hiperidrose, levando o paciente a insegurança e tensão.

 

A pele é composta por dois tipos de glândulas, as apócrinas e as écrinas, porém as que estão diretamente ligadas ao processo de Hiperidrose são as écrinas responsáveis pelo controle da temperatura e o excesso de secreção. Estão localizadas nas axilas, mãos e pés. Existem cerca de 2 a 5 milhões de glândulas écrinas distribuídas por todo o corpo.

 

Há dois tipos de Hiperidrose, a primária e a secundária. A primária não tem causa conhecida e é resultante de fatores genéticos, se manifesta em qualquer fase da vida. Já a secundária está associada a uma causa, como a obesidade, menopausa, drogas antidepressivas, alterações endócrinas e neurológicas. Medicamentos neurológicos, psiquiátricos, morfina e excesso de hormônios da tireóide também podem desencadear a Hiperidrose. 

Segundo o especialista, a doença não é grave, mas piora com a intensidade das emoções e é errôneo dizer que sua causa é emocional. “A patologia também ocorre sem situação emocional ou motivo aparente, o que muitas vezes leva o paciente ao constrangimento, dando a impressão de descontrole emocional. O indivíduo que tem Hiperidrose apresenta sudorese sob as mesmas condições de quem não tem, só que em quantidade maior e em diferentes situações. Vale lembrar que o desconforto pode surgir em qualquer temperatura, baixa ou alta”, explica Rissoni.

 

Geralmente os pacientes que apresentam a doença têm a “Síndrome do Gatilho da Hiperidrose”, assim que o indivíduo percebe que vai começar a suar, surge um processo de ansiedade, gerado pela própria doença, que desencadeia uma sudorese mais forte, provocando um círculo vicioso.


Existem diversos tratamentos para a Hiperidrose porém o mais eficaz e seguro é a cirurgia Simpatectomia Torácica por Videotoracoscopia, que interrompe a condução nervosa responsável pelo problema com a retirada dos gânglios nervosos. O resultado é imediato. É

utilizado na Hiperidrose palmar, axilar e facial dependendo do caso.

 

Após a cirurgia pode surgir a Hiperidrose Compensatória - aumento de suor em outras partes do corpo – um processo normal e leve, que desaparece com o tempo. Vale lembrar que ela não é uma complicação da cirurgia e sim um efeito colateral do tratamento.

Este procedimento cirúrgico não é recomendado aos pacientes com Hiperidrose secundária, portadores de insuficiência respiratória ou cardiovascular e com sequela de tuberculose e outras patologias que possam causar alterações anátomo funcionais no tórax.

 

Já os tratamentos com remédios, drogas antidepressivas, ansiolíticas e anticolinérgicas proporcionam alívio parcial e inibem o neurotransmissor que controla as glândulas sudoríparas, age em todas as partes do corpo reduzindo a produção de suor, mas pode apresentar efeitos colaterais.

 

Alguns fatores podem aumentar a sudorese sem que se apresente a Hiperidrose e quem possui a doença deve evitá-los, como por exemplo, trabalhar em atividades pesadas, exercitar ou se expor ao sol em dias muito quentes, ingerir cafeína, álcool, comidas picantes, chocolate, chá, carne de porco. Algumas emoções também podem gerar suor, uma condição normal, e fazer com que o corpo perca fluído e mantenha a temperatura estabilizada.

 Especialista alerta para o risco de hipertensão arterial em crianças

 

Consumo de sal no primeiro ano de vida tem a maior correlação com o desenvolvimento da hipertensão arterial na fase adulta. Cuidados com a nutrição infantil ajudam na prevenção de outras doenças e garantem uma vida longa e saudável

 

 

Existem evidências científicas de que problemas de saúde do adulto podem ser desencadeados já na alimentação infantil. A nutrição na infância tem sido estudada há muitos anos no sentido de garantir um crescimento saudável, livre de doenças.

Na última década, os pesquisadores passaram a se preocupar não só com o crescimento saudável, mas quanto desta alimentação poderá promover uma vida saudável na maturidade. Eles verificaram que a fase da vida em que o sal tem a maior correlação com o desenvolvimento de Hipertensão Arterial é no primeiro ano. Em nenhuma outra fase da vida o sal pode ser tão relacionado com esta patologia do adulto quanto no primeiro ano.

O sal é oferecido na introdução de sólidos, onde a criança ainda não desenvolveu este paladar, mas os adultos provam os alimentos e colocam sal baseados em seu próprio paladar. “Ao acrescentarem sal na alimentação, estão estimulando este paladar e em geral oferecendo excesso deste nutriente. Além disto, as crianças que recebem leite de vaca integral ao invés de leite humano também acabam excedendo a ingestão de sódio (principal componente do sal)”, diz NOME COMPLETO E CARGO Spolidoro. O leite de vaca tem altas concentrações de sódio, assim como de proteína, que por sua vez tem sido associado à síndrome metabólica e obesidade na vida adulta.

Estudos constataram que excesso de proteína e ganho de peso muito rápido, especialmente em prematuros e recém nascidos de muito baixo peso, promove distúrbios metabólicos, alterações gênicas (isto se chama epigenética), favorecendo o desenvolvimento desta grave patologia na vida adulta.

A obesidade é o mal do século, acometendo uma população cada vez maior em todo o mundo, e isto pode ter seu início na alimentação do primeiro ano de vida. “Assim, cuidar da alimentação de nossos bebês é da maior importância, evitando excessos e ganho de peso além das curvas de crescimento normal”, finaliza Spolidoro.

Assim já sabemos há muito tempo que o leite materno deve ser o alimento único nos primeiros seis meses de vida, garantindo um crescimento ideal, redução de infecções e alergias, garantindo nos primeiros meses uma vida saudável. “Vale ressaltar que uma criança nos primeiros seis meses dobra o peso de nascimento e triplica seu peso até um ano. É um período onde a nutrição tem papel fundamental na base da saúde”, destaca José Spolidoro, presidente da Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (SBNPE).

Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral
Site: 
www.sbnpe.com.br

QUAL A MELHOR FORMA DE CONTRIBUIR COM A SAÚDE DOS SEUS FUNCIONÁRIOS?

Ginástica laboral promove a saúde, aumentando a produtividade e reduzindo as tensões emocionais diárias.



Por muito tempo, as empresas não prestavam atenção sobre a necessidade de colaborar com a qualidade de vida dos seus funcionários. Entretanto, este quadro tem mudado e as organizações estão mais atentas e preocupadas com a saúde dos profissionais. Com os benefícios da ginástica laboral, por exemplo, é possível melhorar o bem-estar do funcionário.

 

Para se ter sucesso em todos os segmentos, ações de qualidade de vida nas organizações são imprescindíveis para a obtenção de uma maior produtividade no trabalho, e também no crescimento profissional, emocional, financeiro, intelectual do empregado, sem contar com o fortalecimento da empresa.Saiba mais.

 

Segundo Ana Lúcia Zalaquett, Diretora Executiva da ADF - organização especializada em saúde e bem-estar -, a ginástica laboral contribui para os benefícios pessoais na empresa. “Os impactos negativos por sedentarismo ou trabalho podem gerar problemas físicos, psicológicos ou sociais, e a prática de atividade física é uma forte aliada para que isso não aconteça”, diz.

 

Que as atividades físicas promovem a saúde e colaboram com a prevenção das doenças profissionais, muitos já sabem. Mas elas também ajudam a reduzir a sensação de fadiga no final da jornada e motivam o funcionário a ter novas rotinas. Além disso, ajudam com as tensões emocionais, e acima de tudo, melhoram a imagem da instituição junto aos empregados e a sociedade.

 

Pensando nisso, muitas companhias têm buscado empresas que levam aos colaboradores programas de ginástica laboral, sempre sob a orientação de profissionais formados e altamente qualificados. Esse é um recurso corporativo cada vez mais usado para a redução de faltas por motivos médicos, por exemplo.

 

 

ADF - AGÊNCIA DE FITNESS - www.agenciadefitness.com.br

Comandada pela empresária Ana Lúcia Zalaquett, a academia conta com uma estrutura completa para exercícios físicos, ginástica coletiva e piscina. Inclusive, é credenciada pelo Body Systems Latin América. Possui ainda programas específicos para alunos com mais de 50 anos, que trazem exercícios voltados para alongamento e condicionamento postural, fortalecimento muscular, equilíbrio e condicionamento cardiorespiratório. Além disso, a academia dispõe de Treinamento Funcional, que engloba equilíbrio, força e resistência. Além de abranger todas as fases de condição física, desde a regeneração até o desenvolvimento atlético, buscando mais qualidade e eficiência nas tarefas a se realizar com o corpo. Há também atividades e programas especiais para crianças, como o “Acampadentro” e a “Colônia de Férias”, misturando atividades físicas e culturais.


30% DOS ACIDENTES DE TRABALHO NO BRASIL ACOMETEM AS  MÃOS

 

 

As mãos estão envolvidas na maioria das atividades desempenhadas pelo ser humano, sendo um de seus principais instrumentos de trabalho. Perdê-la significa a interrupção de sua força profissional em uma faixa etária produtiva, além de um enorme trauma psicológico e físico, somado à uma perda econômica para empresa, governo e trabalhador. Apesar de sua importância para a realização da maioria das atividades, as mãos estão entre as partes do corpo humano mais sujeitas a acidentes. Segundo dados do Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho, publicado em janeiro de 2008, 30% dos 503.890 acidentes de trabalho, atingem mãos, dedos e punhos. 

Pensando nisso, a Associação Brasileira de Cirurgia da Mão lançou a Campanha Nacional de Prevenção a Acidentes e Traumas da Mão, já que muitos desses acidentes poderiam ser evitados com investimentos em máquinas mais modernas, com dispositivos de segurança, capacitação dos trabalhadores e processos de produção mais adequados.

A qualidade do primeiro atendimento é de extrema importância, pois é dele que depende toda a evolução caso. Um socorro mal conduzido gera sequelas graves e, muitas vezes, incapacidade funcional.

Além do trauma físico, outro problema a ser pensado é o custo desse tipo de acidente. “É importante ressaltar que a maior incidência dos acidentes e traumas da mão atingem a população economicamente ativa e o afastamento dessas pessoas de suas respectivas atividades, provoca um sério impacto econômico-social”, adverte Dr. Flávio Faloppa, da Associação Brasileira de Cirurgia da Mão.

Na maioria dos casos, os custos com acidentes englobam o atendimento médico e tratamento, indenização do acidentado, horas perdidas no trabalho, substituição do funcionário. Tudo isso gera prejuízo tanto para o governo, quanto para a empresa, mas principalmente para o trabalhador acidentado, que terá seu ganho diminuído durante a recuperação e, em casos de acidentes mais graves, carregará as seqüelas para o resto de suas vidas.

Durante o Fórum Político Social ocorrido no 29° Congresso Brasileiro de Cirurgia da Mão, órgãos ligados ao trabalho, como o INSS e FIESP, discutiram juntamente com médicos da ABCM a importância do desenvolvimento de políticas que cuidem da prevenção de acidentes no âmbito de trabalho. Isto porque cada vez mais empresas e órgãos do governo se mostram interessados em uma cooperação mútua, na tentativa de minimizar os danos causados ao acidentado e o impacto econômico gerado por estes.

As estatísticas oficiais brasileiras ainda são limitadas, mas como explica o Dr. Luiz Carlos Angelini, da Associação Brasileira de Cirurgia da Mão, um acidente deste tipo pode sair caro. ‘Pacientes que ficam traumatizados são caros, eu tenho alguns aqui no consultório que, somando todos os gastos,o tratamento todo saiu três vezes mais caro’, afirma ele.

Para que estes problemas tenham uma melhor solução, é que foi criada a especialidade de Cirurgia da Mão, que tem, além de conhecimento profundo de anatomia, fisiologia e fisiopatologia, um aprimoramento da técnica cirúrgica. O objetivo da Cirurgia da Mão nos traumatismos é recuperar a mão acidentada o mais rápido e o mais perfeito possível para que essas pessoas voltem às suas atividades.

SEIOS FARTOS VIRARAM A PREFERÊNCIA NACIONAL.

Até dois anos atrás a maioria das cirurgias plásticas realizadas no Brasil eram lipoaspirações. Segundo a última pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica pela primeira vez no país o número de implantes de silicone (96 mil) ultrapassou o número de lipoaspirações (91 mil).Já se foi o tempo em que a morena do bumbum grande e o peito pequeno era o modelo de feminilidade brasileira. Esse estereótipo deu lugar ao padrão de beleza feminino das americanas: seios fartos e cintura fina. Inspiradas no corpo da boneca Barbie que invadiu o Brasil nos anos 80 o gosto da mulher brasileira mudou. O bumbum foi perdendo seu reinado e agora a bola da vez são os seios. 

"No início dos anos 90 colocar uma prótese de silicone era muito mais complicado. As próteses usadas eram "lisas" e o gel que as preenchiam internamente era quase líquido. Complicações como a contratura capsular; o famoso enrijecimento do silicone; que fazia a membrana estourar eram comuns. "- explica o cirurgião plástico Lecy Cabral.

Hoje para quem quer desfilar com um belo decote, amenizar uma flacidez ou simplesmente aumentar o volume dos seios as notícias são ótimas. Atualmente existem diversas técnicas e tipos de silicones específicos para cada perfil de paciente. As próteses estão cada vez mais modernas, elas tem paredes mais espessas que diminui muito o risco de rompimento, além de serem fabricadas com silicone coesivo que apresenta uma consistência bem macia ao toque, e não se espalha no corpo no caso de uma ruptura.

Seu revestimento pode ser texturizado, liso ou de poliuretano, escolhido pelo médico de acordo com a paciente e tipo de cirurgia que será utilizada. Existem diversos tipos de prótese com larguras, alturas e até formatos diferentes, tudo depende do que combina mais com o corpo da mulher.

As próteses de silicone podem ser colocadas de diversas maneiras: as mais comuns são VIA AREOLAR (ao redor da aréola) e VIA SULCO INFRAMAMÁRIO (na dobra logo abaixo da mama). Uma técnica diferenciada é a colocação da prótese VIA AXILAR ATRAVÉS DE VÍDEO-CIRURGIA. Nessa técnica o médico coloca a prótese pelas axilas da paciente com auxílio do vídeo, a vantagem é que a paciente não fica com nenhuma cicatriz na mama.

COMO "AUMENTAR" OS SEIOS SEM RECORRER A CIRURGIA

Truque de maquiagem

Para dar uma impressão de ter seios maiores para ir a uma festa um truque de maquiagem pode ser interessante. Segundo a maquiadora Edy Karan do Tez Esthétique et Coiffeur em São Paulo com apenas um pó compacto ou um blush marrom ou terracota é possível dar esse efeito: "Basta passar o blush nos seios seguindo a curvatura natural deles, fazendo o próprio movimento do decote. Dessa forma conseguimos um efeito de profundidade."- garante a especialista.

 

PERFIL DR. LECY MARCONDES CABRAL

 

- Formado pela Faculdade de Ciências Médicas “Dr. José A. G. Coutinho”- Pouso Alegre-MG. (1982);

- Mestre em Cirurgia Plástica pela Escola Paulista de Medicina (1990);

- Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica;

- Membro Titular da Sociedade Brasileira de Laser e Medicina;

- Membro da Federação Ibero-Latinoamericana de Cirurgia Plástica (FILAPAC);

- Membro da International Society of Aesthetic Plastic Surgery;

- Membro da Academia Cientifica de Nova York;

- Membro da Sociedade Brasileira de Profissionais em Pesquisa Clínica;

- Membro do Corpo Clínico do Hospital e Maternidade Israelita Albert Einstein;

- Membro do Corpo Clínico do Hospital e Maternidade São Luiz;

- Membro da Comissão de Ética do Hospital e Maternidade São Luiz;

- Diretor da Associação Paulista de Medicina (1995/1996).

 

 

 

VIAJANTE BRASILEIRO GANHA GUIA DE VACINAÇÃO 

Recomendações da SBIm abrangem viagens nacionais e internacionais.

 

A rápida disseminação do vírus influenza A/H1N1 pelo planeta mostra a queda das fronteiras geográficas. Seja por trabalho ou lazer, as pessoas estão viajando mais, o que amplia o risco de transmissão e aquisição de doenças infectocontagiosas. Para ter uma ideia, o turismo no Brasil cresceu 76% entre 2000 e 2005. Os impactos dos frequentes deslocamentos na qualidade de vida da população levaram a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) a elaborar o Guia de Vacinação do Viajante Brasileiro, com apoio da Sanofi Pasteur, a divisão de vacinas do grupo Sanofi-Aventis. O lançamento ocorre neste sábado (29 de agosto), durante as XI Jornada Nacional de Imunizações e VI Jornada Fluminense de Imunizações, no Rio de Janeiro.

 

Esperamos que esse guia torne-se um importante instrumento para auxiliar a atuação de profissionais da área da saúde”, explica a vice-presidente da Sbim, Isabella Ballalai. “Infelizmente, ainda não existe uma vacina contra a gripe A/H1N1, mas há uma série de doenças, tão ou mais perigosas, que podem ser evitadas com a imunização. Além de ser um cuidado pessoal, a vacinação é um cuidado coletivo, evitando que doenças sejam introduzidas ou mesmo reintroduzidas no país por viajantes”, completa.

 

Elaborado com suporte de especialistas em imunizações e doenças infecciosas, o guia é dividido em três partes. A primeira aborda o que é medicina do viajante, riscos para aquisição de doenças contagiosas e viagem a trabalho. “É importante lembrar que a viagem profissional tem características especfícas, como a responsabilidade da empresa com a saúde do empregado e o fato de o trabalhador ser vetor e propagador de doenças infecciosas”, observa Ballalai.

 

A segunda parte do guia é dedicada especificamente à vacinação do viajante. Há destaque para seus critérios básicos e detalha as principais doenças que podem ser prevenidas com a imunização, como: hepatites A e B, doença meningocócica, febre tifoide, sarampo, febre amarela, cólera e diarreia do viajante. “A diarreia do viajante pode afetar mais de 80% das pessoas que se deslocam pelas áreas de risco. A hepatite B é uma infecção de distribuição mundial. Segundo a OMS, existem dois bilhões de pessoas infectadas no mundo", explica a especialista Flávia Bravo, que é membro da SBIm e da Sociedade Internacional de Medicina do Viajante (ISTM, na sigla em inglês).

 

CUIDADO REDOBRADO 
Outro tópico abordado na publicação é a vacinação do viajante em condições clínicas especiais, tais como idosos, crianças, gestantes, pessoas com doenças crônicas e imunodeprimidos. “De modo geral, esses indivíduos estão sujeitos a riscos maiores de aquisição de doenças infecciosas e de complicações decorrentes do adoecimento, por isso precisam receber orientações específicas sobre imunização”, afirma a vice-presidente da SBIm, Isabella Ballalai.

 

O Guia de Vacinação do Viajante Brasileiro da SBIm traz ainda, na terceira parte, um quadro resumido das principais vacinas indicadas para quem vai viajar, o que é definido pelo médico a partir da necessidade de colocar as imunizações do viajante em dia e da avaliação da condição de saúde: estado geral, doenças pré-existentes, idade, por exemplo. Além disso, da análise do roteiro de viagem, com o objetivo de mapear os riscos associados à ocorrência de doenças infecciosas em cidades brasileiras e de outros países e das chances de exposição ao risco conforme a programação de viagem (regiões de mata, serra, mar, situação de higiene e de assistência à saúde, por exemplo). Outros anexos são os calendários de vacinação da SBIm, mapas que indicam áreas endêmicas de algumas doenças, surtos e casos isolados de doenças no Brasil e no mundo e sites relacionados ao tema. O guia tem o apoio da Sanofi Pasteur.

JORNADAS DE IMUNIZAÇÕES

Entre os dias 26 e 29 de agosto, o Rio de Janeiro sediará a XI Jornada Nacional de Imunizações e a VI Jornada Fluminense de Imunizações. Especialistas de todo o país estarão reunidos para falar sobre vacinação e um dos temas abordados é medicina do viajante. Na ocasião, será lançado o Guia de Vacinação do Viajante da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Mais informações: www.sbim.org.br

Dores no corpo podem ser sintomas da depressão

 

Você sabia que dores de cabeça, nas costas ou mesmo distúrbios gastrintestinais podem ser sinal de depressão? Poucos sabem da relação dos sintomas físicos com a doença, que acomete 121 milhões de pessoas em todo o mundo*. Uma pesquisa realizada com 377 pacientes indica que 72% desconhecem que dores vagas ou difusas são sintomas da depressão, sendo que 30%** deles apresentam os sintomas físicos dolorosos por mais de cinco anos antes de receberem diagnóstico apropriado.

 

Quadros de depressão como estes necessitam de tratamento que combine o alívio dos sintomas emocionais e dolorosos. É o caso da duloxetina, uma moderna opção medicamentosa que age nos sintomas emocionais (tristeza, ansiedade, humor depressivo) e físicos (fadiga, dores vagas e difusas no corpo), além de apresentar bom perfil de tolerabilidade, aspecto importante para uma medicação que geralmente necessita ser utilizada por períodos longos.

 

Referências

* Dados da Organização Mundial da Saúde.

* Pesquisa “Depressão: A verdade dolorosa”. Efectuada pela Harris Interactive entre 21 de Fevereiro e 11 de Abril de 2005. Disponível em: https://www.wfmh.org/PainfulTruthsurvey.htm

 

Sobre a depressão

A causa da doença ainda é desconhecida, mas uma das teorias mais aceitas é que a depressão é conseqüência de uma disfunção no sistema nervoso central, que diminui e desequilibra as concentrações de dois neurotransmissores (a serotonina e a noradrenalina). Estes neurotransmissores são responsáveis pelo aparecimento dos sintomas físicos e emocionais da depressão.

 

Apesar do difícil diagnóstico e da gravidade da doença, existem tratamentos eficazes atualmente. Os mais comuns envolvem psicoterapia e medicamentos e, para que haja o desaparecimento completo dos sintomas, é preciso que seja aplicado um tratamento completo. Um dos mais recentes antidepressivos, a duloxetina, tem dupla ação, aumentando e balanceando os níveis de serotonina e noradrenalina no cérebro. Por isso, atua sobre os sintomas emocionais (tristeza, ansiedade, humor depressivo, perda do interesse, ideação suicida) e físicos (fadiga, perda de energia, alteração de peso e sono, dores de cabeça, nas costas, no pescoço, entre outras) da doença, proporcionando significativa melhora na qualidade de vida do paciente. A duloxetina, um medicamento dos laboratórios Boehringer Ingelheim e Eli Lilly, foi estudada até o momento em mais de 6.000 adultos com depressão e é comercializada em mais de 40 países, entre os quais Estados Unidos, México, Reino Unido, Alemanha e África do Sul.

 

É importante ressaltar, porém, que não se deve usar nenhum medicamento sem prescrição e rigoroso acompanhamento médico. Os pacientes com depressão devem também ser encorajados a modificar seus hábitos diários: realizar atividades físicas regulares, manter um período satisfatório de sono diário, ter uma boa alimentação e evitar o uso de substâncias como anorexígenos, álcool e tabaco.

 

Estresse e ganho de peso: como essa relação pode afetar nossas vidas? Será que o estressado crônico poderia engordar pelo excesso de corticóide, mesmo sem comer muito?

Dentre as queixas mais comuns entre os pacientes que procuram tratamento médico e nutricional para a obesidade, cerca de 80% relacionam seu ganho de peso ao estresse. “Na verdade, algumas características da vida moderna podem estar intimamente relacionadas a um balanço energético positivo, levando ao ganho de peso. Dentre elas, podemos citar alimentação inadequada, sedentarismo e mais recentemente, o estresse”, diz a endocrinologista Ellen Simone Paiva, diretora do Citen, Centro Integrado de Terapia Nutricional.

 Os fatores estressores da sociedade moderna são frutos da rotina puxada das empresas, das relações familiares e sociais, além de fatores intrínsecos, como a privação de sono, por exemplo. Geralmente, o corpo humano responde ao estresse através de adaptações físicas ou comportamentais, aumentando o estado de alerta diante de novas situações, a tolerância à dor e a produção e liberação de substratos energéticos dos estoques corporais, principalmente sob a forma de glicose e gordura. “Esses substratos em excesso são conhecidos por causarem alterações metabólicas ligadas à obesidade e ao diabetes. Será esta a relação possível? Ou seja, será esse o elo que liga a obesidade ao estresse da vida moderna?”, questiona a médica.

 A reação normal e a patológica ao estresse

Até certo ponto o estresse pode ser benéfico e conduzir o indivíduo a alcançar metas importantes no trabalho e na vida pessoal. A curto prazo, na maioria das vezes, o organismo se reequilibra, sem comprometimento da saúde física e mental. A reação normal esperada a um fator estressor pode se manifestar com enfretamento ou fuga. “Algumas vezes, a resposta não atende a nenhuma dessas condições e o indivíduo não consegue nem se engajar na luta, nem na fuga do agente estressor, sofrendo as consequências do estresse de maneira a gerar um estado de fragilidade a várias doenças, principalmente quando ele é intenso e prolongado”, afirma Ellen Paiva.

O hábito de comer talvez seja um dos fatores que mais sofre as repercussões do estresse da vida moderna. “Os relatos são unânimes: as pessoas comem muito mais quando expostas a fatores estressores, podendo ocorrer queixas de fome excessiva, comportamento beliscador e até uma necessidade patológica de consumir grandes volumes de alimentos: a compulsão alimentar”, destaca a endocrinologista.

 Um fato intrigante, relata Ellen Paiva, são os relatos de alguns pacientes, que não encontram explicação para o volume alimentar consumido e afirmam categoricamente que mesmo comendo pouco, ganham peso. Esse fato tem levantado a questão do papel do estresse na origem da obesidade, independentemente da alimentação.

 Efeitos da privação do sono 

Nos últimos 30 anos, a média de sono noturno das pessoas sofreu uma redução de 8/9 horas para 6/7 horas. Entre os americanos, a média de sono é ainda menor, uma vez que 30% deles dormem menos do que 6 horas por noite. Vários estudos recentes têm relacionado a privação do sono com a ocorrência aumentada de obesidade e de diabetes tipo 2. “A privação do sono pode estar relacionada à obesidade através de vários fatores. O primeiro deles trata-se de um estado de estresse crônico. Além disso, várias alterações hormonais induzidas pela privação de sono podem influenciar o ganho de peso, como é o caso da grelina e leptina, hormônios relacionados ao controle da fome e da saciedade”, diz a diretora do Citen. 

Hormônios do estresse e o ganho de peso

Um fator importante na busca pelas causas da obesidade foi a constatação de que nos quadros de estresse, notamos um aumento de alguns hormônios relacionados à obesidade. Tratam-se dos corticóides, ou a conhecida cortisona, que tem a capacidade de aumentar o peso de pacientes, quanto utilizada sob a forma de medicamento, e até quando produzida em excesso pelo organismo, em algumas doenças. “Será que o estressado crônico poderia engordar pelo excesso de corticóide, mesmo sem comer muito?”, questiona a médica. 

“Nossas dúvidas não estão sanadas a esse respeito, uma vez que muitos indivíduos estressados e com elevação da cortisona não engordam e, por outro lado, muitos obesos estressados não expressam aumento do seu corticóide endógeno. Por isso, muito provavelmente, a diferença entre estes pacientes é o volume de alimentos ingeridos”, afirma Ellen Paiva.

A conclusão é que o estresse pode sim ser um fator favorecedor da obesidade, principalmente pelo aumento da resistência insulínica, pelas alterações dos hormônios relacionados à fome e à saciedade, pela privação do sono e até mesmo pelo excesso de corticóide. “Mas o maior fator associado ao ganho de peso é comportamental. O que engorda é o balanço energético desfavorável: a associação da ingestão excessiva de calorias somada ao sedentarismo”, conclui a endocrinologista.
CONTATO:  www.citen.com.br  faleconosco@citen.com.br 

Movimente-se e tenha muita disposição durante o dia! Que tal começar o dia cheio de disposição? O segredo está na realização de exercícios físicos diários para deixar você revigorado

O dia começa e tudo o que você quer é ficar deitado, aproveitando o conforto da cama. Abraçar o travesseiro e tentar não se lembrar do trânsito que terá de enfrentar, da rotina "puxada" do trabalho e de todos aqueles outros compromissos que dão preguiça só em pensar? “Está na hora de transformar este momento em movimento. Saiba que dedicar alguns minutos da manhã ao corpo e à mente é uma fórmula eficaz para conseguir mais disposição ao longo do dia. Não se trata de milagre, mas de exercícios moderados. São eles que têm a capacidade de deixar você mais animado fisicamente, especialmente quando praticados com regularidade”, defende o geriatra Eduardo Gomes de Azevedo, diretor da rede de Clínicas Anna Aslan, autor do livro Tudo Novo em seu Corpo: Atividade Física.

Recomendado por especialistas de todas as áreas da saúde como forma de condicionar o corpo e fortalecer o organismo, os exercícios proporcionam uma resposta positiva, quando o que se quer é conseguir mais saúde e bem-estar. “Dentre os exercícios moderados que podem ser praticados todos os dias, estão as caminhadas, que oferecem benefícios físicos e ainda atuam melhorando o sistema de defesa. No entanto, para que todos estes objetivos sejam alcançados, a indicação é que sejam praticados diariamente por, pelo menos, 30 minutos”, diz o médico.

