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Pernambuco
IGARASSU
Neste Sítio, em 09/03/1535, Duarte Coelho desembarcou para tomar posse de sua Capitania. Porém, só em 27 de setembro de 1535 após uma vitória dos portugueses sobre os índios Caetés que a cidade foi fundada. Nessta ocasião, por ordem do Capitão Afonso Gonçalves num voto de graça, ali construiu uma capela e que por ser dia consagrado aos Santos Cosme e Damião, recebeu o nome dos mártires. Hoje considerada a igreja mais antiga do Brasil.
Quando a Cólera Morbus atacou o Brasil, chegando a Recife em 1856, foi o médico sanitarista filho da cidade de Igarassu: Dr. Cosme de Sá Pereira, que conseguiu acabar com a epidemia. A Ilha de Itamaracá: um convite ao lazer
A ilha de Itamaracá está localizada a 47 Km da cidade de Recife, estado de Pernambuco. Os indígenas que ali viviam , inspirados pelo som das ondas quebrando nas pedras dos arrecifes de sua costa a nomearam de Itamaracá: Pedra que canta. Itamaracá foi tema de várias músicas brasileiras, mas foi com o ritmo da ciranda que se tornou ainda mais famosa. Lia, nativa da ilha foi responsável por difundir a dança de forma nacional e internacional.
O FORTE DE ORANGE
A fortaleza foi construída pelos holandeses em 1631 e seu nome é uma homenagem a Casa de Orange do Reino dos Países Baixos ou Holanda como é conhecida atualmente. Por sua localização estratégica, foi muito utilizado pelos holandeses durante sua ocupação ao nordeste brasileiro. No governo do Conde Mauricio de Nassau recebeu intervenções e melhorias. Se tornou prisão a frades católicos, suspeitos de se opor a expansão calvinista. Por duas tentativas os brasileiros e portugueses tentaram retomar o forte, devido à resistência, apenas na segunda obtiveram sucesso. Após a expulsão dos holandeses, o forte passou a ser nomeado de Fortaleza de Santa Cruz de Itamaracá, porém até os dias atuais permanece conhecido por Forte de Orange. Após a expulsão dos holandeses, o forte passou a ser nomeado de Fortaleza de Santa Cruz de Itamaracá. (Imagens: Antonia Feitoza) Sofreu algumas restaurações, na perda de sua importância estratégica foi abandonado, tomado por arbustos e assaltado por vândalos e marginais. Sua sorte mudou na década de 70 quando o Exército fez uma diligência para limpeza e manutenção visando uma possível nova restauração do local. Para isto convocou 39 presidiários que cumpriam pena na penitenciária da Ilha de Itamaracá. Dentre um destes estava o Sr. José Amaro, sendo este o atual administrador do forte. Novas informações sobre o forte foram descobertas nas escavações arqueológicas desde 1970 envolvendo diferentes órgãos do Brasil e da Holanda. Para saber mais, acesse: www.magmarqueologia.pro.br
JOSÉ AMARO – O GUARDIÃO DO FORTE DE ORANGE
Criou a ONG Fundação Forte de Orange que administrou e preservou o forte no período de 1991/98, porém em 1998 a 2004 passou a ser administrado pela Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Federal de Pernambuco. A partir de 2004 retornou a ser administrado pelo seu Guardião. Quem ganhou com esta ação foi o forte que esteve por muito tempo abandonado sendo revitalizado e a ilha, pois o monumento passou a receber turistas de diversas procedências. José Amaro que era viúvo e com um filho do primeiro matrimônio, se casou-com Neli que é sua fiel colaboradora e administradora da loja de artesanatos do forte. Juntos tiveram mais três filhos. Este homem simples em 2003 recebeu em visita ao forte a Rainha Beatrix, o Príncipe Willer Alexander e sua esposa Princesa Máxima da Holanda. Por sua dedicação ao forte recebeu uma homenagem Especial da Presidência do IPHAN - Instituto do Patrimônio histórico e Artístico Nacional. Se tornou um exemplo para todos e é parte da história do monumento histórico Forte de Orange. Quer saber mais, acesse: www.guardiaodoforte.hpgvip.ig.com.br RECIFE