Porém, com uma atividade realizada em um tempo menor (de 5 a 10 minutos), no período da manhã, antes de começar as tarefas do dia-a-dia, pode-se também obter vantagens em favor do organismo, dentre estas, a melhora da disposição. "O simples fato de reservar alguns minutos do dia para si já é importante, não apenas para o físico, mas também para o psicológico", diz o geriatra.

Outro benefício da prática de exercícios diários é manter os músculos flexíveis, o que faz com que as tarefas do dia-a-dia sejam feitas de forma mais vigorosa. “O alongamento é o exercício ideal para reduzir a tensão muscular. Isto ocorre porque os grupos musculares, que estão retraídos, tornam-se mais flexíveis com esta prática, que ainda por cima, melhora a força e a articulação da ossatura”, destaca Eduardo Gomes de Azevedo.

SERVIÇO:

https://www.annaaslan.com.br 


Oncologistas devem alertar pacientes sobre as implicações reprodutivas do tratamento de câncer 

Os avanços nos tratamentos quimioterápicos trazem consigo novos desafios, como o da preservação da fertilidade dos pacientes mais jovens, tanto mulheres, quanto homens.

Se os médicos recomendam que as mulheres providenciem perucas para a eventual queda de cabelos por causa da quimioterapia, por que não conversar sobre aspectos reprodutivos que podem estar envolvidos no mesmo tratamento? Esta foi uma das questões debatidas durante o Congresso Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, ASCO, realizado na Flórida, no final de maio.

Um levantamento realizado por um instituto de pesquisa da Flórida buscou avaliar como esta questão é abordada durante as consultas dos pacientes oncológicos. Mais de 600 oncologistas responderam ao questionário. As respostas - em princípio positivas - revelaram que 80% disseram abordar o tema durante o tratamento. Ainda assim, menos de 25% dos médicos encaminham as pacientes em idade fértil para os especialistas em reprodução humana.

O estudo revelou que, apesar da maioria dos médicos discutirem o tema com os pacientes, algumas barreiras ainda precisam ser vencidas. A principal dificuldade reportada pelos médicos é a conciliação entre a necessidade do início o mais rápido possível da quimioterapia com o encaminhamento da paciente ao especialista em reprodução humana e das eventuais providências e custos deste encaminhamento.

Outra barreira levantada pelos pesquisadores norte-americanos é o custo envolvido nos tratamentos de preservação da fertilidade que se somam aos custos do próprio tratamento do câncer. Nos Estados Unidos, não existe um padrão de cobertura para esses tratamentos pelas diferentes companhias seguradoras e planos de saúde. No aspecto regulatório, as legislações são predominantemente estaduais, o que dificulta ainda mais uma padronização de procedimentos pelos oncologistas e pelos especialistas em reprodução humana.

Preservação da fertilidade

A pesquisa apresentada na Flórida no mostra que os avanços nos tratamentos quimioterápicos trazem consigo novos desafios, como o da preservação da fertilidade dos pacientes mais jovens, tanto mulheres, quanto homens.

Quando o câncer afeta uma paciente jovem - apesar de o adulto jovem receber melhor os tratamentos contra o câncer - é preciso observar algumas peculiaridades dessa fase da vida, antes de iniciar o tratamento oncológico. “A preservação da fertilidade é um fator muito importante nos tratamentos de mulheres mais jovens. Muitas pacientes ainda não tiveram filhos e alguns medicamentos podem prejudicar o seu sistema reprodutivo. Dependendo do tipo de tumor é possível combinar remédios menos invasivos. Mas, se for impossível preservar a fertilidade destas pacientes, as técnicas de reprodução humana assistida podem auxiliar estas mulheres”, defende o Prof° Dr° Joji Ueno, ginecologista, diretor da Clínica GERA.

Segundo Joji Ueno, são as pesquisas americanas que apontam que a preservação da fertilidade é a maior preocupação das jovens com câncer de mama. Em, aproximadamente 29% das vezes, esta preocupação influencia na decisão terapêutica a ser adotada. “Por isto, é cada vez mais importante a atuação conjunta do especialista em reprodução humana com o oncologista, o ginecologista e o mastologista, visando preservar e restaurar a fertilidade desta paciente”, defende.

Potenciais efeitos do tratamento do câncer em mulheres jovens:

-interferência no funcionamento do hipotálamo e da hipófise;

-perda da função uterina normal;

-destruição total ou parcial da reserva de óvulos no ovário, ocasionando falência ovariana imediata ou em tempo variável;

-dificuldade de predizer o potencial reprodutivo futuro.

FONTE: CLÍNICA GERA

Para preservar a capacidade reprodutiva é possível:

- congelar óvulos, pois a infertilidade causada pelo tratamento da doença pode ser permanente. “O óvulo pode ser congelado por vários anos. Depois da cura do câncer, a fertilização será feita com o esperma do pai”, diz o médico. A técnica ainda apresenta poucos resultados positivos no mundo. “No entanto, as condições para gravidez com óvulos congelados estão melhorando gradativamente¨, afirma Joji Ueno;

- congelar pré-embriões. “O congelamento de pré-embriões sempre gerou uma discussão social muito fervorosa, principalmente devido a questões éticas e religiosas. O embrião também pode se manter congelado por um tempo indefinido, mas muitas religiões consideram que a vida se inicia no momento da concepção. O embrião, portanto, é tratado como um ser vivo. Seu eventual descarte pode ser considerado uma conduta anti-ética”, explica Joji Ueno. Uma outra dificuldade do congelamento de pré-embriões é que, se a mulher quiser implantá-los, terá de pedir autorização ao pai, ou seja, ao parceiro que fecundou o óvulo;

- congelar fragmentos do ovário, que posteriormente, podem ser transplantados novamente para a paciente ou submetidos a uma técnica laboratorial de amadurecimento in vitro. Ao se submeter à quimioterapia ou/e à radioterapia, os folículos dos ovários da paciente portadora de câncer serão destruídos e não se recomporão mais. “Por isso, os especialistas em Reprodução Humana Assistida fazem a retirada de uma parte superficial destes órgãos, antes da mulher se submeter a estes tratamentos. Esses fragmentos podem ser reimplantados mais tarde e a mulher passará a ovular novamente. Como esta técnica ainda é considerada experimental, somente no futuro, as pacientes poderão se beneficiar do congelamento de fragmentos do ovário mulheres com câncer de mama, de colo de útero, e ainda, leucemia, linfoma e sarcomas”, diz Ueno. 

Fibromialgia acomete 6% da população  

Dor crônica afeta principalmente mulheres perfeccionistas e detalhistas

A fibromialgia é uma síndrome dolorosa crônica, não inflamatória, que acomete 6% da população adulta. De acordo com a reumatologista e professora da UNINOVE, Márcia Veloso Kuahara, qualquer pessoa pode ter a doença, mas a incidência é de 15 mulheres para cada homem. Em sua tese de doutorado “A Percepção da Fibromialgia pela Mulher”, a professora observou que a maioria dessas mulheres é detalhista e perfeccionista. “São as melhores em casa e no trabalho até ficarem doentes”, observa.

Os principais sintomas da doença, segunda a médica, são dores pelo corpo, cansaço mesmo após dormir horas seguidas, fadiga, dores de cabeça, sensação de formigamento, agulhadas e inchaço, dores durante o período mestrual, rigidez no corpo pela manhã, sintomas de ansiedade e depressão, entre outros.

Como as dores parecem caminhar pelo corpo e os sintomas são variados, o paciente costuma ficar apavorado e com dificuldades de explicar ao médico o que sente. Segundo a especialistas, a média de tempo para o diagnóstico entre pacientes de classes A e B é de 5 anos e nas classes C e D, pode superar os 10 anos. “Essa dificuldade ocorre porque a doença não aparece em exames laboratoriais. Os médicos estão acostumados a valorizar apenas os exames laboratoriais e a maioria não têm tempo para ouvir o paciente. “Os pacientes ficam peregrinando de médico a médico, fazendo exames desnecessários que oneram o serviço de saúde público e privado, sem chegar a uma conclusão”, explica.

De acordo com a médica, a fibromialgia é uma doença crônica e seu tratamento deve ser multifocal. “O uso de medicamentos como antidepressivos, analgésicos e anti-inflamatórios deve ser aliado a exercícios físicos, massagens, acupuntura e pilates, entre outros”, diz. A prática de exercícios físicos, segundo a especialista, é a única maneira de aumentar a serotonina naturalmente. Entretanto, é preciso iniciar o tratamento com medicamentos para controlar a dor e dar condições para que o paciente consiga começar a se exercitar.

Pesquisa - O curso de medicina da Universidade Nove de Julho (UNINOVE) está recrutando mulheres com fibromialgia para participarem de uma pesquisa. O objetivo é avaliar os benefícios dos exercícios físicos e do pilates no tratamento da doença.

Para participar é necessário ter entre 18 e 50 anos, ter diagnóstico comprovado da doença e não realizar exercícios físicos com regularidade. As mulheres escolhidas terão acompanhamento médico do Ambulatório Integrado de Saúde da UNINOVE e vão se exercitar sob orientação de especialistas, duas vezes por semana.

As inscrições devem ser feitas com a pesquisadora Simone Ferreira, pelo tel. (11) 8214-4635.

O INVERNO EMAGRECE

 

Estação mais fria do ano é ideal para começar dietas, pois as baixas temperaturas facilitam a perda de peso.

 

 

O inverno está chegando e com ele o mito de que no frio é mais fácil ganhar alguns quilinhos indesejáveis. Porém, a nutricionista Daniela Cyrulin, do Instituto Saúde Plena, ressalta que as baixas temperaturas não representam uma ameaça para quem está de dieta ou quer manter o peso. Pelo contrário: o frio ajuda a gastar calorias.

 

Seja no inverno ou no verão, o corpo humano mantém uma temperatura constante, geralmente de 36,6º. Com o frio, o organismo precisa produzir mais calor para manter essa temperatura, o que acaba acelerando o metabolismo. “Metabolismo acelerado é sinônimo de gasto maior de calorias. Por isso, pessoas que vivem em países com inverno rigoroso têm mais dificuldade de engordar”, afirma Daniela.

 

A nutricionista explica que, na realidade, o inverno é a estação ideal para o início de uma dieta. “A dieta, quando seguida à risca, é mais eficiente no inverno do que no verão. Isso porque ao restringir o consumo de calorias, o corpo terá que gastar combustível guardado nas gordurinhas localizadas para se manter aquecido”.

 

Para ajudar a manter uma alimentação saudável e ainda perder peso durante a estação mais fria do ano, Daniela Cyrulin dá algumas dicas:

 

- Procure ingerir os alimentos bem quentes, pois isso auxilia na sensação de saciedade e prazer;

 

- Incremente os pratos com temperos picantes, como páprica, pimenta vermelha, pimenta-do-reino, alecrim, manjerona, gengibre, cebola, alho e vinagre de vinho. Esses temperos dão a sensação de calor e têm pouquíssimas calorias;

 

- Substitua o chocolate quente por um chá quentinho. Há muitas opções de chás que ficam deliciosos quando feitos com leite desnatado;

 

- Se optar pelo chocolate quente, faça-o com leite desnatado e achocolatado light ou com uma barra de chocolate meio amargo, que tem alta porcentagem de cacau, um antioxidante poderoso;

 

- Aproveite para saborear uma taça de vinho tinto encorpado durante o jantar. A bebida é rica em antioxidantes que protegem o coração;

 

- Abuse das sopas bem quentinhas. Elas ajudam a desintoxicar o organismo e têm poucas calorias;

 

- Fuja das sopas cremosas que contém manteiga e creme de leite, pois são muito gordurosas e calóricas, além de ricas em colesterol ruim;

 

- Incremente a salada com tomate grelhado e adicione, alternadamente, quinua, ovo de codorna, bolinhas de muçarela de búfala ou cubinhos de queijo branco;

 

- Complemente os pratos com verduras e legumes cozidos ou refogados. No caso de suflês e lasanhas de vegetais, opte pela versão light.

 

- Se não conseguir resistir a um prato calórico, como fondue ou feijoada, compense no dia seguinte com a ingestão de alimentos leves. Sopas e grelhados são ótimas opções. 

Dores no corpo podem ser sintomas da depressão

 

Você sabia que dores de cabeça, nas costas ou mesmo distúrbios gastrintestinais podem ser sinal de depressão? Poucos sabem da relação dos sintomas físicos com a doença, que acomete 121 milhões de pessoas em todo o mundo*. Uma pesquisa realizada com 377 pacientes indica que 72% desconhecem que dores vagas ou difusas são sintomas da depressão, sendo que 30%** deles apresentam os sintomas físicos dolorosos por mais de cinco anos antes de receberem diagnóstico apropriado.

 

Quadros de depressão como estes necessitam de tratamento que combine o alívio dos sintomas emocionais e dolorosos. É o caso da duloxetina, uma moderna opção medicamentosa que age nos sintomas emocionais (tristeza, ansiedade, humor depressivo) e físicos (fadiga, dores vagas e difusas no corpo), além de apresentar bom perfil de tolerabilidade, aspecto importante para uma medicação que geralmente necessita ser utilizada por períodos longos.

 

Referências

* Dados da Organização Mundial da Saúde.

* Pesquisa “Depressão: A verdade dolorosa”. Efectuada pela Harris Interactive entre 21 de Fevereiro e 11 de Abril de 2005. Disponível em: https://www.wfmh.org/PainfulTruthsurvey.htm

 

Sobre a depressão

A causa da doença ainda é desconhecida, mas uma das teorias mais aceitas é que a depressão é conseqüência de uma disfunção no sistema nervoso central, que diminui e desequilibra as concentrações de dois neurotransmissores (a serotonina e a noradrenalina). Estes neurotransmissores são responsáveis pelo aparecimento dos sintomas físicos e emocionais da depressão.

 

Apesar do difícil diagnóstico e da gravidade da doença, existem tratamentos eficazes atualmente. Os mais comuns envolvem psicoterapia e medicamentos e, para que haja o desaparecimento completo dos sintomas, é preciso que seja aplicado um tratamento completo. Um dos mais recentes antidepressivos, a duloxetina, tem dupla ação, aumentando e balanceando os níveis de serotonina e noradrenalina no cérebro. Por isso, atua sobre os sintomas emocionais (tristeza, ansiedade, humor depressivo, perda do interesse, ideação suicida) e físicos (fadiga, perda de energia, alteração de peso e sono, dores de cabeça, nas costas, no pescoço, entre outras) da doença, proporcionando significativa melhora na qualidade de vida do paciente. A duloxetina, um medicamento dos laboratórios Boehringer Ingelheim e Eli Lilly, foi estudada até o momento em mais de 6.000 adultos com depressão e é comercializada em mais de 40 países, entre os quais Estados Unidos, México, Reino Unido, Alemanha e África do Sul.

 

É importante ressaltar, porém, que não se deve usar nenhum medicamento sem prescrição e rigoroso acompanhamento médico. Os pacientes com depressão devem também ser encorajados a modificar seus hábitos diários: realizar atividades físicas regulares, manter um período satisfatório de sono diário, ter uma boa alimentação e evitar o uso de substâncias como anorexígenos, álcool e tabaco.

 

 FDA aprova nova opção de tratamento para forma mais comum e agressiva de câncer cerebral: o glioblastoma

 

 

Bevacizumabe foi aprovado para pacientes que tiveram progressão da doença após tratamento prévio

 

 

Nos EUA, pacientes com glioblastoma, o tipo de câncer cerebral mais comum e agressivo, receberam uma notícia esperançosa. O FDA (sigla em inglês de Food and Drug Administration), órgão regulatório de medicamentos e alimentos dos EUA, aprovou o medicamento Avastin (bevacizumabe) como nova opção de tratamento para pessoas que tiveram a progressão da doença após tratamento prévio. 

De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), os gliomas representam a maioria dos tumores cerebrais em adultos (70%) e, destes, o glioblastoma é o tipo histológico mais frequente e maligno. Segundo especialistas, estima-se que cerca de 10 mil novos casos de glioblastoma sejam diagnosticados por ano, só nos Estados Unidos. No Brasil, não há dados oficiais sobre a incidência desse tipo de câncer.

“Os gliomas malignos se apresentam como desafios únicos, devido à localização, ao comportamento agressivo e ao crescimento infiltrativo difuso que levam a uma incapacidade extrema e progressiva, seguida por óbito na maioria dos casos”, explica o Dr. Artur Katz, oncologista do Hospital Sírio-Libanês. De acordo com Katz, apesar dos avanços em cirurgia, radioterapia e quimioterapia nos últimos 30 anos, na maioria dos casos é possível obter apenas um controle temporário do crescimento do tumor.

"Pessoas com este tipo de câncer cerebral não tiveram novos tratamentos em mais de uma década. Depois de tantos anos com poucos progressos neste campo, Avastin (bevacizumabe) foi associado à resposta duradoura no tumor e os médicos têm agora um novo medicamento para oferecer aos pacientes", afirma Katz.

A National Brain Tumor Society (Sociedade Nacional de Tumor no Cérebro), dos Estados Unidos, foi receptiva à aprovação de Avastin (bevacizumabe) pelo FDA. "Um diagnóstico de câncer de cérebro é devastador, pois os tumores invadem o tecido cerebral e podem causar uma deterioração rápida", diz Harriet Patterson, diretora de serviços para o paciente da Sociedade Nacional de Tumor no Cérebro. "Até agora, as pessoas com glioblastoma quase não tinham tratamento e tinham pouca esperança."

Após o tratamento inicial com quimioterapia e radioterapia, mais de 90% dos pacientes com glioblastoma verá o retorno de seu câncer e há poucos tratamentos eficazes quando a terapia inicial para de funcionar. Depois que a doença progride, os pacientes com esse tipo de câncer sobrevivem aproximadamente seis meses.

A eficácia do Avastin (bevacizumabe) para essa forma agressiva de câncer cerebral é baseada em uma melhora na taxa de resposta objetiva do Estudo BRAIN (AVF3708g) e do estudo NIC (NIC 06-C-0064E). Atualmente não há dados disponíveis de estudos randomizados controlados demonstrando uma melhoria nos sintomas relacionados à doença ou ao aumento da sobrevida com Avastin (bevacizumabe) em glioblastoma.

 

Sobre glioblastoma

Glioma (câncer das células gliais) é o tipo mais comum de tumor cerebral maligno primário (um tumor que se origina no cérebro), o que representa aproximadamente um terço de todos os casos diagnosticados. Glioblastoma (ou glioblastoma multiforme, GBM) é o mais comum e mais agressivo tipo de glioma. O prognóstico para pacientes com glioblastoma é pobre e, em geral, depende do sucesso da cirurgia de remoção do tumor.

Glioblastoma é um tipo de câncer que apresenta recidiva (volta) com frequência e afeta cerca de 10 mil pessoas por ano nos Estados Unidos. Atualmente as opções de tratamento são limitadas para os pacientes que apresentam recorrência da doença. De acordo com estimativas históricas, menos de 10% dos doentes com glioblastomas recorrentes respondem ao tratamento e cerca de 15% vão viver o período de seis meses sem que a sua doença piore.

 

Sobre Avastin (bevacizumabe)

Avastin (bevacizumabe) é um anticorpo biológico concebido especificamente para inibir o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), proteína que desempenha um importante papel no desenvolvimento e na manutenção de vasos sanguíneos, um processo conhecido como angiogênese. O VEGF é um potente ativador da angiogênese em todo o ciclo de vida de um tumor e é fundamental para sua capacidade de crescer e espalhar-se pelo corpo (metástase). Avastin (bevacizumabe) é aprovado na UE para o tratamento das fases avançadas de câncer colorretal, câncer de mama, câncer de pulmão e câncer renal. Mais de 500.000 pacientes foram tratados com Avastin (bevacizumabe) até agora.

 

Sobre a Roche

Sediada na Basileia, Suíça, a Roche é líder na área de saúde com foco em pesquisa, com uma forte presença nas áreas farmacêutica e diagnóstica. A Roche é a maior companhia de biotecnologia do mundo, com produtos e serviços diferenciados em oncologia, virologia, doenças auto-imunes, metabólicas e do sistema nervoso central. A companhia também é líder mundial no mercado de diagnóstico in-vitro e diagnóstico do câncer por meio de tecidos, além de pioneira em gerenciamento do diabete. A estratégia de medicina personalizada da Roche tem por objetivo oferecer medicamentos e recursos de diagnóstico que promovam melhorias tangíveis da saúde, qualidade de vida e sobrevida dos pacientes.

Em 2008, com mais de 80 mil colaboradores no mundo inteiro, a Roche investiu cerca de 9 bilhões de francos suíços, ou 20% de seu faturamento, em Pesquisa e Desenvolvimento. A empresa norte-americana Genentech é hoje completamente integrada ao Grupo Roche, que possui ainda participação acionista majoritária na empresa Chugai, do Japão. Mais informações estão disponíveis no site www.roche.com.br . 

Vitamina D: mais do que proteger os ossos, a vitamina assegura longevidade.

Depois dos 50 anos, muitos especialistas preconizam doses mais elevadas de vitamina D, prescrevendo, de acordo com o caso, até mesmo a suplementação
.


A gente não cansa de ouvir que a receita para uma vida longa e cheia de saúde deve incluir uma alimentação equilibrada, a prática regular de atividade física, boas noites de sono e uma mente sem estresse. Hoje, muitos estudiosos já acrescentam a essa lista banhos de sol diários, nem muito extensos, nem muito curtos: bastam 15 minutos para que os raios solares ativem no organismo a produção de uma substância capaz de fortalecer os ossos, preservar a atividade cerebral e garantir que o coração bata por anos a fio. “Trata-se da vitamina D, uma substância que, com tantas qualidades elencadas nos tempos muito recentes, tem despertado o interesse de pesquisadores de várias áreas - de nutricionistas a bioquímicos”, afirma o geriatra Eduardo Gomes de Azevedo, diretor da rede de Clínicas Anna Aslan.

Um trabalho científico recente, que foi publicado na revista científica Archives of Internal Medicine revela que níveis adequados de vitamina D ampliam a expectativa de vida. A pesquisa avaliou mais de 13 mil homens e mulheres. Quem estava com taxas insuficientes da substância apresentou um risco de morte das mais variadas causas 26% maior em relação aos indivíduos com altos índices da molécula. “A vitamina D está envolvida em vários processos no organismo, participando inclusive da homeostase, o equilíbrio interno de todas as funções do corpo”, explica o médico.

Outra pesquisa da Universidade da Califórnia em Riverside, nos Estados Unidos, analisou o papel do nutriente em diversos tecidos do corpo. Seu autor, o bioquímico Anthony Norman, quis mostrar que os benefícios da vitamina D vão muito além do fortalecimento dos ossos. O pesquisador defende que a recomendação diária vá das atuais 400 UI (unidades internacionais) para 2 mil. “Os valores indicados hoje se baseiam apenas no aporte de cálcio, que a vitamina ajuda a fixar no esqueleto. Mas agora sabemos que a vitamina D atua no sistema imune, no coração, no cérebro e na secreção de insulina pelo pâncreas”, diz o geriatra Eduardo Gomes.

Para dar conta de tantas tarefas, a dose de vitamina D precisaria ser mesmo maior. “Atualmente, essa vitamina é considerada um potente modulador das células de defesa. Ela estimula a atividade das células imunológicas quando elas precisam entrar em ação. Sem o banho solar diário, ficamos indefesos”, explica a nutricionista da clínica Anna Aslan de Curitiba, Renata Rothbarth.

Boas doses de vitamina D são, ainda, sinônimo de peito forte. Isso porque ela controla as contrações do músculo cardíaco, vitais para o bombeamento de sangue. Sem contar que, em níveis desejáveis, mantém a pressão arterial em dia. “A razão para isto é que ela inibe, nos rins, a síntese de renina, uma enzima envolvida na secreção de um hormônio que faz a pressão disparar. A insulina é mais uma substância que depende da ação adequada da vitamina D, pois ela estimula o pâncreas a produzi-la”, explica Renata Rothbarth.

No caso do câncer, desconfia-se que a vitamina D regule genes vinculados à proliferação celular na mama, no cólon e na próstata. “A vitamina também comanda os genes que inibem a angiogênese, a formação de vasos que alimentam o tumor, ou seja, age contra o câncer em várias frentes”, explica a nutricionista.

 

déficit de vitamina D pode estar por trás de problemas como o Parkinson, que provoca tremores involuntários. Esse elo foi verificado por cientistas da Universidade Emory, nos Estados Unidos. Os portadores do mal tinham uma carência acentuada do nutriente. “A hipótese é que a vitamina D ofereça uma maior proteção aos neurônios ameaçados pelo Parkinson”, explica a nutricionista.

 

Exposição solar adequada

A falta deste nutriente no organismo talvez se explique pelo fato de a população se expor cada vez menos ao sol, até mesmo no Brasil. O medo do câncer de pele não pode servir como desculpa para evitar os raios solares. “Os protetores não impedem que tenhamos uma quantidade adequada de vitamina D”, explica o geriatra Eduardo Gomes, adepto da prática ortomolecular.

Depois dos 50 anos, a vitamina D se torna ainda mais fundamental. Isso porque a partir dessa idade os ossos tendem a se desmineralizar em um ritmo acelerado, aumentando o risco de osteoporose. Além disso, o corpo perde massa muscular, o que favorece a ocorrência de quedas e até de certa dificuldade de locomoção. “O problema é que nessa idade a pele tem uma menor capacidade de síntese da vitamina. Por isso, muitos especialistas preconizam doses mais elevadas da substância, prescrevendo, de acordo com o caso, até mesmo a suplementação”, diz o geriatra Eduardo Gomes de Azevedo.

 

 

 

Apnéia: doença provoca noites mal dormidas e dias com sonolência diurna excessiva Centro de Apnéia Obstrutiva do Sono do CETAO investiga e trata a doença

Um pouco de História...

A síndrome de apnéia do sono tipo obstrutivo (Saso) seria a causa mais provável da sonolência diurna excessiva do imperador Dom Pedro II (1825-1891). A conclusão é de um estudo feito por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), publicado nos Arquivos de Neuro-Psiquiatria. Os estudiosos chegaram a tais conclusões, após realizarem um amplo levantamento bibliográfico em textos, fotos e outros documentos históricos, incluindo diários, cartas e reportagens de jornais e revistas da época.

De acordo com os pesquisadores, D. Pedro II era bastante obeso e naquela época não havia muita preocupação em controlar a obesidade. A pesquisa aponta que o imperador dormia durante o dia em inúmeras situações, como no teatro e em palestras, o que teria ocorrido com grande freqüência e durante muitos anos.

Naquela época não se conheciam as doenças que levam à sonolência diurna excessiva, uma vez que o conhecimento desse tipo de distúrbio ocorreu na segunda metade do século 20 com o avanço da tecnologia. Havia, portanto, uma causa orgânica para a sonolência excessiva do imperador. Esse achado contraria a versão mais usada na época pelos opositores de D. Pedro II que diziam, e publicavam em inúmeras charges, que ele dormia demais por não se importar com o Brasil.

No mundo de hoje...

Sonolência, cansaço, falta de energia durante o dia e nervos à flor da pele. Essas são algumas das conseqüências causadas por noites mal dormidas, uma realidade que afeta muitos brasileiros, por uma razão ou por outra. A Sociedade Brasileira do Sono avaliou cerca de 43 mil pessoas das principais capitais do país e revelou que mais da metade da população (53,9%) não tem um sono restaurador. E 43% apresenta sinais de cansaço no decorrer do dia. O Instituto do Sono, instituição ligada à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), realizou um levantamento epidemiológico semelhante, denominado Episonos, em 2007, com 1.056 pessoas entre 20 e 80 anos na capital paulista e descobriu que 39,9% da população sofre de insônia e 32,9% tem apnéia.

A insônia e a apnéia são os principais distúrbios que tiram literalmente o sono dos brasileiros. “A primeira é caracterizada como um sintoma e não uma doença, já que pode estar relacionada a outros fatores, na maioria dos casos psicológicos. A sonolência excessiva diurna também pode ser um indício da própria apnéia”, observa o Prof. Tomomi Harashima, coordenador do Centro de Apnéia Obstrutiva do Sono do CETAO.

A apnéia ocorre quando, no meio da noite, acontecem engasgos e paradas respiratórias, que levam à queda de oxigênio no sangue, fazendo com que o indivíduo acorde diversas vezes. Como conseqüência dessas paradas respiratórias - que duram mais de 10 segundos -, o sono passa a não ser restaurador e fica interrompido, fazendo com que o indivíduo apresente sonolência no dia seguinte. Entre os principais fatores que predispõem alguém a ter a apnéia estão o sexo, a obesidade e a constituição crânio-facial. Sua prevalência tanto no Brasil como no exterior é de mais de 6% da população de indivíduos adultos principalmente do sexo masculino. Ela é de quatro a cinco vezes mais comum nos homens, do que nas mulheres. Hoje, é considerada a principal causa de sonolência durante o dia, sendo também responsável por um número considerável de acidentes automotivos.

“Um dos caminhos para se chegar ao diagnóstico da apnéia é o ronco. O ronco sozinho é considerado um distúrbio menor, o maior problema associado é a apnéia. Todos que têm apnéia roncam, mas nem todos que roncam tem apnéia. Se alguém observar que a pessoa tem episódios de paradas respiratórias ou se ela própria queixar-se de sonolência, este pode ser um indicativo da apnéia. Nesses casos, é melhor procurar um especialista", recomenda o Prof. Tomomi Harashima.

Males de noites mal dormidas

A longo prazo, todos os que apresentam distúrbios de sono apresentarão também reflexos da privação de um sono restaurador. É possível notar alguns sintomas ou problemas decorrentes das noites mal dormidas, sejam eles insônia, apnéia ou outro. Pesquisadores da Universidade de Chicago descobriram que manter os olhos abertos durante a noite está fortemente ligado ao surgimento de diabetes tipo 2. Isso porque, quando os indivíduos acordam no momento em que estão prestes a entrar em sono profundo, o corpo torna-se incapaz de reconhecer sinais normais de insulina, ocasionando aumento nos níveis de açúcar do sangue.

“Quem sofre de apnéia deve se preocupar ainda mais. Há evidências de que a privação do sono promove efeitos indesejáveis ao coração e compromete o endotélio - camada mais interna das artérias. Isso contribui para diminuir a capacidade de dilatação das artérias, facilitando a ocorrência de pressão alta e de outras doenças coronarianas’, alerta o coordenador do Centro de Apnéia Obstrutiva do Sono do CETAO. O sono é um período de relativo repouso para o sistema cardiovascular. Em média, há uma queda da pressão e da freqüência cardíaca de 10% em relação ao período de vigília. O sono é importante não apenas para estar bem no dia seguinte, mas também para a integridade do sistema cardiovascular.

“Hoje, já existe um consenso entre os profissionais de Saúde que tratar a apnéia obstrutiva do sono reduz a progressão da arteriosclerose, o que pode contribuir para a diminuição do risco de ataques cardíacos e derrames cerebrais”, diz o Prof. Tomomi Harashima.

“O tratamento da apnéia abrange mudanças de comportamento por parte do paciente: deixar de beber, fumar e emagrecer. De acordo com cada caso, podemos indicar tratamentos conservadores, como o uso de aparelhos intra-orais, CPAP, medicamentos adequados e, em outros casos uma indicação cirúrgica”, explica Harashima.

No Centro de Apnéia Obstrutiva do Sono do CETAO, “firmamos uma parceria com uma grande instituição de saúde para que o paciente seja atendido ao mesmo tempo por dentistas e otorrinolaringologistas. A duração média do tratamento que realizamos é de 4 meses, com resultados positivos de cura e de remissão da apnéia”, destaca o Prof. Tomomi Harashima.

Centro de Apnéia Obstrutiva do Sono do CETAO

Para mais informações sobre o atendimento no Centro de Apnéia Obstrutiva do Sono do CETAO é preciso entrar em contato pelos telefones (11) 5051 2370/ 5051 6209, ou pelo e-mail: cetao@cetao.com.br.

 

 

UNINOVE oferece orientação para quem quer parar de fumar

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o tabagismo a principal causa de morte evitável em todo o mundo. Estima-se que o uso do tabaco causa por ano 4,9 milhões de mortes, o que corresponde a mais de 10 mil mortes por dia. E como esse é um vicio que tem aceitação social, os não fumantes também acabam prejudicados. “Aqueles que nunca fumaram, mas que compartilham ambientes com fumantes e inalam a fumaça rica em substâncias tóxicas, apresentam risco 30% maior de câncer de pulmão e 24% maior de infarto do coração”, explica a professora de fisioterapia da UNINOVE, Adriana Marques Battagin.

Largar o vício, segundo a especialista, não é uma tarefa fácil. “Pelo menos 70% dos tabagistas almejam parar de fumar e apenas 10% conseguem”. Mas segundo ela, vale a pena o sacrifício: “após dois dias sem tabaco o olfato e o paladar melhoram e após um ano o risco de morte por infarto é reduzido à metade”. Para auxiliar os fumantes a largar o vício a Universidade Nove de Julho – UNINOVE promove todas as quartas-feiras, às 18h30, uma palestra sobre Tabagismo no campus Memorial.

Os interessados são orientados e acompanhados por nutricionistas e fisioterapeutas que ensinam como driblar o vício com a ajuda do exercício físico e de uma alimentação equilibrada. “O exercício gera a mesma sensação de saciedade e prazer que o cigarro gera, por isso é muito importante nesse processo”, explica a professora de fisioterapia, Adriana Battagin. A palestra e o acompanhamento são gratuitos e abertos a comunidade. Os interessados devem confirmar presença pelo tel. 3665-9752. O campus Memorial fica na Av. Adolfo Pinto, 109 – em frente à estação Barra Funda do Metro.

 

 

Mulheres se dizem informadas sobre o câncer de mama, mas se deixam influenciar por mitos e descuidam da saúde. Pesquisa revela que a maioria delas relaciona o estresse à doença e não faz mamografia quando solicitada pelo médico.


O tema câncer de mama é bastante familiar para as mulheres, mas até que ponto elas estão bem informadas? De acordo com a pesquisa Câncer de Mama – experiências e percepções, realizada pela Pfizer, a maioria das mulheres se diz informada sobre a doença, mas elas apontam erroneamente, por exemplo, o estresse como um dos fatores de risco para esse tipo de tumor e não fazem mamografia de rotina. Realizada em cinco capitais brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte e Salvador), a pesquisa teve como objetivo entender o impacto da doença no universo feminino. No total, foram ouvidas 320 mulheres – 200 portadoras de câncer de mama e 120 sadias.

 

A maioria das entrevistadas acredita que o estresse é um dos fatores de risco para o câncer de mama, sendo 87% de portadoras e 61% de sadias. Ainda entre as sadias, 43% acreditam que poderiam desenvolver a doença e, nesse grupo, 47% dizem que a causa do tumor seria emocional. “Elas contrariam estudos científicos, que relacionam a doença a fatores como: histórico de câncer de mama na família, primeira menstruação antes dos 11 anos, menopausa tardia (após os 50 anos), reposição hormonal, consumo excessivo de álcool, obesidade, ser mãe tardiamente ou não ter filhos”, explica Sérgio Simon, coordenador da pesquisa e oncologista clínico do Hospital Albert Einstein de São Paulo.

 

Outras causas que as portadoras apontam como principais para o desenvolvimento do câncer de mama são hereditariedade e predisposição (32%); sentimentos relacionados a emoções contidas, mágoas, morte de familiares, crise matrimonial, tristeza, angústia, entre outros (28%) e estresse (24%).

 

Quando se trata de diagnóstico, a pesquisa revela outro indício de informação equivocada sobre o câncer de mama entre as mulheres. Apenas 29% das sadias seguem a orientação do médico realizando a mamografia, principal forma de diagnóstico precoce da doença, e 33% fazem ultrassom do seio quando solicitadas. Já 81% das mulheres sadias fazem o autoexame sem saber que dificilmente conseguiriam detectar sozinhas um tumor na mama, especialmente em estágio inicial.

 

Um dado que pode indicar esse hábito feminino de não realizar exames aponta que “no Brasil, menos de 10% das mulheres são diagnosticadas com carcinoma ductal, um tipo de câncer de mama, em fase inicial”, alerta Simon. “Esse é o estágio com maior probabilidade de cura e o mais facilmente diagnosticado por mamografia – e quase sempre não é palpável”, completa.

 

A pesquisa confirma também a preocupação das mulheres com a saúde, já que 93% das sadias consultam um ginecologista ou mastologista ao menos uma vez ao ano. Porém, os resultados trazem um alerta ao mostrarem que elas não fazem os exames solicitados pelos médicos – ou seja, dificilmente conseguiriam um diagnóstico precoce do câncer de mama. Dados da pesquisa apontam que apenas 29% das mulheres sadias relatam fazer mamografia quando o médico pede

 

As mulheres também têm percepção distorcida sobre a faixa etária mais atingida pela doença. Apesar do contato das portadoras com o câncer de mama e de 78% das sadias conhecerem alguém que tem ou teve a doença, as entrevistadas acreditam que a fase mais crítica para se desenvolver esse tipo de tumor está entre 40 e 50 anos, quando na realidade 75% das pacientes têm mais de 50 anos. Segundo Simon, no Brasil, a idade média das portadoras é 59 anos.

 

Em relação à trajetória da doença, 58% das pacientes entrevistadas apontam como principal dificuldade encarar os efeitos do tratamento. Sendo que 71% delas submeteram-se à quimioterapia injetável e 62% à radioterapia.

 

Quem participou da pesquisa

A pesquisa ouviu mulheres das classes A e B, com idade média de 53 anos. Entre as portadoras, 54% estavam em tratamento, 21% tinham câncer de mama com metástase e o diagnóstico havia sido realizado em média há cinco anos.

 

Em relação à situação conjugal, as sadias dividiam-se em casadas (61%) e solteiras, divorciadas ou viúvas (39%). Entre as portadoras, 52% eram casadas e 48% eram solteiras, divorciadas ou viúvas. A média era de dois filhos por mulher, tanto para sadias quanto portadoras.

 

Foram traçados também hábitos de vida das entrevistadas: 37% das portadoras fumavam antes do tratamento, número que cai para 12% após a terapia. Entre as sadias, 24% são fumantes. No grupo de portadoras, 62% bebiam socialmente e 38% delas continuaram a beber depois de passar pelo tratamento do câncer. Entre as sadias, esse índice é de 53%. A alimentação saudável era hábito para 71% das portadoras antes da doença e passou a ser rotina para 90% delas; 73% das sadias costumam cuidar da dieta. A prática de esportes era rotina para 37% das portadoras antes e para 31% delas após o tratamento, enquanto 41% das sadias dizem ter alguma atividade física.

 

Sobre a doença

O câncer de mama é a reprodução e divisão desordenada das células nesse órgão. Existem diferentes tipos desse tumor, sendo o mais comum o que acomete os ductos que conduzem o leite para os mamilos, chamado carcinoma ductal. Apesar de a paciente raramente notar os sintomas quando a doença está em estágio inicial, qualquer alteração nas mamas deve servir de alerta, como surgimento de nódulos, vermelhidão, temperatura muito quente, aumento de volume, feridas, entre outros.

 

Para obter um diagnóstico precoce, é preciso consultar regularmente um médico e realizar exame clínico de mama e mamografia. O autoexame não deve ser adotado como única forma de detecção do câncer de mama, inclusive de acordo com recomendação do Instituto Nacional do Câncer (Inca). A evolução no tratamento tem aumentado cada vez mais as chances de sucesso no combate à doença, principalmente quando diagnosticada em estágio inicial. A atuação mais específica de medicamentos modernos, chamados terapias-alvo, proporciona maior eficácia com menos efeitos colaterais – pois diferentemente da quimioterapia tradicional, eles atingem preferencialmente as células tumorais.

 

Câncer de mama em números*

• Estimativas apontam cerca de 466 mil novos casos de câncer no Brasil em 2009

• No País, há 400 mil mulheres com a doença

• Esse é o tipo de câncer mais incidente, com aproximadamente 50 mil novos casos anualmente no Brasil, atrás apenas do tumor de pele não melanoma, com 59 mil novos casos por ano

• No mundo, há 1,2 milhão de novos casos de câncer de mama todos os anos

• O câncer de mama é o tipo que mais causa morte entre as mulheres

 

 

 

 



Medo da morte e de perder a mama são principais fantasmas causados pelo câncer. É o que revela pesquisa sobre as diferentes percepções da doença  
entre mulheres portadoras e sadias, solteiras e casadas. 

 

A pesquisa Câncer de Mama – experiências e percepções, da Pfizer, revela que 68% das mulheres sentem medo e angústia ao receber o diagnóstico da doença. Após a descoberta do tumor, o principal medo é o da morte, apontado por 51% das pacientes entrevistadas. Já 51% das mulheres sadias temem em primeiro lugar a mutilação, seguida da morte, mencionada por 27% delas. “Antes de ter a doença a preocupação da mulher é com a aparência física, focando a preservação da mama, mas quando a doença aparece de fato o principal medo é o da morte”, destaca Sérgio Simon, coordenador da pesquisa e oncologista clínico do Hospital Albert Einstein de São Paulo. Entre as que realizaram a mastectomia, 58% não reconstituíram a mama.

 

O câncer de mama também provoca mudanças na vida afetiva das mulheres. Segundo a pesquisa, 37% das portadoras solteiras não tinham uma vida sexual antes do diagnóstico – número que salta para 53% depois do tratamento. Entre as casadas, esse índice aumenta de 5% para 8%. A qualidade e frequência do sexo também são prejudicadas pela doença. Enquanto 62% das portadoras consideravam a qualidade boa ou excelente antes do câncer, apenas 44% manteve a mesma opinião após a doença. Já a frequência, que era excelente ou boa para 53% das portadoras antes do surgimento do tumor, cai para 35% depois da doença. A pesquisa mostra ainda que durante o tratamento 45% das mulheres perderam a libido e 30% contou que o relacionamento afetivo esfriou nesse período.

 

Apesar do impacto na vida sexual, 88% das mulheres com câncer de mama encontram no parceiro (marido ou namorado), um apoio para todos os momentos. E mesmo os que não aceitaram a doença tentaram ajudar a esposa ou namorada – resposta de 36% das pacientes entrevistadas. Inclusive as portadoras solteiras concordam com esse apoio, pois 44% delas acreditam que um relacionamento as teria ajudado a passar melhor pelo tratamento.

 

Ainda em relação à rede de apoio das portadoras, para as solteiras, os amigos (45%) e parentes (41%) são mais fundamentais do que para as casadas (25% e 30%, respectivamente). Quando se trata de profissionais de saúde, as enfermeiras são mais relevantes no tratamento para as casadas (48%) do que para as solteiras (38%). Entre essas últimas, 34% contam mais coisas para os psicólogos do que as casadas (22%).

 

Compartilhar o problema é considerado um fator importante, já que 89% das mulheres com câncer de mama não esconderam a doença de ninguém. Contar o próprio caso pode ajudar outras pessoas com o mesmo problema na opinião de 91% das portadoras.

 

Na vida profissional, a doença permitiu que 62% das mulheres que trabalhavam antes do diagnóstico continuassem suas atividades (22% integralmente e 40% em ritmo diminuído), mas fez com que 39% das pacientes interrompessem o trabalho. Entre as que continuaram a trabalhar, a maioria pôde se ausentar quando necessário e contou com o apoio e a compreensão dos colegas, inclusive em relação aos efeitos colaterais do tratamento, por exemplo, o cansaço.

 

Instituto Nacional do Câncer (Inca) e Projeto Amazona

 

 

Câncer de mama – experiências e percepções

 

Curiosidades da pesquisa

As mulheres se consideram informadas sobre o câncer de mama

- 85% delas têm essa opinião

O estresse é considerado o principal fator de risco para a doença para

- 87% das portadoras

- 61% das mulheres sadias

43% das mulheres sadias acreditam que poderiam desenvolver o câncer de mama

Dessas, 47% acham que a causa seria emocional

As mulheres acreditam que não adianta prevenir, se o câncer tiver que aparecer, vai aparecer

- 65% das portadoras

- 35% das sadias

A maioria das mulheres costuma consultar um ginecologista ou mastologista ao menos uma vez ao ano

- 83% das portadoras

- 93% das sadias

Mas nem todas atendem ao pedido de mamografia feito pelo médico

- 29% das sadias

- 95% das portadoras

As sadias também não costumam realizar o ultrassom do seio como solicitado pelo médico

- 33% das sadias

- 94% das portadoras

As mulheres revelam o principal medo causado pelo diagnóstico do câncer de mama – ou possibilidade dele

- 51% das portadoras citam a morte

- 51% das sadias apontam a perda da mama

A vida sexual era similar para as sadias e para as portadoras antes da doença

- 62% das portadoras consideravam a qualidade excelente ou boa

- 63% das sadias tinham a mesma opinião

Após a doença, diminui o número de mulheres com qualidade da vida sexual excelente ou boa

- 44% das portadoras continuaram considerando a qualidade excelente ou boa

O companheiro tem papel importante para as pacientes na luta contra a doença

- 88% das portadoras apontam o marido ou namorado como um apoio para todos os momentos

- 44% das portadoras solteiras acreditam que um relacionamento teria ajudado a passar melhor pelo tratamento

 

 

A Pfizer é a indústria farmacêutica que mais investe em pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos. O resultado desse trabalho são produtos que melhoram a saúde e a vida de milhões de pessoas em todo o mundo. Fundada em 1849 e presente em 150 países, a Pfizer comercializa medicamentos na área de Saúde Humana e Animal, como Lípitor, Champix, Sutent, Celsentri, Celebra e Viagra. No Brasil há 55 anos, a companhia também desenvolve iniciativas sociais voltadas para a Educação em Saúde.

IRRITAÇÃO E ESTRESSE PODEM CAUSAR BRUXISMO

"O bruxismo ainda não tem cura definitiva, mas tratamento alivia os sintomas"

Quando degustamos um alimento sequer imaginamos a quantidade de músculos e articulações que entram em ação, pois o ato de mastigar é mais complexo do que parece. Vários grupos musculares, ligamentos, articulações, ossos e região dentária são responsáveis pela coordenação e harmonia da abertura e fechamento da boca. Porém quando este processo não acontece ou ocorre de maneira incorreta, pode surgir uma série de complicações, conforme explica o Cirurgião Buco-Maxilo-Facial, Pedro Luiz Pitarello, do Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa de Santo André.

O problema deve ser corrigido assim que diagnosticado, pois pode ocorrer transtornos na articulação da mandíbula, o que ocasiona sintomas da Síndrome da Articulação Têmporo-Mandibular (SATM) ou Distúrbios do Aparelho Estomatognático, que alteram a musculatura facial. Espasmos nos músculos mastigatórios, luxações na articulação têmporo-mandibular, traumas no complexo maxilo-mandibular, problemas na oclusão dentária, bruxismo, tumores e alterações de desenvolvimento ósseo são problemas que requerem tratamento diferente. 

Um dos mais comuns é o bruxismo, também conhecido por briquismo, caracterizado pelo ranger dos dentes durante o sono ou uma pressão excessiva durante o dia, raramente é identificado pelo paciente. Cerca de 15% da população é atingida, entre homens, mulheres e crianças. Não pode ser classificado como doença, mas como uma manifestação de que algo está errado. 

As principais causas deste ato inconsciente estão ligadas ao fechamento inadequado da boca, alinhamento incorreto dos dentes, fatores psicológicos, tensão emocional, agressão reprimida, ansiedade, raiva, medo, frustrações, estresse emocional e físico. A maioria dos casos está relacionada ao estresse e forte tensão emocional. 

Entre os sintomas estão dores ao morder, bocejar ou abrir a boca; estalo e rangido quando ocluimos os dentes; sensação de mordida desalinhada, torta ou cruzada; dor na face, ouvido, pescoço e nuca; dores de cabeça frequentes, além de estresse, ansiedade e depressão.

Segundo o especialista, dores de cabeça são os sintomas mais comuns em razão da contração excessiva dos músculos da mastigação, que também atingem a face, pescoço, ouvido e ombros. "A articulação temporo-mandibular, também pode ser comprometida com estalos, travamento de abertura e fechamento da boca e até provocar desvios laterais nesses movimentos, além de quadro doloroso que ocasiona desgaste dos dentes, que pode chegar ao tecido gengival. Os traumas e as fraturas nos dentes, os processos inflamatórios nas gengivas levam à perda do suporte ósseo", explica Pitarello.

O primeiro diagnóstico é feito pelo paciente, que ao detectar o problema deve procurar um especialista que realizará exame clínico de apalpação da face. Além do exame físico, os exames de imagem como radiografias, tomografias computadorizadas e a ressonância magnética são importantes para o diagnóstico. O tratamento vai de orientação mastigatória a terapias complementares, em alguns casos existe a necessidade de ajustes na oclusão, restabelecendo espaços protéticos, adequações de restaurações, próteses dentárias e o uso de aparelhos ortodônticos. Outro item importante do tratamento é descobrir a causa do bruxismo no dia-a-dia, que poderá ser identificado durante um exame clínico. 

Para alívio dos sintomas são recomendadas placas de mordida, confeccionadas em resina acrílica - que aliviam e ajudam a preservar os dentes, evitando os desgastes; reabilitação oral por meio de próteses dentária; tratamentos ortodônticos; conscientização da disfunção; relaxamento da musculatura facial; acompanhamento psicológico ou psiquiátrico; bolsas de água quente na região afetada e massagens aliviam a dor. 

"A psicoterapia ajuda no tratamento, pois identifica e trata as dificuldades emocionais associadas", recomenda o especialista.

Nas crianças, o bruxismo até os seis anos de idade é normal e faz parte do desenvolvimento facial. A intervenção profissional só deve ser feita se prejudicar os dentes, causar desgaste excessivo ou mobilidade dental. Nas crianças utiliza-se uma proteção para os dentes, uma placa de mordida de silicone. Após essa fase deverá ser realizado um tratamento com terapia de apoio. 

As crianças com excesso de atividades e que passaram por problemas psicológicos, traumas, brigas de famílias ou cobranças da sociedade ou familiares têm grandes possibilidades de desenvolver o bruxismo. 

Não existe cura definitiva, mas o tratamento ajuda a combater os sintomas e uma boa dica é praticar atividades esportivas ou de lazer para redução do estresse. O aumento da tensão só tende a piorar e agravar o problema. 


Desvendando os Mitos e Verdades sobre a acne. Descubra como prevenir, tratar e curar a doença

 

Comer muito chocolate, exagerar na maquiagem, ter o intestino preso e usar anticoncepcionais podem provocar o aparecimento ou agravamento da acne? Essas são apenas algumas das muitas dúvidas que jovens e adultos brasileiros gostariam de esclarecer sobre este importante problema dermatológico que acomete mais de 18 milhões de pessoas entre 13 e 18 anos, quase 80% da população jovem brasileira. Por ser uma doença que afeta a auto-estima e a autoconfiança, a acne pode causar traumas e uma série de consequências físicas e psicológicas.

 

A doença pode se manifestar em vários graus, com intensidade variável. A face é geralmente o principal alvo. A oscilação hormonal e o aumento na produção de sebo, associado à obstrução dos poros, é a principal razão para o surgimento dos incômodos cravos e espinhas. Embora tenha um alto índice de incidência, ainda existem diversos mitos e equívocos envolvendo o tema. Letícia Secco, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, da American Academy of Dermatology e da European Academy of Dermatology and Venereology esclarece as verdades e mentiras sobre esse assunto e dá algumas dicas para manter a pele bonita e longe das espinhas.

 

Verdades

Mitos

Ansiedade e estresse pioram a acne

A ansiedade e principalmente o estresse podem sim agravar a inflamação e as espinhas.

Chocolate provoca espinhas

Não há estudos científicos que comprovem que qualquer alimento específico, inclusive o chocolate tenha relação com a acne.

Cosméticos em excesso podem prejudicar a pele e causar espinhas

Para manter uma pele saudável é fundamental mantê-la limpa e hidratada. Cosméticos muito gordurosos ou do tipo “pancake” podem piorar o aspecto da acne, principalmente em peles do tipo oleosa. Produtos com rótulos “oil free” ou “não comedogênicos“ são os mais indicados neste caso.

 

 

A acne só atinge os adolescentes e depois desaparece na fase adulta.

Normalmente a acne aparece durante a adolescência, já que é nesta época da vida que os hormônios estão em profunda ebulição. Mas isso não significa que adultos não têm acne. O quadro pode durar da adolescência até a fase adulta ou aparecer mais tarde. É necessário tratar a doença logo no início, para que a acne não provoque cicatrizes e se transforme em um problema crônico.

O clima interfere na qualidade da pele

O suor no verão, associado ao uso de filtros solares gordurosos, podem piorar a oleosidade da pele.

Intestino preso e acne têm relação

A função intestinal irregular não tem nenhuma relação com a acne.

Existem medicamentos que desencadeiam o processo acneico

Há medicamentos que podem induzir quadros de acne, conhecidos como erupções acneiformes. Entre eles é possível citar os corticóides, vitaminas do complexo B, lítio, isoniazida, entre outros.

O sol ajuda no combate à acne

Pode ocorrer uma melhora inicial nas lesões inflamatórias, mas não há evidência científica direta de que o sol melhore as espinhas.

 

A acne é hereditária

Existe uma predisposição genética para o aparecimento da acne. Portanto se seus pais tiveram espinhas na adolescência, é provável que você também vá ter o problema.

A poluição das cidades aumenta a probabilidade se desenvolver acne

A coloração preta dos comedões abertos, ou pontos pretos, está relacionado à oxidação da gordura e não à presença de sujeira na pele ou nos poros.

Exercício ajuda a melhorar a acne

Praticar exercícios físicos faz muito bem para a saúde, pois melhora a circulação sanguínea e oxigena melhor os órgãos do corpo, inclusive a pele.

Existe algum anticoncepcional que provoque acne 
Na verdade, existem alguns anticoncepcionais orais que melhoram a acne, pois diminuem a captação do hormônio testosterona periférico, junto aos receptores da glândula sebácea.

Existe algum medicamento capaz de curar a acne

Atualmente, a isotretinoína oral, uma substância derivada da vitamina A, é o tratamento mais eficaz para acne, principalmente nos graus III e IV. Ela reduz o tamanho das glândulas sebáceas e ainda normaliza a queratina na abertura do folículo piloso. A isotretinoína consegue eliminar ainda as condições que propiciam o desenvolvimento de bactérias e a inflamação. Apesar de ser um dos tratamentos mais eficazes no caso da acne, o medicamento só deve ser indicado por um médico especialista

Creme dental diminui a espinha

A pasta de dente não contém substâncias efetivas para o tratamento do problema. A longo prazo, pode inclusive ocorrer uma piora da condição, pois, além de contaminar o local, o uso desse tipo de produto dificulta a eliminação da secreção sebácea, que está diretamente ligada à formação de cravos e espinhas.

 

 

 

Dicas da especialista:

 

Procure um dermatologista nas primeiras manifestações de cravos e espinhas.

Não faça tratamentos sem a indicação de um médico, pois pode prolongar e piorar o problema.

Leve o tratamento a sério.

Tenha uma alimentação saudável.

Beba de 1 a 2 litros de água por dia

Não esprema os cravos e as espinhas.

Procure mais informações sobre a doença e as formas de tratamento.

 

 

 



24 de março – Dia Mundial de Combate à Tuberculose

 

SPPT e a importância de conscientizar a população sobre os riscos da doença

 

 

A Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT) investe continuamente no apoio aos pacientes com tuberculose, doença que faz cerca de 90 mil vítimas todos os anos no Brasil. Medidas preventivas e tratamento adequado são fundamentais para evitar que a doença se alastre, pois cada portador pode contaminar até dez pessoas ao ano.

 

Com alta incidência no Brasil e no mundo, a tuberculose ocupa o quarto lugar entre as mortes por doenças infecciosas e é uma das dez causas mais freqüente de internação no país. Tem como principais sintomas a tosse persistente por mais de três semanas, febre geralmente baixa no final da tarde, sudorese intensa principalmente à noite e perda de peso. Apesar dos números expressivos no país, o diagnóstico é feito pelo exame de escarro, um método simples, barato e disponível em território nacional. Além disso, a radiografia de tórax pode sugerir e indicar a necessidade de coleta do exame de escarro.

 

“Na maioria das situações, fatores como a falta de acesso à informação bem como situações de pobreza são os responsáveis pelo grande número de tuberculose. O Estado de São Paulo, por exemplo, o mais populoso da federação, registra cerca de 18.000 casos todos os anos”, alerta o dr. Sidney Bombarda, diretor da SPPT.

 

O Sistema Único de Saúde dispõe de recursos e tratamentos em todas as suas unidades básicas sem nenhum custo, informação que ainda é pouco disseminada à população. A falta de informação, aliás, é uma das principais preocupações da SPPT. É fundamental investir na prevenção e terapêuticas precoces, principalmente entre os grupos mais carentes, os mais suscetíveis à infecção.

 

“Vale ressaltar que o período mínimo para o tratamento é de seis meses. Boa parte dos pacientes apresenta melhora significativa nos três primeiros meses e acha que dá para interromper a medicação, o que pode resultar em recaída e internação”, pondera o dr. José Eduardo Delfini Cançado, presidente da SPPT.

 

Dr. Cançado lembra que ações governamentais, como o Tratamento Supervisionado, que integra as estratégias mundiais e já faz parte das práticas médicas em São Paulo, confere maior eficácia à terapêutica. Com a obrigatoriedade de o paciente ir diariamente à unidade de saúde para tomar os medicamentos, além de incentivos como vale-transporte, cesta básica e lanche, o índice de abandono diminui drasticamente.

 

 


Depressão tem cura? 

É preciso combater a causa, e não os sintomas deste mal 

 

 

Estresse e depressão são duas expressões cada vez mais presentes na sociedade. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, a cada quatro famílias, uma tem pelo menos um membro com diagnóstico psiquiátrico, na maioria das vezes depressão. As estimativas indicam ainda que cerca de 450 milhões de pessoas atualmente sofrem de distúrbios mentais como transtorno bipolar e síndrome do pânico, entre outras. Além dos números alarmantes, o grande problema é que a medicina tradicional trata dos sintomas e não das causas, por isso vem crescendo a procura por tratamentos alternativos, entre eles a Apometria, uma técnica terapêutica desenvolvida por um médico gaúcho, Dr. José Lacerda, nos anos 70. 

A palavra vem do prefixo grego apo (além) e do radical metria (medida) e é o nome dado a um trabalho realizado nos diversos níveis de consciência do indivíduo, com o objetivo de promover a cura e o bem-estar. O terapeuta Darcio Cavallini explica que, simplificadamente, uma sessão de apometria consiste em direcionar as energias do indivíduo por meio de impulsos magnéticos, usando o poder da vontade sob o controle da mente. "Precisamos ir além do corpo físico, pois já está provado que remédio não cura a doença, é só um caminho. Se assim não fosse, não existiria o placebo", avalia o terapeuta. 