TEATRO DE SANTA ISABEL ABRE AS PORTAS AOS DOMINGOS As visitações são gratuitas e podem ser guiadas por profissionais bilíngues para grupos de até 50 pessoas Domingo está se transformando num ótimo dia para os recifenses fazerem turismo na própria cidade. Uma prova disso é a abertura de um dos principais cartões postais da cidade, o Teatro de Santa Isabel, aos domingos, para visitação guiada voltada à população recifense e aos turistas. As portas do teatro estão abertas desde o último domingo (4/10). Para o secretário de Turismo da Prefeitura do Recife, Samuel Oliveira, a ação reflete a ideia dos recifenses descobrirem a cidade, já que o turista quer estar onde o morador está. “O Santa Isabel não é apenas um teatro. É um monumento que retrata a história da cidade”, completou Oliveira. Segundo a diretora do teatro, Simone Figueiredo, essa é uma maneira de divulgar o espaço para a população, pois poucos o conhecem e sabem que é um patrimônio tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). As visitas para grupos de até 50 pessoas são guiadas por técnicos e estagiários da Secretaria de Turismo do Recife, que receberam capacitação da administração do teatro, sendo todos bilíngues. A entrada é gratuita e aberta ao público. A cafeteria do teatro também fica aberta para atender os visitantes. E, de acordo com Simone, está em planejamento a programação de atrações culturais durante as visitas.
Conheça o teatro monumento
A primeira peça apresentada foi “O Pajem de Aljubarrota”, do escritor português Mendes Leal. O projeto do teatro é do engenheiro francês Louis Léger Vauthier. Em 1869, o Santa Isabel passou por um incêndio, que destruiu sua estrutura. A reconstrução foi concluída em 1876, obedecendo ao projeto do engenheiro pernambucano José Tibúrcio Pereira de Magalhães, que manteve a parte externa do edifício e ampliou seu interior. Durante sua existência, o teatro passou por três reformas. Na mais recente obra, com duração de dez anos, foram investidos R$ 8,5 milhões, para restauração da arquitetura original e implantação de novos recursos tecnológicos.
Palácios e praça
Depois de visitar o Teatro de Santa Isabel, o recifense e o turista poderão aproveitar que o Palácio Campo das Princesas está aberto aos domingos. O edifício foi construído entre os anos de 1839 e 1841 na gestão do governador Francisco Rego Barros, o Conde da Boa Vista. O palácio ficou conhecido com esse nome depois da visita da família imperial em 1859. Foi ampliado e reformado em governos posteriores nos anos de 1892-1896 e 19260-1930. No local, o visitante se depara com magníficos vitrais, na subida da grande escadaria, até chegar aos Salões da Bandeira e dos Banquetes, onde há móveis ecléticos herdados dos antigos governadores. Na parte externa, tem o jardim privativo (século 19) com enormes palmeiras e reformado pelo paisagista Burle Marx em 1937.
No fim das visitas, hora de descansar na Praça da República. O local foi, em 1642, primeiro horto zoobotânico do Brasil, construído pelo Conde Maurício de Nassau dentro do Palácio de Friburgo. O palácio foi demolido em 1769 e a praça recebeu os projetos de ajardinamento de Émile Béranger (1875) e de Burle Marx (1937). A praça possui oito estátuas que representam divindades clássicas da mitologia greco-romana e os postes de iluminação são esculturas de ferros.
É da praça que importantes ruas e avenidas do Recife têm início, como a rua do Imperador Dom Pedro II e a avenida Dantas Barreto. Da praça, o visitante também pode desfrutar da beleza arquitetônica do Palácio da Justiça, projeto do arquiteto italiano Giácomo Palimbo, inaugurado em 1930.
Serviço: Teatro Santa Isabel Horário: Das 14h às 17h Mais informações: 3207.6161
Palácio Campo das Princesas Horário aos domingos: Das 10h às 12h e das 14h às 16h Mais informações: 3181.2281/2260
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