“Qualquer doença ou problema psicológico que se manifesta em campo físico é somente um desequilíbrio em nosso corpo energético. Por isso, temos tido resultados excelentes no tratamento de portadores de transtornos psicológicos ou doenças de difícil resposta à terapêutica médica. A Apometria é o único método conhecido com o qual o paciente com este tipo de problema recebe alta”, afirma Cavallini. 

 

A técnica, mesmo tendo surgida na década de 70, ainda é pouco conhecida pela maioria das pessoas. “A Apometria traz infinitos benefícios ao paciente, pois diferente dos tratamentos alopáticos, trata da causa e não dos sintomas, possibilitando assim a cura e não uma simples melhora temporária”, diz Dárcio Cavallini. 

 

Para o terapeuta, perceber seu corpo e seu estado mental é a melhor forma de evitar a depressão. “Qualquer pessoa, antes de chegar no nível depressivo passa pelo nível do estresse, sofrendo com problemas de sono, crises de ansiedade, cansaço e tristeza crônicos, entre outros. Por isso, é importante tratar estes sintomas o quanto antes para evitar o desequilíbrio total das energias”, aconselha. 
 

 

Dárcio Cavallini é empresário e terapeuta, com cursos de especialização em Filosofia, Metafísica da Saúde, Reiki, Apometria, Impulsoterapia, Radiestesia, Radiônica e Quantiônica, Cromoteraia, Hipnose, Leader Training, Bioprogramação Mental, entre outros. Atua na área terapêutica em atendimentos individuais, grupos, ambientes comercias e industriais. Ministra cursos de Psicobioenergértica voltados para expansão da consciência do ser; Primeiros Socorros Espirituais; Apometria; Radiestesia Quantiônica; Impulsoterapia; Despertar da Consciência Cósmica; Bio Toque; Desenvolvimento Mediúnico.

 

TERCEIRA IDADE SAUDÁVEL REQUER CUIDADOSA PARTIR DOS 35 ANOS

“Visitas ao geriatra ajudam garantir longevidade”

 

 

Até o início do século XX, a pessoa idosa dedicava-se apenas à vida familiar e, muitas vezes, de forma restrita. Mas, essa realidade mudou e atualmente a terceira idade tem vida social ativa. E para chegar nesta fase com qualidade de vida é necessário que os cuidados com a saúde tenham início cedo. Este é o conselho do geriatra João Magliano Neto, do Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa de Santo André, que explica que o envelhecimento ativo conduz ao envelhecimento saudável, englobando a parte física, social, profissional e afetiva.

 

Para garantir qualidade de vida e longevidade, os cuidados junto a um geriatra devem iniciar-se por volta dos 35 anos de idade, com um programa de prevenção de problemas de saúde, verificação de doenças predispostas, aliadas à prevenção e cura, que certamente trarão inúmeros benefícios ao paciente, além dos cuidados básicos que devem partir do indivíduo.

 

O diagnóstico precoce de doenças e a prevenção são fatores determinantes para melhorar a saúde. Durante consultas periódicas, o médico deverá avaliar o paciente por meio da história de vida e, em seguida, indicará exames adequados para a situação clínica.


Para conquistar uma vida saudável é necessário alimentar-se bem, praticar exercícios, não fumar, consumir álcool em doses pequenas - uma a duas taças de vinho por dia diminui o risco de um evento cardiovascular - controlar o estresse, diminuir a obesidade, tomar vacinas e usar camisinha para prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.

 

É importante que os homens com mais de 40 anos façam os exames de toque retal e dosagem sanguínea de PSA. As mulheres com mais de 35 anos devem continuar com a rotina de Papanicolau e mamografia. Já as que entraram na menopausa, devem também se submeter ao teste de densitometria óssea para prevenção e controle da osteoporose.

 

Depois dos 50 anos, homens e mulheres devem continuar com as consultas e exames periódicos, porém com complementações recomendadas pelo especialista de acordo com a idade. Entre 60 e 65 anos - já na terceira idade – além da consulta médica anual, o individuo precisa passar por avaliações cardíacas; depois dos 65 anos o exame de densitometria óssea é recomendado também para os homens, já que o risco de osteoporose é similar entre os sexos, vacinação contra gripe, pneumonia, tétano e difteria, completam as recomendações.

 

Segundo o geriatra, as atividades físicas colaboram para que o indivíduo emagreça, aumente a força muscular e melhore a capacidade respiratória, além de prevenir diversas doenças, fortalecer o corpo e elevar a expectativa de vida. “Os exercícios promovem uma série de benefícios, disposição e bom humor”, avisa o especialista.

 

Uma dieta balanceada e uma boa alimentação evitarão o sobrepeso e a obesidade, consequentemente os problemas relacionados às alterações de insulina, gorduras no sangue, artereosclerose e câncer. Não somente por pré-disposição genética as doenças podem se manifestar, mas também a partir de uma série de fatores como o ambiente em que o indivíduo vive, hábitos de vida e alimentação.

 

Segundo a nutricionista Sheila da Silva Castro, do Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa de Santo André, uma alimentação saudável garante maturidade tranqüila, capaz de atingir os 90 anos com disposição e saúde. “Modificações nos hábitos alimentares, aliados à prática de exercícios físicos antes da vida madura trazem grandes benefícios para o corpo e para a mente. Já os radicais livres e o estresse oxidativo são fatores que contribuem para o envelhecimento e desenvolvimento de doenças degenerativas associadas à idade”, explica Sheila.

 

Uma alimentação adequada exerce papel fundamental no retardo do envelhecimento, além de auxiliar na manutenção do peso e resistência às doenças. Uma boa dica é fazer uma dieta à base de cálcio, vitamina D e exercícios físicos, fundamentais para a saúde óssea. Dessa forma, a partir dos 35 anos é necessário aumentar a ingestão de alimentos que contenham antioxidantes para proteger o organismo, inclusive dos radicais livres - substâncias produzidas pela “quebra” do oxigênio no organismo.

 

Se a alimentação é deficiente e não proporciona ingestão suficiente de fibras, vitaminas, minerais e outros componentes são necessários a incorporação de complementos alimentares, principalmente para as pessoas que apresentam um ritmo de vida agitado e já passou dos 50 anos.

 

Alguns alimentos são fontes de nutrientes e componentes ativos com ação antioxidante. O ideal é consumi-los freqüentemente para retardar o envelhecimento precoce. Confira abaixo:

 

 

Substância

Onde é encontrado

Betacaroteno

Cenoura, abóbora, batata doce, damasco seco e vegetais verdes escuros, como brócolis

Vitamina C

Frutas cítricas - laranja, limão, lima, acerola, caju, kiwi, morango.

Vegetais verdes escuros - couve, brócolis, agrião, pimentão verde

Vitamina E

Germe de trigo, óleos de soja, arroz, algodão, milho e girassol, amêndoas, nozes, castanha do Pará, gema, vegetais folhosos e legumes

Selênio

Castanha do Pará e alimentos marinhos

Zinco

Carnes magras, peixes e frutos do mar, aves sem pele, leite desnatados, cereais integrais, feijões e nozes

Licopeno

Tomate, molho de tomate e goiaba vermelha

Bioflavonóides

Frutas cítricas, uvas escuras ou vermelhas, amoras, morango, framboesa

Isoflavonas

Soja e derivados

Catequinas

Frutas da família do morango, uva e chá verde

Fibras

Cereais integrais, frutas e hortaliças – devem ser consumidos com cascas ou talos

Ácidos graxos Ômega 3

 

Peixes que vivem em águas frias como sardinha, salmão, cavala, arenque e atum.

 

Para se ter longevidade, 25% depende da qualidade e funcionamento dos genes e os outros 75% recaem sobre o estilo de vida. Portanto, é importante que o indivíduo conviva bem com sua imagem, sem tensões que colaboram para a produção de radicais livres. “Se o individuo aceitar a idade com bom humor, as mudanças serão tranqüilas. Sair de casa e continuar a viver bem ajuda o indivíduo a ter motivação para se cuidar”, ensina o geriatra.

 

 

Controle do peso na infância é tema do Dia mundial do Câncer 

Campanha global de prevenção da doença com foco nas crianças é lançada

 

A obesidade e o sobrepeso são fatores de risco para câncer que têm avançado fortemente entre crianças e adultos de todo o mundo. Para alertar a população sobre o fato de que estar acima do peso na infância pode levar ao surgimento do câncer ao longo da vida, uma campanha global que envolverá mais de 90 países será lançada no dia 4 de fevereiro, Dia Mundial do Câncer. A iniciativa é da União Internacional de Controle do Câncer, UICC, maior organização não-governamental do mundo dedicada ao controle da doença. O Instituto Nacional de Câncer, INCA, é membro da UICC e a apoiará na divulgação do tema no Brasil.

 

A ação faz parte de um projeto mais amplo, lançado há dois anos e que será desenvolvido até 2012. As atividades são guiadas pelo tema “Crianças de hoje, mundo de amanhã”, que atenta para a necessidade da adoção de hábitos saudáveis para prevenção do câncer desde a infância. Em 2009, a campanha pretende mobilizar familiares, profissionais de saúde, educadores e o poder público para a promoção da saúde e prevenção do câncer, por meio do estímulo a um estilo de vida saudável para as crianças, com escolhas alimentares adequadas e uma vida fisicamente ativa.

 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, OMS, pelo menos 2,6 milhões de pessoas morrem anualmente por causa do excesso de peso ou obesidade. A UICC estima que a alimentação inadequada, o sedentarismo, o sobrepeso e a obesidade sejam responsáveis por aproximadamente 30% dos casos de câncer nos países ocidentais, o que representa a segunda maior causa evitável de câncer, atrás apenas do tabagismo. A campanha pretende alertar para a necessidade do equilíbrio entre a energia ingerida por meio da alimentação e a gasta com atividades físicas.

 

Orientações

 

Uma criança obesa tem chances até 30% maiores de se tornar um adulto obeso e o excesso de peso corporal em adultos é um fator de risco comprovado para câncer. Há evidências de que o excesso de gordura corporal aumente o risco do desenvolvimento de vários tipos de câncer, como de endométrio, rim, vesícula, pâncreas, mama e intestino. A primeira atitude que os pais podem tomar para prevenir a obesidade de seus filhos é alimentá-los somente por meio da amamentação até os seis meses de idade. Isso reduz em 13% as chances de a criança tornar-se obesa.

 

Hábitos saudáveis adquiridos desde cedo têm forte impacto ao longo da vida. Grande parte dos hábitos é estabelecida durante a infância, e o ambiente em que as crianças crescem - em casa, na escola ou em suas comunidades - as influencia de forma bastante intensa. Por isso, é importante que sejam estimulados, desde a infância, hábitos como alimentação saudável e a prática de atividade física. A escolha de um prato de comida colorida, com mais frutas, verduras e legumes, e menos gorduras, deve ser incentivada desde cedo. Além disso, os pais também devem estimular seus filhos a serem fisicamente ativos, reduzindo o tempo de atividades e brincadeiras mais sedentárias, como assistir televisão.

 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 1,6 bilhão de adultos no mundo estão com excesso de peso e ao menos 400 milhões desses são obesos. As projeções indicam que em 2015 esses números subam para 3,3 bilhões e 700 milhões, respectivamente. A estimativa é que uma em cada 10 crianças em idade escolar esteja com excesso de peso. Dessas, de 30 a 45 milhões são obesas, o que representa de 2 a 3% de todas as crianças do mundo com idade entre 5 e 17 anos. No Brasil, de acordo com a Pesquisa de Orçamento Familiares, POF, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, 40,6% da população está com excesso de peso e 11,1% dos brasileiros são obesos. Esse número representa praticamente o dobro da prevalência de obesidade observada em 1974, qu e era de 5,7%.

 

Ações de controle

 

O Instituto Nacional de Câncer criou em maio de 2007 a Área de Alimentação, Nutrição e Câncer. O objetivo é produzir e reunir informações sobre a relação entre os hábitos alimentares e o câncer. A área funciona como um canal de consulta e troca de informações diretamente com estados e municípios, facilitando o trabalho de promoção de práticas alimentares saudáveis. Desenvolve projetos em parceria com diversas instituições como a Embrapa Agroindústria de Alimentos, o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), universidades e empresas.

 

No âmbito do Ministério da Saúde, diversas ações são desenvolvidas para a promoção da alimentação saudável e da prática de atividade física, inclusive com o foco nas crianças. Destaque para do Programa Saúde na Escola, lançado em 2008 em parceria com o Ministério da Educação. Para os fatores de risco de câncer, o Programa utiliza os materiais de uma ação desenvolvida pelo INCA, o Saber Saúde, iniciada em 1998.

 

O objetivo é estimular a consciência crítica dos cidadãos de forma a que eles possam fazer opções conscientes que contribuam para sua saúde, a saúde coletiva e a do meio ambiente. O Saber Saúde tem como público-alvo alunos do Ensino Fundamental, envolvendo também professores e funcionários, alunos da Educação Infantil e do Ensino Médio, famílias e comunidades. Nos 26 estados e no Distrito Federal onde o Saber Saúde está implantado, sua cobertura é de 2.389.126 alunos e 120.284 professores. Até dezembro de 2008, 14.280 escolas já haviam sido sensibilizadas, sendo que 7.759 já estavam com o programa implantado.

 

O Ministério da Saúde também estabeleceu com a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) metas para a redução dos teores de gordura trans dos alimentos industrializados no país. Até o final de 2010, conforme os parâmetros recomendados pela OMS, as gorduras trans não podem ultrapassar 2% do total de gorduras que compõem os alimentos.

Cirurgia para Respirar Melhor – Isto existe?

Você já deve ter passado um bom tempo da sua vida na frente do espelho. Ainda não fez isso hoje? Então, faça. Uma das primeiras coisas (ou a primeira) que vão chamar a atenção em seu rosto, para bem ou para mal, é o nariz. Bem no meio da face, é ele quem define os traços do rosto e se torna alvo das preocupações de muitos, seja com relação à parte estética ou por conta da respiração. Esta pequena parte do seu corpo tem grande importância na sua qualidade de vida. Recentes estudos da Academia Americana de Otorrinolaringologia apontam a "Cirurgia Funcional Nasal" como intervenção cirúrgica que melhora a respiração do paciente. O método utilizado para esta constatação &eac ute; a "Nose Scale", uma tabela que, preenchida pelo paciente, tem mostrado a melhora da respiração, da qualidade do sono e da qualidade de vida que segue a cirurgia nasal para corrigir os problemas respiratórios. A septoplastia + turbinectomia (ou a Cirurgia Funcional Nasal propriamente dita) é indicada para promover melhor respiração nasal nos pacientes que não se beneficiam com medicamentos. Mas, o que exatamente essa cirurgia faz?

O que é?

A septoplastia é a cirurgia do septo nasal, e é utilizada para corrigir, principalmente, o desvio de septo. Já a turbinectomia, é a cirurgia das conchas nasais, e é indicada para aqueles que têm problemas como hipertrofia de cornetos entre outros. Tanto o desvio do septo quanto a hipertrofia podem ser causadores de obstrução nasal severa, problema que atrapalha a vida de 20% dos brasileiros, de acordo com estimativa da ABR (Academia Brasileira de Rinologia) e que, além das dificuldades para dormir, podem desenvolver problemas relacionados à ansiedade, depressão, mal desempenho no trabalho, em exercícios físicos e até em atividades sexuais.

“Tampão” não é mais utilizado

Ambas as cirurgias são realizadas juntas, sendo rara a situação em que uma e outra são realizadas individualmente. O processo é relativamente simples para os otorrinolaringologistas e dura cerca de 60 minutos em média. O tipo de anestesia utilizado varia entre a geral e a local com supervisão do anestesista (local assistida) e, em alguns casos, o paciente pode ir para casa no mesmo dia. Depois do ato cirúrgico, o paciente é orientado a dormir com dois travesseiros, para deixar sempre a cabeça mais elevada, e a higienizar o nariz com soro fisiológico diariamente. Um dos grandes "pavores" dos pacientes em relação à cirurgia funcional nasal era a necessidade do uso dos tamponamentos nasais ou tampões, para estan car o sangramento. Atualmente, esses tampões raramente são utilizados, graças às técnicas cirúrgicas modernas, como a vídeo endoscopia.

Dois problemas corrigidos de uma vez

E se você tem algum problema estético com o nariz, além de uma obstrução nasal, não se preocupe. Você pode fazer uma cirurgia funcional nasal ao mesmo tempo em que faz uma rinoplastia. A cirurgia que altera as funções respiratórias e estéticas do nariz se chama rinosseptoplastia funcional e o seu otorrinolaringologista pode lhe falar mais sobre o assunto. Através desta técnica, além de sair da cirurgia respirando bem, você ainda pode comemorar um novo nariz, caso o seu lhe incomode.

Para saber mais sobre a sua respiração, acesse: HTTP://www.respirepelonariz.org.br

 

Sobre a ABR

A Academia Brasileira de Rinologia (ABR) é uma entidade médica, sem fins lucrativos que reúne otorrinolaringologistas especializados em Rinologia, ou o estudo do nariz, de todo o Brasil. Recentemente, os médicos da ABR em parceria com a ABORL-CCF lançaram a campanha “Respire Pelo Nariz e Viva Melhor” para oferecer aos pacientes orientações sobre a respiração saudável.

Para saber mais, acesse: HTTP://www.rinologia.org.br

Sobre a Campanha “Respire Pelo Nariz e Viva Melhor”

Preocupados com a saúde respiratória da população, os médicos da Academia Brasileira de Rinologia lançaram oficialmente em junho de 2008 a campanha “Respire Pelo Nariz e Viva Melhor”, com o objetivo de orientar e alertar a população sobre as vantagens de se respirar bem pelo nariz e os perigos que a respiração incorreta pode causar à saúde, além de esclarecer as principais dúvidas sobre os cuidados com a respiração nasal. A campanha disponibiliza também um site (www.respirepelonariz.org.br) onde estão descritas as a& ccedil;ões de toda a campanha, dicas para cuidar bem da respiração e palestras informativas com os especialistas. Entre os assuntos tratados nas palestras e dicas estão gripe, resfriado, rinite e sinusite, ronco e apnéia do sono, alterações do olfato e doenças que causam a obstrução nasal e dificultam a respiração correta. A ABR também lançou com exclusividade a TV Respire Pelo Nariz, um canal onde é possível assistir a uma palestra com orientações do Dr. Renato Roithmann, presidente da ABR, quanto à respiração saudável. Para conhecer a TV, basta clicar aqui. Os laboratórios AstraZeneca, Bayer, Libbs e Sanofi-Aventis apóiam a campanha da Rinologia.

 


Pode ser mais que dor. Incômodos que chegam a impedir movimentos e locomoção indicam que algo não vai bem com os ossos

 

Dores crônicas na coluna podem ser muito mais do que problemas de má-postura. O dolorido incômodo, que chega a levar os pacientes para os prontos-socorros, pode significar que o osso já está multifraturado, conseqüência de uma osteoporose instalada. A doença é caracterizada pela redução da quantidade e da qualidade da massa óssea, e pode não apresentar nenhum sinal antes de provocar as primeiras micro fraturas, por isso é chamada de silenciosa. O perigo está instalado justamente aí: estudos apontam que fraturas oriundas da osteoporose podem aumentar em até oito vezes a taxa de mortalidade.

De acordo com o endocrinologista e membro do Departamento de Metabolismo Ósseo e Mineral da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Dr. João Lindolfo Borges, é muito comum pacientes em primeira consulta já apresentarem sinais avançados da doença. “Infelizmente as pessoas não imaginam que é possível já estar com os ossos fraturados, sem sentir nenhum sinal antes”, afirma. Para se ter uma idéia, o recente estudo BRAZOS realizado pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) em parceria com a Faculdade de Saúde Pública da USP, apontou que aproximadamente 70% das mulheres e 85% dos homens que já haviam apresentado uma fratura por fragilidade óssea desconheciam que a mesma tinha sido causada pela osteoporose.

 

Segundo o especialista, é importante que os fatores de risco para desenvolver a osteoporose sejam melhor divulgados para que as pessoas fiquem mais atentas. “Além da idade avançada, pessoas com baixo peso, de raça branca e com histórico de doença na família são mais suscetíveis a desenvolver o problema. Um estilo de vida pouco saudável, caracterizado pelo consumo de fumo, ingestão regular de bebidas alcoólicas, falta de atividade física, dieta pobre em cálcio e pouca exposição à luz solar também contribuem para o maior risco”, afirma o médico. O médico aconselha as pessoas com tais características a realizar exames periódicos, como a densitometria óssea, um exame simples e indolor que pode ser descrito como uma “radiografia” do corpo.

 

As mulheres são maioria no grupo de risco. “No Brasil, cerca de 30% das pessoas do sexo feminino são acometidas pela osteoporose no período pós-menopausa. Nesta fase os níveis de estrógenos, hormônio produzido no ovário e responsável pela fixação do cálcio, ficam bastante baixos e essa deficiência hormonal contribui para a evolução da doença”, explica Dr. João Lindolfo.

 

Ter uma dieta rica em cálcio, manter atividade física regular, evitar o uso de álcool e fumo são algumas atitudes que podem ajudar na prevenção da doença. Além disso, os tratamentos para a osteoporose evoluíram muito nos últimos anos, trazendo mais conforto para o paciente até na freqüência da administração. Na terapia à base de remédios, comprimidos antigamente ingeridos com freqüência diária hoje já podem ser tomados semanal e até mensalmente, caso do ibandronato de sódio.

 

 

 

Cirurgião explica técnicas modernas utilizadas na cirurgia plástica de nariz
 
 
Segundo Alexandre Piassi Passos, a técnica clássica já não é a mais adequada para todos os pacientes porque não se preocupa com as estruturas responsáveis pelas funções do nariz e, esteticamente, não respeita a harmonia do rosto do paciente

Aspecto natural e harmônico. É isso que se busca hoje por meio da rinoplastia, a cirurgia plástica realizada para corrigir o nariz. Essa parte do corpo altera a beleza do rosto, o que leva muitas pessoas a procurarem a cirurgia plástica como forma de tornar a aparência mais harmônica. Em muitos casos, um nariz fora dos padrões pode até mesmo prejudicar a auto-estima da pessoa, levando-a a ter complexo e traumas.
 
Uma das cirurgias plásticas estéticas mais procuradas, a rinoplastia é realizada há muitos anos com uma técnica clássica, tradicional, que, na maioria dos casos, já não é a melhor alternativa para boa parte dos pacientes. “Até hoje, muitas pessoas saem da cirurgia com o nariz baixo, afinado e com a ponta arrebitada, sem se levar em conta a harmonia do rosto. Esse é um procedimento que deve ser evitado: o importante é corrigir os defeitos, mas deixar o órgão o mais natural possível. O nariz forte, marcado, por exemplo, é uma tendência que deve ser respeitada”, comenta o cirurgião plástico Alexandre Piassi Passos, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e diretor da Clínica Passos.
 
Para ele, outro ponto negativo da técnica clássica é que ela praticamente visa somente à estética, sem se preocupar com a funcionalidade do nariz. “Não dá para separar o que é função do nariz do que é estética deste órgão. Quando se deixa o nariz pequeno demais, pode ter-se destruído a estrutura interna, a válvula nasal. Isso faz com que a pessoa não respire bem. O cirurgião tanto deve ter habilidades para melhorar a parte estética quanto precisa conhecer profundamente as funções respiratórias para corrigir problemas que existam e evitar que outros sejam causados”, afirma Passos.
 
A técnica atual, preferida pelo Dr. Alexandre Passos, é a rinoplastia estético-funcional, que usa técnicas conservadoras, ou seja, técnicas que conservam a estrutura nasal, preservando sua funcionalidade. Antes da cirurgia, uma série de exames clínicos estudam a função nasal, de forma que problemas sejam apontados para correção pré-cirúrgica ou durante o procedimento. A rinoplastia pode ser realizada em pacientes a partir dos 15 anos de idade e, segundo Passos, visa manter a personalidade do paciente. “Por isso, estudar as características físicas do indivíduo é importante. Somente assim ele ficará realmente satisfeito com o resultado e saudável, com seu nariz funcionando corretamente”, finaliza.
 
Sobre Alexandre Piassi Passos
 
É cirurgião plástico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. É membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBPC). Atua em sua própria clínica – a Clínica Passos de Cirurgia Plástica – e também pertence ao corpo clínico de hospitais como Sírio Libanês, Oswaldo Cruz e Albert Einstein. Tem trabalhos publicados em periódicos nacionais e internacionais e é autor e coautor de capítulos em livros científicos.


 Lazer na laje pode causar acidentes graves

 

Muito comum nas grandes cidades, as lajes se tornaram uma espécie de área de lazer para muitas famílias, principalmente nos bairros da periferia. Durante o verão, os churrascos e as brincadeiras de crianças nas lajes das casas são mais frequentes. Porém, a diversão pode ser perigosa. Dados da Secretaria Municipal da Saúde apontam que pelo menos 81 pessoas morreram na Capital paulista, em 2007, após caírem da laje.

Segundo Miguel Akkari, ortopedista do Instituto Saúde Plena e professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa, durante o verão o número de atendimentos relacionados a quedas de laje aumenta bastante “Nessa época as crianças estão de férias e muitas se divertem empinando pipas nas lajes, o que aumenta o número de acidentes”.

O especialista afirma que as lesões mais comuns neste tipo de queda são fraturas dos punhos, dos fêmures, das pernas, além de traumatismo craniano.

Na maioria dos casos, a vítima é criança. No entanto, as lajes também podem representar perigo aos adultos. “É comum acontecerem churrascos nas lajes e muitas vezes os participantes ingerem bebidas alcoólicas. Já embriagada, a pessoa perde a coordenação motora e fica mais suscetível à queda”, afirma Akkari.

Para evitar os acidentes, o ideal é que as lajes recebam muretas de proteção. Se isso não for possível, o ortopedista recomenda que os pais não deixem as crianças brincarem no local sem a supervisão de um adulto.

*Dr. Miguel Akkari, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediátrica e ortopedista do Instituto Saúde Plena.

 


A  IMPORTÂNCIA  DA  ÁGUA  PARA   O EMAGRECIMENTO.

 A
 água tem importância fundamental à medida que atua significativamente na regulação do organismo. E quando está associada a uma alimentação equilibrada e a prática de exercícios, a diminuição do peso está garantida.

A água é um nutriente muito importante para saúde, pois o constitui 60% do organismo humano e tem várias funções como, por exemplo:

  • aumentar o volume de sangue favorecendo a distribuição dos outros nutrientes (vitaminas, minerais, etc.) pelos órgãos;
  • regular a temperatura corporal;
  • eliminar toxinas e o excesso de sódio através da urina e da transpiração;
  • estimular o trânsito intestinal num trabalho, junto com as fibras, de hidratação das fezes;
  • aumentar o suco gástrico e a saliva que auxiliam na digestão. 

Para o emagrecimento, a água é fundamenal suprindo naturalmente o apetite, hidratando o corpo e ajudando no metabolismo de gordura armazenada.     

Sem a ingestão de água adequada, o sistema natural de limpeza e desintoxicação do organismo é prejudicado, influenciando o aparecimento de várias doenças. 

      O organismo não tem a capacidade de armazenar água. Quando temos sede, somos avisados de que o corpo deve ser hidratado. Por isto, é importante ingerir água antes de sentir a sede.  

     Durante envelhecimento, o corpo fica mais ressecado. O corpo de um bebê recém-nascido consiste em 75 a 80% de água. Aos 60 ou 70 anos, o corpo é constituído por apenas 50%, ocasionando enrugamento da pele, diminuição da saliva, endurecimento das juntas, etc.     

A recomendação de consumo, segundo os especialistas é de 2 litros de água por dia. Porém, em situações de febre e resfriado, calor, prática de atividades físicas, gravidez, amamentação, por exemplo, esta quantidade deve ser aumentada.      

Segundo CASA et al.,2000, podemos estabelecer uma recomendação hídrica através do estágio da vida. Veja a tabela abaixo:

Recomendações Nutricionais considerando o estágio de vida

 

RECOMENDAÇÕES HÍDRICAS

ml por quilo de peso corporal

Estágio de vida

40

Adulto jovem fisicamente ativo

35

18-55

30

55-65

25

>65

Fonte: CASA et al., 2000. 

     Se o indivíduo está acima do peso, significa que seu organismo está em desequilíbrio, ou seja, no mínimo, com excesso de gordura inutilizada, causando a obesidade. A água tem importância fundamental à medida em que atua significativamente na regulação do organismo. E quando está associada a uma alimentação equilibrada e a prática de exercícios, a diminuição do peso está garantida. 

*Andréia Carrara é nutricionista e coordenadora do Programa de Emagrecimento Saudável.

Mais informações através do site www.programadeemagrecimento.com.br 

Obesidade infantil - Cuidados simples, porém essenciais, com a alimentação da criança podem evitar o problema.

 

 

 

 

Nas últimas décadas, mudanças no estilo de vida e no hábito alimentar da população brasileira repercutiram no peso corporal, aumentando a prevalência de obesidade, inclusive no grupo de crianças e adolescentes.

 

 

“A obesidade na infância está associada ao maior risco de desenvolvimento precocemente de doenças crônicas não transmissíveis, como dislipidemias, hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares e problemas ortopédicos”, afirma a nutricionista Rose Vega Patin*, colaboradora do Conselho Regional de Nutricionistas – 3ª Região (CRN-3). “Estudos também apontam que crianças e adolescentes obesos têm maior risco de se manterem obesos na vida adulta. Assim, é essencial prevenir a obesidade já na infância”.

 

Um dos fatores determinantes da obesidade infantil é a presença de hábitos e comportamentos alimentares inadequados.

 

A obesidade pode ser desencadeada já no primeiro ano de vida da criança, principalmente se esta tiver contato precoce com outros alimentos que não o leite materno ou se a introdução da alimentação complementar ocorrer de modo inadequado. “Para prevenir a obesidade, deve-se promover sempre a manutenção do aleitamento materno, evitando complementar com leite de vaca, fórmulas infantis ou introdução precoce de outros alimentos. Durante a fase de introdução da alimentação complementar, por volta do sexto mês, a criança está vulnerável a vários erros alimentares. Cuidados especiais são necessários para se oferecer alimentos na consistência e qualidade apropriadas para a idade”, explica a nutricionista.

 

A quantidade de alimentos oferecida na infância também pode ser determinante para o excesso de peso, com a oferta de alimentos de alta densidade energética, muitas vezes superior ao gasto energético.

 

Outro momento crítico é a alimentação realizada em ambiente escolar. “Famílias e escolas despreparadas expõem crianças e adolescentes a vários alimentos ricos em açúcar, gordura e sal, contribuindo para o excesso de peso”, adverte Rose Patin.

 

Os erros alimentares encontrados nas crianças obesas repercutirão diretamente no consumo energético diário. “Dentre esses comportamentos, pode-se destacar alguns mais frequentes como: horários irregulares (longos intervalos entre as refeições ou vários beliscos durante o dia), repetição de refeições ou alimentos, mastigação pouco eficiente e rápida durante as refeições, qualidade e quantidade inadequada de alimentos levando ao desequilíbrio entre os macronutrientes e déficit dos micronutrientes”, esclarece a nutricionista.

 

O nutricionista especializado em nutrição infantil poderá contribuir muito para a prevenção/tratamento da obesidade, principalmente se a criança já apresentar excesso de peso ou erros alimentares.

 

A família deve participar intensamente durante o tratamento nutricional, colaborando na escolha e preparo dos alimentos consumidos dentro ou fora de casa, auxiliando no porcionamento dos pratos ou controle de quantidades nas refeições.

 

“Esse processo deve estimular mudanças no hábito e comportamento alimentar de maneira lenta e gradativa. Deve-se enfatizar que a criança e o adolescente têm grande responsabilidade no processo e que, para sua eficácia, é necessário contar com determinação, paciência, disciplina e mudanças no comportamento e nos conceitos relacionados à alimentação”, afirma Rose.

 

Os resultados esperados, manutenção e redução gradativa de peso (respectivamente para crianças e adolescentes pós-púberes), mudanças do hábito e comportamento alimentar, ocorrem a médio e longo prazo. “No entanto, quando se associa ao atendimento individual os grupos de educação nutricional, os resultados podem ser observados mais precocemente”, conclui Rose Patin.

 

 

 

 

Fonte para entrevistas: Dra. Rose Vega Patin (CRN-3: 5080) – Nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo. É especialista em Nutrição Materno-Infantil, mestre em Ciências Aplicadas à Pediatria – área nutrição – e doutoranda em Ciências, todos pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Também é colaboradora da Comissão de Comunicação do Conselho Regional de Nutricionistas – 3ª Região (CRN-3).

 

 

 

Cuidados com a saúde no verão

 

 

Quando chega o verão, as pessoas querem driblar a rotina e aproveitar todos os momentos de lazer das festas de fim de ano e, geralmente, exageram na bebida, nas comidas gordurosas, no sol e também na agitação. Por isso, é preciso tomar muito cuidado para não cometer deslizes graves e acabar sofrendo as conseqüências depois de acabadas as férias. Algumas das doenças mais comuns durante essa estação são desidratação, insolação e intoxicação alimentar, que podem ser facilmente evitadas!

 

Cautela com a alimentação pode evitar incômodos

Com o clima quente, essa época do ano vem acompanhada de um calor que pode ser perigoso. A desidratação pode ser grave e, portanto, deve ser evitada com medidas simples, como preferir locais arejados e com sombra, usar roupas leves e atentar para a ingestão de líquidos, pois ajudam na reposição energética e na hidratação. “Nesta época é importante que a hidratação seja feita além da sede que sentimos. Mesmo sem vontade de tomar água, é essencial tomar bastante líquido”, alerta dr. Luciano Giacaglia, endocrinologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Outras opções saudáveis para quem quer aproveitar o verão sem riscos são: água-de-coco, chá gelado e sucos de frutas naturais.

 

Nas férias é comum que as pessoas cometam exageros quanto à alimentação e comam alimentos gordurosos, frituras ou ingredientes que não estão acostumadas a ingerir na sua dieta do dia-a-dia, o que provoca dificuldade de digestão e desconforto. Além disso, realizam as refeições na praia, clube ou outros locais que, muitas vezes, não possuem higiene adequada durante o preparo e conservação dos alimentos, que ficam expostos por longos períodos à temperatura ambiente, bastante elevada nesta época do ano.

 

Esse descuido com os alimentos é o principal causador da intoxicação alimentar, causado pela ingestão de alimentos contaminados por microorganismos nocivos. É importante salientar que o alimento não precisa estar estragado para estar contaminado. Portanto, é importante prestar atenção nas condições do estabelecimento em que vai realizar a refeição. Assim, evita sofrer com os sintomas que podem atrapalhar as férias.

 

“Em geral, os sintomas da intoxicação alimentar duram poucos dias. Nos casos menos graves, um dia de repouso e a ingestão de uma grande quantidade de água são suficientes para compensar a perda de líquidos provocada pela diarréia ou pelos vômitos. Nos casos mais graves, é necessário procurar um médico para o tratamento específico contra o agente causador da intoxicação”, explica dr. Giacaglia.

 

Atenção com a exposição ao sol

Fora os abusos alimentares, a época do ano também é marcada pela exposição ao sol. Todos querem pegar aquela corzinha no verão e, muitas vezes, se esquecem das medidas preventivas de uma das doenças mais comuns no calor: a insolação. Provocada pela exposição excessiva ao sol, pode provocar intensa falta de ar, dor de cabeça, náuseas e tontura.


Mesmo sem estar diretamente exposto ao sol, é possível ter insolação. A areia reflete o sol e, desse jeito, aumenta a temperatura da pessoa pelo calor, não pela exposição direta ao sol. Ao primeiro sinal de insolação, é aconselhado que a pessoa procure a sombra além de se hidratar de forma adequada. Em casos graves de queimadura e de aumento da temperatura corporal, é necessário procurar o atendimento médico.

Médicos alertam para o barulho em Congonhas

Exposição freqüente aos ruídos do aeroporto pode levar a perda auditiva

A Infraero divulgou um relatório de impacto ambiental (Rima), necessário para permitir o licenciamento de operação do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, no qual consta que as operações do local emitem ruídos acima do permitido por lei. O barulho atinge casas, escolas e até hospitais, incomodam e prejudicam a saúde auditiva de pessoas que permanecem na área de embarque e no espaço das autoridades. Ao saber disso, a ABORL-CCF (Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial) enfatiza o risco que o excesso de barulho pode trazer as pessoas que residem e que convivem constantemente com os ruídos do aeroporto.
O som emitido por um avião pode atingir até 140 decibels (durante a decolagem), sendo que o máximo permitido pelos médicos e pela OMS é de 85db. Os pátios de aeroportos ficam no limite recomendado pelos otorrinos, já que os ruídos ficam em torno de 80 e 85 decibels. O otorrinolaringologista Marcelo Ribeiro de Toledo Piza, Diretor de Comunicação da ABORL-CCF, alerta sobre os problemas que podem acometer as pessoas que ficam expostas diariamente aos ruídos excessivos do aeroporto. "As pessoas que trabalham regularmente próximo ao aeroporto, quando expostas a níveis de ruído superiores a 85 decibels, podem apresentar diversas manifestações como irritação, zumbidos, e eventualmente diminuição da audição", diz. 
Uma maneira de prevenir a perda auditiva é o uso de protetores auriculares, item obrigatório aos trabalhadores que ficam expostos ao barulho dentro de Congonhas. "As pessoas que trabalham no aeroporto em locais de exposição a ruídos, como na estacionamento das aeronaves, usam os protetores adequados para evitar o trauma acústico contínuo, que também pode levar a perda auditiva", diz Piza.

Audição em perigo
O barulho de Congonhas aumenta, literalmente, ano a ano. Quando o aeroporto foi criado, a região em volta era um descampado, os aviões menores e menos barulhentos. Atualmente, está completamente cercado por habitações e pessoas, e com um nível de ruído muito maior. ABORL-CCF recomenda medidas da Infraero para que o aeroporto se adéque às normas e funcione, para o bem dos ouvidos de todos da região, em bom som.

 

VISITA VIRTUAL CONECTA PACIENTE DE UTI À FAMÍLIA

 

Os pacientes submetidos a cirurgias de grande porte ou de alta complexidade vezes demandam internação em Unidade de Terapia Intensiva para monitorização constante, até que estejam aptos a seguir para enfermaria ou apartamento. Na UTI, com o objetivo de garantir a segurança, as visitas são restritas. Mas, um hospital de Brasília, o Dr. JK, decidiu minimizar a distância entre o paciente e seu núcleo familiar e social, através do serviço de Visita Virtual.

A novidade, que permite a comunicação entre pacientes internados e pessoas em qualquer lugar do planeta, utiliza o sistema WebEx. O contato é feito por meio de um notebook, devidamente preparado pela equipe de TI da instituição, que é levado ao leito em horário previamente agendado. O comunicação contempla imagem e áudio. 

"A Visita Virtual ajuda na recuperação porque reduz a sensação de isolamento e o impacto psicossocial da internação em UTI", destaca Silvia Chaves, coordenadora administrativa do Hospital. A maior parte dos pacientes quer estar mais próxima da família, mas a executiva destaca que alguns aproveitam o recurso para estabelecer contato com colegas de trabalho. 

Cada sessão de Visita Virtual tem duração de aproximadamente 40 minutos. O serviço é gratuito e está disponível de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Para fazer a solicitação é preciso contatar à equipe de enfermagem e contar com a liberação médica. "Inicialmente, apenas pacientes em Terapia Intensiva podem desfrutar da comodidade. Dado o impacto positivo, em 2009 o serviço será ampliado para todo o Hospital", antecipa Silvia.


PESQUISA INTEL APONTA QUE ALGUMAS MULHERES PREFEREM INTERNET AO SEXO

 

A maioria dos adultos considera o acesso à internet essencial para o dia-a-dia na atual situação econômica: pesquisa da Intel.

A maioria das mulheres prefere acessar a internet a assistir TV e algumas preferem a internet ao sexo.

A maioria dos adultos norte-americanos considera o acesso à internet essencial para o dia-a-dia, na atual conjuntura econômica. Alguns consideram o acesso obrigatório e mais importante do que assistir TV ou fazer sexo, de acordo com a recente pesquisa "A importância da internet na economia atual", realizada pela Harris Interactive* e patrocinada pela Intel Corporation.


A pesquisa revelou que 65% dos adultos sentem que não podem viver sem acesso à Internet¹ e uma proporção ainda maior, 71%, responderam que é importante ou muito importante possuir dispositivos com acesso à internet, como laptops, notbooks e Dispositivos Móveis para a Internet (MID) que pode oferecer atualizações em tempo real sobre assuntos importantes, incluindo a circunstância da economia. A maioria dos adultos norte-americanos também classifica a internet como uma ferramenta essencial para o gerenciamento das finanças pessoais, para encontrar descontos e os melhores negócios durante compras online. Muitos classificaram o acesso à internet como indispensável em relação a outros itens, como jantar fora, comprar roupas ou utilizar academias. 


Principais descobertas da pesquisa

Você escolheria a internet ao invés do sexo? De acordo com a pesquisa, praticamente metade das mulheres, 46%, e 30% dos homens preferem ficar sem sexo por duas semanas, do que ficar sem o acesso à internet durante o mesmo período. Para mulheres entre 18 e 34 anos, o percentual foi de 49%, enquanto para as mulheres entre 35 e 44 anos, foi de 52%. Para homens entre 18 e 34 anos, o percentual foi de 39%.


O acesso à internet é essencial no atual clima econômico: 95% dos adultos acreditam que a conexão é muito importante, importante ou de alguma importância para pessoas que possuem dispositivos que permitam o acesso. A maioria, 82%, concorda que dispositivos com acesso à internet os ajudam a se manter atualizados, em tempo real, e 87% diz que o acesso à internet os ajudou a economizar dinheiro. Desses adultos:


84% economizaram dinheiro ao comparar preços online e encontrar as melhores ofertas antes de tomar decisões relacionadas a compras; 
66% economizaram dinheiro ao realizar compras online; 
65% disseram que a internet ajudou a economizar dinheiro ao permitir a busca por cupons, descontos ou promoções especiais. 
Superando a preferência por academias, a internet é indispensável. Quando pedido para classificar itens supérfluos na escala de 1 (totalmente supérfluos) a 5 (impossível viver sem), o acesso à internet superou todos os itens da lista, com 65% dos adultos norte-americanos respondendo que não podem viver sem¹. Os seguintes itens e atividades ficaram abaixo da importância do acesso à Internet:

Assinatura da TV a cabo (39%) 
Jantar fora (20%) 
Comprar roupas (18%) 
Utilizar academias (10%) 

A internet supera a TV: a maioria, 61%, das mulheres adultas preferem abrir mão de assistir TV por 2 semanas do que deixar de acessar a internet por apenas 1 semana. A maioria dos adultos norte-americanos, 58%, tanto do sexo masculino quanto feminino, concorda. Muitos programas e filmes estão disponíveis online e notebooks com processadores poderosos e eficientes no consumo de energia possibilitam assistir TV - mesmo durante viagens - em praticamente qualquer lugar 67% dos adultos norte-americanos com idades entre 18 e 34 anos, 57% dos adultos norte-americanos com idades entre 35 e 44 anos e 52% dos adultos norte-americanos com idade igual ou superior a 45 anos, preferem ficar 2 semanas sem assistir TV do que ficar sem conectar a internet por uma semana. 
A vida é melhor por causa da internet: 9 a cada 10 adultos norte-americanos, 91%, acreditam que a habilidade para acessar a internet melhorou pelo menos em um aspecto de suas vidas. Dentro desse grupo:

78% dizem que a capacidade de manter contato com amigos e parentes melhorou. 
68% dizem que são capazes de comprar com mais eficiência. 
Praticamente metade, 47%, dos entrevistados dizem que são capazes de gerenciar melhor suas finanças devido à internet, por meio de atividades bancárias e do pagamento de contas online.

Essa pesquisa foi realizada online dentro dos Estados Unidos pela Harris Interactive, a pedido da Intel, entre os dias 18 e 20 de novembro com 2119 adultos com idade igual ou superior a 18 anos. Essa pesquisa online não está baseada em amostras de probabilidade e por isso nenhuma estimativa de erros teóricos pode ser calculada.

Dificuldade de ereção pode ser primeiro sinal de problemas cardiovasculares

Estudo mostrou que homens com dificuldade de ereção tem mais chances de sofrer ataques cardíacos e derrames nos próximos sete anos

 

 

A dificuldade de ereção não é apenas um problema sexual. Um estudo publicado recentemente no Jornal da Associação Médica Americana comprovou o que muitos médicos já suspeitavam: a dificuldade de ereção pode ser o primeiro sinal de uma doença mais grave ligada ao sistema circulatório, como hipertensão, diabetes e colesterol. Os homens que apresentam estes problemas têm mais chances de apresentar dores no peito, sofrer infartos e derrames.

 

O estudo envolveu mais de 8 mil homens, com idade acima de 55 anos, sem histórico de doenças cardíacas. Os pesquisadores concluíram que a dificuldade de ereção é um indicador de doenças cardiovasculares, tão importante quanto o histórico familiar do paciente. Dessa maneira, os resultados sugerem que ao apresentar dificuldade de ereção, o homem deve consultar um médico, que além de tratar o problema, avaliará o quadro físico geral do paciente e solicitará exames para investigar causas orgânicas ligada à dificuldade de ereção.

 

A relação entre a dificuldade de ereção e os problemas cardíacos ocorre pois o sistema circulatório é um dos responsáveis pela ereção. Doenças como hipertensão, diabetes, colesterol e hábitos como tabagismo danificam os vasos sangüíneos presentes em todo o corpo humano, inclusive no pênis. Este dano pode ser a causa da dificuldade de ereção e também o responsável por eventos cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral, popularmente conhecido como derrame.

 

Como ocorre a ereção

Ao receber um estímulo sexual, o cérebro masculino envia impulsos nervosos ao pênis, através da medula espinhal e dos nervos periféricos. Estes impulsos provocam o relaxamento dos músculos ao redor dos vasos sangüíneos do pênis, o que permite o aumento do fluxo sangüíneo pelas artérias penianas, que vão enchendo os corpos cavernosos até a distensão máxima. Quando isso ocorre, as veias localizadas abaixo do pênis são comprimidas, diminuindo a saída de sangue e produzindo a rigidez peniana.

 

 

Qualquer problema neste processo, como doenças do sistema circulatório, pode comprometer a ereção. A dificuldade de ereção afeta cerca de 11 milhões de homens no Brasil, sendo estimado que apenas 15% deles estão em tratamento. Atualmente, o problema é tratado com medicamentos orais, altamente seguros e eficazes. Cialis, do laboratório Lilly, é o mais prescrito pela classe médica, de acordo com o Close-up, auditoria do setor farmacêutico.

 

O principal diferencial do Cialis é sua eficácia por até 36 horas, possibilitando que o casal escolha os melhores momentos para desfrutar da relação sexual. Começa a agir a partir de 30 minutos e é absorvido normalmente mesmo se ingerido com alimentos ou bebidas, sem prejuízo para sua eficácia. As vantagens de Cialis são claramente percebidas pelo paciente, uma vez que a oportunidade de ter relações sexuais com mais naturalidade, sem a pressão do tempo, faz com que o homem não se sinta tão dependente do medicamento, devido a eficácia do medicamento por até 36 horas, mediante estímulo sexual.

 

 

Sobre Cialis (tadalafila)

Cialis é o medicamento da Lilly para o tratamento da dificuldade de ereção. O principal diferencial de Cialis é seu período de eficácia: até 36 horas, apenas mediante estímulo sexual, possibilitando que o casal escolha os melhores momentos para desfrutar da relação sexual sem a pressão do tempo. Cialis começa a agir a partir de 30 minutos e é absorvido normalmente mesmo se ingerido com alimentos ou bebidas, sem prejuízo para sua eficácia.

 

Quase 6 milhões de homens já aprovaram os benefícios de Cialis desde seu lançamento mundial, em fevereiro de 2003. Atualmente, Cialis é comercializado em mais de 100 países e seu sucesso se reflete na liderança de mercado que já conquistou em grandes mercados como o Brasil, França, Alemanha, Portugal, Itália, México, entre outros.

 

Sobre a Eli Lilly

A Eli Lilly, uma empresa voltada à liderança no campo de inovações, desenvolve um crescente portfólio de produtos farmacêuticos com o perfil de melhor medicamento em suas respectivas classes terapêuticas, através de pesquisas de ponta em seus laboratórios ao redor do mundo, assim como através da colaboração de eminentes organizações científicas. Sediada em Indianápolis, Indiana, a Lilly fornece respostas – por meio de medicamentos e informações – para algumas das necessidades médicas mais prementes do mundo. Informações adicionais sobre a Lilly estão disponíveis no site www.lilly.com.br

OBESIDADE INFANTIL: O MAL DA MODERNIDADE

De acordo com dados do IBGE, cerca de 10% das crianças e adolescentes brasileiros possui sobrepeso e 7,3% sofre de obesidade 

A obesidade é um processo que está associado, quase sempre, a múltiplas causas simultaneamente, razão pela qual é uma doença de difícil tratamento. Entre estas, existem fatores biológicos e ambientais. Os fatores biológicos são a genética e o metabolismo, os ambientais são características psicológicas, hábitos alimentares e atividades físicas.  
 
Lanches gordurosos, batatas fritas, doces e refrigerantes não podem faltar na lista dos sabores que os pequenos mais gostam, especialmente pelo estímulo gerado pela propaganda de produtos industrializados e dos fast-foods. 
 
Somado a essa oferta gastronômica nada saudável, tem-se ainda o fato das brincadeiras de rua sendo trocadas pelo vídeo-game e computador. O resultado destes fatores é um volume cada vez maior de crianças obesas, aumentando ainda mais as estatísticas deste que é considerado um problema de saúde pública mundial.
 
           A obesidade infantil acarreta, dentre outros problemas, a hipertensão, colesterol elevado, diabetes mellitus tipo 2, doenças ortopédicas, apnéia do sono e problemas psico-sociais. E estes problemas tendem a piorar na fase adulta, pois uma criança obesa tem grandes chances de ser um adulto obeso.
          As crianças que apresentam sobrepeso ou obesidade apresentam os seguintes hábitos e características:
  • Come vorazmente;
  • Uma hora e meia após a refeição já está com fome novamente;
  • “Limpa“ o prato rapidamente;
  • Normalmente, repete a refeição;
  • Come escondido;
  • Só se satisfaz com dois ou três copos de suco ou refrigerante;
  • Pede lanches fora de hora;
  • Solicita sempre uma porção extra de comida.
 
De acordo com dados do IBGE, cerca de 10% das crianças e adolescentes brasileiros possui sobrepeso e 7,3% sofre de obesidade. As classes sociais que mais possuem casos de obesidade infantil são a média e alta. “Estudos brasileiros mostram que nas escolas privadas a prevalência de sobrepeso e obesidade é maior que nas escolas públicas e este dado se justifica pelo acesso mais fácil das crianças de nível sócio-econômico melhor a alimentos ricos em gorduras e açúcares simples, assim como as modernidades tecnológicas que elas têm acesso e que levam ao sedentarismo.
 
Outro importante fator para a obesidade dos filhos é originário dos próprios pais. Quando um dos pais é obeso, o risco de a criança ser obesa é de 50%. Se o pai e a mãe são obesos, esse risco sobe para 90% e sabemos que embora os fatores genéticos respondam por 24 a 40% dos casos de sobrepeso, não se pode negar o efeito do exemplo e compartilhamento de atitudes da família.
 
Como cuidar de uma criança com sobrepeso 
 
  • Autorize a ingestão de todos os alimentos
  • Estabeleça horários para refeições e lanches
  • Ensine a comer devagar
  • Não a deixe fazer as refeições vendo televisão 
  • Diminua pouco a pouco a quantidade de alimentos
  • Nas refeições, ofereça um copo de suco, no máximo, ou água à vontade
  • Sanduíches são permitidos, desde que elaborados com alimentos pobres em gorduras
  • Diminua a quantidade de alimentos gordurosos e de frituras
  • Individualize as porções dos alimentos consumidos pelas crianças
  • Cuide do corpo e da mente da criança
     
O estilo de vida da criança se reflete diretamente no seu peso. Crianças menos ativas, mesmo não comendo em excesso, têm um risco maior de se tornar obesas. Daí a necessidade de estimulá-las a fazer atividades em ambientes ao ar livre, a passear a pé, ir a parques e participar dos serviços domésticos.
     
A obesidade certamente não aparece da noite para o dia e manter o peso não é tarefa das mais fáceis, principalmente para aqueles que têm propensão para engordar. É resultado de uma série de fatores e, por isso deve ser tratada simultaneamente por um conjunto de profissionais (pediatra, nutricionista, psicólogo e educador físico).
     
Constrangimentos e repreensões em público ou na hora das refeições são cargas difíceis de suportar por indivíduos tão imaturos. Por isso, a família não pode exigir que a criança tenha um comportamento coerente em relação a esta questão. O apoio familiar é a única via para mudar os hábitos arraigados que levaram ao sobrepeso ou obesidade.
 
Sugestão de Entrevistado
Andréia Carrara é nutricionista e coordenadora do Programa de Emagrecimento Saudável.

PSICOLOGIA
 

Elas querem um companheiro, mas estão muito exigentes, ansiosas e com medo, diz psicóloga

 

Para Laila Pincelli, mulheres terão mais chance de encontrar a cara metade investindo em autoconhecimento, se aceitando mais e deixando de lado as superficialidade.

 

Solteiras, divorciadas, viúvas, não importa. Muitas mulheres assumem que estão em busca de um companheiro para namorar e ter um relacionamento sério. No entanto, o processo não é nada simples. Principalmente a partir dos 30 anos, percebe-se que as mulheres ficam ansiosas demais para que isso aconteça. Porém, ao mesmo tempo em que se mostram dispostas a ter alguém, estão relativamente fechadas e ficam exigentes demais. Criam um funil tão estreito que é difícil pretendente passar por ele, comenta a psicóloga Laila Pincelli da Vida Psicologia (www.vidapsicologia.com.br) .

 

Laila afirma que há dois tipos de mulheres: as que se mostram desesperadas para encontrar alguém e as que alegam que são auto-suficientes e não precisam de homens, a não ser para sexo e diversão. O meu questionamento é: será que essas duas mulheres são mesmo diferentes ou essas características fazem parte de uma mesma mulher, em fases e momentos diferentes?

 

A psicóloga, com base em sua experiência de consultório e no estudo que fez, Mulher solteira procura...o quê? Atitude de mulheres solteiras frente a possibilidade de relacionamento amoroso, está segura de que as mulheres, em sua grande maioria, desejam intensamente ter relacionamentos amorosos satisfatórios. Essa busca, porém, tem muitos critérios e o desespero surge quando se percebe que não é fácil encontrar alguém ideal, relata.

 

A seguir, Laila analisa algumas questões que permeiam a busca da mulher pelo companheiro ideal. E dá dicas para que o medo e a ansiedade não atrapalhem o processo.

 

Idade é um fator relevante

 

A partir dos 30 anos, esta preocupação em encontrar um parceiro é ainda mais intensa. Porém, a mulher fica mais exigente e receosa de se envolver demais, ter frustrações e não ser aceita como gostaria. Nesta fase, muitas já têm independência profissional e financeira, maior experiência de vida e de relacionamentos. Parece contraditório todos os sentimentos de insegurança que costumam relatar.

 

Laila diz, ainda, que a idade traz uma certa preguiça de começar de novo. Aos 20 ou 25 anos, era uma delícia sair para baladas e paquerar, mas aos 30 ela não tem mais tanta disposição, o desgaste emocional é maior e ela acha que não tem mais tanto tempo para arriscar com homens errados.

 

A ansiedade só atrapalha e é influenciada também pelo relógio biológico

 

O desejo de ter filhos aumenta a ansiedade daquelas que buscam relacionamentos sérios. O que influencia de forma determinante é o chamado relógio biológico. As que tiveram relacionamentos frustrados também se mostram ansiosas demais. Apesar de ainda buscarem um companheiro ideal, elas ficam muito mais criteriosas, reforça a psicóloga.

 

Elas estão muito exigentes

 

A psicóloga observa que as mulheres relatam exigências e critérios para eleger o homem ideal. Entre eles, são mais citados idade próxima à sua; estabilidade financeira; nível sócio-cultural igual ou superior; disponibilidade para o relacionamento e troca de experiências; relação de cumplicidade , não uma situação em que um tenha de cuidar do outro. As mulheres desejam uma relação efetivamente equilibrada, resume

 

O que chama a atenção de Laila é que elas querem tudo isso, mas não aceitam abrir mão de suas conquistas pessoais como liberdade e autonomia, e, contraditoriamente, esperam um homem provedor e cavalheiro, nos moldes daquele modelo tradicional, anterior ao feminismo. Ela tem seu trabalho e pode até ganhar mais que ele, mas ainda pede o provedor, que cuide dela.

 

Não se pode ter tudo

 

Na avaliação da psicóloga, falta a algumas mulheres a percepção de que não se pode ter tudo e de que precisará ser flexível em suas exigências. Afinal, homem e mulher devem ser iguais? Ou só até certo ponto? Laila recorre à história para lembrar que, no modelo tradicional, homens e mulheres já sabiam como se comportar seguindo os padrões pré-estabelecidos: era o homem quem deveria tomar a iniciativa sempre, pagar a conta, etc. Enquanto que cabia à mulher ser delicada e resguardada. Atualmente, não existe um padrão. Existem diferentes tipos de mulheres esperando atitudes bastante diversas por parte dos homens: existem as que naturalmente tomam a iniciativa; as que aguardam uma abordagem gentil por parte do homem e outras ainda que admiram um cara mais ousado, que chega junto. Sem esse padrão, homens e mulheres parecem estar perdidos, não agem de maneira natural e espontaneamente. Muitas vezes, eles tentam imaginar o que seria aceito e agem de acordo com um critério que escolheram racionalmente e por conta própria.

 

Por isso, sugere Laila, é importante que a pessoa identifique e reconheça seu próprio comportamento e avalie as conseqüências de suas atitudes na visão do outro. Sem isso, ela acaba colocando a culpa de suas frustrações sempre no outro. Costumo pedir que a mulher se coloque no lugar do homem e veja que, para ele, também não está fácil saber como agir.

 

É preciso ter paciência e disposição para encarar a busca pelo outro

 

Outro fator de grande frustração destacado pela psicóloga é a falta de paciência e de disposição tanto de mulheres quanto de homens de esperar que a relação se aprofunde um pouco mais para que ambos se conheçam. Sem esse aprofundamento, explica, não há tempo de desfazer os medos e compreender melhor a essência e o comportamento do outro. Fica tudo muito superficial, resume. Ela quer que ele adivinhe como se comportar, mas não diz nada claramente e, muitas vezes, nem sabe bem o que quer. Ela termina uma relação que mal começou por considerar que o homem cometeu um deslize que, na verdade, pode ser irrelevante: ele não abriu a porta para ela, ele aceitou dividir a conta, etc. Será que isso faz alguma diferença ao longo da relação? Será que não poderá ser alterado com uma conversa sobre o assunto quando o casal tiver maior intimidade?

 

Na opinião da psicóloga, ao não dar tempo de aprofundar uma relação, a mulher, depois que encontrou alguém, começa a criar critérios ainda mais rígidos, que têm como base o medo de se relacionar e de se envolver emocionalmente. Ela tem medo de tudo, de sofrer, de se sentir rejeitada e de entrar em contato com dificuldades emocionais. Por isso é importante o autoconhecimento, como forma de ultrapassar os obstáculos e de estar mais inteira para uma nova relação. Conhecendo-se, explica, ela se torna mais flexível em relação ao outro.

 

Invista em autoconhecimento, deixe de lado as superficialidades e se aceite: só assim é possível obter sucesso

 

Após vários relacionamentos ou tentativas frustradas, se a mulher tiver dificuldade de analisar seu próprio comportamento e estiver com baixa auto-estima, deve procurar ajuda psicológica. A mulher moderna não quer ser tratada como frágil, mas sim com respeito, educação e cordialidade pelo parceiro, para assim se sentir importante e protegida. Mas deve saber bem o que quer e falar claramente sobre isso.

 

E mais, segundo Laila Pincelli: Ela não deve se apegar à periferia da essência, ou seja, atribuir os insucessos à sua aparência quilos a mais, cabelos crespos... São os sentimentos que dificultam o sucesso nos relacionamentos. Além disso, expectativas muito elevadas também são altamente responsáveis pela frustração.

 

Para o sucesso do relacionamento, a psicóloga recomenda que a mulher deixe de lado as minúcias superficiais, aceite-se e aprenda a lidar com seus sentimentos, além de lembrar que o homem também tem suas próprias exigências.

 

Sobre Laila Pincelli

 

Graduada e Pós-Graduada em Psicologia pela PUC/SP, Laila possui doze anos de experiência em atendimento clínico de adultos, adolescentes, casais e família. É especialista em Terapia Familiar e de Casal. Fez residência em Reabilitação na AACD. É psicóloga da Vida Psicologia e Clínica da Mulher - espaço que oferece serviços médicos exclusivamente para o público feminino - e autora do estudo Mulher solteira procura... o quê? Atitudes de mulheres solteiras frente a possibilidade de relacionamento amoroso.


Como as crianças lidam com a morte? Psicóloga mostra como os familiares devem agir em relação ao luto infantil ou mesmo em situações de falecimento de crianças apresentadas pelos meios de comunicação.

 

 

Ajudar uma criança a atravessar o luto, um período de desafios para sua formação, é dever de todos os que a cercam. Em relação à violência cotidiana, a psicóloga Márcia Ferreira ensina: é preciso explicar o que aconteceu à criança, mas é aconselhável não expô-la à notícia o tempo todo.

 

 

 

O luto é um período de dor e sofrimento. Sem dúvida, trata-se de um momento de desafios até para adultos. E, no caso da criança, torna-se ainda mais complicado? Segundo a psicóloga Márcia Ferreira, depende, em primeiro lugar, de como a notícia da morte é dada para essa criança. Mesmo as bem pequenas, de 1 ou 2 anos de idade, vão perceber um movimento diferente na rotina da casa quando algum membro da família falece e sentirão falta da pessoa que morreu, seja o pai, a mãe, um irmão, um dos avós... Sendo assim, ao contrário do que parece, é preciso contar a verdade. Só essa atitude segura por parte da família fará com que o luto infantil seja bem elaborado, ou seja, a criança vai entrando em contado com a nova situação e aceitando melhor o problema, comenta Márcia.

 

Como contar

 

Uma forma de explicar a morte é usar algum exemplo concreto para fazer uma comparação: lembrar de outra pessoa do convívio da família que tenha ido para sempre ou mesmo utilizar exemplos de filmes infantis que retratam situações de morte por meio dos personagens. Para essa explicação, pode-se recorrer até os livros infantis. Há livros que fazem isso didaticamente, conta a psicóloga. O importante é não deixar de contar e nem esperar que a criança pergunte ou que o tempo passe. A pessoa que o fizer jamais pode ser um estranho ou distante de seus vínculos familiares. Deve ser alguém bem próximo, ou ela poderá se sentir sozinha e desamparada, reforça.

 

Também não é preciso esconder a tristeza ou o choro. Afinal, a situação é sabidamente frágil a todos: Se chorar na frente da criança, deve-se explicar o porquê da tristeza e deixar claro que ela também pode chorar, até para se sentir melhor, exemplifica. O que dificulta a elaboração do luto é o choro excessivo, demonstrar total fragilidade. Não conseguir voltar às atividades do cotidiano ou estabelecer uma nova rotina para sua vida pessoal e da criança pode acarretar prejuízos em seu desenvolvimento emocional. Se o adulto ficar doente ou deprimido, a criança também poderá apresentar esses sintomas.

 

Como a criança entende o luto

 

Quando se fala de luto infantil, é possível compará-lo ao do adulto no que tange ao processo de reconstrução e até de organização diante da morte. Durante um certo tempo, a pessoa fica anestesiada com a situação, e nesse momento ela deve reorganizar os sentimentos e os pensamentos, partindo de um desafio, conta. Segundo Márcia, a elaboração do luto requer a organização dos aspectos cognitivos (reconhecimento), pelo qual temos de acessar mecanismos intrapsíquicos (apoio e aceitação, por exemplo) para lidar com a situação. Também é preciso trabalhar bem os aspectos afetivos e vinculares da criança com a pessoa que faleceu.

 

Os chamados recursos cognitivos para compreender a morte só vão ser usados pela criança a partir de uma certa idade, geralmente dos 4 aos 6 anos. Até então, explica, a criança ainda não internaliza o que é dela ou o que é do outro. Ela ainda está mais voltada para si mesma e só vai lidar com a morte a partir da fala do adulto. Para ela, os rituais de passagem, como o velório e o enterro, ainda não fazem sentido, mas ela vai elaborar seu luto quando perceber diferentes atitudes da família: movimento maior na rotina da casa, ausência de um ser querido, pessoas diferentes (avó, vizinha, tios) aparecem para ajudar. Ao sentir e perceber, então, a falta de alguém, ela começa a deduzir e fantasiar que algo sério possa ter acontecido.

 

Até 4 anos ela não entende a irreversibilidade, embora reconheça a perda. Com 5 ou 6 ela já reconhece essa perda como definitiva, pois já não é mais egocêntrica e observa o mundo e a realidade com mais propriedade, conta a psicóloga. Antes disso, ela se sente confusa e triste, mas mantém a idéia de que essa pessoa ainda volte, observa. O período de assimilação da morte é chamado operação de pensamento afetiva, em que ela se dá conta da situação a partir da informação que o adulto passa para ela. Depois dos cinco anos, a criança já teve, de uma forma ou de outra, contato com a idéia de morte: Ela vê isso em desenhos animados, em filmes, em noticiários, e passa a entender o distanciamento e a saudade.

 

O que fazer quando ela parece não aceitar?

 

Existem alguns sinais em que ela demonstra não assimilar a situação. O primeiro é denominado Recusa ou Negação: se ela tiver perdido o pai, por exemplo, vai dizer à mãe ou a um irmão que o pai disse que você não pode mexer nas minhas coisas. Nota-se aí que ela não tem noção do aqui e agora e que usará como mecanismo de defesa o fato de não diferenciar o real do imaginário. Numa segunda hipótese, ela não cita mais o nome do ser ausente, como se não quisesse pensar na pessoa morta. Nesses casos, ela não gosta nem sequer que os adultos falem.

 

Atitudes como essas podem ser verificadas normalmente quando se trata do processo de elaboração do luto. Quando a morte já aconteceu há muito tempo e a criança não se desliga do assunto, trazendo o ente querido para o presente, é que se pode pensar que houve da parte do adulto medo ou o receio de ferir a criança ou ainda dificuldade para falar desde assunto. A morte não é algo encarado com naturalidade, mas faz parte da vida de todos nós, por mais que não queiramos. Sendo assim, é preciso conversar com carinho com a criança, mostrando a ela que não está desamparada, apesar da ausência daquele que ela ama, pondera.

 

Márcia Ferreira mostra outras situações que envolvem a delicada questão do luto e dá dicas para os cuidadores ajudarem suas crianças:

 

Tempo de luto

 

Segundo Márcia, o tempo normal de luto tanto para adultos como para crianças é de dois anos. Para passar por esse processo natural, apesar das mudanças, é importante manter a disciplina e o ritmo da casa. Superproteger e fazer concessões também é ruim. Em qualquer situação, o importante é saber acolher a criança e dar carinho.

 

Pai e mãe são heróis. Quando se perde um genitor, o impacto é muito forte em qualquer idade. Isto porque a ausência irreversível de pai ou mãe significa a ruptura de vínculos de prover, de sustentar, de dar segurança, de cuidar. A criança e até o adulto sentem desamparo e impotência. O acolhimento de um adulto próximo é o que pode reverter o processo e trazer segurança, ao invés de levar à depressão.

 

Morte violenta

 

Se houve morte violenta, o impacto é ainda maior e é preciso procurar ajuda terapêutica: Lidar com a morte por doença é mais fácil. Uma morte violenta ou repentina é mais difícil de elaborar e pode causar um trauma psíquico, se não houver um tratamento profissional adequado. Márcia aponta como contradição o fato de a criança encarar a violência o tempo todo, seja porque ganhou uma arma de presente, ou porque vê esse tipo de morte até em desenhos animados. Para ela, aquela morte de desenho é figurativa, porque no próximo desenho o personagem reaparece. Mas, na vida real ela deverá entender que quem faleceu não voltará.

 

Morte de outra criança

 

Se for alguém de sua idade um coleguinha, um priminho ela só vai se sentir assustada se houver ameaças por parte do adulto: fulano morreu porque atravessou a rua, por exemplo. Amedrontar não é uma boa tática. Pode-se explicar por que essa criança morreu, sem infligir o medo. Ela sentirá falta da convivência com a outra criança, principalmente se estiver envolvida em sua rotina, mas conseguirá ultrapassar essa fasesem traumas.

 

Morte do animal de estimação

 

Se a morte for de um bichinho de estimação, a reação não é muito diferente, pois a criança a encara como uma perda. Os adultos podem se sentir mais à vontade ao explicar a morte de um cão ou gato, mas devem saber que há crianças que encaram essa perda com tanta dor que podem até ficar doentes. Para esses casos, a psicóloga sugere que se pergunte à criança se ela quer fazer um enterro simbólico do animal, que pode ser em uma caixinha ou em outro lugar mais adequado. O ritual estabelecido para o enterro é uma forma de enfrentar a morte e construir o conceito de perda. Crianças ficam muito tristes quando sabem que os pais jogaram seus bichinhos em qualquer lugar. Afinal, ela convivia com o animal e sempre foi ensinado tratá-lo bem e respeitá-lo.

 

Mortes veiculadas pelos meios de comunicação

 

É natural que ela fique sabendo de mortes amplamente divulgadas nos meios de comunicação. Nesses casos, os pais devem explicar sem muitos detalhes o porquê do fato, mas não devem deixá-la exposta o tempo todo, ou isso pode gerar medo e agressividade e, pior, ela pode se identificar com a situação, se o falecido for da idade dela.

 

No caso de mortes em que os pais da criança são os suspeitos do crime, é preciso explicar à criança que ela é amada e que isso jamais ocorrerá com ela, mesmo quando os pais perderem a paciência. Deve-se mostrar que casos como esse são exceção, e não regra, afinal, não é nada comum os pais saírem por aí matando seus filhos por motivos sérios ou torpes.

 

A ida ao velório e ao enterro

 

Afinal, deve-se ou não levar uma criança a um velório ou enterro? Depende da idade, explica. Se ela for maiorzinha, deve-se perguntar se quer ir. Não sem antes explicar o que ela vai ver posição no caixão, pessoas chorando etc. O objetivo, nesse caso, é levá-la para desmistificar a fantasia, mas trazê-la de volta na primeira oportunidade. O mesmo deve ser feito com uma criança de colo, caso não tenha com quem deixá-la, deve-se evitar ficar desesperado na frente da criança ou deixá-la de colo em colo. A criança deve presenciar a cena o menor tempo possível.

 

Medo da pessoa que faleceu

 

Se a criança teme a pessoa que morreu, achando que ela pode aparecer como um fantasma, ou nos sonhos, isso provavelmente veio de uma crença da própria família, na qual os mortos podem aparecer em sonhos ou quando a criança fizer algo de errado. A criança ouviu isso de alguém, ela não tira uma idéia dessas do nada. O fantasma em si não é assustador, mas sim a fala que está por trás disso, diz. É inadequado usar a ligação entre a criança e a pessoa que faleceu para assustar a criança, com frases como: O seu pai está vendo tudo que você está fazendo de errado com a mamãe ou na escola e ele ficará triste com você. Essa atitude poderá causar medo do escuro e fazer com que a criança não queira dormir sozinha. Se a criança fala o tempo todo na pessoa que morreu, mesmo depois de dois anos do fato, é importante perceber se essa insistência causa alterações. Se houver piora no desempenho escolar, agressividade, isolamento, medo de tudo, insônia, insegurança em geral, são sintomas emocionais e significa que a criança precisa da ajuda de um especialista. A compreensão de qualquer morte vai depender de como os adultos elaboram seu próprio luto, conclui.

 

Mudanças

 

É importante ter claro que a informação da morte para a criança vai mudar sua rotina, qualquer que seja a idade. Por isso é preciso esclarecer o porquê dessas mudanças e deixar que ela participe das mesmas. Se houver uma mudança na situação financeira, por exemplo, deve-se explicá-la aos poucos, e procurar mudar o contexto material com muito cuidado. Se a mãe ficou viúva, ela deve vender o carro antes de tirar a criança da escola, ou de mudar de residência, para que os vínculos que a criança tem não sejam tirados de uma só vez e a perda não seja ainda maior, sugere. Ela deve sentir que pode contar com a mãe e que não vai se separar de seus vínculos, sejam os vizinhos, sejam os coleguinhas de escola. A infância é uma fase transformadora e tudo o que acontece fica infiltrado no psiquismo. Questões sociais, pessoais e familiares ficam evidentes, daí a importância da preservação social e cultural.

 

Evitar um trauma maior depende da fala do próprio adulto. Claro que cada um tem sua crença religiosa, mas deve-se evitar explicações do tipo seu irmãozinho virou uma estrelinha, porque a criança também vai querer ser uma, para estar próxima do irmãozinho. Quando se inventa uma coisa dessas, só se retarda um processo natural da vida, e a criança pode até achar bom ir para o céu ou virar estrelinha, alerta. Outra atitude perigosa é colocar o ser falecido dentro de casa e usá-lo como ameaça. Por outro lado, não se devem esconder as fotos do familiar morto: Quando surgir a saudade do pai, a mãe pode, junto com a criança, mostrar as fotos e lembrar de boas situações passadas juntos, exemplifica.

 

Entre os 12 e até 16 anos é mais difícil absorver a morte de um familiar próximo. Na idade da reconstrução da identidade, quando se perde um dos genitores, o adolescente pode se sentir culpado por ter tido desentendimentos excessivos o que são esperados nessa idade e não ter tempo de desculpar-se de suas falhas. Sente-se desamparado e com medo do futuro. Ele mesmo pode pedir a ajuda de um profissional para passar por essa fase de depressão e estar bem consigo mesmo, conclui a psicóloga.

 

 

Sobre Márcia Ferreira

 

Graduada em Psicologia pela FMU/SP e Pós-graduada pela PUC / SP. É especialista em Terapia de Família e Casal. Possui experiência em atendimento clínico-psicológico com adultos, crianças e famílias, trabalho que desenvolve há nove anos. Ministra palestras envolvendo temas familiares e relacionamentos interpessoais empresariais, com foco em treinamento de pessoal. É autora dos estudos A importância da família no desenvolvimento emocional e social da criança e do adolescente e a implicância do ambiente familiar nas dificuldades escolares e sociais da atualidade e A influência dos mitos familiares nas dificuldades de aprendizagem da criança.

Ministério fará pesquisa sobre diabetes entre jovens

Doença cresce mundialmente cerca de 3% ao ano entre crianças e adolescentes, como conseqüência do sedentarismo, obesidade e maus hábitos de consumo alimentar

 

O Brasil, até 2025, deverá passar do oitavo para o quarto lugar no ranking mundial de pessoas maiores de 18 anos com diabetes. O número de brasileiros, nessa faixa etária, que vivem com a doença chegará a 17,6 milhões quase 2,5 vezes mais que os atuais 7,3 milhões de adultos. O aumento significa cerca de 650 mil novos casos por ano. Em todo o mundo, estima-se que haja 246 milhões de pessoas com diabetes. Até 2025, esse número deve chegar a 380 milhões, segundo a Federação Internacional de Diabetes (IDF), entidade vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS).

Como o alerta mundial é para o avanço da doença em crianças e adolescentes, o Ministério da Saúde prepara uma pesquisa para identificar a população jovem com a doença. A investigação sobre a prevalência de diabetes entre adolescentes, prevista para começar em 2009, é essencial para que o governo possa saber quais os fatores de risco e reforçar mecanismos de prevenção e de atendimento. As informações clínicas indicam aumento do número de casos de diabetes e hipertensão entre os jovens. Mas o Ministério da Saúde quer apurar e identificar o tamanho dessa população, analisa a Coordenadora Nacional de Hipertensão e Diabetes do Ministério da Saúde, Rosa Sampaio Vila-Nova de Carvalho.

Para chamar atenção da população mundial e brasileira sobre o problema, no dia 14 de novembro, quando é comemorado o Dia Mundial do Diabetes, cerca de 300 monumentos em mais de 25 países serão iluminados, especialmente, com a cor azul. A idéia é chamar a atenção sobre o impacto dessa doença, sobretudo para portadores e famílias e para defender políticas públicas que favoreçam e possibilitem a essas pessoas viverem mais e melhor. No Brasil, entre outros, a Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis; o elevador Lacerda, na Bahia; o Maracanã e o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro receberão iluminação diferenciada.

 

DADOS NACIONAIS 
O diabetes tipo 1, típico da infância e adolescência, está crescendo mundialmente, segundo o IDF, cerca de 3% ao ano nessa faixa de idade, notadamente na fase pré-escolar. No entanto, também o diabetes tipo 2, antes tida como uma doença de adulto, vem crescendo em crianças e adolescentes, como conseqüência da epidemia mundial de sedentarismo, obesidade e maus hábitos de consumo alimentar.

No Brasil, de acordo com o Vigitel 2007, Sistema de Monitoramento de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas Não Transmissíveis, a prevalência média de diabetes na população adulta (18 anos e mais) é de 5,2% o que dá cerca de 6,4 milhões de portadores que auto-referiram ter diabetes. A prevalência aumenta com a idade, chegando a 18,6% na população de 65 anos e mais. Não há números de diabetes tipo 1 no Brasil, mas estima-se que cerca de 9% a 10% do total sejam de diabetes tipo 1, o que dá cerca de 600 mil portadores.

 

 

 

 

GASTOS DO PODER PÚBLICO 
Atualmente, o Ministério da Saúde fornece gratuitamente medicamentos orais para diabetes (Glibenclamida, Glicazida e Matformina) e as insulinas NPH e regular). É difícil avaliar o custo total da doença. A diabetes é cuidada em diversos setores do sistema público, desde a atenção básica até a alta complexidade. Envolve ainda, entre outros, setores de vigilância, capacitação de profissionais, pesquisas e gestão. No entanto, estudos de custo direto do diabetes, ou seja, aqueles relacionados a consultas, exames, hospitalizações e medicamentos também estão sendo realizados pelo Ministério da Saúde ainda sem conclusão.

Na Atenção Básica, os recursos financeiros com medicamentos orais para hipertensão e diabetes estão regulamentados pela Portaria da Assistência Farmacêutica nº 3.237, que envolve R$ 7,10 por habitante/ano pactuado tripartite (União, Estados/Distrito Federal e Municípios). A compra de insulinas é centralizada no Ministério da Saúde, que distribui para estados e municípios. Em 2007, foram comprados 10,8 milhões de frascos de insulina NPH, pelo valor unitário de R$ 9,18, e 980 mil frascos de insulina regular, a R$ 8,19 a unidade. Os insumos exigem um gasto de R$ 0,30 por habitante/ano dos estados, municípios e Distrito Federal.

 

EDUCAR PARA O CUIDADO 
Rosa Sampaio Vila-Nova afirma que o controle do diabetes é complexo. Exige mudanças de hábito de vida como alimentação adequada e atividade física regular, esquemas terapêuticos complexos, auto-cuidado cotidiano, disciplina; em muitas situações, envolve e afeta também a família, sobretudo quando atinge crianças e jovens e idosos. Nesses casos, a presença de um cuidador treinado e sensibilizado é fundamental. A doença atinge diversos órgãos, tais como rim, pé e olhos, podendo levar à doença renal crônica até a diálise renal, amputação e à cegueira. Junto com a Hipertensão é a maior causa que leva a Doenças Cardiovasculares. De acordo com a médica, o indivíduo pode tomar o melhor medicamento disponível no mercado, mas ainda assim ele precisar saber lidar com a doença. O auto-cuidado é o mais importante.

Com a preocupação de ajudar a quem vive com diabetes, Rosa Sampaio Vila-Nova adianta que a coordenação trabalha no desenvolvimento de um programa de educação em saúde para o autocuidado, em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Centro de Diabetes da Bahia/SES-BA e Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação/MS (SEGTES). A produção do material já começou. E as ações deverão deslanchar no primeiro trimestre do ano que vem. O programa disporá de uma plataforma na internet (Telessaúde) e, para isso, a SEGTES já tem 900 pontos no país. Além de fôlderes e publicação, haverá também a edição de um audiobook para os deficientes visuais.

Mas até lá, a coordenação fará a capacitação de mil profissionais para que sejam ativadores na comunidade. Cada profissional capacitado repassará o aprendizado para dez outros, construindo, dessa forma, uma rede para que a atividade de educação em saúde seja mais qualificada. A primeira turma estará pronta para entrar em ação em março de 2009.

 

SAIBA MAIS SOBRE A LOGO MUNDIAL DO DIABETES

O símbolo global do diabetes é o círculo azul. Foi desenvolvido como parte da campanha mundial de conscientização Unidos pelo Diabetes e foi adotado em 2007. O círculo simboliza a vida e a saúde; o azul reflete o céu que une todas as nações. O círculo azul significa a unidade da comunidade global em resposta à epidemia do diabetes.

O QUE É

Vigitel 
O Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico foi implantado em 2006 pelo Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), com o objetivo de monitorar continuamente a freqüência e distribuição de fatores de risco e proteção para Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), em todas as capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal na população adulta (de 18 anos e mais).

 

DIABETES MELLITUS

O QUE É

O diabetes é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia (quando há falta de insulina ou ela não atua de forma eficaz, causando um aumento da taxa de glicose no sangue) e associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sangüíneos. A insulina é produzida pelo pâncreas e é essencial para que nosso corpo funcione bem e possa utilizar glicose (açúcar) como principal fonte de energia.

1 - Atinge todas as faixas etárias, inclusive a mulher grávida, sem distinção de sexo, raça e condições sócio-econômicas. O envelhecimento da população traz consigo uma alta carga de doenças crônicas notadamente o diabetes e os sistemas de saúde devem preparar-se para esse fenômeno mundial.

2 - Trata-se de uma doença de alta prevalência, que requer vários procedimentos e o trabalho de equipe multidisciplinar para o seu controle. Quando bem controlada evita complicações agudas e crônicas.

3 - Existem meios, cientificamente comprovados, para prevenir a doença (diabetes mellitus tipo 2) e suas complicações agudas e crônicas.

4 - Está associada a várias outras doenças crônicas não transmissíveis como hipertensão arterial, doença coronariana e cerebrovascular, dislipidemias, neuropatias periféricas e autonômicas, lesões renais, levando até a insuficiência renal crônica terminal, retinopatia diabética.

5 - A sobrevida tem aumentado significativamente o que favorece o surgimento das complicações crônicas com custos econômicos e sociais elevados.

6 - A prevalência no mundo inteiro vem crescendo, sendo considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como uma epidemia, em 2000, eram 177 milhões de portadores, devendo chegar, em 2025, a 350 milhões no mundo. No Brasil, poderá chegar a 10 milhões de portadores, em 2010, e os grandes responsáveis pelo aumento da incidência e prevalência do diabetes são o envelhecimento da população, a urbanização crescente e a adoção de estilos de vida pouco saudáveis como sedentarismo, dieta inadequada e obesidade.

7 - Dispõe de tratamento clínico definido.

Diante destes fatos o Diabetes Mellitus representa uma nosologia (ramo da medicina que estuda e classifica as doenças) que preenche os requisitos necessários para funcionar como um modelo na área das doenças crônicas não transmissíveis.

 

TIPOS MAIS FREQÜENTES DE DIABETES

Tipo 1 Diabetes mellitus insulinodependente

Geralmente ocorre em crianças, jovens e adultos jovens e necessita de insulina para o seu controle.
 

Tipo 2 - Diabetes mellitus não insulinodependente

É o tipo mais freqüente de diabetes, aparece geralmente após os 40 anos de idade
 

Diabetes gestacional

É o tipo que aparece na gravidez, sobretudo se a mulher: tem mais de 30 anos, tem parentes próximos com diabetes, já teve filhos pesando mais de 4kg ao nascer, já teve abortos ou natimortos, é obesa ou aumentou muito de peso durante a gestação.

 

Sinais de alerta

Muitas pessoas têm diabetes e não sabem por que não apresentam nenhum sintoma. Isto é bastante freqüente no tipo de diabetes que aparece no adulto (tipo 2).

- Tem parentes (pais, irmãos, tios etc) com diabetes;

- tem excesso de peso (especialmente abdominal);

- tem vida sedentária (não faz atividade física);

- tem mais de 40 anos;

- Faz tratamento para pressão alta e tem colesterol e triglicerídeos elevados;

- Uso de medicamentos diabetogênicos (corticóides, anticoncepcionais etc); e

- Mulheres que tiveram filhos pesando mais de 4kg, ou abortos e/ou natimortos.

 

Alimentação

Quanto à alimentação, de uma forma geral, o diabético controlado pode fazer uso de quase todos os alimentos usuais, desde que eles estejam em um programa dietético com quantidades adequadas. Os portadores da doença precisam aprender a ler os rótulos dos alimentos, analisá-los e discutir com o médico a composição e a recomendação de consumo. O importante é manter uma alimentação saudável, peso normal e praticar atividade física regularmente. São hábitos saudáveis de vida que ajudam a prevenir o surgimento do diabetes tipo 2

O que devem ser evitados:

- Doces, bolos, leite condensado, chocolate e biscoitos não dietéticos;

- Achocolatados, farinha láctea;

- Carnes salgadas e toucinho, frituras;

- Bebidas alcoólicas;

- Refrigerantes comuns.

 

Doenças do metabolismo são mais comuns do que se imagina.Segundo especialista, diagnóstico precoce e tratamentos avançados podem garantir vida normal para a maioria dos portadores.

 

Inexistência de um banco de dados sobre prevalência e freqüência, falta de profissionais de saúde com visão multidisciplinar, dificuldade de diagnóstico e tratamento são alguns dos obstáculos que os portadores das mais de 500 doenças genéticas resultantes de erros inatos do metabolismo (EIM) enfrentam no Brasil, afirma a pediatra Ana Maria Martins, especialista em Genética Clínica e diretora do CREIM (Centro de Referência em Erros Inatos do Metabolismo), da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), que atende gratuitamente em São Paulo portadores de doenças genéticas de todo o País.

 

Segundo a médica, a freqüência dessas doenças raras no Brasil deve acompanhar a média mundial, de 1 doente para cada 40 mil pessoas. “Ao todo, estima-se que haja apenas 1.100 pacientes diagnosticados com doenças de depósito lisossômico, que têm tratamento específico no País, ou seja, a maioria ainda não é conhecida. É preciso divulgar no meio médico as doenças do metabolismo para aumentarmos o índice de diagnóstico, muitas são degenerativas e em sua maioria possuem sintomas parecidos com os de outras enfermidades freqüentes”, alerta a especialista.

 

Falha genética

O metabolismo é o conjunto de transformações bioquímicas que ocorrem no organismo. Além disso, é responsável pela absorção dos alimentos, digestão e pelo funcionamento propriamente dito. Os genes que todos nós possuímos têm a informação para a produção das cerca de 3.000 enzimas que fazem as reações metabólicas acontecerem no tempo certo, necessário para vivermos bem. Há mais de 500 tipos de erros inatos do metabolismo e dentre estes estão as doenças de depósito lisossômico (DDLs).

 

As DDLs caracterizam-se pela falta de digestão de moléculas complexas no organismo, resultando em depósito no cérebro, fundo de olho, pulmão, coração, fígado, baço, músculo, medula óssea e rins, levando à insuficiência de órgãos e tecidos. Um dos maiores avanços terapêuticos das doenças genéticas encontram-se nesse grupo, que é a reposição da enzima que está deficiente, dando a oportunidade ao organismo de recuperar um funcionamento mais próximo do normal. As doenças que possuem esse tratamento até agora são as doenças de Gaucher, Fabry, Pompe e as Mucopolissacaridoses I, II e VI. Existem pesquisas em andamento nos países desenvolvidos para tratamento de outras doenças por meio da reposição da enzima deficiente, como a Mucopolissacaridose do tipo IV, leucodistrofia metacromática, entre outras.

 

“As doenças do metabolismo necessitam de acompanhamento multidisciplinar, já que o paciente pode ao mesmo tempo desenvolver problemas cardíacos, esqueléticos e neurológicos. De acordo com o tipo de doença, o tratamento varia de modernas terapias de reposição enzimática, produzidas por meio de biotecnologia farmacêutica, a simples dietas”, completa Ana Maria.

 

Conheça algumas doenças de Erros Inatos do Metabolismo

 

 

O QUE É

DIAGNÓSTICO

COMO TRATAR

Fenilcetonúria

O organismo não é capaz de quebrar um dos componentes das proteínas chamado fenilalanina. O acúmulo da fenilalanina no sangue pode causar retardo mental

Teste do pezinho, obrigatório nas maternidades e nos postos de saúde

Devem-se evitar derivados de proteína animal, como carnes e ovos, e proteínas vegetais, como feijão. Há restrição de frutas, vegetais e cereais. O paciente toma suplementos alimentares para substituir a proteína

Galactosemia

A galactose, um tipo de açúcar presente em alimentos como o leite, não é digerida pelo organismo. Seu acúmulo pode causar problemas no fígado, catarata congênita e retardo mental

Exame de urina para detectar a presença de galactose e exame de sangue específico

Deve-se manter uma alimentação sem derivados do leite. É o único caso em que os médicos não indicam aleitamento materno

Doença de Fabry

A não-metabolização de um lipídio (tipo de gordura) pelo organismo leva ao acúmulo nas veias e artérias, acarretando derrames, problemas neurológicos e insuficiência renal. Causa formigamento, dor e ardência em terminações nervosas, como mãos e pés

Exame de sangue para verificar a atividade da enzima

Os pacientes tomam injeções com enzima feita em laboratório a cada 15 dias, para metabolizar os lipídios

Doença de Gaucher

Defeito no metabolismo de lipídios, que pode levar ao aumento do fígado, do baço, à anemia e ao desgaste ósseo

Exame de sangue para verificar a atividade da enzima

Os pacientes tomam injeções com enzima feita em laboratório a cada 15 dias para metabolizar os lipídios

Homocistinúria

O organismo não metaboliza o aminoácido chamado homocisteína. Seu acúmulo provoca retardo mental, problemas visuais e vasculares

Exame de sangue para verificar a atividade da enzima

Dieta pobre em proteínas, sem alimentos como carnes e ovos.

Adrenoleucodistrofia

Falha no metabolismo de algumas gorduras, que leva a problemas neurológicos e à deterioração da capacidade de cognição. Provoca demência e atinge, sobretudo, os homens. Compromete o sistema cerebral

Exame de sangue para verificar a atividade da enzima

O óleo de Lorenzo, uma mistura de ácidos graxos, mostrou-se eficaz em pessoas ainda sem sintomas, mas diagnosticadas com a doença. Em casos selecionados, pode-se fazer transplante de medula óssea

Frutosemia

Intolerância do organismo à frutose, açúcar presente nas frutas. Pode causar dores abdominais, retardo de crescimento e atraso no desenvolvimento

Exame de urina para detectar a presença de frutose e exame de sangue específico

Dieta pobre em alimentos que contenham frutose, como frutas e legumes

Glicogenoses

O organismo não quebra o glicogênio, açúcar complexo armazenado no fígado e nos músculos como reserva de energia. O acúmulo faz o fígado inchar e a falta de açúcar leva a lesões cerebrais e convulsões

Exame de sangue específico e análise de DNA para detectar a mutação no gene

 

Dieta que alterna a cada duas horas o consumo de comida com a ingestão de água e amido cru (maisena). Essa mistura fornece energia sem que o organismo acumule a glicose em forma de glicogênio

 

*A Genzyme é uma empresa de biotecnologia farmacêutica que fabrica medicamentos para uma dessas doenças, a Doença de Gaucher, que é genética e rara (há apenas 607 pacientes no Brasil e 5 mil em todo o mundo). Mas há outras doenças mais populares, cujos tratamentos são mais simples (fenilcetonúria e frutosemia), veja texto abaixo.

A Dra. Ana Maria Martins, da Unifesp, que é geneticista e diretora do Instituto de Genética e Erros Inatos do Metabolismo (IGEIM), que atende gratuitamente em São Paulo os portadores dessas doenças vindos de todo o País (80% são crianças e adolescentes)

Atenção aos primeiros sinais

 

Sintomas sutis podem indicar a chegada de doenças como a dor neuropática em pacientes diabéticos.

 

Sintomas como formigamento, dormência ou mesmo uma sensação estranha nos pés ao caminhar podem parecer apenas falhas momentâneas na circulação do sangue. Mesmo assim, as pessoas, principalmente aquelas que têm diabetes, devem dar mais importância a tais sinais, que podem indicar a chegada da dor neuropática periférica diabética (DNPD).

 

A doença é causada por vários fatores. O aumento das taxas de açúcar no sangue e a queda da insulina (hormônio produzido no pâncreas, responsável pela quebra da glicose no organismo) provocam modificações e até obstrução nos vasos que alimentam os nervos. Além disso, são observadas alterações que interferem na função e sobrevida dos nervos.

 

Geralmente, a doença atinge as extremidades das duas pernas e, num segundo momento, o paciente pode sentir agulhadas, sofrer mudanças nos nervos sensitivos e motores, além da dormência e formigamento constantes. Dependendo do caso, a neuropatia diabética pode atingir somente um nervo, por exemplo, o da pálpebra.

 

“Num estágio mais avançado, a DNPD causa dores exacerbadas no paciente, que pode ainda não sentir alguns estímulos. Deste modo, o vento batendo na pele causa a sensação de queimação, enquanto o algodão pode simplesmente não ser sentido quando deslizado no pé do paciente. Já o peso do lençol mais parece um choque elétrico”, relata o neurocirurgião Edson Amâncio, pós-graduado pela UNIFESP e médico dos hospitais Albert Einstein e Nove de Julho, em São Paulo.

 

Para que as conseqüências da DNPD não atinjam tal nível de gravidade, é necessário dar atenção aos primeiros sintomas e procurar um neurologista ainda no estágio inicial da doença, quando o paciente percebe apenas leve formigamento, dormência ou a sensação de caminhar sobre bolhas. Até mesmo porque a dor e a incapacitação decorrentes da DNPD podem trazer outras complicações como agravamento ou mesmo desencadeamento de uma depressão.

 

“Até pouco tempo, não havia tratamento específico para a doença e os médicos precisavam recorrer a antidepressivos antigos, que causam efeitos sedativos e prisão de ventre, por exemplo. Outra alternativa eram os analgésicos, que atuam apenas localmente e têm efeito em curto prazo”, lembra Amâncio. Porém, desde que a ANVISA, agência regulatória de medicamentos no Brasil, aprovou a indicação da duloxetina para o tratamento da DNPD, os pacientes puderam contar com uma opção de tratamento específico para a doença.

 

Inicialmente utilizado no tratamento da depressão, a duloxetina é um medicamento moderno que age diretamente sobre dois neurotransmissores (mensageiros químicos), a serotonina e a noradrenalina e apresenta poucos efeitos colaterais. Devido ao aumento dos níveis destes neurotransmissores em determinadas regiões do sistema nervoso central, existe um maior equilíbrio emocional e mudanças na percepção e sensibilidade dos pacientes à dor, permitindo maior tolerância aos estímulos dolorosos, ou seja, alívio dos sintomas.

 

Independentemente do tratamento da DNPD, o diabetes deve ser controlado com adoção de hábitos e tratamento e ter um acompanhamento clínico adequado, enquanto o paciente deve relatar ao médico qualquer sensação nova. Por mais comum que possa parecer.

 


 Morte de sul-africano foi causada por febre maculosa

Não há risco de transmissão entre pessoas. Arenavirus foi dascartado por testes laboratoriais realizados na Fiocruz



Após investigações, pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em conjunto com o Ministério da Saúde e as Secretarias Estadual e Municipal de Saúde, identificaram a causa do óbito de William Charles Erasmus, sul-africano de 53 anos morto na última terça-feira, 2 de dezembro, no Rio de Janeiro, com um quadro de febre hemorrágica não identificada. O resultado da investigação mostra que a morte foi causada por febre maculosa, doença transmitida por carrapatos. Não há risco de transmissão entre pessoas.

A partir de dados sobre o período de estadia do sul-africano no Brasil e o tempo necessário para a manifestação de sintomas, foi concluído que a contaminação não ocorreu no Brasil. Erasmus chegou ao Brasil, proveniente da África do Sul, no dia 23 de novembro à noite e apresentou os primeiro sintomas no dia 25 de novembro. As manifestações clínicas da infecção por arenavírus surgem após um período de incubação que leva, em média, 7 dias, podendo variar de um mínimo de 2 a um máximo de 15 dias.


"Como os sintomas apareceram dois dias depois de sua chegada ao Brasil e ele só foi do aeroporto para o hotel e de lá para o trabalho, não houve circunstância nem tempo hábil para que ele tivesse sido infectado aqui", afirmou o vice-presidente de Serviços de Referência e Ambiente da Fiocruz, Ary Carvalho de Miranda.

O caso da morte do sul-africano mobilizou um grupo de especialistas que levantou diversas linhas de investigação. A investigação epidemiológica, que comprovou a ausência de vínculo entre este óbito e os casos de infecção por arenavírus que ocorreram recentemente na África do Sul, e os testes de diagnóstico em laboratório descartaram a suspeita de infecção por este vírus. Os testes finais foram concluídos pela Fiocruz na noite de sábado, 6 de novembro.

As suspeitas de hantavírus, herpes, hepatites, febre amarela, leptospirose, malária e dengue, entre outras, também foram descartadas por testes laboratoriais. "Todas as suspeitas foram verificadas à exaustão. Era necessário aventar todas as possibilidades, até que chegamos ao diagnóstico de febre maculosa", diz o epidemiologista Eduardo Hage, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério.

Dado que a febre maculosa não é transmitida por meio de contato entre humanos, a partir deste domingo o Ministério da Saúde, as Secretarias Estadual e Municipal de Saúde suspenderam o monitoramento clínico que vinha sendo realizado em 75 pessoas, até então. Não é necessária nenhuma outra medida de proteção da saúde população, relacionada a este caso.

FEBRE MACULOSA - A equipe da Fiocruz, liderada pela pesquisadora Elba Lemos, finalizou o diagnóstico de febre maculosa na manhã deste domingo, por meio de análise de PCR (com base na identificação do DNA da Rickettsia), no Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses do IOC/Fiocruz (Laboratório de Referência Nacional para Rickettsioses). 

Como a morte foi causada por quadro de febre hemorrágica e o paciente teve passagem por localidades onde ocorrem doenças inexistentes no Brasil, todos os procedimentos foram desenvolvidos em laboratórios de nível de biossegurança 3 (NB3) – procedimento recomendado para a investigação de agente patogênico desconhecido -, garantindo a contenção do agente e a segurança dos profissionais envolvidos nas análises. 

A doença é de difícil diagnóstico, sobretudo em sua fase inicial, uma vez que os sintomas são semelhantes aos de outras doenças infecciosas febris. O início geralmente é abrupto e os primeiros sintomas são inespecíficos, incluindo febre (em geral, elevada), dores de cabeça, dores musculares, mal-estar generalizado, náuseas e vômitos. Podem ocorrer hemorragias na evolução da doença. 

Os pesquisadores realizarão a caracterização molecular da Rickettsia, para identificar qual espécie foi responsável pelo óbito. A informação será repassada à Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).


Sobre a febre maculosa 

A febre maculosa pode ser causada por bactérias do gênero Rickettsia. Existem mais de 20 espécies de ricketssia que podem causar febre maculosa. A febre maculosa é uma doença infecciosa febril aguda, que pode causar desde formas assintomáticas até formas graves, com elevada taxa de letalidade. No Brasil e nos Estados Unidos, a doença é causada pela bactéria Rickettsia rickettsii. 

A doença é transmitida ao homem exclusivamente pelo carrapato infectado. No Brasil, o principal reservatório da Rickettsia rickettsii é o carrapato da espécie Amblyomma cajennense, conhecido como carrapato-estrela. Não há risco de transmissão pessoa a pessoa. Para que a infecção ocorra, o carrapato precisa ficar aderido à pele por algumas horas (de 4 a 6 horas). A transmissão do patógeno também ocorrer no momento do esmagamento do carrapato, se houver lesões na pele. Os carrapatos permanecem infectados durante toda a vida, que em geral dura 18 meses. 

O quadro clínico é marcado por início brusco, com febre elevada e cefaléia (dores de cabeça), podendo haver dores musculares intensas e prostração. Na evolução da doença, podem ocorrer hemorragias, náuseas e vômitos. As manifestações clínicas surgem após um período de incubação que leva em média 7 dias, podendo variar de 2 a 15 dias. O surgimento de lesões exantemáticas na pele aumentam o grau de suspeição, muito embora existam casos nos quais este sinal pode não ser detectado – no caso de pacientes afro-descendentes, por exemplo.

No Brasil, o primeiro caso foi identificado em 1929. De 1997 a 2008, foram registrados 641 casos confirmados no país. Em 2007 e 2008, houve 136 casos, sobretudo em Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais. Nestes dois últimos anos, o Rio de Janeiro registrou 17 casos.



Dificuldade de ereção pode ser primeiro sinal do diabetes 

14 de novembro: Dia Internacional do Diabético

 

A dificuldade de ereção não é apenas um problema sexual. Um estudo publicado no Jornal da Associação Médica Americana comprovou o que muitos médicos já suspeitavam: a disfunção erétil (DE) pode ser o primeiro sinal de uma doença mais grave ligada ao sistema circulatório, como diabetes, hipertensão e colesterol. Os homens que apresentam estes problemas têm mais chances de apresentar dores no peito, sofrer infartos e derrames.

 

O estudo envolveu mais de 8 mil homens, com idade acima de 55 anos, sem histórico de doenças cardíacas. Os pesquisadores concluíram que a dificuldade de ereção é um indicador de doenças cardiovasculares, tão importante quanto o histórico familiar do paciente. Dessa maneira, os resultados sugerem que ao apresentar dificuldade de ereção, o homem deve consultar um médico, que além de tratar o problema, avaliará o quadro físico geral do paciente e solicitará exames para investigar causas orgânicas ligada à dificuldade de ereção.

 

A relação entre a dificuldade de ereção e os problemas cardíacos ocorre, pois o sistema circulatório é um dos responsáveis pela ereção. Doenças como diabetes, hipertensão, colesterol e hábitos como tabagismo danificam os vasos sangüíneos presentes em todo o corpo humano, inclusive no pênis. Este dano pode ser a causa da dificuldade de ereção e também o responsável por eventos cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral, popularmente conhecido como derrame.

 

A doença pode levar o homem a sofrer de disfunção erétil de duas maneiras. Em primeiro lugar, por meio do estreitamento dos vasos sanguíneos, que reduz o fluxo sangüíneo para o pênis, e segundo, ao longo do tempo, o elevado nível de açúcar no sangue pode causar danos nos nervos penianos, dificultando o recebimento de mensagens e comandos cerebrais.

 

Como ocorre a ereção

Ao receber um estímulo sexual, o cérebro masculino envia impulsos nervosos ao pênis, através da medula espinhal e dos nervos periféricos. Estes impulsos provocam o relaxamento dos músculos ao redor dos vasos sangüíneos do pênis, o que permite o aumento do fluxo sangüíneo pelas artérias penianas, que vão enchendo os corpos cavernosos até a distensão máxima. Quando isso ocorre, as veias localizadas abaixo do pênis são comprimidas, diminuindo a saída de sangue e produzindo a rigidez peniana.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Qualquer problema neste processo, como doenças do sistema circulatório, pode comprometer a ereção. A dificuldade de ereção afeta cerca de 11 milhões de homens no Brasil, sendo estimado que apenas 15% deles estão em tratamento. Atualmente, o problema é tratado com medicamentos orais, altamente seguros e eficazes. Cialis, do laboratório Lilly, é o mais prescrito pela classe médica, de acordo com o Close-up, auditoria do setor farmacêutico.

 

 

O principal diferencial do Cialis é sua eficácia por até 36 horas, possibilitando que o casal escolha os melhores momentos para desfrutar da relação sexual. Começa a agir a partir de 30 minutos e é absorvido normalmente mesmo se ingerido com alimentos ou bebidas, sem prejuízo para sua eficácia. As vantagens de Cialis são claramente percebidas pelo paciente, uma vez que a oportunidade de ter relações sexuais com mais naturalidade, sem a pressão do tempo, faz com que o homem não se sinta tão dependente do medicamento, devido à eficácia do medicamento por até 36 horas, mediante estímulo sexual.

Rede de cordões umbilicais recebe R$ 31,5 milhões

Oito novos bancos públicos serão construídos no país, o que ampliará a capacidade de armazenamento de 5 mil para 50 mil amostras

 

A Rede BrasilCord, que reúne os bancos públicos de sangue de cordão umbilical e placentário, receberá R$ 31,5 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O material é utilizado no transplante de medula óssea. O anúncio foi realizado, nesta sexta-feira (14), pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, o diretor-geral do Instituto Nacional de Câncer (INCA), Luiz Antonio Santini, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), Luciano Coutinho. O objetivo é ampliar de 5 mil para 50 mil a quantidade de cordões armazenados, em 12 bancos de coleta – oito serão construídos e outros 4, ampliados.

Os recursos são provenientes do Fundo Social do BNDES e serão administrados pela Fundação Ary Frauzino para a Pesquisa e Controle do Câncer (FAF), responsável pela logística do projeto. As unidades serão coordenadas pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA). Para contemplar toda a diversidade genética do povo brasileiro, os bancos serão construídos no Pará, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Ceará, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e Distrito Federal.

“A necessidade e a urgência desse projeto surgem porque o Brasil apresenta todos os anos centenas de pacientes que desenvolvem doenças, cuja solução é o transplante de medula óssea”, afirmou Temporão. Segundo o ministro, a rede, além de servir para cura e terapêutica, também será importante para a pesquisa e ensino.

O objetivo é armazenar cerca de 50 mil cordões nos 12 bancos da Rede, número considerado ideal para, juntamente com os doadores voluntários de medula óssea, suprir a demanda de transplantes no Brasil.

Além da construção das novas unidades da Rede BrasilCord, o recurso será utilizado em compra de equipamentos dos bancos já em funcionamento e treinamento de recursos humanos. Para fortalecer ainda mais a Rede, o Laboratório de Imunogenética do INCA, laboratório de referência para os exames da BrasilCord, também receberá melhorias. Hoje, a Rede BrasilCord conta com quatro bancos instalados, no Instituto Nacional de Câncer (INCA), no Rio de Janeiro, no Hospital Albert Einstein (São Paulo) e nos hemocentros de Campinas e Ribeirão Preto.

BrasilCord - A Rede de bancos públicos de sangue de cordão foi criada pelo Ministério da Saúde, em 2004. Desde então, já foram realizados 53 transplantes com unidades de cordão nacionais. Isso corresponde a 12% dos procedimentos realizados nos últimos quatro anos. A Rede BrasilCord traz, além da agilidade para os pacientes na realização dos transplantes, economia para o Ministério da Saúde. Utilizar unidade de cordão de registros estrangeiros custa cerca de R$ 50.000, enquanto manter uma bolsa em um banco público nacional, R$ 3.000.

 

Números de transplantes (até junho / 2008):

 

2008

2007

2006

2005

2004

Doadores Registro Nacional

35

61

39

30

21

Unidade de cordão nacional

7

29

12

7

1

Doador internacional

25

8

15

11

9

Unidade de cordão internacional

27

35

39

45

36

 

 

 

Sangue de cordão umbilical e placentário

O sangue do cordão umbilical é rico em células-tronco. Este material é utilizado em tratamentos de doenças de sangue, como leucemias e anemias, porque tem a capacidade de regenerar a medula óssea – responsável pela produção das substâncias do sangue. Quando há um paciente com indicação de transplante de medula óssea, suas características genéticas são comparadas com as unidades do sangue dos cordões armazenados em bancos públicos e com os doadores voluntários de medula óssea para verificar a compatibilidade. O transplante é semelhante ao realizado quando há um doador, ou seja, o paciente recebe as células-tronco por meio de transfusão.


O SERVIÇO DE ATENDIMENTO PSICOSSOCIAL DO CENTRO PASTORAL DO MIGRANTE-SP

O que é, e para o que serve?

O Serviço de Atendimento Psicossocial é um serviço gratuito semanal prestado pela psicóloga Berenice Young no Centro Pastoral do Migrante.

Este serviço serve para dar apoio psicológico, aconselhamento e orientação às pessoas:

-que estejam sofrendo no seu processo de chegada a São Paulo, ou ao Brasil.

-que tenham dificuldades de comunicação com outras pessoas.

-que se sentam desorientados sobre os costumes e valores de São Paulo.

-que tenham dificuldades de comunicação com o/ a parceiro/ a.

-que tenham dificuldades de comunicação na família.

-que tenham dúvidas sobre a criação dos filhos e queiram conversar sobre isto.

-que sofram por medo, depressão, ansiedade ou, outros.

-que tenham problemas de dependência às drogas ou álcool.

-que precisem de informações sobre como usar os serviços públicos de saúde em São Paulo.

A quem está dirigido?

Este serviço está dirigido a toda a coletividade do Centro Pastoral do Migrante:

Imigrantes, seus parceiros, seus descendentes, e outros familiares.

Migrantes nacionais, seus parceiros, seus descendentes, e outros familiares.

Onde funciona, e quando?

No próprio local do CPM: “Igreja da Paz”, 1º andar. Rua Glicério 225, Liberdade.

Sextas feiras das 13h30min às 16h30min

Telefone: 3207-0888

Página “web”:
https://www.cpmigrantes.com.br/assistencia-psicologica.html

Como fazer para ser atendido?

Chegar entre 13h30min e 16h00min e, avisar na recepção que veio a se atender no serviço. È por ordem de chegada (São feitas 4 consultas; cada uma de 45minutos aproximadamente).

    
10 de novembro – Dia da Audição. E de abaixar o volume do mp3 

Campanha Nacional da Saúde Auditiva alerta sobre os riscos que mp3 players podem trazer à audição dos jovens

 

Virou epidemia e moda há tempos. Por onde passamos, crianças, jovens e adultos estão com aqueles aparelhinhos que escondem potências inimagináveis para seus tamanhos, ouvindo música em som alto, que se misturam aos barulhos ensurdecedores de ônibus, caminhões, motos, metrô, trens, e gritaria do dia a dia. À primeira vista, não enxergamos problemas, mas o corpo sente, aos poucos, a audição ir embora.

Para alertar essa grande parcela da população (e principalmente os jovens) sobre um perigo invisível, a Sociedade Brasileira de Otologia promove, através da Campanha Nacional da Saúde Auditiva, no dia 10 de novembro (segunda-feira), o Dia da Audição, a fim de informar e conscientizar sobre os riscos que o som alto dos mp3 players pode trazer à audição. Serão distribuídas em escolas da rede pública e particular, escolas de música, livrarias, clínicas, e lojas de aparelhos eletrônicos cartazes e folders informativos alertando sobre o uso excessivo de mp3 players e os danos que eles podem trazer à saúde auditiva. Além disso, a Campanha estréia um novo site ( www.saudeauditiva.org.br) com informações sobre perda auditiva, artigos médicos, informações sobre aparelhos auditivos, seção “você sabia” com curiosidades sobre mitos e verdades sobre temas que envolvem a audição e o ouvido humano, jogos interativos para crianças e jovens, e a prestigiada área fale conosco, que recebe há quatro anos centenas de contatos de todo Brasil sobre audição, perda auditiva, atendimento médico, aparelhos auditivos e doenças. Será veiculado também um banner informativo publicitário no site UOL durante o mês de novembro.

Pequeno e potente

O hábito de ouvir música alta em tocadores de mp3 tem trazido sérios problemas para os ouvidos, que possuem estruturas muito especializadas e delicadas, responsáveis pela audição. Os tocadores de mp3 atuais são tão potentes que podem atingir uma intensidade sonora de até 120dB, em seu volume máximo. Para se ter uma idéia, isto equivale à intensidade de uma turbina de avião durante a decolagem! Além disso, estudos comprovam o risco que os pequenos aparelhos podem trazer. O Comitê Científico Europeu de Riscos à Saúde divulgou no inicio de outubro deste ano um estudo que comprova que o uso de mp3 player com fone intra-auricular (dentro do ouvido) favorece a perda de audição, e que adolescentes e jovens na casa dos 20 anos não perceberiam a diminuiç&ati lde;o da acuidade auditiva imediatamente. Os efeitos nocivos da música alta só serão percebidos em uma década ou quando entrarem na casa dos 30 anos, avalia a pesquisa. De acordo com o estudo, os grupos mais expostos a riscos são aqueles que ouvem mp3 player ao menos cinco horas por semana. Porém, os malefícios podem ser notados mesmo para quem ouve apenas 28 segundos por dia de música alta e que boa parte dos jovens ouve música no iPod com sons entre 100 e 115 decibéis, quando o nível recomendado é sempre inferior a 60 decibéis.

Dados perigosos

· Cerca de 15% a 20% da população em geral tem zumbido, sintoma que indica perda auditiva. No Brasil, significa algo em torno de 25 a 30 milhões de brasileiros. Destes, 15% se sentem incomodados com o barulho e procuram ajuda médica

· Cerca de 30% a 35% das perdas de audição são creditadas à exposição a sons intensos, sejam eles em ambientes profissional ou em lazer (como shows ou aparelhos eletrônicos)

· A surdez relacionada à exposição a sons intensos é “cumulativa”. Uma vez cessado o fator causador (exposição a ruído), a perda de audição estaciona, mas não regride.

 

 

Além da perda de audição, o som muito alto de tocadores de mp3, discotecas e shows, pode agredir o ouvido de outras formas, causando zumbido, fortes dores de cabeça, insônia e dificuldade de entendimento. Ou seja: pessoas jovens terão problemas auditivos muito antes que seus pais e avós.

Para proteger o ouvido, a Sociedade Brasileira de Otologia dá algumas dicas:

• Deixe o volume do tocador de mp3 na metade do volume máximo do aparelho;

• Fique atento para que o som saído dos fones não seja ouvido pelos amigos ao redor;

• Evite ficar muitas horas seguidas ouvindo mp3;

• Procure ajuda médica tão logo seja percebida qualquer alteração da audição

São pequenas atitudes capazes de produzir grandes benefícios para o ouvido. E dessa maneira você será recompensado com muitos anos de sons agradáveis, prazerosos e memoráveis, apenas cuidando da sua saúde auditiva.

Campanha Nacional da Saúde Auditiva – 4 anos

Preocupada com a alta incidência de problemas auditivos em nossa população, a Sociedade Brasileira de Otologia (SBO) promove, desde 2004, a Campanha Nacional da Saúde Auditiva. A iniciativa, que conta com o apoio da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), traz um amplo programa de informação que tem como objetivo conscientizar a população, esclarecendo sobre a perda auditiva, seu impacto social, suas diversas causas e as possibilidades atuais de tratamento. A Campanha tem um canal de atendimento à população sobre dúvidas sobre audição, perda auditiva, atendimento médico, aparelhos auditivos e doenças. O canal para você esclarecer dúvidas, se divertir com jogos, saber sobre os cuidados com seu ouvido e muito mais você pode conferir no site www.saudeauditiva.org.br

CÂNCER

Cânceres matam mais mulheres em idade fértil

Entre as causas específicas, doenças cerebrovasculares e acidentes terrestres ocupam as primeiras posições no ranking da mortalidade feminina. Estudo destaca que mulheres negras têm maior risco de morte por AVC e homicídios

 

As neoplasias (grupo que reúne os vários tipos de câncer) foram responsáveis pela maior quantidade de mortes entre mulheres em idade fértil no Brasil, em 2005. Responsáveis por 20,7% das mortes em 2000, passaram a responder por 23% das mortes em 2005. De acordo com os dados da publicação Saúde Brasil 2007, os cânceres superaram as doenças do aparelho circulatório que tiveram redução neste período, de 23,3% para 21,1%, e passaram a ocupar o segundo lugar no ranking de mortalidade feminina.

Esta é a primeira vez que a publicação aborda o perfil da mortalidade entre mulheres em idade reprodutiva, com idade de 10 a 49 anos. Em 2005, elas representavam 65% da população feminina, consideradas um segmento importante para a elaboração das políticas de saúde.

As causas externas são a terceira causa de morte desse grupo, sendo que as agressões por arma de fogo representam a maioria das causas, com uma média de 1,6 mil óbitos por ano, seguidas dos acidentes com veículos e dos atropelamentos.

Ao avaliar as causas específicas de morte, o estudo indica que as doenças cerebrovasculares, como o Acidente Vascular Cerebral (AVC), o infarto agudo do miocárdio e a hemorragia intracerebral são as que mais matam mulheres em idade fértil. No total, essas doenças foram responsáveis por 4.552 dos óbitos, com uma taxa de 7,5 por 100 mil mulheres.

O acidente de transporte terrestre (ATT) é a segunda maior causa específica de óbito. O risco de uma mulher morrer por essa causa foi de sete mortes para 100 mil mulheres. Os homicídios aparecem em terceiro lugar, com uma taxa de 5,3 por 100 mil mulheres em idade fértil. As doenças infecciosas e parasitárias ainda aparecem entres as cinco primeiras causas de morte, com óbitos por doenças do vírus HIV.

Entre o grupo das neoplasias, os tumores malignos de mama aparecem na sexta posição do ranking específico de mortalidade. Em 2005, 2,7 mil mulheres perderam a vida em decorrência da doença. O câncer de mama e o câncer de colo do útero são as principais causas de morte entre as neoplasias.

 

Tabela 1 - Taxas de mortalidade das dez principais causas específicas de óbito (em ordem decrescente) de mulheres entre 10 e 49 anos. Brasil, 2005.

 

 

 

Raça e cor - O estudo também avaliou os óbitos entre mulheres em idade fértil segundo critérios de raça/cor. De acordo com os dados, o maior risco de morte para as mulheres brancas é o ATT, com uma taxa de 7,1 por 100 mil mulheres em idade fértil. Dentre as dez principais causas de óbito, o estudo destaca que o risco de morte por homicídios entre as mulheres brancas é maior que o risco por doenças isquêmicas e o câncer do colo de útero.

Entre as mulheres de raça/cor preta e parda, as doenças cerebrovasculares foram as principais responsáveis pelos óbitos, sendo que o risco dessas mulheres morrerem por essa causa foi duas vezes maior que as mulheres brancas. Entre as mulheres pardas, os homicídios respondem pela segunda causa de morte, com um risco três vezes maior em comparação às brancas.

Tanto nas pretas quanto nas pardas, os óbitos podem estar associados a tendências genéticas – pelo fato delas sofrerem mais com a hipertensão –, mas também por elas estarem inseridas em contextos socioeconômicos de pobreza e dificuldade de acesso aos serviços de saúde.

O estudo também aborda o risco de morte por HIV, entre as mulheres raça/cor preta. O vírus ocupa o segundo lugar no ranking de mortalidade e o risco de morte é 2,6 vezes maior que entre as mulheres brancas.

 

REGIÕES – De acordo com Otaliba Libânio, diretor do Departamento de Análise de Situação de Saúde (DASIS), o perfil da mortalidade observado entre as mulheres refletem as desigualdades sociais e regionais existentes no Brasil. Na região Norte, as neoplasias e as causas externas foram as causas mais freqüentes de morte entre mulheres em idade fértil, enquanto na região Nordeste foram as doenças do aparelho circulatório.

Nas regiões Sudeste, as neoplasias passaram a responder pelo maior percentual de óbitos a partir de 2004, ultrapassando as doenças do aparelho circulatório. Na região Sul, as neoplasias também representaram as principais causas de morte entre mulheres em idade fértil, com um percentual maior que as demais regiões em todo o país: foram 24,8% dos óbitos em 2005.

Se comparada a outras regiões, o Centro-Oeste registrou o maior aumento de mortes por causas externas. Em 2005, o percentual atingiu 23,3%, enquanto que as doenças do aparelho circulatório tiveram uma redução média de 6,2% no mesmo período.

 

MORTALIDADE MATERNA - Doenças ligadas à gravidez, parto e puerpério ocupam a oitava causa de risco de morte entre as mulheres em idade fértil, com 2,7 falecimentos por 100 mil mulheres. O estudo aponta para a estabilização da mortalidade materna, devido à criação de comitês de investigação de mortalidade materna, à melhoria na qualidade da atenção obstétrica e ao acesso a serviços de saúde e métodos contraceptivos.

As conseqüências de doenças hipertensivas, como a eclâmpsia e pré-eclâmpsia, e o aborto foram responsáveis por mais de 70% dos óbitos maternos, em 2005. As outras causas que levaram mulheres grávidas ao óbito estavam relacionadas a doenças do aparelho circulatório e respiratório e doenças infecciosas/parasitárias, como o HIV. 

DIAS FRIOS AUMENTAM CASPAS E QUEDA DE CABELO

 

Mudanças de temperatura e clima afetam a cabeça de homens e mulheres. Cerca de 40% da população adulta sofrem com problemas de caspa e forma leve de dermatite seborréica, influenciada por fatores alimentares, hormonais, emocionais e climáticos. Em períodos de temperaturas baixas há um aumento dos casos caracterizados por coceira, oleosidade excessiva e, até, perda de cabelo. Quem faz o alerta é Valter Claudino, médico dermatologista do Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa de Santo André.

 

O outono e inverno são as épocas nas quais esses problemas são fortemente agravados. Segundo o dermatologista o clima seco e o frio fazem com que haja maior desidratação do couro cabeludo e aumente a descamação da pele, alguns hábitos adquiridos nessa época também induzem à caspa. “Com o frio, a freqüência de banhos diminui e há o uso abusivo de água quente que piora a caspa”, diz o especialista.

 

Proteínas e dietas ricas em valores nutritivos são fortes aliadas no combate a esse problema. A utilização de água morna durante o banho é imprescindível e o uso de produtos como shampoo anti-caspa é fundamental para o controle da caspa.

 

“Produtos vendidos em supermercados merecem cuidados redobrados, pois muitos têm apenas intenção estética e podem prejudicar o couro cabeludo”, completa o médico.

 

Perfil: O A Sociedade Portuguesa de Beneficência de Santo André, mantenedora do Hospital comemorou neste ano 78 anos de fundação, e surgiu da ação social de famílias portuguesas que residiam na cidade. A S.P.B.S.A é beneficente e filantrópica, sem fins lucrativos, formada por 380 Sócios, 36 membros do Conselho Deliberativo e 15 Diretores. Familiares dos fundadores permanecem na Sociedade e são importantes mantenedores dos princípios da criação da Instituição.

 

 

Neurologia recruta pacientes em estudo sobre enxaqueca
 
Tratamento é totalmente gratuito e candidatos devem ter mais de 18 anos e pelo menos dois episódios de enxaqueca ao mês
 
A Disciplina de Neurologia da Faculdade de Medicina do ABC inicia na próxima semana (8 de setembro) triagem de pacientes para estudo inédito sobre enxaqueca. Interessados devem ser maiores de 18 anos e ter dores de cabeça há mais de três meses, com pelo menos dois episódios ao mês. O objetivo é comparar a eficácia de duas novas drogas no tratamento preventivo da enxaqueca. Todos os candidatos passarão por triagem, serão avaliados e receberão diagnóstico do tipo de cefaléia. A partir da seleção inicial, os pacientes que se enquadrarem nos perfis do estudo serão incluídos em grupos de tratamento gratuito. A pesquisa terá duração de três meses e o acompanhamento será por meio de consultas mensais.
 
Alta prevalência: A enxaqueca é uma condição comum na população geral. Considerada problema de saúde pública, promove elevado impacto na vida dos pacientes, bem como custos diretos e indiretos. Segundo estudo publicado recentemente, o problema é prevalente em 16% das mulheres brasileiras e em 8% dos homens. “A enxaqueca é uma doença neurológica crônica, de extremo impacto na sociedade e no indivíduo afetado. Caracteriza-se por crises de cefaléia recorrentes que duram entre 4 e 72 horas. A dor é do tipo pulsátil, por vezes unilateral, acompanhada de sensibilidade a luz e ao barulho (fotofobia e fonofobia), náuseas e vômitos”, explica Dr. André Leite Gonçalves, médico associado do Ambulatório de Cefaléias da Medicina ABC.
 
Classificada como cefaléia primária, a enxaqueca é determinada geneticamente e tem entre as principais causas alterações hormonais, fatores dietéticos, mudanças ambientais, estímulos sensoriais e estresse. “Pouco ou muito sono, jejum prolongado, menstruação, álcool, aditivos alimentares, luz, claridade e odores também são reportados como provocadores de crises de enxaqueca em indivíduos suscetíveis”, acrescenta Dr. André Gonçalves.
 
Existem hoje tratamentos preventivos com medicações específicas associadas à intervenções comportamentais, que incluem exercícios físicos, alimentação regular, manutenção adequada do sono e da rotina diária. “O tratamento da enxaqueca deve ser realizado em duas frentes simultaneamente: tratamento agudo para analgesia das crises e tratamento preventivo ou profilático”, explica o coordenador do Ambulatório de Cefaléias da Faculdade de Medicina da Fundação do ABC, Dr. Mário Peres. A profilaxia da enxaqueca é o conceito de tratamento mais importante. É indicada com intuito de evitar que as crises apareçam e para diminuir a intensidade, duração e freqüência - eventualmente até abolí-las. “Várias opções podem ser utilizadas, divididas em medidas medicamentosas e não medicamentosas. Muitas são as drogas disponíveis, entre as quais beta-bloqueadores, antidepressivos, bloqueadores de canal de cálcio e mais recentemente as drogas anti-epilépticas, também chamadas de neuromoduladores”, completa o coordenador.
 
Serviço: Interessados em participar do estudo sobre prevenção das cefaléias devem se cadastrar pessoalmente de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h, no Anexo 2 da Faculdade de Medicina da Fundação do ABC (Av. Lauro Gomes, 2000, Vila Sacadura Cabral – Santo André – SP). Os candidatos devem portar RG, CPF e cartão do SUS.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------

Conscientização da sociedade sobre o linfoma

 

Merula Steagall*

 

 

O linfoma é câncer. Informação é vida! Por isto, é de imensa importância a disseminação da consciência a respeito da doença. Com esse propósito, numa ampla ação de voluntariado, evidenciando o quanto a sociedade deve mobilizar-se no sentido de enfrentar seus problemas e contribuir para o bem comum, milhares de pessoas, em 20 países, estarão a postos, durante todo o dia 14 de setembro, transmitindo importante conhecimento sobre o tema à população mundial.

Trata-se do Dia Mundial de Conscientização sobre Linfomas (cuja data oficial é 15 de setembro), uma iniciativa absolutamente oportuna e necessária, pois essa doença do sistema linfático, embora seja o quinto tipo de câncer com maior incidência, ainda é pouco conhecida. Assim, todo o empenho deve ser feito no sentido de despertar a consciência sobre a importância do diagnóstico precoce, que contribui muito para ampliar o percentual de cura e preservar a qualidade de vida dos pacientes.

No Brasil, o Dia Mundial da Conscientização sobre Linfomas tem especial relevância, pois somente 12% da população conhece esse tipo de câncer, cuja incidência é a que mais cresce a cada ano. Eventos simultâneos ocorrerão em Campinas, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Estas cidades irão somar-se à grande corrente internacional voltada a transformar a informação em poderoso instrumento para o enfrentamento da doença.

Embora ocorra em qualquer idade, o linfoma é mais freqüente em idosos. Na grande maioria das vezes, não se conhece sua causa, contudo parece estar associado à deficiência imunológica, provocada por diferentes causas. Não existe prevenção, mas a doença pode ser tratada, determinando a estabilização ou mesmo cura em grande número dos casos. Por isto, o diagnóstico precoce é crucial. Nos últimos 20 anos, a incidência desse tipo de câncer tem aumentado de 3% a 4% ao ano. Uma das causas mais prováveis é a maior longevidade das pessoas, considerando tratar-se de doença mais recorrente em idosos.

A partir da suspeita — aparecimento de gânglios, principalmente no pescoço, associados a febre, suor durante a noite e cansaço —, há exames muito eficientes, capazes de diagnosticar a doença mais rapidamente e com precisão. Assim, inicia-se o tratamento, específico para cada tipo de linfoma. Um deles é o rituximab (Mabthera®), combinado com quimioterapia, que aumenta em até 25% a chance de cura. O transplante de medula óssea é muito importante, mas não necessariamente leva à cura todos os casos. Outros tipos de tratamentos são a quimioterapia, radioterapia e anticorpos monoclonais.

O mais importante é que o Dia Mundial da Conscientização sobre Linfomas, esta grande ação de voluntariado e boa vontade, possa sensibilizar e conscientizar milhões de pessoas, passo muito importante no enfrentamento da doença. É este o objetivo do evento, promovido pela organização internacional Lymphoma Coalition, representada em nosso país pela ong Abrale (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia). Num mundo que ainda não encontrou a paz e continua estigmatizado pela violência, a união de pessoas em favor da vida, como ocorre nesta grande mobilização, tem um significado ainda mais especial!

*Merula Steagall é presidente da ABRALE (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia) e da ABRASTA (Associação Brasileira de Talassemia).
 

COLESTEROL
 

População não associa gordura no sangue com problemas cardiovasculares, revela pesquisa

 

Estudo inédito apresentado em virtude do Dia Nacional de Combate ao Colesterol (8 de agosto) mostra ainda que apenas 10% dos entrevistados sabem apontar o nível elevado do colesterol ruim

 

85% dos paulistas não consideram o colesterol um fator de risco para o coração, apesar de a metade já ter feito exame para avaliar a taxa de gordura no sangue. A Pesquisa SOCESP sobre fatores de risco cardiovascular, feita pelo Instituto Datafolha, revela que entre os jovens e pessoas das classes D e E esse número é ainda mais alarmante: apenas 8% se lembram do colesterol quando questionados sobre as possíveis causas dos problemas cardiovasculares.

 

Para o presidente da SOCESP – Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, Ari Timerman, o resultado da pesquisa é muito grave, já que a parcela da população que menos sabe sobre o colesterol é justamente a que pior se alimenta. “Os jovens entre 14 e 17 anos preferem os lanches aos legumes, frutas e verduras. Já entre as pessoas de menor poder aquisitivo o grande vilão é a falta de dinheiro. Com o preço de quatro maçãs é possível comprar dois pacotes de bolacha, muito menos saudável”, explica o médico.

 

O baixo conhecimento dos entrevistados com nível superior também surpreende o especialista. Apenas dois em cada dez entrevistados apontou o colesterol como um fator de risco. “É aceitável que os adolescentes ainda desconheçam o que faz mal ao coração, mas era esperado que em idade universitária esse número fosse muito maior”, diz o coordenador da Pesquisa SOCESP, Álvaro Avezum.

 

A pesquisa revelou também que 88% dos entrevistados não sabem indicar de forma espontânea o valor do LDL (colesterol ruim) quando está alterado; apenas 4% indicaram como alterado, quando o LDL é maior que 100 mg/dl; 5% indicaram 200 mg/dl; e 1% apontou 300 mg/dl. O nível desejado de colesterol LDL é menos do que 100 mg/dl.

 

Quando os pesquisadores estimularam as repostas mostrando os índices, 63% permaneciam sem conhecer o LDL e os níveis de referência; 8% apontaram como alterado quando maior que 300 mg/dl; 18% quando maior que 200mg; e apenas 10% citaram a reposta correta: maior que 100 mg/dl, já é considerado alterado.

 

89% dos entrevistados não sabem que existe HDL (colesterol bom) e o índice de desconhecimento em relação as taxas ideais também é alto entre homens e mulheres.

 

Metade dos entrevistados nunca mediu a taxa de gordura do sangue. Entre os que mediram, 47% avaliaram há menos de seis meses; 24% entre seis meses e um ano; 15% entre um e dois anos; 14% avaliaram o colesterol há mais de dois anos. “O ideal é avaliar o colesterol a cada ano”, lembra Timerman. 74% revelaram que o resultado obtido pelo exame foi normal, 22% disseram que a taxa estava alterada e 4% não lembram se estava normal ou alterada.

 

“Com base nesses dados, vamos traçar metas para aumentar a conscientização das pessoas sobre os fatores de risco e, consequentemente, diminuir a incidência das doenças cardiovasculares, que hoje matam 300 mil pessoas por ano no Brasil”, completa o coordenador da Pesquisa SOCESP, Álvaro Avezum.

 

Pesquisa SOCESP sobre fatores de risco cardiovascular foi feita com 2.096 pessoas, entre 14 e 70 anos, em 85 cidades representando os 645 municípios do Estado de São Paulo.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

CAMPANHA DE VACINAÇÃO
 

 

PÚBLICO - A imunização será feita em duas grandes frentes: com a aplicação da vacina Dupla Viral (sarampo e rubéola) em homens e mulheres com idade entre 20 e 39 anos de todo o país, e por meio da vacina Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola) em indivíduos entre 12 e 19 anos nos estados do Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte, além de toda população indígena que vive em aldeias.

O ministro da saúde, José Gomes Temporão, enviou no fim de junho cartas individuais a todos senadores, deputados, governadores, prefeitos, secretários estaduais e municipais de saúde e integrantes dos Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), conclamando os gestores a participarem ativamente dessa grande ação, sensibilizando a população. O ministério enviou também para os estados e municípios o plano de ação da campanha, assim como o manual técnico-operacional.

Pelo seu ineditismo e amplitude, a campanha já despertou o interesse de diversos países do mundo. Eles enviarão observadores para conhecer a ação durante uma semana. Além destes visitantes, essa ação contará com a participação de oito consultores internacionais, que vão ajudar técnicos brasileiros na estruturação da campanha nos estados. Eles vêm de cinco países – Paraguai, Colômbia, Equador, Peru e México – e devem permanecer no Brasil por três meses.

 

MEGAESTRUTURA – A campanha contra rubéola exigiu a A rubéola, também conhecida como “sarampo alemão”, é uma doença infecto-contagiosa causada por vírus.

Qual a causa?

É transmitida pelo vírus do gênero Rubivirus da família Togaviridae.

Quais os sintomas?

O paciente apresenta febre baixa, manchas na pele, dor de cabeça e nas articulações, gânglios aumentados no pescoço e atrás da orelha, entre outros.

Como se transmite?

A transmissão é diretamente de pessoa a pessoa, por meio das secreções expelidas pelo doente ao tossir, respirar, falar ou respirar.

Como tratar?

Não há tratamento específico para a rubéola. Em caso de suspeita, a pessoa deve imediatamente procurar orientação médica.

Como se prevenir?

Atualmente, a vacina contra rubéola consta no calendário vacinal para crianças aos 12 meses de vida com reforço entre quatro a seis anos. A vacina também está disponível para mulheres na faixa etária de 12 a 49 anos e para os homens de 12 a 39 anos.

Como é feito o diagnóstico?

Algumas doenças se manifestam de forma semelhante à rubéola, como sarampo, escarlatina e dengue. Na situação atual de eliminação da rubéola, identificar precocemente um caso suspeito e realizar as ações de vigilância de forma adequada com uma correta investigação epidemiológica, a realização do diagnóstico diferencial é muito importante para classificar adequadamente qualquer caso suspeito.

Rubéola no mundo

- A OMS estima que existam 110 mil novos casos de SRC a cada ano no mundo.

- Em 1996, 65 países tinham a vacina de rubéola em seus calendários nacionais de imunização. Em 2006, o número de países passou para 123 países.

Rubéola no Brasil

- A partir de 2007, o Brasil inicia a organização de uma campanha nacional para eliminar a rubéola e a SRC

- A vigilância epidemiológica da rubéola e da SRC foi intensificada a partir de 1999 com a implantação do Plano de Eliminação do Sarampo.

- Entre 1999 e 2007, a redução dos casos confirmados de rubéola ficou em torno de 80%.

- A partir de 2006 surtos de rubéola passaram a ocorrer nos estados de MG, RJ, RS, PR, CE, SP, MS, MT dentre outros. A faixa etária mais acometida é a de 20-34 anos de idade e 70% dos casos confirmados ocorreram no sexo masculino.


AIDS - DST

1. O que é AIDS?

A AIDS (do inglês aquired immuno-defficiency syndrome) ou síndrome de imunodeficiência adquirida, é uma doença que conta com tratamento mas ainda não tem cura. O vírus que causa a AIDS, o HIV, ataca o sistema imunológico, sistema de proteção do corpo contra doenças. Os danos causados deixam o corpo vulnerável a infecções, chamadas "oportunistas", que podem ser fatais. 


2. Porque saber mais sobre a AIDS?

É importante saber mais sobre a AIDS porque qualquer pessoa pode contrair o HIV, porque você pode ser HIV positivo, ou porque o seu trabalho pode envolver apoio a pessoas com AIDS. Aprender mais sobre a AIDS pode ajudar a entender os fatos e rejeitar os mitos sobre a doença. 


3. Como a AIDS é transmitida?

A AIDS é causada por um vírus, o HIV (do inglês human immunodeficiency virus) ou vírus da imunodeficiência humana. Um sistema imunológico saudável é composto por tipos especiais de células brancas chamadas de células B e células T, e depende de certo equilíbrio de um tipo especial de célula T. As células T auxiliares ajudam as células B a combaterem infecções. As células T supressoras dão a ordem para encerrar o ataque quando a infecção é erradicada. O HIV, aparentemente, destrói as células auxiliares sem afetar as células supressoras na mesma proporção. Quando as células supressoras ultrapassam em número as células ajudantes, o sistema imunológico falha. 


4. Como a AIDS não é transmitida?

A AIDS não é transmitida por mosquitos, contatos casuais (compartilhar comida, pratos, aperto de mãos, abraços ou beijos) cuspe, lágrimas, banhos de piscina, vasos sanitários, maçanetas ou bancos de ônibus. 


5. Quais são as conseqüências da AIDS sobre o corpo?

O HIV pode permanecer no corpo por anos antes de aparecerem sinais da doença. À medida que o HIV enfraquece o sistema imunológico, sinais e sintomas começam a aparecer. As pessoas podem apresentar:

  • febre recorrente, incluindo calafrios noturnos;
  • ínguas o pescoço, nas axilas e na virilha;
  • perda de peso rápida sem razão aparente;
  • cansaço constante;
  • diarréia e queda do apetite;
  • pontos brancos na boca e ferimentos incomuns na boca;
  • outras doenças.

Normalmente, as pessoas com AIDS não conseguem combater as inúmeras infecções sem tratamento médico. Uma infecção oportunista comum nesta situação é a pneumonia Pneumocystis carinii (PCP), uma rara infecção em outras circunstâncias. Estudos científicos também mostram que o HIV pode causar danos ao cérebro e à espinha vertebral. 

6. Como o HIV é transmitido?

  • Relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada pelo HIV
  • Compartilhamento de seringas para injeção de drogas com uma pessoa infectada pelo HIV
  • De mãe soropositiva para bebês antes, durante e depois do nascimento (amamentação)

O HIV também pode ser transmitido através de produtos sanguíneos. Esta forma de transmissão é pouco provável hoje em dia, pois:

  • Todos os doadores são cuidadosamente selecionados
  • O sangue dos doadores e seus produtos são testados antes do uso


Fonte: Department of Health and Mental Hygiene, New York City Government - 12/2003 
 Conheça os serviços municipais de DST/AIDS-Eles fazem bem para a sua saúde!


Os serviços municipais de saúde especializados em DST - Doenças Sexualmente Transmissíveis, HIV e AIDS da cidade de São Paulo, são oferecidos gratuitamente a todos os cidadãos paulistanos. Integrados ao SUS - Sistema Único de Saúde, eles estão disponíveis de segunda a sexta, das 07 às 19 horas, para testes, consultas, orientações de prevenção e tratamento às DST como, por exemplo, sífilis, cândida, gonorréia, HPV, HIV/AIDS e hepatites. Todos os serviços municipais de DST/AIDS oferecem, gratuitamente, camisinhas masculinas e femininas e kits de redução de danos para usuários de drogas injetáveis.

 

Os serviços de DST/AIDS nas unidades de saúde do município de São Paulo
 

CTA - Centros de Testagem e Aconselhamento Neles são oferecidos orientação, aconselhamento e realização de testes sorológicos. Os Centros são especializados em prevenção e em detecção de doenças sexualmente transmissíveis - DST. O atendimento pode ser anônimo, se desejado. 

CPA - Centro de Prevenção e Assistência Serviço estruturado para atividades de prevenção, aconselhamento e testes para DST, HIV/Aids e Hepatites B e C. O Atendimento pode ser anônimo. A equipe é composta por técnicos de diversas categorias profissionais. 

SAE - Serviços de Assistência Especializada Serviço de saúde capacitado para atividades de prevenção, diagnóstico e tratamento para pessoas com DST/HIV/Aids, em nivel ambulatorial e Hospital-Dia. Conta com equipe multiprofissional, incluindo médicos em mais de uma especialidade. 

CR - Centros de Referência em DST/Aids Serviço de maior resolutividade, estruturado como referência aos serviços de menor complexidade. Realiza os mesmos níveis de atenção de um SAE mas tem capacidade para procedimentos diagnósticos mais complexos como endoscopia, ultra-sonografia e radiologia. 

AE - Ambulatório de Especialidades Serviços ambulatoriais no qual são atendidas diversas especialidades, incluindo equipe exclusiva para a prevenção e atendimento às DST/HIV/Aids. 

O tratamento das DST é realizado por meio de antibióticos e outros procedimentos e deve ser acompanhado por um médico ou profissional de saúde treinado em abordagem sindrômica. 

Este acompanhamento é de fundamental importância, pois a auto-medicação pode levar à utilização de um medicamento ineficaz ou, até mesmo, ao mascaramento dos sinais e sintomas dificultando um diagnóstico posterior. 

Outro ponto importante é o tratamento das suas parcerias sexuais. Ele deve ser feito em conjunto para evitar futuras re-infecções. Portanto, ao desconfiar que você tem uma DST procure a unidade de saúde mais próxima e evite a auto-medicação. Ela pode ser perigosa para a sua saúde. 

O tratamento das DST é realizado por meio de antibióticos e outros procedimentos e deve ser acompanhado por um médico ou profissional de saúde treinado em abordagem sindrômica. 

Este acompanhamento é de fundamental importância, pois a auto-medicação pode levar à utilização de um medicamento ineficaz ou, até mesmo, ao mascaramento dos sinais e sintomas dificultando um diagnóstico posterior. 

Outro ponto importante é o tratamento das suas parcerias sexuais. Ele deve ser feito em conjunto para evitar futuras re-infecções. Portanto, ao desconfiar que você tem uma DST procure a unidade de saúde mais próxima e evite a auto-medicação. Ela pode ser perigosa para a sua saúde. 

O tratamento das DST é realizado por meio de antibióticos e outros procedimentos e deve ser acompanhado por um médico ou profissional de saúde treinado em abordagem sindrômica. 

Este acompanhamento é de fundamental importância, pois a auto-medicação pode levar à utilização de um medicamento ineficaz ou, até mesmo, ao mascaramento dos sinais e sintomas dificultando um diagnóstico posterior. 

Outro ponto importante é o tratamento das suas parcerias sexuais. Ele deve ser feito em conjunto para evitar futuras re-infecções. Portanto, ao desconfiar que você tem uma DST procure a unidade de saúde mais próxima e evite a auto-medicação. Ela pode ser perigosa para a sua saúde. 

Para saber mais, acesse:https://www10.prefeitura.sp.gov.br/dstaids/novo_site/index.php


 ABRALE – Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia

 

 

“MUITAS VIDAS PODEM SER SALVAS COM DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA, UM PROCESSO SIMPLES QUE PRECISA SER DIVULGADO E DESMISTIFICADO”.

A frase é da presidente da Associação Brasileira de Linfomas e Leucemia (ABRALE), Merula Stegall, sobre a notícia da morte do menino Edygleison Martins dos Santos, de apenas 4 anos, não suportou a espera por um transplante de medula óssea e morreu na noite de 19/02, em Umuarama, a cerca de 550 quilômetros de Curitiba, noroeste do Paraná. Segundo o que foi publicado na imprensa, a família informou que um doador de medula compatível com o menino já tinha sido encontrado nos Estados Unidos e o transplante deveria ser feito em cerca de três meses. No entanto, o estado de saúde de Edygleison se agravou nos últimos dias e ele teve uma parada cardíaca.

Segundo Merula, ainda há um mito sobre dor e condições de saúde durante a doação de medula óssea, mas o processo é mais simples do que se imagina. É preciso ir a um hemocentro habilitado e coletar uma pequena amostra de sangue, material que será encaminhado a um laboratório credenciado para o exame de histocompatibilidade. Os resultados são enviados ao REDOME, o banco de dados nacional de doadores voluntários de medula óssea. A doação consiste em uma microcirurgia com apenas um dia de internação hospitalar e repouso. Em 15 dias a medula óssea está completamente regenerada.

Boas idéias

Para Merula, campanhas de doação de medula óssea como a que será realizada em março pela prefeitura de São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo, devem ser aplaudidas. A prefeitura disponibilizou material de coleta para reposição, 40 enfermeiros, ambulância, o local e informações sobre a doação. “Colocar uma unidade móvel à disposição das pessoas em faculdades e diversos bairros, para coleta de sangue e cadastro de medula óssea, como fez o Centro de Hemoterapia e Hematologia do Espírito Santo (Hemoes), significa dar esperança para muitos pacientes em tratamento. É nessas idéias e campanhas que devemos espelhar nossa luta”.

Como um de seus principais objetivos, a ABRALE também promove campanhas para que doação de medula óssea seja um tema mais conhecido e menos temido. Quinzenalmente, a ONG apresenta palestras para fazer com que pacientes e familiares conheçam mais sobre os tipos de tratamentos da leucemia e outros cânceres no sangue, além de organizar coletas de sangue junto a empresas para aumentar o cadastro de doadores de medula.

RECOMENDAÇÃO DA CRUZ VERMELHA:

As equipes de emergência médica se deram conta de que, muito freqüentemente, nos acidentes em rodovias, os feridos portam consigo um telefone celular. No entanto, na hora de os médicos fazerem uso para se comunicar algum parente, não sabem com quem contatar entre a longa lista de números. 

Assim, lançam-nos a idéia de que todos adicionem em sua agenda do telefone celular um número da pessoa a ser contatada, em caso de acidente, sob a expressão A Em emergência 
(O "A" é para que apareça sempre em primeiro lugar na lista).

É algo simples, não custa nada e poderia ajudar à todos. 

SE LHE PARECE UMA BOA IDÉIA, REPASSE ESTA MENSAGEM AO MAIOR NÚMERO POSSÍVEL DE PESSOAS.